quarta-feira, 30 de abril de 2014

'Carreta da Copa' dá dicas para empresário aproveitar evento

Fonte: Terra (adaptado)


Não é só o torcedor brasileiro que está contando os dias para o início da Copa do Mundo. Empresários do país todo já se preparam para aproveitar as oportunidades de negócios criadas pelo mundial de futebol. E para ajudar os empreendedores a tirar o máximo do evento, o Sebrae-SP lançou na sexta-feira, 25, a Carreta Sebrae 2014, um espaço itinerante montado dentro da carreta de um caminhão que vai percorrer o estado de São Paulo ao longo de maio.

O objetivo da iniciativa é levar orientações aos comerciantes, com dicas práticas sobre como preparar suas lojas, controlar estoques, se adequar às regras para o uso da marca “Copa” e atender os clientes da melhor forma.

“Vamos explicar o que pode e o que não pode ser feito durante a Copa do Mundo,falar  sobre o licenciamento de marcas junto à Fifa e também como ampliar as oportunidades mesmo sem fazer referências diretas ao evento”, afirma Cássio Oliveira, consultor do Sebrae-SP.


A carreta começou seu tour pelo Largo da Concórdia, na capital, e vai percorrer todos os municípios paulistas que hospedarão as seleções durante a preparação para o mundial. Assim, por exemplo, um restaurante pode criar novos pratos, cardápios e serviços destinados aos turistas e às seleções hospedadas nas proximidades.

“Com a proximidade do evento, os ramos mais promissores em relação à Copa são comércio, serviços, turismo e artesanato, pois eles têm uma relação direta com o consumidor”, explica Oliveira.


A Carreta Sebrae 2014 terá capacidade para receber até 150 pessoas por dia. Equipada com telões, climatização, computadores e acesso à internet, pode atender o público com todo conforto para encontros de negócios, palestras, consultorias individuais ou em grupo. 

Confira abaixo os locais em que o veículo irá passar, com as respectivas datas:



São Paulo (Largo da Concórdia) – 25 e 26/04
Cotia – 28 a 30/04
Guarulhos – 05 a 07/05
Mogi das Cruzes – 08 a 10/05
Santos – 12 a 14/05
Guarujá – 15 e 16/05
Bertioga – 17/05
Sorocaba – 19 a 21/05
Itu – 22 a 24/05
Porto Feliz – 26 a 28/05
Campinas – 29 a 31/05
Águas de Lindóia – 02 a 04/06
Ribeirão Preto – 05 a 07/06

terça-feira, 29 de abril de 2014

As 5 características dos empreendedores de sucesso

Fonte: Revista PEGN  (adaptado)


Veja abaixo algumas atitudes que são comuns aos empreendedores de sucesso em qualquer parte do mundo, e diante de qualquer situação econômica.
1. Flexibilidade: Estudos demonstram que grande parte dos empreendedores não possuem objetivos claros sobre o que será o negócio. Tipicamente, aqueles mais bem-sucedidos encaram o ato de empreender em um negócio específico como uma das infinitas possibilidades que lhe são apresentadas. Na medida em que a empresa se desenvolve, novas idéias, novos recursos, novos parceiros entram em jogo - e, com isso, evoluem também os objetivos pensados inicialmente. Pouco a pouco, o empreendedor passa a entender cada vez mais de seu negócio, o que viabiliza a definição de estratégias mais adaptadas aos novos ambientes que se apresentam. 

2. Conservadorismo: Os empreendedores bem-sucedidos arriscam apenas naquilo que estão dispostos a perder. Gastam o mínimo possível no começo, apenas para testar uma ideia, ganhar um pouco de confiança e ir em frente. 

3. Bons relacionamentos: Os empreendedores de sucesso conseguem criar relações frutíferas com indivíduos que podem trazer uma informação inédita, estão dispostos a comprar o seu produto/serviço ou podem até mesmo dar uma dica para mudar a cor do website. Nesse sentido, os empreendedores não têm vergonha de contar para as pessoas o que fazem. Depois de contar sobre o negócio, dão muita atenção a qualquer dica ou conselho que lhes é dado.

4. Confiabilidade: A regra é simples. Os empreendedores de sucesso prometem aquilo que podem entregar – e entregam. Este é um dos elementos mais cruciais para os donos de negócio. A confiança é um dos maiores recursos que empreendedores utilizam para cultivar qualquer tipo de relação.

