quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dicas para boa administração financeira


O site de Acesso a Serviços Financeiros do SEBRAE apresenta dicas e orientações para as empresas realizarem corretamente a gestão financeira e ensina como e onde buscar crédito para investir no crescimento do negócio. Acesse e confira!

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As diversas fases do social commerce

O social commerce chegou para se instalar de vez como um meio de fazer compras pela internet. Essa é a opinião do coordenador de novos negócios Daniel Ribas. Ainda de acordo com o profissional, o conceito de vendas colaborativas e sociais não depende apenas das redes de relacionamento. É tudo que envolve um ambiente social, que pode converter em vendas, como os comentários dos e-consumidores e os vídeos inseridos nos sites multimídias, que podem converter um usuário em um comprador potencial.



“Podemos separar o social commerce em duas frentes, uma de comunicação e a outra de vendas”, explica Ribas. O primeiro serve ao interesse da empresa em estreitar o relacionamento com o cliente, por meio das diversas mídias sociais. A outra ponta do chamado s-commerce abusa do sentido colaborativo, com a oferta dos produtos nas próprias páginas de relacionamento, onde a compra poderá ser finalizada e compartilhada, sem ser necessário migrar para a loja virtual. E as duas são estratégias complementares.

É justamente a possibilidade de realizar as vendas, sem forçar a mudança de ambiente ao e-consumidor, o principal atrativo do comércio eletrônico feito com a ajuda daquilo que o ser humano mais gosta: a socialização. Mas o mercado ainda precisa evoluir muito, partindo do conceito que o maior avanço neste sentido foi dado neste ano, quando o conceito de social commerce realmente emplacou. Para Ribas, “este cenário tem muito a crescer. Estamos vendo as primeiras lojas no Facebook e também aprimorando a integração das plataformas de e-commerce com esse ambiente”.

Projeção
Provavelmente em pouco tempo, o social commerce como conhecemos terá se modificado, com certeza para melhor. Cada vez mais as empresas se esforçam em criar novas tecnologias, que transforme as vendas pela internet em experiências mais pessoais. Por exemplo, a feira realizada neste mês em Cannes, na França, para apresentar as novidades que poderão futuramente modificar a forma como são feitas as compras via web, mostrou uma cabine de loja virtual que permite a visualização de uma peça de vestuário no cliente, o que poderá ser encaminhado por e-mail para os amigos, fator que ampliará positivamente o resultado do e-commerce de moda.

Por ser um setor que muda constantemente (para melhor), Daniel Ribas prefere não projetar as evoluções das ferramentas do s-commerce. A única garantia é de que a evolução virá e, assim como o e-commerce, o segmento “tem tudo para se concretizar no planejamento das empresas”.

Fonte: E-commerce Brasil

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Glamour na rede

Especializado no comércio de roupas de festa, o site Vestidos Online, criado há três anos pelo casal Carlos e Bruna Barros, funciona como um agregador para pequenas lojas e confecções sem acesso ao comércio on-line. Com mais de 450 mil hits por mês, eles esperam alcançar um faturamento de R$ 2,5 milhões em 2012.


‘‘A ideia surgiu quando vi o guarda-roupa da minha mulher, Bruna, cheio de vestidos de festa seminovos. São itens caros, que toda mulher tem, mas evita repetir. Então, por que não criar um site para que elas possam vendê-los? Com investimento inicial de R$ 500 mil, o Vestidos Online entrou no ar em 2008, trabalhando só com roupas usadas. Os vestidos de noiva eram o carro-chefe. No começo, o usuário não pagava para expor seu vestido. A partir de 2011, passamos a cobrar mensalidades de quem quisesse anunciar. Investir na indexação no Google foi uma estratégia certeira, pois acabamos atraindo outro tipo de cliente: pequenos lojistas e estilistas que não tinham acesso ao comércio on-line passaram a nos procurar para oferecer suas peças. Dessa maneira, o Vestidos Online acabou se transformando em uma espécie de agregador para esses lojistas, que usam a plataforma como canal de distribuição e divulgação de suas marcas. Por enquanto, o site fatura apenas com o pagamento das mensalidades. Em 2012, vamos gerar outras fontes de receita, como a comercialização de espaços publicitários e a cobrança de comissões sobre as vendas. Com base na procura atual, a expectativa de faturamento para 2012 é de R$ 2,5 milhões.”

Fonte: PEGN

domingo, 27 de novembro de 2011

Restaurante utiliza apenas energia solar para cozinhar

O Lapin Kulta Solar Kitchen Restaurant é um estabelecimento diferente. Percorrendo diversas cidades da Europa com sua cozinha itinerante, o negócio finlandês comprovou que é possível servir deliciosos pratos preparados com o uso exclusivo da energia solar.


Criado em abril deste ano, o Lapin Kulta Kitchen Restaurant é fruto de uma parceria entre seus proprietários e a tradicional marca finlandesa de cerveja Lapin Kulta. O restaurante, que funciona somente nos dias ensolarados, tem seu cardápio definido pela intensidade do Sol. Os pratos vão desde churrascos completos até saladas e sopas.

Segundo o site do restaurante, o cozimento com o calor do Sol altera o sabor e a textura dos alimentos de forma surpreendente, o que causa uma experiência única e saborosa à mesa.

Veja no vídeo abaixo um dia de funcionamento do Lapin Kulta Kitchen Restaurant e seus deliciosos pratos:

Se não conseguir abrir o vídeo entre no BLOG e assista, vale a pena!

Kalasatama from LapinKultaSolarKitchenRestaurant on Vimeo.

Fonte: Revista PEGN

sábado, 26 de novembro de 2011

Artista plástico transforma garrafa pet em bicicleta

Assista o video acessando o BLOG


A ideia partiu de um artista plástico uruguaio que vive no Brasil. A forma inclui plástico de garrafa pet misturado a outros tipos de plástico. Esse material é injetado em moldes de aço que resultam em estruturas firmes e consistentes. Por causa do plástico, a estrutura oferece um sistema de amortecimento natural, o que não quer dizer que a bicicleta não seja resistente.

Quem usa assegura que o desempenho é superior ao das bicicletas convencionais. A nova invenção é alem de inovadora, politicamente correta. A má notícia é que para quem quiser um exemplar vai ter que enfrentar uma fila de espera que já supera 2.500 pedidos.

Fonte: JORNAL DO SBT MANHÃ

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tormenta à vista

Por Ricardo Amorim

Duas décadas de instabilidade econômica e crescimento pífio roubaram a crença de que o país adormecido tivesse qualquer futuro e também a capacidade de pensar além do hoje e planejar para construir o amanhã.

Na década de 80, num Brasil imprevisível, qualquer previsão econômica parecia impossível. Sem prever, para que planejar? Já que não conseguíamos vislumbrar o que viria, acostumamos a viver como se não houvesse amanhã. A preocupação era com a sobrevivência, não com o crescimento. Surpreso por não investirmos em infraestrutura e educação?

Até o planejamento mais banal ainda é ignorado. Todo ano chove o suficiente para alagar várias cidades brasileiras. Não é necessário ser um gênio para prever que, se nada for feito, teremos novos alagamentos. Ainda assim, ano após ano, as inundações e os desmoronamentos se repetem e a culpa, claro, é de São Pedro.

O país mudou ̶ o crescimento acelerou, a economia se tornou mais estável ̶ mas nossa mentalidade de não nos prepararmos para o amanhã continua a mesma.
A crise econômica européia chegou à Itália e à Espanha, onde as batalhas finais serão travadas. Os recursos para financiar estes países e capitalizar os bancos europeus – cerca de 1,5 trilhão de euros apenas para os próximos três anos ̶ vão muito além da capacidade da Europa e do FMI de supri-los. Há três formas de lidar com a situação.

A primeira envolveria uma megacapitalização do FMI pelos novos donos do dinheiro, os países emergentes, incluindo o Brasil. Esta é a alternativa menos provável, pois os países “ricos” já deixaram claro que não aceitam a perda de poder geopolítico que a mudança de controle do FMI ensejaria.
As duas alternativas restantes envolvem uma recessão global em 2012. Ambas, provavelmente, levarão a Europa a uma década perdida, como a da América Latina nos anos 80.

