segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Comerciantes de SP investem em diferenciais para aumentar o lucro

Programa do Sebrae ajuda a aperfeiçoar gestão dos negócios.

Empresário relata expansão de 40%.

No interior de São Paulo, os lojistas investem em projetos de gestão e mexem no visual das empresas para movimentar o varejo. As mudanças atraem nova clientela e aumentam o faturamento.

Róbson dos Santos, que tem uma loja de roupas para crianças, faz parte do programa comércio varejista do Sebrae, que envolve mais de 600 empresas. O projeto é um aliado dos lojistas de 12 cidades na região de Ribeirão Preto.

“Visa aperfeiçoar as micro e pequenas empresas do comércio varejista, nos aspectos de organização da loja, gestão dos seus negócios, relacionamento com clientes, adoção de técnicas que vão melhorar o desempenho, vão aperfeiçoar, vão fazer com que as empresas cresçam, faturem mais, desenvolvam seus negócios”, diz Marcelo Augusto Montagnana, do Sebrae de Ribeirão Preto.

A primeira mudança na loja de Róbson dos Santos foi visual: o empresário fez uma reforma completa. e instalou banheiros para os clientes.

“O banheiro dá um diferencial enorme em relação aos outros lojistas porque pro atendimento do cliente o banheiro ele traz conforto, né?”, diz Róbson.

Outra novidade é o espaço para as crianças: tem escorregador e uma casa de bolinhas - os pequenos se divertem enquanto os adultos escolhem as roupas.

“É um outro diferencial que nós criamos por conta de deixar as mães, os pais mais despreocupados pra compra, com maior tempo”, afirma ele.

O empresário contratou uma profissional que avalia o desempenho dos funcionários e ampliou a oferta de produtos. As roupas vestem desde recém-nascidos até adolescentes. São vendidas 1400 peças por mês.

“O resultado foi assim, assustador, foi imediato. Nós tivemos um resultado de início já de 40% de crescimento, do que vinha antes e número de clientes novos, clientes de classes diferentes”, comemora o empresário.

Peças para bicicletas
Os irmãos Jian Carlos e Jeime Celso Framartino também participam do projeto do Sebrae. Eles são donos uma empresa especializada em peças para bicicletas, negócio fundado pelo pai deles há 28 anos. Com a ajuda do projeto, os irmãos já abriram duas filiais.

“Quando nós tivemos para abrir essas filiais, nós estivemos fazendo uma pesquisa junto a um consultor do Sebrae e pudemos identificar que 55% das bicicletas da região, da cidade de Ribeirão Preto, estão nessa região, então essas lojas foram montadas, foram colocadas em locais estratégicos para atender esse público”, diz Jian Carlos.

O negócio passou por mudanças que permitiram a expansão: uma empresa foi contratada para desenvolver um programa de computador exclusivo para o segmento de bicicletas, que faz o controle de estoque. O software gera um código para cada produto, e o vendedor encontra a peça com mais facilidade. O sistema também armazena os dados de 12 mil clientes.

“A gente consegue ter um histórico do cliente para saber quem são os principais clientes. Nós temos um trabalho para ser desenvolvido de pós-venda, que o Sebrae nos auxiliar, onde a gente vai poder entrar em contato com esses clientes, verificando aí qual foi o atendimento dele, se ficou a contento ou não”, afirma Jian Carlos.

A empresa atende 300 clientes por dia nas três lojas, onde vende três mil produtos diferentes. São 54 mil peças no estoque.

Outra fonte de lucro é o conserto de bicicletas. A principal mudança aconteceu na oficina: a empresa fez espaços individuais para os mecânicos. O isolamento diminui a conversa e aumenta a produtividade. Agora cada um deles conserta dez bicicletas a mais por dia, e o faturamento da oficina já aumentou 30%.

Agora, os irmãos Framartino planejam entrar no comércio eletrônico.

“A loja virtual é bastante interessante porque, além de você divulgar as sua marca, você consegue alcançar vários clientes, né? A gente então quer ampliar os negócios, então, a gente pretende colocar essa loja virtual em prática, aproveitando da nossa tradição que nós já temos e ampliando as coisas, então, com essa nova loja virtual”, diz Jeime Celso.

Fonte: PEGN TV

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vale a pena oferecer serviços nos sites de compras coletivas?

Se investir nesse modelo, lembre-se de que o cliente deve ser extremamente bem atendido
Respondido por Daniela Khauaja, especialista em marketing

São Paulo - Tenho lido diversas reportagens sobre o novo fenômeno da internet: os sites de compras coletivas. Os primeiros surgiram há menos de um ano mas já há 400 empresas competindo no setor e outras 600 entrando no mercado.

Será que vale a pena oferecer seu produto ou serviço num site de compras coletivas para aproveitar esse momento de explosão do setor? Inicialmente parece uma grande oportunidade, afinal já são 8 milhões de pessoas cadastradas. Mas, como quase tudo em marketing, a resposta correta é “depende”.

Se sua empresa ainda é desconhecida, você pode aproveitar um site como esses para aumentar sua visibilidade, afinal um número expressivo de pessoas verá sua oferta. Além disso, é a chance dos clientes experimentarem o seu serviço. Por isso, é muito importante que os clientes que chegarem com seus vouchers sejam extremamente bem atendidos.

