sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sete dicas para economizar em pequenos negócios

Pequenas alterações no dia a dia procuram melhorar o seu negócio e aperfeiçoar a produtividade da sua equipe.

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O bom gerenciamento das verbas da empresas é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Para o empresário da micro e pequena empresa que está começando, este controle pode determinar o sucesso ou o fracasso imediato da empresa.

Para ajudar a economizar separamos algumas dicas simples, mas que fazem muita diferença no final do mês:


1) Computadores: prefira computadores portáteis a desktops. Os notebooks consomem até três vezes menos energia do que os computadores de mesa, segundo o escritor da área de informática Márcio Pessoa.

2) Telefone: Separe a lista de contatos em telefones fixos e celulares e só ligue de fixo para fixo e de celular para celular. Não se esqueça de verificar junto à operadora os planos que melhor se encaixem ao gasto médio da sua empresa.

3) Conscientize: A professora de Administração Sandra Regina lembra que apagar as luzes ao sair do cômodo, por isso, conscientize seus funcionários a economizarem não só energia, mas também água, copos descartáveis e materiais de escritório.

4) Pesquise: Pode parecer perca de tempo, mas antes de comprar ou contratar um serviço compare no mínimo três orçamentos pensando também na qualidade.

5) Parcerias: Verifique a possibilidade de promover outras empresas que não sejam concorrentes, assim você pode economizar um pouco da verba do marketing.

6) Compras: Evite fazer compras pequenas. Estipule dias certos para comprar materiais de reposição e verifique a possibilidade de comprar sempre no atacado.

7) Terceirização: Quando a empresa ainda é pequena, algumas funções podem facilmente serem executadas por pessoas terceirizadas ou ainda prestadores de serviço.


Fonte: Estação Sebrae

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como incentivar os funcionários a inovarem?

É possível incentivar a inovação mesmo sem prejudicar a área financeira

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Como incentivar os funcionários a inovarem?

Respondido por Guto Grieco, especialista em inovação

Um bom antecedente para o incentivo é a motivação. A motivação é uma força interior do colaborador que reforça a vontade para inovar ou realizar qualquer outro desafio. 

O ambiente de uma pequena empresa é também um elemento que exerce papel fundamental no incentivo à inovação, moldando o comportamento do colaborador.

Inovação implica risco e se a cultura da empresa tem aversão a riscos será mais difícil para os colaboradores inovarem. Empresas que lidam bem com riscos acabam por incentivar seus colaboradores a inovar mais.
Ambientes com menos hierarquia também incentivam a inovação, bem como processos de inovação claros e acessíveis a todos os funcionários.

Nem parece, mas há várias maneiras de incentivar os colaboradores a inovar sem mesmo mencionar a questão financeira. Algumas organizações inovadoras apostam até na contratação de indivíduos um pouco fora do estilo da empresa para incentivar mudanças e, por consequência, a inovação.
  
Guto Grieco é coordenador do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (CIC/ESPM).

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como criar um bom nome para sua empresa

Criar um bom nome para uma empresa e se fixar na memória dos clientes deixou de ser uma tarefa fácil.

Foto: SXC

 
Pensando neste desafio, conversamos com o redator publicitário e professor da Universidade Católica Dom Bosco , Ado Biagi, que nos trouxe oito dicas importantes para quem quer começar sua empresa com um grande diferencial:



1) Ler. 

Obviamente a primeira dica que posso dar a todo redator é que sem o gosto pela leitura a bagagem literária diminui e, portanto a associação ou jogo de palavras que se pode fazer também cai drasticamente.

2) Conheça o produto e estude o produto do seu cliente a fundo. 
Conheça os detalhes, o método de fabricação, cada passo necessário desde a empresa até a chegada nas mãos do consumidor. O nome disso é briefing. Não existe trabalho ruim, existe trabalho mal “brifado”.

3) Mantenha-se simples. 
Nomes complexos ou exagerados tendem a tirar o foco da empresa. O nome deve ser simples para ser memorável.

4) Cada caso é um caso. 
Se sua empresa vende perfumes, certamente nomes estrangeiros serão bem aceitos, mas se vende materiais de construção procure manter a simplicidade. Você pode ainda pesquisar palavras em línguas estrangeiras ligadas as características do produto, utilizando prefixos gregos ou latinos. Como disse, cada caso é um caso.

5) Evite combinações ou utilizar o nome de parentes e/ou da família. 
Certamente já passou pela cabeça do seu cliente fazer isso. Mas utilizar um nome ou sobrenome depende muito do mesmo.

6) Defenda. 
Não basta apenas enviar uma lista de nomes. É necessário que o cliente saiba de onde você os tirou e porque fazem parte daquela lista. Portanto, defenda e argumente todos os nomes em que você trabalhou.

7) Antes de enviar uma relação de nomes para seu cliente, pesquise a existência de empresas do mesmo ramo. 
Procure um órgão de marcas e patentes e pesquise se já existe alguma empresa com os nomes que produziu. Isso pode evitar problemas futuros, como seu cliente amar um nome e ter uma empresa na mesma cidade que já o possui.