Uma delas é girar a maquininha de fazer dinheiro. Já que ninguém quer financiar países europeus com problemas, o Banco Central Europeu emite moeda para comprar títulos da dívida destes países. Mais de 300 bilhões de euros já foram emitidos; cinco ou seis vezes mais seriam necessários. Como todo brasileiro com mais de 30 anos sabe, isto acaba em megadesvalorização da moeda e aceleração inflacionária.

A outra é um calote, como recém praticado pela Grécia. Neste caso, devido ao tamanho das dívidas de Itália e Espanha, perdas bancárias brutais provocariam uma forte contração da oferta de crédito e uma nova crise financeira global.

Uma recessão mundial é muito provável em 2012. Seus primeiros sintomas já se sentem no Brasil, com a indústria e o comércio se retraindo, a inflação começando a cair e o Banco Central cortando os juros. O cenário econômico será bastante adverso no início de 2012 e o crescimento será baixíssimo, como em 2009. Por outro lado, a economia brasileira se recuperou no segundo semestre de 2009. Em 2010, o país teve seu maior crescimento em mais de 25 anos. É provável que a história se repita e nosso crescimento bata recordes em 2013 e mantenha-se elevado em 2014, ano de Copa do Mundo e eleições.

A previsão está feita. Para aproveitar a bonança que virá mais à frente, você e sua empresa precisarão passar pela tormenta, que está próxima. Planeje já, ou depois não reclame da inundação.

Fonte: Revista IstoÉ

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ações revitalizam Espaço Comercial

Por Lisiani Hampel

A rua 15 de Novembro em Ijuí, interior do RS, está respirando novos ares...os empresários estão sendo beneficiados com o projeto de Revitalização dos Espaços Comerciais Noroeste,o qual recebe o apoio do Sebrae RS e NA, e desde outubro de 2010 estão passando por um processo de capacitação, recebendo cursos, consultorias, palestras e participação em visitas técnicas a outros aglomerados comerciais para busca de experiência.

O grupo de empresários de Ijuí soube aproveitar o momento e a oportunidade de tornar o ambiente comercial mais atrativo e conseqüentemente atraindo um maior fluxo de pessoas, trazendo como resultado o aumento do faturamento.Para a organização do plano de trabalho foi formado as comissões de infra-estrutura, finanças e marketing e aproveitaram a cooperação do grupo para promover o espaço comercial.

Através de uma parceria com a Usina de Ideias, da Universidade Unijui, foi desenvolvido a identidade visual da rua e o plano de marketing, e a partir disso várias ações foram desencadeadas tais como: confecção de sacolas em conjunto, sendo que de um lado será a logomarca da rua e do outro a logo de todas as empresas que participam do projeto; o mapa do aglomerado comercial com a sinalização do local de cada empresa e legenda dos segmentos demonstrando a diversidade do mix que contempla o território e ainda os serviços que estão localizado no mesmo ambiente; colocação de placas de sinalização com a logo da rua e frases de divulgação da qualidade, diversidade, do passeio de compras e votos de bem vindos aos consumidores que visitarem o local serão instaladas sob as placas indicativas de rua. Serão 12 placas colocadas no ambiente, contemplando todas as esquinas do aglomerado.

Todas essas ações são patrocinadas pelos próprios empresários, que através da comissão de finanças gerenciam um caixa do grupo, com pagamento de uma mensalidade mensal, para que as ações de marketing e tematização nas datas comemorativas sejam possíveis de serem realizadas. Os empresários também confeccionaram camisetas padronizadas que serão usadas no mês de dezembro; adesivo de identificação da loja que pertence a rua 15.

Para o natal, as empresas buscaram alternativas para fazer a sua decoração, visto que a rua nunca tinha recebido iluminação, para isso foi definido como elemento comum a “estrela” e todas as lojas serão ambientadas com o mesmo símbolo, porém com liberdade de criação, e a colocação de um tapete vermelho no seu acesso. As empresas também compraram estrelas iluminadas e buscaram o apoio de poder público para a sua instalação.

As comissões fizeram contato com os responsáveis pelas entidades financeiras e cooperativas que estão localizadas no mesmo aglomerado comercial para a busca de parceria a fim de colocar árvores de natal decoradas com estrelas e com a identificação da logo do patrocinador e, claro, da rua 15, o resultado foi o apoio de 7 árvores que serão instaladas no ambiente tornando esse mais atrativo,sendo patrocinado pelo Sicredi, Itaú e Unimed.

Mas as ações não param por aí. As comissões realizaram várias reuniões com o poder público e já contam com o levantamento topográfico do ambiente,para o futuro projeto de revitalização que está previsto para 2012 e conquistaram também a troca de toda a iluminação da rua que será em Led. Para o próximo ano o grupo irá fazer o site da rua, sendo que o domínio já está registrado sob o endereço www.rua15.com, onde terá a divulgação de todos os segmentos do mix empresarial e link para as empresas que possuem o seu próprio site.

O lançamento de todas essas ações está previsto para o dia 07 de dezembro em um coquetel para imprensa, lideranças e empresários. O grupo de Ijuí, é formado por 47 empresas, e está sob a gestão da técnica Lisiani Uggeri Hampel, supervisionada pelos seus gerentes regional Claiton dos Santos e Estadual Rodrigo Farina de Mello.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Compra por impulso: Quais são os fatores que fazem vender mais?

Gilberto Strunck, autor do livro “Compras por Impulso” e sócio diretor da agência Dia Comunicação, orienta as empresas a se preocuparem não somente em como tornar os consumidores e clientes regulares, como também mais conscientes em relação a questões como o consumismo, o futuro das novas gerações e o impacto deste comportamento para a indústria, o varejo e as marcas.

As pessoas estão comprando mais ou menos por impulso hoje?
Gilberto Strunck: O Brasil é o país com o mais alto de índice de compra por impulso do mundo. Um dos fatores que influenciaram para este resultado foi a chegada de uma quantidade gigantesca de consumidores ao mercado, com o aumento de renda, principalmente das classes C, D e E.

Na questão de compra por impulso, qual a importância do ponto de venda?
Strunck: Primeiro é preciso compreender a entrada do varejo virtual nos hábitos de consumo dos brasileiros. Existe sim a compra por impulso (pela internet), mas não há a satisfação imediata do produto desejado pelo consumidor, devido ao prazo de entrega. Também depende da natureza de itens como livros e músicas online, que podem ser adquiridos de imediato. A diferença em relação ao varejo real é a experiência de marca, que acontece na prática e é mais profunda (no ponto de venda). Na internet, o estímulo é apenas visual e sonoro, enquanto na loja, pode-se ter contato com o cheiro, o sabor e o tato.

A tecnologia também tem auxiliado na compra por impulso ou ela tem afugentado os consumidores?
Strunck: Há dois fatores a serem avaliados. Primeiro, a tecnologia deve ser muito amigável e simples de ser trabalhada. A geração que nasceu no digital tem mais facilidade e apreço por esses inventos. Mas este encantamento se dá na forma como ela tem sido oferecida, porque se fosse mais complicada, não atrairia tanto a atenção.
Por outro lado, a inserção da tecnologia na sociedade fez com que tivéssemos uma quantidade gigantesca de produtos e serviços oferecidos, que pode confundir as pessoas. A segmentação hoje está se tornando excessiva. É importante ter um produto feito sob medida para o consumidor, mas é preciso ressaltar até que ponto se poderá identificar, entre o mix ofertado, que há um item feito sob medida para o cliente.