Para isso, é imprescindível treinar seus funcionários e explicar a eles o objetivo da ação realizada. Tratar pior um cliente desses é mais do que um desperdício da ação de marketing, pois pesquisas indicam que quando não gostamos de um serviço contamos para mais gente do que quando saímos satisfeitos. Com as redes sociais, o boca-a-boca se espalha incrivelmente rápido, ainda mais que os usuários desses sites de compras geralmente são pessoas antenadas, que estão ”twittando” e “blogando” com acesso a centenas ou até milhares de pessoas.

Se sua empresa já é conhecida mas está lançando um novo serviço ou tem alguma inovação para apresentar, o site de compras coletivas pode ser uma ótima forma de divulgação e de oferta da “degustação” do que for novidade. Sugiro ter o cuidado de apresentar primeiro para seus clientes mais fiéis para que não se sintam traídos.

Nas duas situações é importante escolher bem o site e certificar-se da sua idoneidade. Escolher um dos grandes do setor é, sem dúvida, uma escolha cômoda, mas talvez haja algum site pequeno que seja mais seletivo e atrai mais seu público-alvo.

Por último, se sua clientela já está formada, não há nada novo na sua empresa ou não há capacidade para expansão, você não deve participar de um site de compras coletivas apenas para se sentir atualizado. Como todos os investimentos, a decisão de oferecer seu produto ou serviço nesses sites deve ser baseada nos objetivos de sua empresa. Não deixe de fazer o cálculo do retorno sobre o investimento, considerando o aumento da visibilidade da sua marca e a aquisição de novos clientes.

E como empreendedor?

Ao ver esses números, imagina-se que alguém com espírito empreendedor corra para fazer parte desse mercado, especialmente porque o investimento pode ser muito baixo. Mas cuidado, a essa altura é preciso tomar algumas precauções. Assim como na bolha da internet, provavelmente o mercado logo ficará saturado e apenas as melhores empresas sobreviverão.

Se sua intenção é criar um novo site, sugiro buscar alguma diferenciação para poder se sobressair. Apesar do grande número de empresas no setor, apenas 4 detém 80% do mercado. Portanto, pata ter sucesso é importante posicionar-se de maneira diferente. Pode ser que ainda não haja um bom site na sua cidade ou região, portanto os serviços oferecidos podem ser concentrados geograficamente.

Outra opção é escolher um segmento-alvo específico, por exemplo, baladeiros, amantes de gastronomia, aventureiros, pais com filhos pequenos, enfim algum perfil inexplorado e com o qual o próprio empreendedor pode se identificar, para, então, oferecer serviços que possam interessar a essas pessoas.

Descrição: Daniela Khauaja

Daniela Khauaja é especialista em marketing pela Western International University de Londres e coordenadora da área de marketing de pós-graduação da ESPM.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Coworking: loja desenvolve o conceito de varejo colaborativo

Ali Hassan - Portal SEBRAE-SP

Coworking é uma expressão para trabalho em colaboração, compartilhar valores em busca de sinergia. A Wikipedia talvez seja o melhor exemplo desse trabalho cooperativo na internet.

Navegando pela internet, três jovens formados em Marketing encontraram, em Singapura, uma loja que comercializava produtos de diversos criadores num mesmo espaço e se encantaram com a proposta.

Os jovens levaram oito meses para formatar o plano de negócios. Contando com financiamento familiar, em março de 2008, inauguraram a Endossa, uma loja de varejo colaborativo, instalada na rua Augusta, em São Paulo, que aplicou os conceitos de redes sociais numa loja física. “Nosso modelo de colaboração online foi transposto para o offline”, conta Gustavo Ferrioli, um dos três sócios.

Caixas - Na loja, caixas (foto) que variam de tamanho e de preço estão à espera de empreendedores que queiram vender seus produtos. Basta criar uma marca e se cadastrar na lista de espera, que não é pequena. Roupas, objetos de decoração, inventos e produtos exóticos estão divididos em 150 caixas. Uma mini-loja em cada uma delas.

As mercadorias entram em consignação. A Endossa cobra o aluguel das caixas, taxa de impostos e mantém a equipe de venda. O dono da caixa pode acompanhar as vendas pela internet, em tempo real. Em contrapartida, a caixa tem que vender, atingir uma meta. Quem decide mesmo é o público consumidor. “É a loja endossando o empreendedor e o consumidor endossando o produto”, afirma Ferrioli. Quem não vende, sai da caixa e da loja.

Além da loja na Augusta, duas franquias da Endossa operam em São Paulo e Curitiba. Curiosamente, os jovens sócios exigem o compromisso de presença do dono da franquia na loja. “Não basta o gerente, queremos o empreendedor, alguém que esteja de olho em oportunidades”, afirma Gustavo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pós-NRF 2011

São Paulo - 01/02/2011
Escrito por: Fabianni Melo

Considerado o principal evento mundial de varejo, a Convenção Anual da NRF- National Retail Federation aconteceu em Nova York no período de 10 a 13/01. A empresa GS&MD, especializada em consultoria em varejo, marketing e distribuição, promoveu em São Paulo o evento “Pós-NRF 2011” com o objetivo de apresentar ao mercado brasileiro as principais tendências discutidas durante a NRF.
O evento foi dividido em 5 momentos distintos e apresentados por consultores da GS&MD . De forma bem dinâmica, as explanações nos possibilitaram a atualização sobre o que está em evidência no Comércio Varejista Mundial e as tendências nacionais. Os temas foram expostos de forma ativa e o relato sobre cada momento está descrito abaixo.
Cenário: Marcos Gouvêa

O consultor mostrou um pouco do cenário do que foi apresentado no evento NRF, particularizando a tecnologia e o novo do varejo americano - o que o levou a ser novo e o que tem de novo neste contexto. Levou-nos a reflexão sobre qual é a nossa realidade e a realidade do cenário internacional.