8) Registre. 
Após a aprovação a primeira providência é registrar o nome escolhido. Não é caro e pode fazer a diferença no futuro para que depois de anos consolidando seu nome você não precise mudá-lo porque alguém registrou primeiro.


Case

Frederico Ribamar, publicitário e diretor da agência Latina Novo Engenho, destaca que identificar o seu público é um dos pontos principais para criar um bom nome. “Tivemos que criar um nome pra um bar de Campo Grande que trabalharia com públicos diferentes, com variedade de bebidas para os jovens e pratos refinados para os mais velhos. Optamos por “Pluebos”, pois acreditamos que este nome envolve todo o nosso público”

O publicitário também defende que por um bom tempo usar sobrenome na empresa deu muito sorte, como a Casa José Abraão em Campo Grande. “Como tudo está globalizado, um bom nome e a necessidade de se contratar uma agência para fazer este trabalho é evidente” conclui Frederico.
 
 
Fonte: Estação Sebrae Online

terça-feira, 24 de abril de 2012

O engraxate que virou empresário de sucesso

Dono da única empresa brasileira fabricante de papel de parede, José Eduardo Trindade conta como venceu multinacionais do ramo

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Experiência não falta a José Eduardo Trindade, o bem sucedido empresário de 78 anos que no último domingo comemorou os 45 anos da Bobinex, a única fabricante nacional de papel de parede. Trabalhando há 69 anos, o paulista de São Simão tem muitas histórias para contar. Aos nove anos veio morar na capital com os pais e oito irmãos. “Ao chegar, fui pedir trabalho numa sapataria.” Assim, aos nove anos, começou no batente. “Fui engraxate, verdureiro, office boy e faturista”, diz. Nesse meio tempo, Trindade estudava à noite e, em paralelo, jogava futebol no Palmeiras.

Ao completar 21 anos, já comandava uma equipe de 120 pessoas como gerente geral de vendas de uma empresa de etiquetas adesivas. Mesmo assim, não estava satisfeito. “Eu queria comprar uma casa para minha mãe. Fui pedir aumento e não obtive, então resolvi montar meu próprio negócio”, recorda. Primeiro, criou uma empresa de adesivos, que não deu certo. Depois, junto com um dos irmãos, teve uma companhia de embalagens. “A partir desse negócio comprei a Bobilinea, que batizei como Bobinex, em 1967.”

Ao longo de 45 anos como empresário, Trindade teve como concorrentes quatro multinacionais e cinco empresas nacionais. “Há oito anos a Bobinex não tem mais concorrentes no País. Nós sobrevivemos porque inovamos, criando também fitas de borda para o setor moveleiro e uma placa de papel que lembra fórmica e dá um ótimo acabamento aos móveis.” Hoje, sua empresa produz 50 mil rolos de papel de parede por mês e distribui seus produtos para mais de três mil pontos de revenda.

Segundo Trindade, para ser um empresário bem sucedido é preciso ser objetivo, saber onde quer chegar e sempre perguntar Por que? Como? Quanto custa? “Também tem de trabalhar muito, porque a sorte premia quem está em busca. Ela vem quando você faz por merecer.”


Fonte: Estadão PME


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cinco perguntas que o empreendedor deve fazer antes de abrir um negócio em 2012

Diante de um cenário econômico turbulento e incerto, torna-se cada vez mais necessário pesquisar, planejar e aprender a correr riscos

Foto: Divulgação
2012 não será um ano fácil. No cenário internacional, os mercados andam apreensivos com o endividamento dos países europeus e a fraca reabilitação da economia norte-americana. Por aqui, o endividamento da população cresce, o ritmo da criação de postos de trabalho diminui e o crédito para pequenas empresas já começa a ficar mais caro. “Tudo indica que os mercados ficarão ainda mais competitivos para os pequenos negócios”, afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP. 

Mas nada disso deve desanimar os empreendedores que pensam em abrir uma empresa em 2012. Mesmo diante de um cenário adverso, é possível iniciar um negócio vitorioso – desde que o empreendedor capriche em pesquisa, análise de mercado e planejamento. “Talvez neste momento, o melhor que podemos fazer é buscar respostas, de forma assertiva e segura, a algumas questões fundamentais voltadas a minimizar as chances de falhas que comprometam o sucesso de um novo empreendimento”, comenta Messias.

Para ajudar os empreendedores que pretendem estrear no mundo dos negócios em 2012, o Estadão PME ouviu especialistas e listou cinco perguntas que o candidato a empresário deve fazer antes de abrir um negócio. Confira:

1) Eu estou preparado para o risco?
“Empreender implica em correr riscos”, destaca Fábio Iwai, presidente do instituto de fomento ao empreendedorismo Motivar. “Planejar não é garantia de sucesso. Isso se torna ainda mais verdadeiro em tempos de incerteza no cenário econômico. Por isso, antes de abrir uma empresa, é preciso se conscientizar dos riscos inerentes ao negócio e só seguir adiante se estiver disposto a enfrentá-los”, aconselha Iwai.