Quais são os fatores que influenciam nas compras por impulso?
Strunck: Primeiro, o lado direito do cérebro é estimulado. Ao visualizar uma vitrine que agrada, o consumidor pode entrar, mesmo sem dinheiro, e adquirir algo com a possibilidade de utilizar um cartão de crédito. Até este momento as decisões foram tomadas no nível irracional. A razão passa a trabalhar quando o cliente experimenta a roupa, sente o caimento e o tecido. Daí a importância do design nos dias de hoje.
Como se dá a compra por impulso nas lojas conceitos?
Strunck: Os consumidores têm o hábito de visitar sempre as mesmas lojas, adquirindo os mesmo serviços e produtos, até o momento em que alguma recomendação pessoal seja forte o suficiente para quebrar o círculo. A solução para o varejo é sempre possibilitar que as pessoas que frequentam estes pontos de venda tenham novos estímulos para ficarem mais tempo no local e comprarem por impulso. O varejo dá as cartas nesta relação, ele consegue estar com o produto ou serviço e, ao mesmo tempo, próximo ao consumidor. Por exemplo, quando o clima muda, o varejista pode alterar as vitrines com roupas de frio para peças voltadas para um tempo mais ameno, de modo mais rápido. Já a indústria não consegue fazer isso. O varejo pode identificar de maneira mais eficaz o que o consumidor deseja. Na loja conceito, esta experiência se torna mais completa, principalmente se for uma marca da indústria. Este é o fenômeno das indústrias criando estabelecimentos próprios para ampliar a divulgação dos seus produtos, enquanto no varejo as marcas próprias estão se tornando indústria.

Quais as categorias mais propícias para a compra por impulso?
Strunck: Não há uma categoria específica. Normalmente são produtos de preço baixo, pela facilidade de acesso. Na prática, é preciso entender qual é a ocasião distinta de consumo. Por exemplo, quando um consumidor vai a uma padaria, ele pode querer comprar pães, fazer um lanche ou comprar bolos e doces para uma festa.
Em cada um destes momentos, pode-se explorar uma estratégia que induza a compra por impulso, oferecendo uma promoção, descontos, ou dizer que a próxima fornada vai demorar para sair e indicar outro pão. É o caso da livraria Cultura. Nos pontos de venda, há diferentes zonas por onde o consumidor passa. Na entrada das lojas, quando o cliente está saindo de uma velocidade para outra, os lojistas costumam expor os lançamentos e últimas coleções para gerar um encantamento maior.
Após este momento, os clientes passam para as chamadas zonas de cognição, áreas onde precisarão de um pouco mais de tempo para interagir com os livros e publicações. Para prolongar esta experiência, a Cultura oferece cadeiras, permitindo que o consumidor permaneça por mais tempo na loja.

O que pode influenciar mais na compra por impulso? O ambiente, o preço, o próprio produto ou a ocasião de compra?
Strunck: É o conjunto. O ser humano é um ser policrônico, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo. O desafio para provocar uma compra por impulso, transformando momentaneamente o comportamento de policrônico para mononcrônico, chamando a atenção da pessoa para o produto pode ser difícil, por exemplo, no varejo, onde se tem mais de 70 mil itens expostos, ou em uma loja de conveniência com três mil itens.
Deste total, apenas 10% é percebido e um volume bem menor ganha atenção. É preciso desenvolver alguma apresentação, quer seja um cartaz ou o preço, para conseguir alguns segundos de atenção da pessoa e ao mesmo tempo oferecer algo que justifique racionalmente a compra.

Há alguma receita específica que possa ser aplicada no ponto de venda?
Strunck: Na verdade deveria ser uma macro-receita. Primeiramente é preciso chamar a atenção, despertar o desejo e justificá-lo com alguma alternativa racional, para transformar o desejo em uma necessidade
De forma geral, as marcas e o varejo têm trabalhado bem a compra por impulso?
Strunck: Várias sim, outras não. A diferença consiste na promessa e na entrega. O marketing tem como foco estabelecer valor de marca para o consumidor. Mais adiante, o trade marketing e o shopper marketing vão fazer a comunicação para o comprador, que não necessariamente é o consumidor. Em geral, os departamentos de trade marketing nas empresas foram criados a partir da década de 1990, são muito recentes. O que havia anteriormente era uma briga entre a indústria e o varejo para vender ao consumidor. O setor de indústria passou a compreender que não adianta apenas fazer o sell in, quando o varejo não consegue cumprir com o sell out.

Esse comportamento deu origem a esses departamentos, para melhorar o relacionamento entre os parceiros. A partir deste momento, passou-se a criar soluções nos canais do Trade e na comunicação para o shopper, mas que só puderam ser implementadas em grandes redes de varejo.
Apesar da eficácia deste modelo, ele é complicado de trabalhar e executar. O que mais se vê é uma bela publicidade e quando o consumidor chega à loja não encontra o mesmo cenário, deixando a entrega um ponto abaixo da oferta, o que pode interferir na compra por impulso.

Promoções e ativação também ajudam na compra por impulso?
Strunck: Sim, e muito, sobretudo proporcionado visibilidade, sendo um dos fatores que alteram o estado do consumidor de policrônico para monocrônico. Mas é importante não utilizar apenas este recurso, pois pode queimar a imagem da marca.

Até que ponto uma compra por impulso pode se tornar recorrente?
Strunck: O objetivo é esse. O dever de uma marca é gerar experimentação a partir da compra e tornar o comportamento regular. Isso implica que a iniciativa seja feita com frequência, para que outros consumidores possam experimentar e se converterem em clientes regulares. Mas essa não deve ser a estratégia única das empresas, e sim complementar, pois depende se as companhias adquiriram espaços para gerar a experimentação ou se é o próprio varejo o responsável pelo contato com a marca.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Materializar a experiência de compra

Escrito por Marcelo Brandão

"Materializar a experiência de compra”, este foi um dos aspectos mais importantes levantados por José Domingues, sócio diretor da Sense Envirossel, durante a 1ªedição do BRAZILIAN RETAIL WEEK 2011.

Domigues levou para sua apresentação a discussão sobre a função do Varejo na construção da intenção de compra dos consumidores. Apontando as diferenças entre homens e mulheres, o palestrante deixou claro que “ser conveniente” é uma característica essencial para o varejista. “Temos hoje um grande desafio: Entender os anseios e mapear as intenções de mulheres mais independentes e de homens que ainda buscam uma posição no mundo do consumo. Nesse contexto o varejista deve ser conveniente para ambos”.

Despertar a paixão e acabar com a ideia que o consumidor ainda compra por impulso, foram questões que Domingues levantou como preceitos fundamentais para o bom varejista. “O varejo tem que entender que a necessidade básica pode agregar uma nova compra. Mas sem apelação. Hoje o consumidor se programa para gastar”.

Para Domingues, a tradução dessas informações, dos sinais deste novo consumidor, são os principais desafios para o varejo. “Dependendo da forma como o seu atendente também aborda seu cliente, seja ele homem ou mulher, a sua taxa de conversão pode mudar”.

Nesse cenário, Domingues afirmou que as mulheres “precisam de informações claras", e mesmo que básicas essas informações devem estar ao seu alcance. Para os homens, o palestrante percebe que este consumidor ainda está “buscando seu estilo” na hora de consumir. O material de comunicação, o atendente, tudo deve ajudar o homem nessa experiência, nesse “processo de compra”.

“No varejo você deve ter esse ponto humano no seu atendimento. Claro, que praticado com muita cautela. Ninguém aqui esta falando de ser invasivo, e sim em ser prestativo”, argumentou Domingues.

Nesta apresentação de Domingues pode-se constatar que a credibilidade, a geração de rentabilidade aliada ao bom atendimento e, sobre tudo, a integração dos diversos canais (PDV, Internet, entre tantos) levará a essa “materialização” da experiência de compra. “O varejo dever ser conveniente com estas exigências e atento a esta integração. Do contrário, perderá não só clientes, mas também mercado”, finalizou Domingues.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O SEGREDO do sucesso no varejo

Escrito por Flávia Corbó

Saber trabalhar fatores como inovação, local x global, sustentabilidade, público-alvo e criatividade é o ponto-chave para obter sucesso em uma loja de varejo, segundo Cristiano Kheirallah, diretor da CK Arquitetura.

Para apresentar exemplos bem-sucedidos, o arquiteto fez uma viagem pelo mundo em sua palestra. Como símbolo de projeto inovador, Kheirallah citou a agência conceito do banco BNP Paribas, situado em Paris. Entre as novidades estão lounges equipados com Ipads, onde é possível pesquisar os produtos oferecidos pela instituição financeira, área para crianças e ambientes coloridos, que misturam diferentes texturas. “Ninguém vai ao banco com prazer e é isso que esta agência quer mudar. A ideia é que o cliente se sinta bem e queira voltar”, explica o diretor.