BRASIL - Com a projeção de crescimento do PIB, para o período de 2011/2015, na ordem de 4,5% ao ano temos a perspectiva de novas oportunidades e desafios para o mercado brasileiro, principalmente, para os varejistas.

EUA - A economia dos EUA mostra sinais de recuperação, em especial, no 2º semestre de 2010. A Retração dos anos anteriores começa a se desfazer e traz aprendizados para os varejistas.
Os norte-americanos perceberam que cometeram um equívoco ao concentrar, no passado, o varejo apenas dentro dos EUA. O ICC - Índice de Confiança do Consumidor vem timidamente aumentando, mas a questão do desemprego trava um pouco esta evolução.
Uma análise do varejo foi apresentada por uma linha do tempo, considerando o período de 2000 a 2010:

Até o ano 2000 – uma exuberância irracional.
De 2000 a 2004 – período denominado de “purgatório” - pós explosão da internet.
De 2004 a 2008 – fase da bonança para o varejo.
De 2008 a 2009 - tsunami global devido a crise dos EUA.
A partir de 2010 - momento de reaprender a voar.

Algumas empresas estão buscando análises de investimento no Brasil, parcerias e entendimentos sobre o mercado brasileiro que está com uma imagem de futuro promissor para o varejo.

No cenário global, o Índice de Vendas no Varejo do Brasil em comparação com EUA, Alemanha, Espanha, França, Itália e Portugal se destaca em todos os gráficos com a melhor situação considerando a expansão dentro do próprio mercado.

As áreas de oportunidades internacionais estão muito limitadas. O modelo de franquia permite uma expansão melhor com menor risco. Esta é a melhor opção para a expansão fora do território nacional. O Chile tem uma situação similar com a do Brasil em termos de varejo, onde se identifica um interesse no aumento de expansão para os mercados internacionais.

Outra comparação realizada foi a de análise do Índice de Vendas no Varejo – EUA x Brasil. Abaixo constam os setores mais significativos e as comparações de mercado.

Material de construção:
EUA – queda no período da crise e leve retomada em 2010;
BRASIL - cresceu muito. Em 2009, houve um travamento, mas a partir do 2º trimestre o mercado retomou e o crescimento de material de construção esta alavancando.
Saúde e cuidados pessoais:
EUA – se comportou conforme o crescimento do varejo interno – drogstores se tornando em lojas de conveniência o que colaborou para este crescimento contínuo;
BRASIL - houve considerável velocidade de expansão deste setor a partir de 2007.
Móveis e eletrodomésticos:
EUA – houve queda devido a crise do setor imobiliário;
BRASIL - foi o que mais se beneficiou na expansão do crescimento das famílias do Brasil e do poder aquisitivo das classes C e D.
Varejo não loja – catálogo, internet e quiosque:
EUA – uma transformação radical será trazida ao varejo pela mobilidade - utilização de celular para compras - este impacto será sentido a partir de 2011. Houve uma explosão de crescimento neste segmento devido às fortes nevascas nos EUA;
BRASIL - Não houve comparação deste segmento.
Esporte, entretenimento, brinquedo, lazer:
EUA - ao invés de comprar nas lojas especializadas optou-se pela conveniência e preço baixo – não houve crescimento que acompanhasse a evolução do crescimento do varejo.
BRASIL - Não houve comparação deste segmento.
Clubes de compras e Superstores:
EUA - houve significativo crescimento acima da linha de crescimento do varejo, o destaque é a importância que se tem dado ao valor de compra. Esta é uma tendência natural do comportamento - atitude.
BRASIL - Não houve comparação deste segmento.
Loja de departamento:
EUA – considerado o mico do ano, as lojas de departamento não conseguem abrir um caminho e estão em queda acentuada. Há tentativas de sobrevivência por meio de fusões e em busca de inovação na criação de marca própria. Na Europa, este segmento apela para diferenciais como, por exemplo, inserir entretenimento e alimentação dentro das lojas.
BRASIL - as lojas são orientadas por moda como, por exemplo, C&A, Marisa e Renner. É uma antítese da situação dos EUA. As lojas de departamento se posicionam com criação de moda e acesso ao crédito. A previsão para o segmento é de crescimento por meio da diferenciação do produto que, ao contrário do que acontece nos EUA, são bem aceitas pelo consumidor.
Alimentos e bebidas:
EUA - houve crescimento da alimentação fora de casa, o destaque são os produtos congelados e preparados nas residências. O crescimento foi um pouco abaixo da linha de crescimento do varejo, mas está em expansão. Devido a crise imobiliária dos EUA o segmento sofreu uma pequena retração, mas não comprometeu o crescimento.
BRASIL - crescimento com maior nível de maturidade em comparado com outros países.

ÊNFASE: Observa-se que o destaque deste ano são as compras via mobilidade (celular) que está ganhando muito espaço neste momento, inclusive, a expectativa é que o e-mobile “roube” parte das vendas que hoje são feitas via internet.
O Poder digital: Alexandre Horta

A tecnologia sai do papel de apoio para a tomada de decisão, para assumir o papel de nova ferramenta para a compra e relação direta com o consumidor, esta é uma novidade na parte de tecnologia e inovação.

O clube de compras esta com Share Market de 8% se comparado há 10 anos. As vendas na web representam hoje 8% do total de vendas e a tendência da utilização e exploração do varejo on-line deve continuar. A estimativa é que em 10 anos este tipo de comércio represente 20% do total de vendas.