2) Sei como a economia pode afetar minha futura empresa?
É preciso avaliar quais são os principais fatores econômicos que vão influir diretamente em seu negócio. A variação cambial pode alterar o preço final dos produtos que você vai comercializar? A sua empresa vai depender muito do crédito para realizar as vendas? As respostas variam de acordo com o perfil de cada negócio. Por isso, os especialistas aconselham que o empreendedor estude cada uma das variáveis para medir o grau do risco a que estará exposto. Assim, poderá desde já encontrar estratégias para enfrentar as constantes mudanças no cenário econômico.

3) Este negócio combina comigo?
“O empreendedor precisa se conscientizar de suas capacidades e limites, analisando se o negócio que pretende montar é adequado ao seu perfil e se ele realmente vai conseguir oferecer uma contribuição decisiva para o sucesso da sua empresa”, define Iwai. “Fazer esta auto-análise também é importante para definir quais as capacidades que o empreendedor não possui e, a partir daí, saber que tipo de profissional ele precisa contratar para complementar a gestão da empresa.”

4) O produto ou serviço que eu vendo tem algum grau de diferenciação?
“Quem não tiver nenhum diferencial a apresentar, rapidamente será engolido pela concorrência”, avisa Iwai. Sem qualquer inovação, as margens de lucro tendem a ser muito baixas – o que pode se transformar em um grande problema. “O empreendedor deve validar o projeto do empreendimento apenas se ele oferecer margens satisfatórias. Só assim ele terá algum espaço para errar no começo”, opina Iwai. “Com margens baixas, qualquer erro se transforma em um problemão.”

5) Será que eu realmente planejei bem a empresa?
Caso o empreendedor tenha se saído bem nas perguntas acima, Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP, recomenda ainda algumas questões do tipo “ tira-teima”.

São elas: tenho informações consistentes do mercado e da atividade que pretendo empreender? Empreender neste momento é uma questão de oportunidade ou necessidade? Como imagino esta empresa nos próximos três anos? Se faltar recurso financeiro, sei como consegui-lo? Conheço os aspectos legais e tributários que regulamentam esta atividade? Vou empreender sozinho ou realmente preciso de um sócio? Estou preparado técnica e emocionalmente para “tocar” esse empreendimento? Estou pronto para tirar esta idéia da cabeça e construir planos para o negócio?

Por fim, Messias dá uma última dica: “Procure sempre alguém para avaliar seus planos”.


Fonte: Estadão PME

quinta-feira, 19 de abril de 2012

6 opções para driblar a falta de ponto comercial

Com altos preços e disputa acirrada, empresas procuram alternativas ao tradicional ponto comercial

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São Paulo - Quando se pensa em ponto comercial é mais fácil lembrar de dificuldades do que de soluções. A combinação da escassa disponibilidade com os altos valores praticados nos últimos tempos tem obrigado, especialmente pequenos empreendedores com menos capital inicial, a apostar em alternativas até então impensadas. 

Para o professor de Marketing do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Silvio Laban, não há esperança pela queda dos preços cobrados em grandes e conhecidos pontos comerciais. “Não parece haver sinal de que os preços caiam no curto prazo, mas isso vai depender de como a economia vai se comportar este ano e, isso, ainda é imprevisível.”

O presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, Batista Gigliotti, relaciona alguns fatores que influenciaram no aumento astronômico dos preços de imóveis, em especial os comerciais. “Com a economia aquecida, o crescimento da população e o aumento do poder de compra de classes sociais antes abastadas, a procura por comércio aumentou. Porém a quantidade de shoppings não atende a demanda e a velocidade com que são construídos novos não é na mesma velocidade do mercado.” 

Além da valorização dos shoppings, os conhecidos polos de compras em ruas também sofreram vertiginosos aumentos na procura. “Com a diminuição dos índices de criminalidade, as pessoas se sentem mais à vontade para fazer comprar nas ruas”, afirma Gigliotti. 

Segundo Gigliotti, no entanto, apesar das adversidades, sempre há oportunidades em qualquer lugar do mercado. “É preciso apenas ver se o que você pode pagar, em função da lucratividade, é o que o mercado está pedindo no imóvel que você deseja”. O bom ponto, portanto, é aquele em que as contas fecham, independente de ser em um local alternativo.

Veja, abaixo, boas opções de para encontrar um ponto comercial fora da estratégia habitual: 

1) Áreas compartilhadas 

Destacadas por Gigliotti como uma nova tendência, buscar pontos em pequenos polos, que tenham até 10 lojas, pode ser uma boa alternativa para quem deseja fugir das opções mais caras. “Tem centros de vizinhança crescendo muito. São complementares, geradores de tráfego conjunto”, afirma o consultor. Um dos grandes exemplos desse tipo de inciiativa compartilhada é o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. 