5. Proatividade: Os empreendedores de sucesso dão a largada. Para eles, “mais vale um único cliente real (que paga, deve etc) que mil potenciais”. 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

7 boas práticas de mídias sociais para franquias


Fonte: Revista PEGN
A partir da esquerda, Ashley Betzendahl, Deb Binder e Andy Giefer (Foto: Mariana Iwakura)
A partir da esquerda, Ashley Betzendahl, Deb Binder e Andy Giefer (Foto: Mariana Iwakura)

As mídias sociais são úteis não só para dialogar com o usuário final do produto ou do serviço de uma franquia. Esses canais podem servir também para captar leads de vendas de unidades e engajar os clientes de cada loja.
Ashley Betzendahl, gerente de comunicação social da rede de escolas infantis Goddard Systems, Deb Binder, vice-presidente da Ingage Consulting, e Andy Giefer, diretor de mídias sociais e digitais das academias Anytime Fitness, promoveram uma discussão sobre esses temas durante da 54ª Convenção Anual da International Franchise Association, em Nova Orleans, nos Estados Unidos. Os especialistas apontaram as melhores práticas para as franquias.
1. Promova o engajamento. Para Ashley, a resposta dos usuários ao conteúdo postado é mais importante do que o número de seguidores em si. Com o intuito de engajar essas pessoas, a Goddard publica conteúdos não só sobre a marca, mas também sobre o universo infantil. “É preciso entregar valor ao usuário. Nós ajudamos os pais propondo atividades e receitas para fazer com as crianças”, diz Ashley.
2. Entre somente nas redes que façam sentido para o seu negócio. Por lidar com um público infantil, a Goddard não está no Instagram. Segundo Ashley, a empresa tem uma política de não postar fotos de crianças. A marca também não quer incentivar que os pais façam check-in no Foursquare.
3. Use o Facebook para incrementar a venda de unidades. Na fanpage da sua marca, faça uma aba sobre oportunidades em franchising. Boa parte dos seguidores da marca serão clientes finais, mas é preciso abarcar quem se interessa em fazer negócio com você. A rede social também permite a segmentação dos posts patrocinados pelo perfil demográfico que mais se interessa pelas suas franquias.
4. Aproveite o YouTube. A Goddard utiliza seu canal na rede social para promover seu sistema de franchising. Durante as convenções anuais, os franqueados dão depoimentos em vídeo sobre o negócio. Depois, essas peças viram uma playlist no canal.
5. Monitore. Há ferramentas gratuitas e pagas para o acompanhamento das mídias sociais. “Nós usamos as duas”, diz Ashley. Com o Hootsuite, por exemplo, é possível monitorar não só o que estão falando da sua marca, mas também o que estão opinando sobre os concorrentes e o mercado.
6. Organize os posts. As redes que determinam aquilo que o franqueado deve postar precisam ordenar um calendário de postagens, enviá-lo às unidades a cada semana e mandar lembretes, se necessário. “Forneça aos franqueados o conteúdo que eles podem compartilhar”, afirma Andy Giefer. Na Anytime Fitness, a intranet contém imagens para campanhas, vídeos com tutoriais para fazer posts e bons exemplos de conteúdo que gera engajamento.
7. Engaje os franqueados. Premie os parceiros que estão conseguindo os melhores resultados pelas mídias sociais e promova o conteúdo deles. “Compartilhe o que eles estão fazendo de interessante nas suas unidades”, diz Deb Binder.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dicas orientam varejistas a vender mais no Dia das Mães

Fonte: Sebrae/SP


Dia das Mães se aproxima e é a oportunidade de aumentar as vendas, conquistar e reter novos clientes. Trata-se da mais importante data para os comerciantes depois do Natal.

Pensando nisso, o Sebrae-SP elaborou dicas para aproveitar a data comemorativa e elaborou o guia "Venda Melhor-Dia das Mães", uma importante ferramenta para auxiliar o empresário a se planejar.

"Divulgar seu negócio é importante. O consumidor precisa saber que sua loja existe e o que oferece. Eventos sazonais, como o Dia das Mães, trazem desafios e oportunidades para o varejo e a demanda tem uma grande variação. É hora de aparecer para o público de uma forma mais ostensiva", afirma Ivan Hussni, diretor técnico do Sebrae-SP.