Insights – multicanais totalmente integrados e em tempo real, mobilidade, interatividade na compra. A mobilidade foi o ponto mais forte na NRF, considerando que a população está, a cada momento, com mais acesso ao celular.
A tecnologia está sendo utilizada para o controle de estoque, pesquisa de preço e divulgação de promoção. Outra consideração é que os canais de venda passam a se interligarem formando um mixed – telefone, internet, PDV, etc.

Com a utilização da tecnologia, o processo de compra torna-se mais comparativo. A entrega, a busca do produto, o levantamento de informações técnicas, a visita na loja física e a avaliação de outros consumidores sobre o produto, são feitas com maior velocidade e impactam na decisão de compra do consumidor.

Há uma tendência de mudança de paradigma quando se vê a possibilidade de interligação e interação de quiosques com os smartphones, sendo estes complementares. O grande desafio é dar ao vendedor o mesmo nível de informação que o “smart consumer” passam a deter quando consultam via mobile informações dos produtos. Há uma constante necessidade de treinamento, equipamento e disponibilidade de informação para o vendedor.

A mobilidade m-web está se adaptando por meio de aplicativos que buscam a interação com os recursos já existentes da web e adaptações para os smartphones. As vendas efetivas pelo canal mobile corresponderam por 2,2% do total de vendas nos EUA em 2010. Considerado como canal mais significativo, os smartphones colaboram na localização de loja física, verificação e comparação de preço de loja, verificação de horário de atendimento, comparação de produto e avaliação de outros consumidores sobre determinado produto, além de realizar busca por lojas com cupom de desconto.

A influência da web no poder de compra é maior do que a própria venda na web. A expectativa é que em 2014, 53% das vendas do varejo nos EUA sejam feitas por este canal.

Pesquisas apontam: pessoas que utilizam o canal mobile preferem não interagir com vendedores. Este tipo de consumidor utiliza o canal mobile para identificar promoções relâmpagos, gerenciar o tráfego, aderir a campanhas e utilizar os cupons de desconto. Proporciona interatividade na compra: na loja, em casa ou em qualquer lugar onde você queira realizar a compra.

ÊNFASE: Algumas soluções foram apresentadas na NRF como: Mostruário de painel digital altamente interativo para lojas com pequenos espaços; sensor onde a pessoa se posiciona na frente da webcam e seu corpo é projetado na tela proporcionando a visualização do produto no corpo do cliente alterando cor e modelo; identificação do produto com leitor digital produzindo, por meio de aplicativo, a imagem do produto e a lista de preços; etiquetas eletrônicas; menu digital para indústria de alimentos; códigos multidimensionais em vários usos, tipo check-in de vôo por meio de código de “barras”; computação para tráfego e segurança da loja física com soluções que colaboram na identificação do perfil do consumidor.

Varejo multicanal: Alberto Serrentino

O que as empresas estão fazendo para ativar negócios? Utilização de multicanais, sustentabilidade, loja, PDV e experiência de compra.

MULTICANAIS - mobilidade e redes sociais emergem como ferramentas complementares. Os canais precisam interagir e o tráfego recíproco fortalece e estreita a relação com a marca. A evolução do varejo com o multicanal, destacando que o cliente é um só, se utiliza dos vários canais para fortalecer a marca.

A integração dos canais digitais e a entrada do mundo móvel e redes sociais, no varejo, se dá por diversos meios como: cupons gerados com código no celular que podem ser resgatados em qualquer loja; cartão presente via código bidimensional e via celular, com o mesmo esquema de resgate; possibilidade de consulta de estoque da loja física; saber em qual loja, mais próxima, o cliente encontra o produto; possibilidade de compra via celular e retirada do produto na loja física ou opção por receber a entrega em casa.

Este tipo de canal é um desafio enorme para o varejo, já que, por meio de código de barras o consumidor pesquisa o valor do produto e pode optar pela compra em outro local, a forma é rápida, é instantânea e há grande pressão para o varejista.

Identifica-se que 26% das lojas ainda não possuem estratégias para aderir a este canal de vendas e 60% de lojas que possuem este canal, tem por objetivo gerar tráfego e receita via site, gerar informação sobre o produto e preço para manter o relacionamento com o consumidor.
O fenômeno da migração e interação dos canais toma forma, no entanto, há dificuldade de mensurar o retorno de marketing nas redes sociais. As empresas de varejo iniciam sua migração para a grande rede por meio de sites de compras coletivas, ação de um dia só com baixo custo de investimento se considerado o número de vendas em cada ação e estímulo para as visitas a loja física. No Brasil, há 7 milhões de usuários de compras coletivas.

SUSTENTABILIDADE – em evidência a transparência e informação das empresas quanto ao impacto ambiental do produto comercializado para que o cliente decida o que ele prefere levar.
O varejo e o metaconsumidor: em 2010 o percentual de pessoas que optaram por produtos mais verdes caíram devido a crise dos EUA. As pessoas não querem pagar mais para obter um produto ou serviço sustentável e em segundo lugar não encontra, de forma clara, esta informação.

Há necessidade de se tornar a informação mais explicita para o consumidor - informar, educar e estimular – como por exemplo, informar sobre a existência de trabalhos de retirada, sem custo, do produto usado por troca do novo produto adquirido na loja. De acordo com o levantamento realizado sobre o consumo de produto verde, apenas 7,6% dos consumidores entrevistados estão dispostos a pagar mais para obter este tipo de produto.