2) Pontos revitalizados
Ruas de comércio antigo, que perderam a importância, mas têm recebido investimentos governamentais para retomar o fôlego, também são boas opções. O consultor Batista Gigliotti cita algumas regiões de São Paulo, antes abandonadas, mas que hoje tem apresentado um crescimento. “É o caso de locais do Centro, com a revitalização promovida pelo governo, bem como Diadema, antes considerada uma cidade com nível social baixo, mas cuja realidade está mudando”.
3) Regiões inexploradas
O consultor da Fran Systems destaca que todas as cidades com mais de 800 mil habitantes passam por transformações constantes no que diz respeito à valorização de pontos. A lógica vale na hora de investir em uma região até então nunca explorada, mas que pode vir a ser um polo, como Itaquera, com o estádio que deve receber jogos da Copa do Mundo.

“Terminais de ônibus e metrô são uma ótima opção, já que você não precisa gerar o fluxo, mas aproveita o que o local já disponibiliza”, diz. Um bom gerador de tráfego de pessoas do qual o empreendedor pode se aproveitar são as farmácias 24 h ou locais próximos a agências bancárias.

Segundo o professor de marketing do Insper, a decisão entre fazer um local virar um ponto comercial ou investir em algum sobre o qual já se tenha mais informações e menos risco depende da disponibilidade financeira e do tipo de negócio que se pretende abrir. 

4) Internet

Usar o ponto comercial só como uma vitrine e utilizar a internet para vender é uma das opções que barateiam os custos com ponto comercial. “Para apostar nesse modelo, o ponto não precisa ser grande e reduz gastos”, diz o professor do Isper.

O consultor também acredita na ideia de que mais é menos. Segundo ele, é necessário introduzir tecnologias para melhorar o uso dos espaços. “Coisas estão cada vez mais compactas e todos terão que repensar seus negócios”. 
5) Identifique negócios compatíveis com polos
Como destaca Laban, uma rua cujo comércio de materiais de construção predomina aceita alguns outros negócios. “O empreendedor poderia aproveitar o fluxo de pessoas naquela região e ver outras oportunidades”. Além de apostar em ruas com força em um tipo de mercado, o professor sugere aproveitar ou tentar atrair o movimento também para as transversais e paralelas.

6) Pontos mortos
Não são apenas as lojas prontas, em pontos já conhecidos ou dedicados a um negócio, que podem servir de ponto para o seu comércio. “Não é um ponto. Está em uma localização com certo fluxo e a pessoa foi lá e fez uma loja”, ressalta Silvio Laban. Entre os espaços que podem ser aproveitados, o especialista cita estacionamentos desativados ou em uso como o de supermercados e até terrenos baldios. “Um empreendedor pode limpar um terreno, montar uma estrutura e montar ali um ponto”. Outra possibilidade é a instalação dos pontos en conteiners, como a loja da Starbucks (foto). Vale lembrar que a regularização do ponto na prefeitura é essencial.


Fonte: Exame

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Como calcular o salário dos sócios?

Confira como deve ser formado o salário dos sócios

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Em uma empresa, o salário de seus sócios deve ser composto por três formas de retirada principais: retirada por atividade, pró-labore e distribuição de lucros.

A retirada por atividade ocorre quando o sócio executa tarefas operacionais do negócio. Por exemplo, uma empresa de representação comercial, em que o sócio também é um representante/vendedor, tem sua carteira de clientes e faz suas vendas. É conveniente que este sócio ganhe as comissões referentes aos negócios que ele fechar.

A retirada por atividade mostra aos outros funcionários da empresa que o sócio ganha tanto quanto qualquer outro funcionário que execute determinada função, criando assim um sentido de igualdade dentro da equipe.

Para o sócio, executar tarefas operacionais permite a proximidade ao cliente e, com isso, o melhor entendimento de como atendê-lo, que níveis de estoque são necessários, quais as principais reclamações, etc.

O pró labore é um valor fixo, pago ao sócio por mês, se este trabalha na empresa. Este valor deve ser justo com a empresa e com o mercado. Pró labore se define pelo valor do trabalho e não por quanto o dono gostaria de ganhar. Uma boa forma de definir o pró labore é se perguntar: Quanto eu pagaria para uma pessoa fazer isso?

Este valor não deve ser o mesmo das necessidades financeiras pessoais do dono. Um sócio, por exemplo, que execute tarefas gerenciais na empresa, deverá ter um pró labore definido de acordo com o valor que custaria à empresa a contratação de um gerente.

Na distribuição de lucros, ao final de cada mês ou de um período determinado, os sócios de devem calcular qual foi o lucro gerado pela empresa. Esta informação é de extrema importância, pois determinará se o negócio está indo bem e, se não estiver, que mudanças serão necessárias para colocar a empresa nos trilhos. O valor calculado como lucro pode (e deve) ser distribuído aos sócios.

É sempre importante definir quais as regras desta distribuição, como periodicidade, percentual de cada um, reserva de caixa e casos de antecipação de lucros.

Portanto, o salário de um sócio será a soma destas três retiradas. E se o sócio não trabalhar no negócio, este terá somente a distribuição de lucros (se houver lucros).

Avalie sua retirada total para entender qual das três retiradas lhe traz maiores valores. Se sua maior retirada for por atividade, cuidado, pois sua empresa pode estar muito dependente de você. Se sua maior retirada for o pro lbore, cuidado, pois você pode estar custando caro para sua empresa e isso pode gerar dificuldade para se manter.