Já em Nova York, o arquiteto buscou o exemplo da Aeropostale, para mostra como antes de ser global é importante agradar ao público local. Cada setor desta famosa loja de vestuário faz referência a uma importante região da metrópole, como os bairros Soho e Greenwich Village.

Na tão falada área de sustentabilidade, Cristiano Kheirallah destacou as instalações da loja Wenger, especializada em canivetes, relógios e que recentemente lançou uma coleção de tênis. Localizada em um prédio do século 20, no estado americano do Collorado, a loja manteve cerca de 80% das instalações originais e os painéis das paredes foram pintadas por artistas locais, reforçando a ideia de baixo custo e valorização da comunidade.

Ainda segundo o arquiteto, uma das lojas que melhor se relaciona com seu público-alvo é a californiana The Hundreds, que vende peças voltadas a jovens do movimento hip hop e aficionados por skate. “Ao passear pela loja é possível se deparar com diversas pegadinhas. Não é a toa que a inauguração ocorreu no dia 1º de abril”, relata Kheirallah.

E a lúdica e colorida Wonka Store, inspirada no filme ‘A Fantástica Fábrica de Chocloate’ foi considerado o melhor exemplo de criatividade no varejo. “O consumidor se sente dentro de uma pintura ao caminhar pelo ambiente, tudo parece comestível, não há prateleiras”, destaca o diretor da CK Arquitetura.

domingo, 20 de novembro de 2011

5 conselhos de empreendedores de sucesso

Por Thomaz Gomes para PEGN

Ao contrário do que afirma a sabedoria popular, conselhos podem ser uma ótima fonte de crescimento e inspiração (e, às vezes, eles podem vir de graça, por que não?). Pensando nisso, a consultora Jen Kushell, do blog YSN, selecionou alguns dos melhores conselhos compartilhados publicamente por grandes líderes do mundo dos negócios. Vale a pena conferir. Afinal de contas, não é todo dia que o Richard Branson tem algo a dizer para você.

1. “Encare a realidade como ela é, não como você gostaria que ela fosse” - Jack Welch
É importante manter uma certa dose de foco e pragmatismo. Visões ambiciosas são positivas quando inseridas em contextos de mercado bem definidos.

2.“Oportunidades de negócios são como um ônibus: sempre tem outra vindo” - Richard Branson
Perder um contrato ou um cliente é sempre ruim, mas não é o fim da linha. Não se desespere e lembre que momentos como esses são ótimas oportunidades para enxergar pontos fracos e preparar-se melhor para oportunidades futuras.

3.“Aprenda a fazer não só as coisas de que você gosta, mas também as que são boas para a empresa” - Michael Dell
Empreendedores devem estar dispostos a fazer sacrifícios pessoais e desenvolver novas habilidades além de suas preferências pessoais. Faça um esforço para sair de sua zona de conforto.

4.“Você não precisa ser o maior para competir com os maiores” – Ross Perot
Ninguém precisa ter a maior estrutura do mundo para oferecer produtos e soluções excelentes. Lembre-se de que toda empresa, por maior que seja, já começou do zero um dia.

5. “Já que você vai pensar em algo, pense grande” – Donald Trump
Diferentemente de estabelecer metas ingênuas e impossíveis, pensar grande tem a ver com explorar todo o potencial da sua empresa. Todo produto ou serviço pode ser melhorado ou expandido.

sábado, 19 de novembro de 2011

Um novo meio de pagamento

O Boleto Parcelado iVarejo é uma nova forma de pagamento que permite maior penetração em uma nova fatia de mercado, melhores informações sobre os clientes, transparência e liquidez através da antecipação dos boletos.

O crescimento do poder aquisitivo das classes C, D e E, com acesso ao crédito e melhores salários, mostram um novo comportamento destes consumidores que hoje tem mais acesso a internet, consomem produtos de tickets mais altos e priorizam a qualidade tanto dos serviços quanto dos produtos.

Com o Boleto Parcelado iVarejo, os varejistas possuem um novo meio de pagamento, tanto nos pontos de vendas físicos, quanto no e-commerce e até para vendas porta a porta, possibilitando a venda parcelada dos seus produtos e serviços aos potenciais consumidores que tenham restrição ao uso de outros meios de pagamentos.

Além disso, a iVarejo oferece visibilidade a todo o processo de pagamento, o que garante ao varejista ter uma visão da capacidade de compra do consumidor e melhores informações para as tomadas de decisões estratégicas.

A compra através do Boleto Parcelado iVarejo é feita de forma simples e segura. O consumidor escolhe o boleto parcelado com o plano de pagamento definido pelo varejista, seu CPF é auditado por score ou antifraude e ao ser aprovado, o boleto é emitido na hora e enviado por e-mail. No caso de um ponto de venda fixo a primeira parcela é paga no ato da compra.

Através do ambiente de negócios da iVarejo, esses boletos são registrados em arquivos digitais, custodiados em Banco e podem ser antecipados em negociações com financiadores de todo o país, garantindo maior liquidez, segurança, lucratividade, eficiência financeira, expandindo “fronteiras” e volumes de transações. A iVarejo oferece ainda, cobrança dos inadimplentes por empresa especializada, tudo integrado numa única plataforma e via internet.

Conheça a iVarejo - www.ivarejo.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Novas Tecnologias: O futuro é agora

Escrito por Raquel Sena

Automatizar processos para garantir maior tempo com o cliente. Esse é um dos objetivos da VIP Systems com a criação da tecnologia RFID (identificação por radiofreqüência) que pode ser aplicada em diversos setores, seja no transporte público, segurança, saúde, entre outros.

De acordo com Fabian Romano, diretor da companhia, no varejo, por exemplo, a tendência é que essa tecnologia figure em toda a cadeia de abastecimento e possibilite maior visibilidade de seus produtos.

“O principal problema hoje no varejo é perder uma venda por não ter um determinado produto ou não saber se tem em estoque, com o RFID o vendedor consegue visualizar a disponibilidade do produto e saber onde ele se encontra”, garante Romano.

Além disso, com a tecnologia é possível realizar um inventário on-line sem a necessidade de contratar uma empresa. Basta utilizar um coletor móvel, passar pelos produtos que o sistema identifica a quantidade e outras descrições do produto via wi-fi.

Essa tecnologia não está apenas no papel, virou realidade. A Billabong, marca australiana de surfwear, com 650 lojas espalhadas pelo mundo, é a primeira da América Latina a contar com a tecnologia RFID em 100% da operação em uma de suas unidades localizada no Shopping Iguatemi Alphaville, em Barueri (SP).

Na loja existem 15 soluções interativas, entre elas o catálogo eletrônico, onde o cliente visualiza todos os produtos da coleção na TV localizada na entrada da loja; provador inteligente – sistema que reconhece as peças de roupas e sugere o look, e espelho interativo, que permite experimentar o produto virtualmente e, se quiser, disponibilizar a foto nas redes sociais.

“O RFID nos ajudou em diversos setores da companhia. Hoje, por exemplo, fazemos o inventário em 30 minutos, sem necessidade de contratar uma empresa, um funcionário pode fazer isso. Poupamos tempo com processos e com isso sobrou tempo para fazer treinamento no ponto de venda com nossa equipe e dar mais atenção aos nossos clientes”, garante Marcelo Chiaparini, proprietário da Billabong.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Logística reversa: uma oportunidade, um desafio

Escrito por Elaine Medeiros

Durante a palestra sobre “Logística Reversa – Recuperação dos produtos sob a ótica da sustentabilidade e negócios”, o palestrante Ricardo Tiltscher, diretor de divisão de customer service da Sansung, foi categórico ao afirmar que a partir do ano que vem o fabricante será o principal responsável pelos problemas ou descarte definitivo dos produtos que vende.

“A marca pode ser autuada, por exemplo, se não proporcionar o descarte adequado dos objetos”, explica. Por conta disso, ele destaca que o papel da logística reversa – processo de retorno do material, desde o ponto de consumo até o ponto de origem - torna-se ainda mais relevante. “Em um futuro próximo esse retorno vai poder gerar valores e oportunidades de negócios inclusive para o Brasil”, ressalta.