INOVAÇÃO E EXPERIÊNCIA – como manter a loja física atraente, relevante para ser considerada pelo consumidor? O mercado de luxo volta a crescer e começa a entregar mais valores, experiência e emoção para o consumidor confiante na economia. É importante o investimento na loja física para ofertar ao cliente novas experiências, estímulo, sensações e sonhos, mantendo muita emoção na relação com o cliente. Outro truque é transformar os produtos básicos em objeto de desejo a partir da forma de exposição em busca do estímulo do prazer e, conseqüentemente, a conquista o cliente.

Agregar valor ao produto com prestação de serviços, customização e personalização é uma estratégia que foi adotada, como por exemplo, pela All Star e Loja Disney. No caso da Loja Disney, a loja equilibra o aspecto emoção e personalização, voltado a customização e interação com o cliente. Experiências surpresas e oportunidades com oferta de itens de marca com promoção relâmpago por meio de compra de produtos autênticos. O novo formato da Loja Disney remete a magia da marca fazendo com que as compras sejam, inclusive, por impulso.
A experimentação é relevante em uma loja – pela web há experimentação virtual – na loja física a possibilidade de experimentar e testar o produto antes do consumo é essencial. Degustar, comparar, testar o ambiente por meio da embalagem e visual de lojas, de forma a atrair e estimular a visita à loja física, um bom exemplo é a Livraria Cultura.

O varejo de alimentos está inovando por meio da valorização da arte do comer bem, trazendo para a cultura do alimento os valores tangíveis e intangíveis do que se consome. Agregando valor, por exemplo, na venda do produto fresco no restaurante abraçando os conceitos de consumo no local e compra. Isso possibilita a experiência de se adquirir o produto e o serviço no mesmo local e em harmonia, como por exemplo, um restaurante com açougue, café com padaria, livraria com café e tratoria com venda de massa fresca. O desafio de inovar está na capacidade de entregar valor ao cliente, em mercado de luxo ou de massa, desde que a marcas se fortifiquem frente ao cliente.

PESSOAS – este assunto não fica muito claro na NRF mas fica claro que as empresas se diferenciam com a gestão de pessoas. A forma como a empresa se relaciona com os clientes é a forma como elas interagem com os colaboradores.

Traços comuns: forte cultura e sistemas de valores – pessoas em primeiro plano – foco no recrutamento – treinamento contínuo – oportunidade de crescimento e promoção interna – autonomia e descentralização para linha de frente – remuneração e benefícios.
Benefícios e resultados - contrapartida da gestão de pessoas: qualidade de serviço – menor nível de rotatividade – comprometimento, engajamento com causas, identificação de valores, paixão pela marca e seus produtos.

ÊNFASE: há uma crescente integração do mundo físico e digital com a visão voltada ao cliente e considerando a mobilidade em fase de desenvolvimento com informações disponíveis em qualquer hora e lugar. Destaca-se a importância da transparência e informação sempre acessíveis ao consumidor e em tempo real. A sustentabilidade é vista como boa para a marca, para o negócio e para o planeta. As lojas demandam a inovação para manter relevância, entregando mais conveniência, informação, estímulo, serviços e experiências em harmonia com a cultura, valores e modelos de gestão que engajam pessoas e seus diferenciais.

Produtos e operações - principais influências: Ivan Correa

Em evidência o multicanal, a sustentabilidade e a experiência de compra.

MULTICANAIS: o consumidor trafega por vários canais devido a sua conveniência e a facilidade da mobilidade. Chama a atenção a experiência unificada do consumidor, por diferentes canais, que trafega pela loja física, pela web, central de relacionamento, etc., sem dificuldades. As empresas geram grandes dados e informações sobre os consumidores, mas apesar da tecnologia, ainda não sabem como utilizá-los, permanecendo o desafio de aplicar o entendimento sobre o consumidor a favor do varejista.

Há necessidade de gestão de estoque integrada, independente do canal de compra, para que não gere frustração para o cliente na retirada do produto. A integração do mobile com a tomada de decisão está cada vez mais forte e isso se comprova na observação da evolução dos aparelhos telefônicos e opções de redes sociais. Há no Brasil muito espaço para expansão, principalmente, pelo uso de smartphones.

No mundo virtual prevalece a base de propaganda boca-a-boca, porém com maior dimensão e grande influência de pessoas que não são conhecidas na decisão de compra do produto. O consumidor tende a “ouvir” opinião de desconhecidos na grande rede antes de adquirir o produto ou serviço.

O PDV - Ponto de Venda se torna educativo de forma a passar maiores informações ao consumidor e proporcionar a confiança e segurança na compra. Há preocupação no resgate da história de forma a envolver o cliente no ambiente e assim proporcionar uma experiência agradável com o local e produto.

Uma observação importante na NRF, a maioria das palestras utilizaram o tema lealdade e não fidelidade no processo de decisão de compra. O que foi fidelidade no passado, hoje é tratado como lealdade a marca e ao produto.

Uma preocupação gira em torno do controle de estoque devido a grande variedade de canais de vendas, é preciso assegurar que não haverá “furos” no estoque, conseqüentemente, garantir a não frustração do cliente na retirada e ou recebimento do produto adquirido.