Mas se sua maior retirada vem em forma de lucros, parabéns, pois isso mostra que a empresa está indo bem e você está sendo um bom gestor.



Fonte: Exame PME

terça-feira, 17 de abril de 2012

Atender bem o cliente faz diferença

Confira as dicas para oferecer um ótimo atendimento para o cliente
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Fazer o negócio crescer é o objetivo de todo empreendedor bem sucedido. Com a expansão, muitas coisas mudam para melhor, tanto para o proprietário quanto para os clientes. O sucesso do negócio, apesar de positivo, pode deixar essa relação cliente/proprietário estremecida.

Os primeiros clientes, se bem atendidos, ficam fiéis ao estabelecimento e acabam criando uma relação de proximidade com os donos, que geralmente estão mais presentes no local quando o negócio abre as portas. Paparicar o cliente é uma estratégia das mais antigas, mas que nunca falha.

Não é raro encontrar depoimentos de clientes que perderam o gosto de frequentar determinado estabelecimento por conta do mau atendimento. Então, para não correr esse risco, fique por dentro de algumas dicas para continuar a manter a qualidade do seu serviço.

Para começar, esclareça a seus funcionários sobre os impactos de uma boa prestação de serviços. Explique que a lealdade ao cliente fideliza o público e que, assim, todos podem trabalhar mais felizes, com clientes satisfeitos. Tente implantar um rodízio entre os funcionários para que todos possam ter algum tipo de experiência com o público.

Dê o exemplo. Não adianta nada passar os valores do seu negócio para os funcionários se você trata mal um cliente. Ou seja, o dono deve ser um espelho de conduta sempre. Um ponto importante, que quase nunca é levado à sério por parte dos empreendedores, é o elogio. Quando você ver um funcionário seu tratando bem um cliente, não fique indiferente, elogie-o publicamente para que os outros possam compreender a forma de tratamento que você deseja padronizar.

Quem coloca o atendimento como ponto fundamental está à frente de seus concorrentes. Não deixe que o serviço falhe em momentos de maior movimento do comércio, como as datas comemorativas, por exemplo. Contratar um pessoal a mais, no regime temporário, é um diferencial importante.



Fonte: Makro

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aprenda a dar descontos sem prejudicar sua marca

Os descontos podem ser um bom chamariz para novos clientes

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Nada mais atraente para o consumidor do que uma loja com um grande aviso de promoção logo na vitrine. 

Por outro lado, dar descontos desenfreados pode ter um efeito bem negativo no seu negócio. Além de correr o risco de desvalorizar sua marca, tem o perigo de que suas margens de lucro caiam muito.

Como não dá para abrir mão do artifício do desconto, a versão eletrônica da BusinessWeek traz algumas dicas para baixar os preços sem prejudicar os negócios.


1. Descontos Limitados
Não dê descontos muito frequentes nem os mantenha por muito tempo. Eles podem ser viciantes!!! Segundo a BusinessWeek, um exemplo disto é o que acontece com redes varejistas. Algumas delas, principalmente no setor de vestuário, realizam tantas promoções e queimas de estoque que acostumam o consumidor a só comprar nestas épocas.


2. Descontos Críveis
Nada de reduções de outro mundo no preço dos seus produtos!!! O consumidor tem que encarar as promoções como uma oportunidade muito boa de uma loja que se importa com ele, e não como um sinal de desespero para acabar com um estoque! Produtos com um desconto muito grande podem perder a credibilidade junto ao cliente.

3. Descontos Criativos
Uma boa ideia pode ser aplicar descontos para produtos específicos dentro da sua loja. A BusinessWeek citou como exemplo uma loja de videogames que, durante o auge da crise, disponibilizou a venda de jogos usados, que já teriam naturalmente um preço mais baixo.

E no seu negócio? Você costuma promover descontos com frequência? E estas promoções ajudam ou atrapalham as vendas?


Fonte: Estação Sebrae Online

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Como calcular a margem de lucro de um produto?

Aprenda a calcular de maneira simples e direta

Foto: Divulgação
 
“Tenho uma microempresa há pouco mais de 10 anos. Meu dilema é: como calcular minha margem de lucro? O que deve sobrar para a minha empresa do preço final do produto?” 

Para responder esta questão, vamos primeiro revisar dois conceitos fundamentais:

 

Lucro:
É o retorno positivo de um investimento feito por uma pessoa nos negócios.

Formação de preço de vendas:
Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro desejado. É como dizer que a partir da venda de qualquer produto você estará tirando os custos ligados à empresa, sejam eles: Custo fixo, Custo Variável ou Não Operacional e, assim, obtendo determinado lucro.

Em outras palavras, para determinar o que deve sobrar para sua empresa no final é necessário primeiro entender os conceitos citados e, a partir daí, traçar sua meta de remuneração do capital investido, ou seja, o “seu lucro”. A questão é: quanto eu espero que determinado produto gere de lucro para que eu invista no negócio?

Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar uma margem de lucro muito alta se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada. Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis.