Atualmente os produtos descartados por empresas como a dele costumam ser direcionadas para uma revenda de mercado primário, reparações e consertos, seguem para um desmanche ou para serviços de reciclagem industrial. Mas como há apenas 16 empresas recicladoras certificadas no País, Tiltscher acredita que “o Brasil ainda não está preparado para explorar esse tipo de negócio voltado para a reciclagem, por exemplo, de resíduos eletroeletrônicos”. Na visão dele a maioria apenas presta o serviço de separação de resíduos.

Independente disso, pela sua experiência, ele alerta que o consumidor brasileiro está consumindo e descartando produtos em um curto espaço de tempo, seja pelo aumento do poder aquisitivo ou pelo excesso de oferta. “Sendo assim, o varejo possui um papel crucial no que compete a tornar-se um ponto de coleta de produtos danificados, que podem ser retirados posteriormente pela indústria”.

Em suma, Tiltscher conclui que a logística reversa ainda é considerada uma área de baixa prioridade, que reflete um pequeno número de empresas com profissionais dedicados. “Mas essa realidade está mudando, por conta das pressões e do rigor da legislação ambiental, e da necessidade do fabricante em reduzir seus custos”.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PDV: A SUA MELHOR MÍDIA

Escrito por Juliana Gonçalves

“Lojas com ambientes mais agradáveis vendem mais”. Essa é a constatação de Regina Blessa, presidente do Instituto de Estudos em Varejo – IEV. Durante uma breve apresentação, Regina mostrou exemplos que provam que é possível ter uma loja agradável sem gastar tanto para isso. ”O PDV é a melhor mídia de todas, infelizmente muita gente não dá atenção suficiente para ele”, considera.

Para Regina isso se deve a falta de mensuração do retorno obtido via material promocional no PDV. Hoje há técnicas avançadas que permitem medir o fluxo da loja e saber quais áreas são mais quentes (vendem mais) e quais são mais frias (vendem menos). Aos fornecedores Regina alertou: “Compra de espaço não é promoção, você está apenas posicionando seu produto, mas não é mídia”, afirmou.

Segundo ela é fundamental ter uma gestão de implementação, controle e análise das campanhas no PDV. Para isso o varejista deve ficar atento a alguns pontos simples, mas que fazem toda a diferença. “As etiquetas de preço podem ser de cores diferentes nas peças em promoção”, exemplifica.

Na hora de sinalizar a gôndola, o varejo não precisa gastar a mais. Ele deve aproveitar os materiais dos fornecedores, desde que sejam bem feitos, obviamente. Quanto aos displays, eles não devem atrapalhar a circulação nos corredores. As pilhas de promoções funcionam bem, mas devem ser sinalizadas e organizadas.

A vitrine requer atenção redobrada. “Deveria ser prática comum do varejista ficar do lado de dentro observando a cara que as pessoas fazem ao olhar para a sua vitrine”, considera. A moda do momento é o digital signage (as telinhas dentro do PDV). Regina alerta para o fato do conteúdo transmitido ali ter que necessariamente dialogar com seu produto. “Outro ponto relevante é ter colaboradores uniformizados, pois eles transmitem confiança”, conta.

A comunicação no PDV tem três objetivos básicos: primeiro, mostrar o que o varejo tem a ofertar; segundo, levar informações sobre esses produtos e terceiro, motivar a compra. “Ter um identidade visual bacana é fundamental, assim como ter um site com telefone da sua loja e, claro, não se esqueça de colocar alguém para atender esse telefone”, brinca.

Sobre as redes sociais, Regina considera que o varejista que deseja ter deve se dedicar a ela. Ou seja, não adianta ter um perfil morto ou demorar muito para responder uma solicitação do consumidor. “Uma boa experiência de compra pode ser primeira de muitas ou a última chance que o consumidor dá para a sua loja”, finalizou.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Desafios que a logística e o abastecimento precisam enfrentar

Escrito por Elaine Medeiros

Afinal, sem a entrega dos produtos nas quantidades certas e dentro das especificações exigidas não tem como realizar uma boa venda. Quando se pensa em varejo fica inevitável não pensar na cadeia de suprimentos brasileira e nas dificuldades que ela encontra pelo caminho. Afinal, sem a entrega dos produtos nas quantidades certas e dentro das especificações exigidas não tem como realizar uma boa venda.

Por conta disso, Altamiro Borges, diretor-presidente da Consultoria ABGroup detalhou durante a palestra “Trabalhando Supply Chain como diferencial competitivo” alguns entraves pelos quais essa cadeia ainda passa. Um deles é a necessidade de trabalhar com um enfoque mais estratégico e operacional. “É preciso diminuir o ciclo de pedidos de forma conjunta, trabalhando as ineficiências de grandes estoques, realizando uma previsão de venda entre varejo e indústria que funcione, e evitar demandas desnecessárias e vendas perdidas”.

De acordo com eles esses fatores contribuem inclusive para uma comunicação mais lenta e um ciclo vicioso no varejo bastante comum. Ou seja, a cadeia de suprimentos precisa pensar com urgência sobre os problemas relacionados à demanda, estoque, produção e materiais. “Ainda vivemos a fase em que alguns varejistas realizam negociações paralelas e acabam gerando sobra de coleções, ações, fretes extras e custos”, define Borges.

Como proposta de melhoria, ele cita por exemplo Berlim, que lida melhor com sua cadeia se suprimentos, ao ponto de possuir um planejamento elaborado até 2016. “Eles enxergam melhor o shopper, diferente do Brasil, no qual o consumidor mudou, mas a cadeia ainda trabalha e produz da mesma maneira”. Dentro desse projeto Borges ressalta inclusive a preocupação do país com sustentabilidade, sancionalização da distribuição e integração de toda a logística, do ponto de vista comercial, tributário, cultural e tecnológico.

“Enquanto isso no Brasil há muita reunião e pouca execução. Aqui os caminhões ainda circulam vazios em 50% do trajeto. Não há uma comunicação entre as áreas. É preciso pensar na redução de custos, emissão de gás carbônico, simplificação da infraestrutura e melhoria no transporte”, conclui.

Diante de um cenário como este, qual a principal lição de casa que fica para o varejo? “Fazer o básico funcionar. Ter o produto certo, na quantidade certa, no lugar adequado, com o menor custo possível, melhorando o relacionamento com o fornecedor e o plano de negócios da cadeia”, complementa o diretor.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Marca em multiformato, sem perder a essência

Escrito por Mariana Congo

“Não adianta mensurar o multiformato pelo quanto ele pode dar de resultado financeiro, mas sim o resultado de construção de marca”, disse Mário Ponci Neto, diretor de expansão da Chilli Beans, conhecido por Marinho, responsável pela palestra “Modelos de varejo multiformato como oportunidade competitiva”. O varejo multiformato garante diferentes pontos de contato do cliente e, assim, se apresenta como uma oportunidade competitiva.

A Chilli Beans começou sua rede de franquias entre 2000 e 2001, com um quiosque no Shopping Villa Lobos, em São Paulo. O modelo, segundo Marinho, se adaptava à realidade da empresa na época: era mais barato abrir um quiosque do que uma a loja. Além disso, atraía o público pela inovação de formato e pelo atendimento diferenciado.

A preocupação desde o início era manter os atributos da marca Chilli Beans – provocativa, ardente e envolvente – no processo de expansão da empresa e em toda sua estrutura, dos colaboradores, clientes, fornecedores, passando pelos franqueados. “É muito difícil fazer o DNA do criador da marca chegar até o cliente. Mas isso é crucial. A gente precisava, na ponta da loja, de alguém que falasse a nossa língua e tivesse a nossa cara”, disse Marinho.

Depois dos quiosques, a primeira loja foi aberta em 2002 no Shopping Ibirapuera em São Paulo. Para investir em um diferencial, a Chilli Beans desenvolveu o espelho digital. Por meio dessa tecnologia exclusiva, o cliente se fotografa em vários ângulos ao experimentar os óculos e pode ter uma visão completa do visual – além de compartilhar a foto. “Em cada um dos formatos de varejo, preservar a identidade da marca é essencial”, afirmou Marinho. Isso vai do mobiliário ao cheiro da loja, da música que toca no ponto de venda à campanha de publicidade.