Confira dicas do Sebrae-SP para vender mais no Dia das Mães: 

- Envolvimento com a comunidade: Participe dos acontecimentos do seu bairro/cidade. Sendo uma pessoa conhecida, você passará a ser "fulano de tal" da empresa X. A médio e longo prazo sua caixa registradora vai refletir sua popularidade;


- O cliente quer ser percebido e valorizado: seja exclusivo ao seu cliente, ouça-o com cuidado, identifique suas necessidades e demonstre interesse real em atender às suas demandas;

- Promova a data nas redes sociais. Escreva um texto sobre o Dia das Mães. Convide seus seguidores para visitar a loja virtual. Convide também para a loja física e dê uma senha para garantir um brinde ou um desconto especial;


- Mailing list/cadastro: Faça uma relação de clientes com fichas, cadernos ou no computador desde o inicio do negócio. A clientela cativa recomenda seu negócio espontaneamente. Quanto maior o cadastro, maior o lucro com a clientela cativa. Se ainda não fez, comece agora mesmo;


- Invista na vitrine: ela é elemento mais importante para atrair consumidores. Uma vitrine tem 30 segundos para provocar o interesse, despertar o desejo e levar à ação. Ouse na composição da vitrine, mas evite excessos para não gerar poluição visual;


- Planeje a localização dos produtos nas gôndolas, prateleiras, expositores, cabides, araras, ilhas e pilhas. Considere características físicas: tamanho, peso, cor, numeração e a necessidade ou não de cuidados especiais como refrigeração;


- Dê incentivos aos seus vendedores. Parta da ideia que é muito melhor vender mais e a empresa ganhar 90% do lucro, por exemplo, do que vender bem menos e ganhar 100%. Surpreenda sua equipe com incentivos extras, algo que não era esperado por eles;


- Brindes: Um brinde alegra, promove, facilita a venda e ainda faz o cliente carregar sua marca onde quer ele esteja. Oferte-os também como vantagem extra e dê desconto para compras acima de determinado valor. É uma ótima maneira de atrair mais clientes;


- Atendimento geral: Facilite a circulação dentro da loja. Organize a fila do pacote. Preocupe-se com o caixa. Não deixe nada para última hora. Faça um check-list dos equipamentos antes de abrir o estabelecimento.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

10 filmes para empreendedores

Fonte: PEGN

Personagens de filmes de todas as épocas trazem lições de empreendedorismo (Foto: Reprodução)


Muitas vezes saímos do cinema encantados depois de assistir a um filme. Uma boa história serve de modelo e inspiração para qualquer espectador. Por isso separamos dez filmes a que todos os empreendedores deveriam assistir. Com mensagens diretas e indiretas, atitudes lícitas (e às vezes nem tanto), eles mostram a atuação no mundo dos negócios. Prepare sua pipoca e inspire-se com a lista abaixo, composta por filmes mais recentes e outros tirados do fundo do baú.
– “O lobo de Wall Street” (2013): o filme é uma cinebiografia sobre o corretor de ações Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), que ficou rico e depois foi preso por acusações de fraude e outros crimes de colarinho branco. Apesar de ser uma comédia que parece ignorar a gravidade dos atos de Belfort, o filme dá algumas lições sobre jogo de cintura e principalmente para investidores.
– “Jobs” (2013): o filme foi um fracasso de bilheteria e crítica, mas é inegável o poder que a figura de Steve Jobs (Ashton Kutcher) tem sobre os empreendedores de todo mundo. Por isso o longa ainda traz um bom apanhado de memórias de sua carreira e também algumas lições práticas, como saber lidar com investidores. 
– “O homem que mudou o jogo” (2011): longe de ser um filme sobre esporte, “O homem que mudou o jogo” mostra como o treinador Billy Beane (Brad Pitt) fez o Oakland Athletics se destacar na liga nacional de beisebol. A grande sacada de Beane para fazer isso foi analisar estatísticas da equipe, que tinha a menor folha salarial entre as competidoras.
– “A rede social” (2010): “A rede social” conta a história de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), o fundador do Facebook, mostrando a criação da rede dentro da universidade Harvard, em 2003. Mostra sua controversa relação com outros fundadores, como o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), e com empreendedores, como Sean Parker (Justin Timberlake), o primeiro presidente do Facebook.
– “Quem quer ser um milionário” (2008): este filme britânico que mais parece um trabalho de Bollywood mostra o jovem Jamal Malik (Dev Patel) num famoso programa de perguntas e respostas na TV. Jamal busca em sua própria história, marcada por uma infância miserável e violenta, as respostas para as questões perguntadas pelo apresentador. É um exemplo de busca de força interior, algo essencial para empreendedores.
– “À procura da felicidade” (2006): em “À procura da felicidade”, Will Smith interpreta Chris Gardner, um pai de família com problemas financeiros. Tantos que sua mulher sai de casa, deixando o filho Christopher (Jaden Smith), de 5 anos. Chris consegue um estágio não-remunerado numa corretora de valores, mas não consegue dar conta das despesas da casa. Com isso, ele e o menino acabam dormindo em abrigos e estações de trem. É um grande exemplo de que se você tem um sonho, não deve desistir de alcançá-lo.
– “Piratas da informática” (1999): um clássico entre os apaixonados por tecnologia, Piratas da informática também é conhecido como Piratas do Vale do Silício. O filme mostra o começo de duas das principais empresas de tecnologia do mundo, a Apple e a Microsoft. Retrata as brigas de bastidores entre Steve Jobs (Noah Wyle) e Bill Gates (Anthony Michael Hall), a concorrência entre as companhias e sua importância no setor.
– “Jerry Maguire - A grande virada” (1996): depois de uma crise de consciência, o bem-sucedido agente esportivo Jerry Maguire (Tom Cruise) escreve um documento defendendo que os agentes deveriam cuidar da carreira dos atletas de forma mais humana, ainda que isso significasse ganhar menos. Depois disso, acaba sendo demitido da consultoria onde trabalhava e perde seus clientes, à exceção do jogador de futebol americano Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr). “Jerry Maguire – a grande virada” é um filme que mostra como é possível vencer depois de um fracasso.
– “O segredo do meu sucesso (1987)”: o jovem Brantley Foster (Michael J. Fox) deixa uma cidadezinha no Kansas para tentar o sucesso em Nova York. Ao chegar lá, as coisas não saem como planejadas e ele se vê obrigado a pedir um emprego ao tio, Howard Prescott (Richard Jordan), que controla uma empresa milionária. Como o trabalho é modesto, Brantley, decide levar uma vida dupla, criando um personagem chamado Carlton Whitfield, um executivo de ideias brilhantes, mas que ninguém sabe de onde veio.
– “O Poderoso Chefão” (1972): o clássico que dá início à famosa trilogia dispensa muitas recomendações e mostra a trajetória da família Corleone e seus negócios ilícitos. O primeiro “Poderoso Chefão” mostra as vantagens e desvantagens de empreender em família e que o melhor sucessor pode ser quem menos se espera.