Encerramento: Marcos Gouvêa

No encerramento, Marcos Gouvêa, falou um pouco sobre o livro “Reflexos e reflexões” que ilustra as percepções sobre a NRF 2011 e resumiu, conforme abaixo, os principais pontos apresentados no evento:
• Conveniência, valor e experiência – canais, segmentos e lojas;
• A percepção do cliente de valor: voltada para pagar mais pelos produtos e serviços;
• A percepção da empresa de valor: proporcionar experiências;
• Mudanças de hábitos dos consumidores: processo irreversível em valorizar o preço mais barato abrindo mão da conveniência, desde que a empresa ofereça preço baixo com algo mais – exemplo, site compra coletiva;
• Emergência do formato orientado para valor agregado a internet e mobilidade, estes elementos desenham um cenário para o mercado que ofereça conveniência e experiência com preços mais baixos;
• O grande desafio é saber como o varejo vai se renovar em permitir incorporar mais experiências, mais inovação e oferecer preços mais competitivos. O modelo de negócio de compra coletiva permite um pouco disso;
• A revolução móvel do varejo: envolvimento do consumidor com a mobilidade e o avanço deste tipo de equipamento no mundo. Vendas on-line nos EUA cresceram 15%;
• Crescimento acelerado do comércio eletrônico no Brasil: projeção para 2010 R$ 14,3 bilhões de vendas on-line. O varejo móvel no país terá crescimento numa magnitude diferente. A velocidade de transformação desse processo é marcante. Pagamentos por celular no mundo: 2010 – U$ 100 bi e projeção de U$ 630 bi em 2014;
• Considerando que o Brasil tem significativo avanço na oferta de celulares há um impacto em outros aspectos como utilizar, por exemplo, em promoção, comunicação, pagamento, etc;
• Mantra do varejo global: mais por menos, a partir do efeito Walmart. Vale destacar que o mercado de luxo também se mantém muito forte;
• Em 5 ou 6 anos haverá um aumento significativo das marcas próprias do varejo em todo o mundo. A partir do momento que o consumidor adquirir confiança e credibilidade no varejo este ira optar pela marca própria;
• Há tantas ampliações de compra que o consumidor às vezes se sente sufocado. Neste momento, o varejo tem atributos para colaborar na decisão de compra do consumidor se o varejo colaborar com a informação transparente, por exemplo, citando a opinião de outros consumidores sobre aquele produto e promovendo a comparação de preço;
• Momento Brasil: não ter dados do Brasil representa desinformação. Na NRF foi a maior delegação participante. O Varejo Brasil passou a idéia de setor dinâmico, atraente aos olhos do mercado internacional, vivendo processo de transformação de magnitude de forma estruturada e organizada.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mercado aposta em experiências móveis e multiplataforma de compra

Ao entrar em uma loja de eletrodomésticos, por exemplo, o consumidor pode receber, pelo celular, informações sobre produtos em promoção e dicas de compras segundo seu perfil de consumo. Essa é só uma das tendências que começam a tomar conta do mercado varejista, aqui e lá fora, na tentativa de alinhar modelos de negócios às expectativas do novo consumidor. Serviços ligados a mobilidade e mídias sociais também fazem parte do pacote de novidades que, segundo a National Retail Federation (NRF) - feira internacional do setor que acontece todo ano nos EUA - serão determinantes para potencializar a experiência de compra entre clientes cada vez mais exigentes e participativos, como mostra reportagem de Paula Dias, publicada no Boa Chance deste domingo.

Especialistas em varejo que participaram da 100ª edição do evento, realizado em janeiro, em Nova York, concordam que a forma de comprar mudou: o ponto de venda, antes o cartão de visita da marca, hoje tem a mesma importância que outros canais, como TV e internet.

- O boom do e-commerce passou. O momento, agora, é de criar aplicativos e ferramentas para que os consumidores vivenciem a experiência de compra em qualquer lugar - diz Fernando Lucena, presidente do Grupo Friedman no Brasil, de consultoria e treinamento em varejo.

Além do conceito de mobilidade, a expansão do f-commerce - prática de usar o Facebook para vender, comprar ou avaliar produtos - deve chamar a atenção dos varejistas em 2011.

- Trata-se de uma mudança de paradigma: não dá mais para pensar o produto e depois convencer o cliente a comprá-lo. É preciso, primeiro, descobrir o que ele gosta para, aí sim, criá-lo. O consumidor está mais crítico e com a boca no trombone - diz Lucena, que visitou a feira com executivos das áreas comercial e de planejamento da empresa.

Por trás de todas essas transformações está o conceito de "varejo 3.0", diz Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Após centrar forças na venda do produto (1.0) e no relacionamento com o cliente (2.0), o mercado agora preza por interatividade e experiência de compra. "Estamos falando de transformar o consumidor em uma espécie de embaixador da marca", afirma:

- A era do conhecimento e da internet exige soluções inteligentes, que farão parte de um ambiente multiplataforma. A compra estará cada vez mais associada a entretenimento e convívio social, não necessariamente centrada na loja física.

Antenada às tendências do setor, a rede Pão de Açúcar tem investido em inovação para facilitar o momento da compra. Um exemplo é o lançamento do Personal Shop, coletor de dados que permite que o cliente faça compras sem precisar do carrinho. Para isso, basta escanear os produtos com o equipamento e levá-lo ao caixa.

- A ideia é estreitar o vínculo com o consumidor, além de tornar as compras mais fáceis e práticas - diz João Edson Gravata, diretor de Operações da rede.

Publicada em 13/02/2011 - O Globo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Compras coletivas viram febre na internet



Junte um grupo de amigos e ganhe descontos comprando em quantidade, esta é a febre do momento e o comércio tem muito a lucrar com esta mania!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vendas no varejo fecham 2010 com alta de 10,9%, mostra IBGE


Trata-se do maior resultado acumulado desde 2001.
Vendas dos segmentos de hipermercados e eletrodomésticos puxaram alta.