Com a marca da inovação, a Chilli Beans lança 10 modelos de óculos por semana e trabalha a ideia de que um óculos de sol é um acessório de moda. “Mudamos o conceito da venda de óculos escuro”, disse Marinho. Além do formato quiosque e loja, a Chilli Beans desenvolveu um tipo de quiosque exclusivo para lojas multimarcas (store in store) – modelo interessante para cidades menores – e também o Chilli Truck, em 2010, um caminhão-loja itinerante, que pode se deslocar entre cidades e eventos, como o Rock in Rio. No próximo ano, a Chilli Beans planeja colocar na estrada mais 10 caminhões do tipo.

Outro lançamento de 2010 foi a Vending Machine. A primeira máquina de autoatendimento de venda de óculos escuro, presente em estações de metrô e aeroportos. A tecnologia também é exclusiva e usa a realidade aumentada para permitir que o cliente “experimente” os óculos - a máquina captura a imagem do cliente e, na tela, coloca os óculos escolhido.

“Não estou falando somente de venda de óculos, mas de experiência de marca, do cliente entrar no mundo da marca e fazer parte dela”, afirmou Marinho. Segundo ele, hoje cerca de 30 colaboradores da empresa tem o nome “Chilli Beans” tatuado na pele, motivo de orgulho e prova de que a empresa foi capaz de agregar uma comunidade e criar fãs da marca.

domingo, 13 de novembro de 2011

Máquina de vender carne ganha o nome de "Açougueiro Inteligente" nos EUA

Uma loja de conveniência em Odenville, no estado de Alabama (EUA), instalou uma máquina de venda automática de carnes. É o primeiro equipamento desse tipo do estado, segundo reportagem da emissora de TV "WIAT".


O equipamento ganhou o apelido de "açougueiro inteligente". O gerente Amir Sagani disse que uma empresa ofereceu a máquina para ele testar na loja. E até agora, segundo ele, as vendas têm sido um sucesso.

Fonte: G1

sábado, 12 de novembro de 2011

Atuação multicanal exige cuidado

Escrito por Flávia Corbó

Ao tentar atender aos anseios e novos hábitos do consumidor 2.0, as empresas de varejo têm apostado em multicanais de contato com os clientes. Lojas virtuais, comércio móvel e páginas em redes sociais são alguns dos exemplos mais utilizados. Mas, segundo Daniel Domeneghetti , sócio-diretor da DOM Strategy Partners, apenas 11% das estratégias criadas mostram-se eficientes.

“Os varejistas são imaturos por verem os canais apenas como uma maneira de chegar até o cliente. Mas para o consumidor 2.0 é muito mais que isso. Ele é receptor e também transmissor de mensagens. É influenciado e influencia”, analisou Domeneghetti.

Para o executivo, antes de investir em um novo canal de comunicação com o cliente as corporações devem ter em mente três finalidades essenciais: vendas, relacionamento e branding. “Se o canal não entrega pelo menos um destes três quesitos, não faça”, garante.

Isto porque um novo canal de comunicação pode trazer dor de cabeça às empresas, que abrem mais uma porta para a entrada de reclamações. “Além de registrar sua insatisfação por telefone, via SAC, o mesmo consumidor também pode levar o problema a redes sociais, postar um vídeo na web, aumentando a repercussão do problema. O consumidor 2.0 colocou as empresas na berlinda, mas abrir mil canais não é a melhor estratégia”, afirma Daniel Domeneghetti.

O gerenciamento deste canais é trabalhoso, delicado e exige a atenção de todos os setores de uma corporação. "Gestão de canais é uma compoetência horizontal dentro da empresa, não tem dono", avalia o sócio-diretor da DOM Strategy Partners. "É preciso desenvolver e destruir canais com o estalar dos dedos, acompanhando as mudanças do consumidor", finaliza.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Análise das Vendas do Varejo no 3º trimestre

O Destaque Expresso, boletim elaborado pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, apresenta uma análise do cenário econômico com base no resultado das vendas no varejo no 3º trimestre de 2011. Boa leitura!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Boletim Oportunidades & Negócios – Varejo - Novembro

O Boletim Oportunidades & Negócios – Varejo traz, na edição de Novembro 2011, informações, dicas e critérios para a escolha dos canais mais adequados para o relacionamento com os clientes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Consumidores brasileiros são os mais conectados do mundo. Sua loja está pronta?

Escrito por Thiago Borges

Os consumidores do Brasil são os que mais interagem com o varejo por meio das tecnologias. É o que aponta a pesquisa “Smarter Consumer”, apresentada pela IBM durante o Brazilian Retail Week, maior evento de varejo do País, realizado em São Paulo.

De acordo com o levantamento realizado com 30.624 pessoas em 13 países maduros e emergentes, o número de pessoas que não usam tecnologia alguma para comprar ou obter informações caiu de 7% para 4% no Brasil entre 2009 e 2010. Na média mundial, a queda foi de 20% para 14%. Por aqui, 28% usam um meio tecnológico para isso e 68% dos consumidores interagem com mais de um meio.

Segundo Alejandro Padron, líder em serviços de varejo da IBM, isso acontece por dois motivos: o primeiro é que o brasileiro não usa manual de instruções, por isso procura informações de uso em outros lugares; e o outro é porque aqui o povo é mais aberto a essas inovações. “A inovação do varejo tem mais espaço para acontecer aqui do que lá (nos Estados Unidos ou na Europa”, atesta Padron.

Os principais meios de interação usados pelos consumidores brasileiros, segundo a IBM, são:
•sites: passou de 75% de adesão para 83% em um ano. Nada de muito novo, diz Padron.

•quiosques: subestimados pelos varejistas, que poderiam seguir exemplos de bancos e aeroportos, passaram de 48% para 51% de adesão do público.

•mobilidade: deu um grande salto, quase dobrou a adesão. Entre 2009 e 2010, o número de pessoas que usavam celular ou tablet para interagir passou de 20% para 38%. “O uso disso aqui vai mudar a vida de vocês, gostem ou não”, lembra Padrão TV digital: apesar de incipiente, o percentual de pessoas que se dizem propensas a comprar na telinha cresceu de 32% para 44%.

O que o cliente quer?
Basicamente, a principal queixa dos compradores brasileiros é a demora na retirada do produto. Eles podem passar três horas nos corredores do supermercado, mas não suportam esperar cinco minutos na fila.

Portanto, o que o cliente quer é:
1.ser ouvido
2.ser conhecido
3.ter a vida facilitada a partir dos dois pontos anteriores
4.e ser servido e orientado pelo varejista

Você está pronto para essa nova realidade?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Por favor toque nos produtos!

Não chega a ser uma supernovidade, mas de uma certa forma é um atestado da força que essa tendência ganhou no varejo de eletroeletrônico. A agência de tendências Trendwatching credita a estratégia da experimentação livre e irrestrita ao sucesso de dois modelos de loja de eletrônicos: a loja conceito da Sony, no shopping Century City de Los Angeles, e a Black, da Dixons, em Birmingham, Inglaterra. Vale lembrar que as AppleStores ficaram famosas no mundo justamente por esta faceta.

Na primeira, os produtos ficam expostos em mesas, num modelo de exposição que lembra pilhas de roupas, e especialistas técnicos circulam por ali caso algum consumidor tenha alguma pergunta. Na segunda, a inspiração foi justamente o varejo de moda. A loja expõe os eletrônicos como se fossem coleções e eles são trocados conforme a estação – vendo a vitrine, parece se tratar de uma loja de roupa. Até manequins são usados para exibir os eletrônicos mais estilosos, como um headset colorido ou um e-reader de design chamativo.

O consumidor pode manipular, mexer, usar, experimentar, sem cara feia do vendedor nem tempo cronometrado. Aliás, para aumentar a sensação de aconchego, os sofás e a cafeteria são o convite para o consumidor relaxar enquanto navega pela internet. A ideia é que o consumidor passe tempo lá, que sua visita à loja vire uma rotina e ele aumente sua proximidade com tudo que está exposto ali.