terça-feira, 22 de abril de 2014

4 informações para começar bem uma venda

Fonte:  Revista Exame




É bem desagradável quando o vendedor é pegajoso e faz uma abordagem muito acintosa, pressionado o cliente a falar. Procure deixar o cliente à vontade, ciente de que está ali para ajuda-lo. Em que posso ajudar? É a abordagem mais convencional. Seja bem-vindo (a), é um bom e agradável meio de iniciar um primeiro contato, mas podemos ter táticas e técnicas mais efetivas na abordagem eficaz para iniciar suas vendas. Veja abaixo:

1. Identifique o estilo do cliente
Acompanhe o estilo do seu consumidor, para saber se é uma pessoa que gosta de falar ou apenas não quer ser incomodada e prefere ficar no estilo “poucas palavras”. Sinta o nível de interesse pelo tempo de permanência e se notar que a pessoa está realmente olhando muitas opções, intervenha novamente com as perguntas: "o que você está realmente procurando? Será que eu poderia lhe ajudar?"




Acompanhe gestos e movimentos também, nivele seu tom de voz com a da outra pessoa ou espelhe sua forma de gesticular. Ser expansivo com quem é assim, ser mais discreto se for o contrário, se encontrar uma pessoa que é mais calada. Procure se colocar no lugar do seu prospectivo ou ativo cliente, mesmo que já conheça a pessoa, resista a oferecer algo por oferecer. Entenda e só depois o atenda.

2. Busque as necessidades do cliente
Procure aplicar uma técnica de vendas que eu chamo de F.A.D.A – Fato-Artefato-Dica- Apreciação. Um fato sobre o cliente – algo que ele revelar sobre sua necessidade inicial, pode ser motivo de um bom “quebra gelo”. Se a pessoa diz que está olhando os lançamentos, fale sobre o assunto. Fatos e novidades do mercado. Se a pessoa estiver portanto um violão nas costas – este Artefato – serve para falarem um pouco sobre música, certo?


Se você puder aconselhar a pessoa com algo que julgue ser importante para ela, faça isso sinceramente. Uma Dica dada sem esperar nada de volta é um ótimo captador de atenção. E por fim, um elogio sincero, sempre ajuda nas relações humanas. Cuidado para não “bajular”, isso demonstra seu interesse artificial nos outros. Se tiver uma qualidade para evidenciar sobre esta(s) pessoa(s) que acaba de conhecer ou já conhece, faça um elogio sincero.