Do G1, em São Paulo e no Rio
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro ficou estável em dezembro, em relação a novembro, mas fechou o ano de 2010 com aumento de 10,9%, segundo informou, nesta terça-feira (15), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior alta acumulada desde 2001.
Em dezembro, a receita nominal registrou aumento de 15,6% na comparação com o mesmo período de 2009 e de 14,5% no ano todo.
“Em 2008, tivemos a crise financeira e a bolha imobiliária nos EUA. Naquele ano, nós não fechamos com dois dígitos. Até iríamos fechar, mas a crise não deixou. No segundo semestre de 2009, a economia brasileira começou a se recuperar. E em 2010, esse crescimento transbordou e cravou nos dois dígitos”, disse Reinaldo Silva Pereira, gerente de Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
No acumulado em 2010, entre os setores pesquisados pelo IBGE, o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou avanço de 9% no volume de vendas sobre 2009. Segundo o instituto, o setor exerceu o principal impacto no resultado anual do setor varejista, representando 39,9% da taxa anual do varejo.
"Este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme revelado pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE e das Operações de Crédito do Sistema Financeiro registradas pelo Banco Central do Brasil, respectivamente", informou o IBGE, por meio de nota.
As 27 unidades da Federação mostraram aumento nas vendas, com maior expansão vista em Tocantins (71,5%), Rondônia (23,0%), Acre (20,1%), Paraíba (16,1%) e Maranhão (15,8%).
Também tiveram aumentos expressivos as vendas nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (alta de 18,3% em relação ao ano anterior), sendo a atividade com o segundo maior impacto (27%) na taxa anual. "Esse desempenho decorreu não só de fatores econômicos, como a recuperação do crédito e a manutenção do crescimento do emprego e do rendimento, como também da estabilidade de preços, principalmente no que tange aos eletrodomésticos."
As vendas do ramo outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram a terceira maior influência em 2010 (7,4%) e apresentou alta de 8,8% no ano. Em seguida, em quarto lugar, aparece o segmento de tecidos, vestuário e calçados (alta de 10,7% sobre 2009). "Este resultado é explicado pela recuperação do mercado interno frente à crise financeira iniciada no final de 2008, quando a atividade começou a registrar resultados negativos, devidos principalmente à valorização do real", diz a nota.
Outras influências partiram de atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com avanço de 11,9%, exercendo a quinta maior contribuição, seguida por combustíveis e lubrificantes, com varição acumulada de 6,6% em 2010. Depois, estão a atividade de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com aumento de 24,1% sobre 2009 e o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, cujas vendas subiram 12%.
Em dezembro
Das oito atividades do comércio pesquisadas pelo IBGR, com ajuste sazonal, seis apresentaram aumentos no volume de vendas: tecidos vestuário e calçados (3,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%); móveis e eletrodomésticos (1,4%); e combustíveis e lubrificantes (1,1%).
Na contramão, com recuos, estão os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%).
Por regiãoCom ajuste sazonal, o volume de vendas apresentou avanço em 16 dezesseis estados, com destaque para Roraima (3,8%), Acre (3,7%) e Piauí (2,0%). Por outro lado, 11 estados tiveram variações negativas, com as principais baixas partindo de Amapá (-1,9%), Bahia (-1,4%), Alagoas (-1,3) e Paraná (-1,3%).
Já na comparaçáo com o mês de dezembro de 2009,  as 27 unidades da Federação mostraram aumento nas vendas, com maior expansão vista em Tocantins (71,5%), Rondônia (23,0%), Acre (20,1%), Paraíba (16,1%) e Maranhão (15,8%).
Fonte: G1

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Marisa inaugura loja e investe na classe C para aumentar vendas

Com 14 pontos de venda espalhados pelo País, a Marisa Lingerie inaugurou na última semana a primeira unidade no Rio de Janeiro. - Atualmente o modelo de loja conta com 10 lojas no interior de São Paulo e na capital paulista, uma no sul, duas em Minas e rede investe em um atendimento diferenciado. Para garantir a sensação intimista no momento da compra, as lojas Marisa Lingerie contam com um projeto de arquitetura diferenciado, que engloba desde a luz e o piso até os provadores. As diferenças, no entanto, não são um indicativo de mudança de target. Assim como as outras duas bandeiras da marca (Marisa Feminina e Marisa Ampliada, com produtos femininos, masculinos e infantis), a Marisa Lingerie também foca nas consumidoras da classe C.
Além do mix de produtos, a diferença entre as duas bandeiras fica por conta do tamanho das lojas. Enquanto os pontos de venda menores, com 650m² a 900m², abrigam as lojas Marisa Feminina, os acima de 900m² ficam com as Marisa Ampliada, onde é possível expor os itens de forma mais adequada.
No total, a rede conta hoje com 281 unidades, todas próprias. São 15 de lingerie; 205 ampliadas e 60 femininas. Somadas, as bandeiras tiveram um aumento no lucro líquido de 57,9% no terceiro trimestre de 2010, o equivalente a R$ 193,9 milhões. Já o ticket médio ficou em R$ 66,48.
Este ano, a Marisa já tem 17 negociações fechadas para a abertura de novas lojas, que hoje estão presentes em todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima.
Para este ano, não há previsão de novos formatos a serem inaugurados. A proposta é amadurecer o novo negócio e investir cada vez mais nas bandeiras das lojas físicas e na loja virtual. Inaugurado há 10 anos, o e-commerce da Marisa foi um dos primeiros especializados em varejo de roupas no Brasil.
Outro elemento que contribui para o crescimento das vendas é o cartão de crédito private label. Em operação desde 2000, o plástico está nas mãos de 13,3 milhões de consumidores. No ano passado, a Marisa também iniciou uma parceria com o Itaú, que já conta com 1,5 milhão de clientes cadastrados. No terceiro trimestre de 2010, as vendas de mercadorias por meio dos Cartões Marisa cresceram 12,5%, atingindo R$ 271,3 milhões.
Já no acumulado do ano, o aumento foi de 17,6%, representando R$ 780,9 milhões.
Fonte: DCI