A loja é amigável, no melhor cumprimento à regra: torne sua loja um ponto de encontro, um local agradável. No departamento “Knowhow” (saiba como), da Black, clientes conversam com um especialista para descobrir dicas e truques de manipulação, e suporte para personalizar e customizar seus gadgets de acordo com suas preferências.

A Dixons é o maior varejista de eletrônicos do Reino Unido, e apostou no novo formato para fisgar consumidores mais antenados, já que a Black tem um visual bem moderno, e traz apenas produtos com diferenciais valorizados por este público.

Na visão de GT Chand, gerente da Black, “com o passar dos anos, gadgets eletrônicos se tornaram itens desejados, sonhos de consumo, desde uma TV de tela plana até o último modelo de tablet. A ideia aqui é expor estes produtos que já estão no imaginário do consumidor de uma maneira que realmente reflete como a tecnologia pode ser excitante”.

Por Ticiana Werneck – No Varejo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Empresa com apenas duas lojas já tem 210 mil fãs no Facebook

CAROLINA DALL'OLIO, ESTADÃO PME

Quando a pequena loja de bijuterias e acessórios MyGloss abriu as portas, na cidade de Campo Grande (MS), a marca recém-criada já era conhecida por mais de 60 mil pessoas. Este era o número de seguidores que a empresa reunia no Facebook na época da inauguração, em maio.

Nos últimos cinco meses, a MyGloss cresceu – dentro e fora da rede. A empresa, que já nasceu com a proposta de se tornar uma rede de franquias, hoje conta com duas lojas em funcionamento (uma delas em São Paulo) e pretende inaugurar mais duas em breve. Em 2012, outras 15 unidades devem ser abertas.

Mas é no Facebook que a marca realmente se agigantou: 210 mil pessoas curtem a página. Mesmo somados, os fãs de grandes redes de moda como Lojas Marisa, Renner e Riachuelo não conseguem superar o tamanho da comunidade MyGloss.

“O segredo para atrair tanta gente está na preocupação que temos em realmente ouvir, entender e responder a cada comentário”, resume Rodrigo Stocco, que fundou a empresa em parceria com a irmã, Katia. “Ninguém fica sem resposta e são as pessoas que definem sobre o que vamos falar.”

O ação da MyGloss no Facebook é simples: a empresa dá dicas de moda e tira dúvidas dos leitores. Uma espécie de consultoria personalizada. Ontem, por exemplo, uma das frequentadoras da página pediu uma sugestão sobre como combinar maquiagem e acessórios com um vestido roxo que usaria em uma formatura. Como resposta, recebeu a indicação de colares e brincos prateados, com um link para uma reportagem sobre o tema.

Primeiro na web
A página no Facebook precedeu a criação da própria empresa. “A interatividade está presente desde a formatação do conceito da marca. É nossa principal característica”, diz Rodrigo.

Atualmente, três funcionários da MyGloss, formados em moda, trabalham com a atualização da página e todas as promoções da empresa são desenvolvidas e veiculadas por meio da rede social. Agora, o próximo passo é fazer com que os fãs criem também os produtos, dando sugestões de estampas e formatos.

A presença no Facebook já trouxe resultados concretos. Segundo Rodrigo, cada produto divulgado pela ferramenta some das lojas rapidamente. Pela web, o negócio também já conseguiu recrutar interessados em pagar R$ 270 mil para ter uma franquia da marca – o faturamento mensal estimado é de R$ 70 mil, com lucratividade de 15% a 20%.
Agora, a popularidade na internet já começa até a ditar os rumos da empresa. “Há uma demanda fortíssima por uma loja virtual da marca”, explica Rodrigo. “Não podemos mais ignorá-la. Por isso, já começamos a desenvolver um projeto.”

A loja virtual não estava nos planos iniciais da empresa. Mesmo assim, o empreendedor acredita em sua viabilidade. E quando questionado sobre a possibilidade de os futuros franqueados da rede encararem o comércio eletrônico como concorrente, Rodrigo responde: “a compra de acessórios é feita por impulso. As lojas físicas vão continuar a ter mais força.”

O consultor Marcelo Cherto, especializado em expansão de negócios, defende que a empresa tenha mais de um tipo de canal de venda. “Cada consumidor prefere comprar de um jeito, em momentos diferentes”, afirma Cherto. “Portanto, a empresa deve estar disponível e acessível para não perder vendas.”

Cherto, porém, alerta para um risco que a MyGloss corre ao criar a loja virtual. “A empresa funciona na internet como um ponto de educação para os consumidores. Por isso ela fez com que seus seguidores no Facebook estabelecessem uma relação emocional com a marca”, analisa. “Ao iniciar as vendas virtuais, é preciso tomar o cuidado de não misturar as coisas. Ela deve continuar a usar o Facebook para ajudar os clientes, não para vender. Caso contrário, pode perder credibilidade.”

domingo, 6 de novembro de 2011

5 empresas para mães e bebês

Por Thomaz Gomes

Não são poucas as ideias de empresas que surgem a partir de uma necessidade pessoal do empreendedor. No caso do mercado de bebês e gestantes não é diferente. Junto com noites mal dormidas, trocas de fraldas e visitas ao pediatra, a chegada do novo membro da família muitas vezes desperta o espírito empreendedor das mães, que criam modelos de negócio capazes de satisfazer suas necessidades. Há ainda quem, sem nunca ter pego um bebê no colo, decida apostar as fichas nesse segmento, que movimentou R$ 12,3 bilhões no Brasil em 2010. Até 2015, estima-se que esse número deva chegar a R$ 21,2 bilhões, de acordo com o último levantamento da consultoria Euromonitor. Das compras coletivas às fraldas de pano, conheça aqui alguns modelos com boas chances de crescimento.

1. PAPINHAS ORGÂNICAS
Enquanto curtia a licença-maternidade ao lado da filha Gabriela, a professora Maria Fernanda Thomé de Rizzo, 32 anos, aproveitava o tempo livre para criar papinhas com produtos orgânicos. O sucesso das suas receitas foi tão grande que amigos e parentes começaram a fazer encomendas. Inspirada em modelos europeus, ela lançou o Empório da Papinha, junto com a sócia Sonia de Azevedo, 50 anos. Criada em 2009, a empresa já alcançou uma produção média de 7500 unidades por mês. As sócias criaram uma estratégia de crescimento baseada no licenciamento da marca: até o fim do ano, devem inaugurar mais cinco lojas em Salvador, Rio de Janeiro, Piracicaba (SP) e Santo André (SP), além de mais uma unidade na capital paulista. “O objetivo é atingir a meta de 20 mil unidades por mês até o fim de 2011”, diz Maria Fernanda.

EMPÓRIO DA PAPINHA | www.emporiodapapinha.com.br
Faturamento: R$ 420 mil (anual)
Investimento médio: R$ 120 mil
Número de funcionários: 7 (vendedoras e produção)

2. COMPRAS COLETIVAS
Viciadas em sites de compras coletivas, Roberta Bayeux, 34 anos, e Andressa Hendler, 33 anos, abriram o Bebeboom no fim de 2010, durante a primeira gestação de Andressa. Em uma pesquisa de mercado, as sócias detectaram um público potencial de 680 mil mulheres, apenas na cidade de São Paulo. “A grávida tem um nível de exigência muito alto. Por isso, apostamos em qualidade”, diz Roberta. Em apenas dois meses, o site de compras coletivas atingiu o ponto de equilíbrio Roberta relaciona o sucesso à grande procura por produtos e serviços de qualidade focados em gestantes, como vestuário, tratamento estético e books de fotografia.