Como calcular a margem de lucro média para a sua atividade:
O lucro é o que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as despesas variáveis e menos as despesas fixas, inclusive o pró-labore. Cada tipo de atividade tem uma margem de lucro. Salientamos que o lucro destina-se a remunerar o capital investido na empresa. É desejável que esse capital seja remunerado no mínimo por volta de 2% a 4% ao mês.

Exemplo:

Preço de Venda
R$ 20,00
100%
(-) Impostos s/Vendas
R$ 2,00
10%
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
R$ 9,00
45%
(-) Despesas Variáveis
R$ 3,00
15%
(=) Margem de Contribuição
R$ 6,00
30%
(-) Despesas Fixas
R$ 4,00
20%
(=) Lucro
R$ 2,00
10%


Outra forma de calcular o preço de venda é utilizar o conceito de Mark-up, que é valor desejado de margem de lucro adicionado ao preço de custo do produto, vejamos um exemplo prático:



Valor de custo do produto ( MP e Diretos )
R$ 9,00
45%
(+) Despesas Variáveis
R$ 1,00
10%
(+) Despesas Fixas
R$ 2,25
20%
Subtotal
R$ 12,25

Mark-up intermediário
R$ 5,75
32%
Impostos
R$ 2,00
10%
Valor do preço final do produto
R$ 20,00

Mark-up Divisor Total (fator)
0,45

 
Recapitulando, Mark-up é um valor originalmente adicionado ao custo, portanto ao calcular seu valor devemos fazê-lo usando o chamado calculo por dentro, ou seja, dividir pelo fator para adicionar o valor encontrado ao próprio preço.

No exemplo, apuramos um fator de Mark-up de 0,45 que, ao aplicarmos diretamente ao preço de custo, teremos o valor de venda direto: R$ 9,00 dividido por 0,45 = R$ 20,00

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Como cortar custos e continuar eficiente


Aprenda a reduzir as despesas da sua empresa em três passos
 
Foto: Divulgação
Organização e planejamento. Com esses dois atributos é possível cortar custos mantendo a eficiência da pequena empresa. É o que destaca o especialista em soluções de redução de despesas sócio e consultor do INDG, Álvaro Guzella.

Ele destacou 3 pontos para ajudar a planejar a redução de custos de uma empresa.

1) Faça um diagnóstico
De acordo com o consultor, é preciso verificar qual alavanca vai gerar mais resultados e destinar mais valor ao negócio. “Seja com venda, receitas, buscando assegurar aumento da participação no mercado ou da margem de participação nos produtos. Pode ser também com base em corte de custos ou maximização do capital empregado”. Segundo ele, essa regra se aplica tanto a empresas de pequeno como de grande porte, de qualquer segmento.

2) Examine os gastos
É essencial oferecer metas de redução por áreas para propor desafios compatíveis com o potencial de cada uma delas. “Veja em que os clientes percebem mais valor, onde gasta mais e estruture isso”.
Como destaca Guzella, é comum que as organizações apliquem um orçamento que ele chama de tradicional, com uma redução linear de custos. “Assim, acabo não gerando distinções em áreas e aquelas que já atuavam com um orçamento mais apertado acabarão sofrendo”.
Depois de mapear os gastos do negócio, deve-se entender com o que se gasta. “Agrupamos os gastos de acordo com a semelhança, formando pacotes”. A sugestão de Álvaro Guzella é buscar na própria empresa especialistas para cada custo fixo.

3) Tenha metas de redução
Pode-se buscar economia no consumo ou no preço de serviços e produtos utilizados pela empresa. Assim, deve-se conscientizar funcionários ou renegociar contratos. “Para cada natureza de despesa, vou começar a entender o que faz com que eu gaste mais ou menos naquela conta”. Esse parâmetro vai compor um indicador que ajuda a avaliar melhor o resultado de cada unidade. “Você promove comparações firmando grupamentos, comparando áreas semelhantes”.
Esse processo culmina no estabelecimento de metas para gestores, de forma que cada um busque oportunidades e práticas a serem implementadas em cada unidade. “A área começa a equilibrar o desempenho e reduzir o desperdício. Para cada meta preciso ter um bom plano. Não adianta ele ficar no papel. Precisa ser colocado em prática”, ressalta o consultor.


Fonte: Exame.com

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Celular já pode ser usado como carteira virtual no Brasil

Tecnologia de pagamento por via de telefones celulares chegou no Brasil

Foto: Divulgação Folha
Desde ontem, 09 de abril, os portadores dos telefones celulares C7, N9 e 701, todos fabricados pela Nokia, podem usá-los como carteiras virtuais no Brasil. 

É possível pagar contas em bares, restaurantes ou até mesmo transferir dinheiro entre duas pessoas. As transações financeiras, por enquanto, só funcionam entre os modelos citados.

Para isso, é preciso baixar o aplicativo do PagSeguro (serviço do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), lançado hoje na loja virtual do sistema Symbian, que usa a tecnologia NFC, presente nos três modelos. 