Instituto ABAD convida as empresas a aderirem ao projeto Aprendendo a Reciclar

A nova lei de resíduos sólidos, que deverá ser totalmente implantada em todos os setores produtivos até 2014, estabelece que a logística reversa dos materiais, ou seja, o descarte e reutilização dos mesmos, será de responsabilidade compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Sendo assim, o mais aconselhável é que o setor atacadista distribuidor procure adequar-se à nova legislação o quanto antes. O Instituto ABAD já oferece projetos socioambientais que podem colaborar com o setor nesta nova tarefa. Junto com a indústria e o poder público, o projeto Aprendendo a Reciclar propõe a instalação de pontos de coleta de materiais para reciclagem, envolvimento de cooperativas locais na retirada destes materiais e ainda capacitação da comunidade escolar (diretores, coordenadores, professores e alunos) sobre educação ambiental.

Dessa forma, atuando em rede, o Instituto ABAD consegue oferecer a seus associados, parceiros e indústrias a possibilidade de desenvolver um projeto que busca envolver a cadeia de abastecimento (a indústria, o atacadista distribuidor, o varejista e o consumidor), em consonância com o que preconiza a Lei de Resíduos Sólidos.

Saiba mais sobre o Aprendendo a Reciclar na página www.institutoabad.org.bre entre em contato com a nossa equipe técnica. Seja um parceiro do Instituto ABAD e ajude a construir um atacado distribuidor mais forte, com benefícios de longo prazo para a economia do país e para o meio ambiente.

Veja também a Lei de Resíduos sólidos na íntegra, clique aqui

ABAD News - http://www.abadnews.com.br/newsn.php?codigo=1564&origem=email

Comércio quer melhorar as vendas



Fonte: Globo.com

Mercearia Paraopeba

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Comerciantes esperam aumento de até 25% nas vendas

Novos adereços, fantasias e principalmente máscaras são as apostas dos pequenos negócios na rua 25 de Março
Beth Matias

Vinícius Fonseca
Pierre Sfeir, dono da Festas e Fantasias, que está há 36 anos na região

Pierre Sfeir, dono da Festas e Fantasias, que está há 36 anos na região
São Paulo - O Carnaval promete ser lucrativo para os comerciantes da rua 25 de Março, em São Paulo. Novos adereços, fantasias e principalmente máscaras são as apostas dos pequenos negócios. Se no ano passado o presidente Lula apareceu na maioria dos salões e blocos carnavalescos paulistas, este ano está difícil encontrar uma máscara da presidenta Dilma. Isso porque a cada lote que chega elas desaparecem, segundo informação de Pierre Sfeir, proprietário da Festas e Fantasias, há 36 anos na região. O deputado federal Tiririca também está bem cotado entre os foliões.
“Este Carnaval deverá ser melhor do que o do ano passado porque acontecerá 30 ou 40 dias após o Natal. Os clientes já pagaram os cartões, os impostos e as dívidas. Agora eles querem se divertir nos blocos e salões da cidade”.
O empresário aposta em um aumento entre 20% e 25% a mais do que no ano passado. Passam nesta época do ano por sua loja cerca de 2.000 pessoas. A Festas e Fantasias vende também para o público em infantil. “É tradição em São Paulo as escolas promoverem brincadeiras com fantasias às vésperas do Carnaval. As mães vêm aflitas comprar os adereços”.

Do Rio e Fortaleza - A ambulante Maria Queiroz vive há seis anos de suas vendas na 25 de Março. Normalmente vende lingerie, mas entre setembro e janeiro aposta nos biquínis e nos tops muito coloridos para atrair quem quer brincar o Carnaval. “Os tops estão vendendo muito porque têm cores neon e chamam a atenção. É só colocar um shorts e sair pulando”, brinca. Maria sabe o que fala. Para atender ao público da região ela traz os biquínis de Fortaleza e os tops do Rio de Janeiro. “Consigo preços muito bons com fábricas nessas regiões”.

Já a coreana Júlia Park ainda desconhece os efeitos do Carnaval em suas vendas. Ela abriu a Cherie em outubro do ano passado. Filha de comerciantes da própria 25 de março, Julia formou-se em administradora de empresa e resolveu tomar voo próprio. De olho também no Carnaval, transformou seus manequins em foliões. “Trabalho com uma mercadoria de qualidade, importada da China e da Coréia. Quero mudar o conceito da 25 de março. Nossa mercadoria não é cara, quando comparada aos shoppings, e tem muita qualidade”.

Os colares, brincos e perucas são os que mais vendem. “As pessoas entram para comprar um colar ou uma pulseira e acabam saindo com uma, duas perucas. É divertido perceber o comportamento destes consumidores”. Nesta época, a União dos Lojistas da 25 de Março e adjacências, a Univinco, que tem 3 mil lojas cadastradas - 350 de rua, o restante em prédios e galerias - calcula um volume de 400 mil pessoas por dia pela região. Número que chega a um milhão no final do ano, quando ocorre o maior movimento.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 8118-9821/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br