BEBEBOOM | www.bebeboom.com.br
Faturamento: R$ 1 milhão (estimado para 2011)
Investimento médio: R$ 100 mil
Número de funcionários: 6 (TI, marketing, financeiro, comercial e SAC)

3. E-COMMERCE SEGMENTADO
Atuar no mercado brasileiro era um sonho antigo dos americanos Davis Smith, 33 anos, e Kimball Spencer, 32 anos. Em uma conversa com um amigo que havia visitado o Rio de Janeiro, Davis descobriu que alguns modelos de fralda, além de caros, eram difíceis de ser encontrados no país. Partindo dessa demanda, a dupla se estabeleceu no Brasil em setembro do ano passado e criou o Baby.com.br, uma plataforma de e-commerce que oferece todo tipo de produto para bebês. A ideia é entregar itens de grandes marcas no Brasil inteiro, com frete gratuito para compras a partir de R$ 75. Para atingir a meta de se tornar o maior varejo eletrônico do segmento, os empresários levantaram R$ 7 milhões em fundos no Brasil e nos EUA, por meio da Monashees Capital, Tiger Global e Ron Conway. “O Brasil oferece oportunidades incríveis. São diversos centros urbanos para explorar, com grande penetração da internet”, diz Davis.

BABY.COM.BR | www.baby.com.br
Faturamento: não divulgado
Investimento médio: não divulgado
Número de funcionários: 30 (atendimento ao cliente, website, finanças, gestão e marketing)

4. FRALDAS DE PANO
Pais orgulhosos de Violeta e Micah, os sócios Ana Paula Silva, 28 anos, e Cláudio Spinola, 35 anos, sempre foram entusiastas de causas ambientais. Preocupados com o impacto ecológico causado pelas fraldas descartáveis, passaram a produzir modelos de pano para consumo próprio. A necessidade pessoal revelou-se uma oportunidade, o que levou Cláudio a pesquisar alternativas para produzir em grande escala. “Descobrimos novas tecnologias utilizadas na Europa e na Ásia, como tecidos híbridos de algodão e garrafa PET.” Com uma média de 200 unidades vendidas por mês, a um preço médio de R$ 35, as fraldas de pano consolidaram-se como o carro-chefe da empresa, que complementa a receita com outros produtos naturais, como slings e absorventes ecológicos. “Estamos investindo em marketing e logística, para poder atender outros estados e trabalhar em parceria com grandes redes e lojas de bebês.”

MORADA DA FLORESTA | www.fraldasecologicas.art.br
Faturamento: R$ 180 mil (anual)
Investimento médio: R$ 100 mil
Número de funcionários: 10 (administrativo, produção, marketing, TI, e vendas)

5. ROUPAS SUSTENTÁVEIS
Adepta do conceito de maternidade natural, em harmonia com a natureza, a psicóloga Carolina Pombo, 29 anos, iniciou um blog sobre o tema em 2009. O aumento de visitas levou à detecção de uma comunidade de mães com o mesmo perfil. De olho nesse público, com o marido Marcelo, 30 anos, e a sócia Melissa Mardsen, 30 anos, lançou em junho o What Mommy Needs, uma loja virtual de moda para bebês e gestantes que oferece peças de tecido PET e algodão orgânico. “Fomos à Europa para identificar modelos de negócio em países com uma cultura de sustentabilidade mais enraizada”, diz Carolina. O portal já contabiliza 30 mil visitantes mensais. Para 2012, está prevista a abertura de uma unidade física.

WHAT MOMMY NEEDS | www.whatmommyneeds.com.br
Faturamento: R$ 20 mil (mensal)
Investimento médio: R$ 20 mil
Número de funcionários: 4 (marketing, vendas, gestão, tecnologia)

Fonte: PEGN

sábado, 5 de novembro de 2011

Decoração de Natal já atrai clientes do comércio

Assista o vídeo AQUI


O Natal chega mais cedo ao comércio de São Paulo. Estamos em outubro e Papai Noel já circula por vitrines e prateleiras. Segundo o economista e professor Roberto Nascimento, além de economizar tempo e ter menos stress evitando o trânsito e aglomeração, é possível aproveitar as promoções que também foram antecipadas.

Repórter: Priscila Silvério
Entrevistado: Roberto Nascimento, professor ESPM
Fonte: CNT JORNAL (SP) • 26/10/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pizzaria substitui lenha comum pela ecológica

Autor: Martha Mendes

O projeto Briquetes Eco Pizza, implantado em 2003 pela rede Patroni Pizza, venceu a quinta edição do Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, na categoria Microempresa, com a proposta de substituir a lenha convencional pelo briquete - formado por resíduos de madeira compactada, 100% reciclado, natural e ecológico - para ajudar a diminuir o desmatamento florestal e, consequentemente, o aquecimento global.

No ano de implantação do projeto, a rede contava com apenas nove lojas e em todas elas a lenha de eucalipto foi substituída pelo briquete. Desde então, a Patroni Pizza inseriu-se no ramo de empresas socialmente responsáveis e sustentáveis e não parou mais.

A rede cresceu e atingiu, na ocasião do Prêmio, em 2010, mais de 70 unidades espalhadas por todo o Brasil. Nesta época, passou a utilizar, anualmente, 2,352 mil toneladas de briquete, com investimento total de R$ 1, 176 milhão. Esta quantidade previne o desmatamento de uma área equivalente a 36 estádios do Maracanã por ano.

Benefícios do briquete

O briquete é uma lenha ecológica, resultado do processo de secagem e prensagem de resíduos como serragem ou pó dos mais diversos tipos de madeira ou vegetais, e substitui com inúmeras vantagens a lenha comum. Os benefícios alcançam, além do meio ambiente, as áreas operacionais, de logística e econômicas de uma empresa.

Para se ter uma ideia, 30 Kg de briquetes geram energia equivalente a 100 KWh por mês de energia elétrica convencional. Além disso, sua queima produz menos fumaça e odor, por que possui pouca umidade, e o seu armazenamento ocupa espaço reduzido.

A Patroni Pizza foi fundada em novembro de 1984, no bairro do Paraíso, em São Paulo, e atua no segmento de fast food, preparando pizzas com toque artesanal, assadas no forno a lenha, além de outras massas e petiscos diversos. A empresa tem, hoje, mais de 120 lojas, distribuídas em vários estados do Brasil.

Sobre o Prêmio

O Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo é promovido a cada dois anos pelo Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas (GVcev). Em sua quinta edição, realizada em 2010, recebeu 67 projetos inscritos por empresas e entidades varejistas de todo o Brasil, divididos nos mais diversos portes e segmentos. Os finalistas receberam certificados e seus projetos foram publicados no Banco de Práticas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Microempresa, mas com grande consciência social

Um beijo doce tem novo significado na vida de vários adolescentes de São Paulo. A Doceria Beijinho Doce vem proporcionando a jovens de baixa renda uma oportunidade de se profissionalizar e conquistar o primeiro emprego, oferecendo capacitação em confeitaria. Com o projeto, a microempresa foi uma das finalistas ao prêmio Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo de 2010, da Fundação Getúlio Vargas.

Com 30 anos de história, a Beijinho Doce passou, na década de 90, por uma ampla reforma. Além da troca societária e de melhorias na infraestrutura, a empresa passou a se preocupar com as condições da comunidade onde está inserida e a investir em projetos de responsabilidade social. A microempresa, que tem nove colaboradores no quadro de funcionários, começou a recrutar adolescentes de baixa renda para o projeto Confeitaria Solidária.

Lançado em 2001, o projeto capacita em confeitaria básica esses jovens de 16 a 19 anos encaminhados pelo Instituto Criança Cidadã - ICC. Para cada turma, a empresa investe cerca de R$2.000,00. De acordo com empresa, centenas de jovens já fizeram o curso e o grau de satisfação dos aprendizes é grande. Muitos já estão empregados ou atendendo encomendas por conta própria.

Além do ICC, a confeitaria também é parceira de diversas entidades que se preocupam com a formação cidadã das crianças como a Fundação Abrinq, Instituto Akatú. A Beijinho Doce passou ainda a incentivar ações comunitárias como teatro de presidiários, exposições artísticas, feiras de livros e festas juninas. Mas a principal preocupação da empresa é com a profissionalização dos jovens de baixa renda.

Além da responsabilidade social, a empresa preza pela sustentabilidade. Todos os funcionários, inclusive os jovens da Confeitaria Solidária, são orientados sobre a importância da reciclagem. Todo o óleo utilizado na produção da confeitaria e panificação é encaminhado para a reciclagem. Os resíduos sólidos recicláveis também são separados e coletados, semanalmente, por uma cooperativa de catadores de lixo.

Fonte: Site de Comércio Varejista