O próprio celular pode fazer tanto o papel de cartão de crédito quanto de terminal de cobrança. Há duas versões do aplicativo: um específico para quem compra e outra para quem vende. 

Para que a transação se realize, basta que os aparelhos estejam próximos (cerca de 3 cm) e rodando o aplicativo do PagSeguro, que funciona como um mediador para transações on-line. 

"A tecnologia já estava disponível desde o ano passado, mas ainda não havia aplicativos que a utilizassem", afirma Igor Taquehara, gerente de projetos do PagSeguro. 

Taquehara diz que o aplicativo chega para Windows Phone no ano que vem e que o interesse é também disponibilizar o programa para Android e iOS --se a próxima geração do telefone da Apple tiver a tecnologia. 

"O aplicativo poderá fazer operações entre celulares de diferentes sistemas", diz Taquehara. "A única obrigação é que ambos tenham NFC", afirma o gerente. 

A Samsung pode ser a próxima fabricante a disponibilizar celulares com a tecnologia no país. Já a Visa diz que mantém conversas com teles brasileiras sobre o NFC, mas que ainda não há planos. 

  
LÁ FORA
 
Visa e Samsung já mantêm uma parceria em Londres para implementar um sistema de pagamento via celular que vai funcionar até no transporte público da capital inglesa. 

Também na Europa, a Visa tem acordo com a Vodafone, gigante global da telefonia. A bandeira de cartões vai oferecer serviços de cobrança via NFC em cinco países. 

Nos EUA, o Google lançou, em setembro passado, a Google Wallet no celular Nexus S, da Samsung, com cartões da MasterCard. Modelos da LG terão o serviço em breve. 

Ainda nos EUA, o grupo Isis, união das operadoras AT&T, Verizon e T-Mobile, lançará neste ano sua própria carteira virtual para celular. 
 

TECPÉDIA
 
NFC
Comunicação de campo próximo, na sigla em inglês. Nomeia um tipo de tecnologia de transmissão sem fio entre dispositivos móveis, que pode ser usada para pagamentos. É preciso que os dispositivos estejam próximos para que a comunicação aconteça.

GOOGLE WALLET
Serviço de carteira eletrônica que se baseia na tecnologia NFC aplicada a telefones com sistema operacional Android e terminais de pagamento instalados em lojas. Há mais de 300 mil pontos de venda habilitados nos Estados Unidos.




Fonte: TEC Folha.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

Como aumentar os preços sem irritar os clientes

Coisas que vão além do produto fazem consumidores pagarem mais, mas aumentos injustificados costumam não ser aceitos.

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A teoria e a fórmula parecem simples: a some de custos com o lucro desejado dará o preço cobrado por produtos e serviços. A realidade, no entanto, exige um pouco mais do empreendedor. Além de conhecimento da própria empresa, também é essencial um estudo do mercado e da concorrência antes de precificar seus produtos. A regra vale para descontos, promoções e, também, aumentos.

Para saber como reajustar os preços sem irritar a clientela, é preciso conhecer a melhor forma de definir o valor de um item. Existem duas linhas principais quando se fala em formação de preços: soma do custo com a margem de lucro e observação do mercado e da concorrência. A orientação dos especialistas é alinhar as duas. “Não adianta fazer um cálculo elaborado e definir preço que o mercado não aceita, ou o contrário e colocar um preço baixo e ter prejuízo”, avalia o consultor da Praxis Education.

Para o professor Adriano Gomes, a avaliação do mercado é mais importante do que a simples soma de custos. “Essa ideia de que fazer fórmula de precificação está afastada da atual realidade. Ninguém consegue formar preço a partir do escritório. Eles são dados pelo mercado, a partir do conceito de valor que determinada marca ou produto consegue transmitir para clientes potenciais.”

1) Tenha uma justificativa aceitável
O professor de finanças do curso de Administração da ESPM Adriano Gomes destaca o reajuste de custos (alteração no valor das matérias-primas, fornecedores, aumento de salário de funcionários) e mudanças na tributação (alíquota dos produtos ou até mesmo da legislação) como variáveis que podem atingir os preços.

Para ele, aumentos baseados na vontade do empresário, sem embasamento em algum desses quesitos, têm como consequência certa a perda de vendas. “Quando há uma explicação plausível, que foge ao controle do empresário, o cliente aceita a ideia de reajuste dos valores a serem pagos. O que o consumidor não aceita são aumentos absolutamente inexplicáveis e pontuais, praticados por uma ou duas empresas do segmento", explica Gomes.

2) Acompanhe o mercado
Galhardo lembra da necessidade de se pensar muito bem a respeito do repasse de custos para o consumidor. “Aumentar e depois diminuir o valor pode queimar a imagem da empresa e ser um caminho sem volta”. De acordo com ele, o ideal é que o empresário, ao identificar que seus custos aumentaram, cheque a repercussão disso no mercado. “Às vezes, o concorrente aplicou um aumento proporcional ao que sentiu no próprio bolso e, se eu decidir lucrar menos e repassar o menor custo possível ao consumidor, posso atrair mais clientes.”


3) Bom atendimento
Segundo especialistas, bom atendimento, cumprimento de prazos e boa vontade são características que os clientes levam em na hora de aceitar pagar um valor superior. “O preço pode ser interessante para chamar o consumidor para a loja, mas ele aceita pagar mais se consegue um pacote que vai além”, destaca o sócio-diretor da Praxis Education, Maurício Galhardo.

Por isso, praticar preços muito acima do mercado, sem oferecer nenhum diferencial é pergidodo. “É pouca a margem de manobra para decidir qual será o valor, a não ser que o produto seja exclusivo. No mercado concorrencial os preços já estão estabelecidos”, diz Gomes.

4) Corte custos
Se a intenção de aumentar os preços é lucrar mais, os especialistas sugerem tentar outras opções. Para Adriano Gomes, a nova realidade do mercado exige que o empresário se dedique mais para ter uma gestão eficaz de custos. “Ele deve comprar bem, certo e no tempo correto”. Ou seja, produtos de qualidade, na quantidade adequada à demanda e na época certa  - não adianta querer vender casacos no verão ou peças com estampas da coleção passada -, o negócio vai adiante.

Maurício Galhardo concorda com a teoria. “A melhor estratégia é trabalhar custos da empresa, reduzir os gastos, ter eficiência nos processos de baratear estrutura e, assim, chegar a um preço atrativo”. Porém, o especialista ressalta que essa não é a realidade da maioria das pequenas empresas. “É raro encontrar um empresário que tem controle sobre seus gastos”.


Fonte: PME Exame.com



segunda-feira, 9 de abril de 2012

6 maiores erros de quem vai à falência. Saiba como evitá-los

Erros de administração, falta de planejamento, não controlar fluxo de caixa e não acompanhar a empresa. Confira os erros e veja como evitá-los.

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Lidar com o fechamento de uma empresa é um momento delicado para qualquer empresário. Os sentimentos de frustração, tristeza e arrependimento podem fazer com que ele desista de ter o próprio negócio e  procure alguma atividade como empregado. Por outro lado, fracasso pode ser uma chance de repensar os erros cometidos e tirar lições para uma nova empreitada.

As maiores causas que levam uma empresa a fechar as portas estão ligadas à falta de planejamento e a erros na administração, principalmente nos primeiros anos de vida, segundo estudos do Sebrae, serviço de apoio à micro e pequena empresa.

Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.

Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.

Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.

O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."

Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela

Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."

O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."

Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada

Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.

Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.

Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."

O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.


Confira os seis erros:

1) Falta de planejamento: Muitos empresários começam a atuar sem fazer um plano de negócio. Antes de abrir uma empresa, é preciso estudar todos os aspectos que envolvem o negócio. Deve-se pesquisar quem será o público-alvo, fornecedores, custos fixos e variáveis, concorrência e localização adequada. Quanto mais informações o empreendedor tiver sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de sucesso.

2) Copiar modelos existentes: É um equívoco reproduzir integralmente um modelo de negócio que já existe no mercado sem fazer inovações. No curto prazo, a cópia pode até trazer lucro, mas no médio prazo tende a não funcionar. O ideal é que o empreendedor se inspire em casos de sucesso para abrir seu negócio, mas saiba adaptá-lo à sua realidade para criar diferenciais. Para ter sucesso, é necessário haver alguma inovação em relação ao produto ou serviço oferecido pela concorrência.

3) Não acompanhar a rotina da empresa: Deixar a empresa só nas mãos de terceiros é arriscado. A dedicação é uma das principais qualidades de um empreendedor. Ele deve separar um determinado período do seu dia para verificar de perto a rotina de cada área da empresa. Se ele não tiver condições de fazê-lo, uma alternativa é trazer pessoas qualificadas para supervisionar cada setor. Porém, o empresário deve estar presente na empresa para fiscalizar o trabalho e para resolver problemas.

4) Descontrole do fluxo de caixa: Muitos empresários se perdem quando o assunto é administração. A empresa deve adotar um sistema de controle da entrada e saída de dinheiro. Em empresas menores, uma simples planilha consegue resolver o problema. Já empresas maiores podem optar por aplicativos mais elaborados para fazer este controle. Além disso, é preciso ter o hábito de checar as contas, de preferência todos os dias, e saber planejar o pagamento e recebimento dos recursos.

5) Falta de divulgação da marca: Não se pode esperar que o boca-a-boca garanta o sucesso da empresa. Para um marketing mais eficiente, o empresário tem de entender o mercado que quer atingir, saber onde o público dele está e do que ele gosta. A partir destas informações, estabelece-se uma estratégia e a propaganda ideal é direcionada para os clientes.

6) Não se adaptar às necessidades do mercado: Aquele empresário resistente às mudanças e fechado às novidades tende a ficar para trás. É importante que o empreendedor sempre se mantenha antenado às tendências do seu ramo de atividade. Ler matérias em jornais, sites e revistas ou conversar com clientes e fornecedores é de grande ajuda para conseguir mais informações sobre o mercado. O consumidor quer novidade e quem não se adaptar tende a perder espaço.


Fonte: Sebrae e UOL