3. Coloque os benefícios na sua mensagem inicial
Em vez de falar de preço, desconto, IPI reduzido, air bag ou luz de ré, destaque alguns ganhos intangíveis como segurança, desempenho, status, beleza, altíssima performance, valorização do produto. Os benefícios se referem aos clientes, tudo mais se relaciona aos maravilhosos produtos que vende, que devem ser apresentados somente depois que o cliente lhe revelar o que busca. Para isso, agora é hora de perguntar.


4. Descubra o significado da compra
Depois de fazer perguntas e antes de mostrar os modelos que julga ser as melhores opções de compra, questione: "o que significa esta compra para você, prezado cliente?" Pode parecer estranho, mas esta pergunta, quando feita com sintonia, revelará o lado mais importante da abordagem e do levantamento de necessidades: revelará o DNA da Venda. Você irá ouvir coisas como realização de um sonho, satisfação pessoal, segurança e conforto para a família, investimento e capitalização, prazer e status. Este é o DNA que lhe ajudará a vender. Acredite!



Marcelo Ortega é especialista em vendas, palestrante e consultor empresarial

quarta-feira, 16 de abril de 2014

8 pecados dos empreendedores nascentes

Fonte: Revista PEGN


Jovens prestes a dar os primeiros passos na aventura do negócio próprio cometem, com muita frequência, alguns erros básicos. Muitas vezes, essas falhas só são percebidas tarde demais e acabam se revelando fatais. Conheça a seguir alguns dos equívocos mais críticos, que podem comprometer a longevidade do negócio.
1. Investir demais em marketing: O que garante a perenidade da empresa não é a quantidade de clientes que atrai, mas a lealdade desses consumidores. Estratégias de viralização são importantes para se posicionar no mercado, mas, para continuar nele, o mais importante é reter os clientes. Uma estratégia arrojada de comunicação sem a capacidade operacional para atender a demanda pode ser um grande tiro no pé.
2. Economizar nos salários: Com a falta de recursos, é comum jovens empreendedores economizarem no pagamento dos funcionários. Algumas posições, que cumprem as necessidades operacionais básicas, podem ser fáceis de substituir. Mas outras requerem talentos específicos e raros: essas pessoas não podem ser perdidas. Um salário justo e competitivo é o mínimo que você pode oferecer para retê-las.
3. Menosprezar parcerias: É um erro comum achar que todas as empresas no mesmo setor são concorrentes e por isso devem ser combatidas. Muitos competidores podem ser excelentes parceiros, caso haja interesses comuns. As relações com eles devem ser saudáveis e sempre abertas a possibilidades cooperativas.
4. Idolatrar o capital de risco: Todo jovem empreendedor sonha com um investidor e esquece de avaliar todos os lados da questão – inclusive seus aspectos negativos. O preço a pagar pode ser muito alto, se o negócio for de fato de alto impacto. Use o interesse demonstrado pelos investidores como termômetro: se muitos têm interesse real pelo seu negócio, é sinal de que o empreendedor pode estar mais perdendo do que ganhando.
5. Não reservar um pró-labore: Muitos empreendedores nascentes se esquecem de que precisam sobreviver. Acham que o negócio vai dar lucro no primeiro mês e que poderá viver só disso. O pró-labore é essencial para garantir que o empreendedor vai se concentrar integralmente na empresa. Não deve ser um valor exagerado, claro, mas precisa contemplar o mínimo necessário para o empreendedor pagar suas contas pessoais.
6. Exagerar no otimismo: Na carência de informações precisas sobre o mercado, o empreendedor tende a ter uma visão exageradamente otimista.  Com muita frequência, suas projeções de vendas não são realistas. Eles acham que todos os clientes vão amar o seu produto ou serviço logo de cara - o que, obviamente, não é verdade.
7. Assumir todas as tarefas: É um dos equívocos mais típicos de empreendedores nascentes: por excesso de auto-confiança, necessidade de economizar recursos ou falta de confiança em sócios e funcionários, eles acabam concentrando as decisões em suas mãos. O empreendedor não é infalível. Quanto maior sua inexperiência, maior é o risco gerado por essa centralização.
8. Não elaborar uma estratégia de crescimento: Começar é relativamente fácil. Nos primeiros meses, alguns ajustes são necessários, mas logo o empreendedor toma as rédeas do negócio. Infelizmente  ele não costuma pensar no futuro. Sabe aonde quer chegar, mas não chega a planejar como vai chegar. O empreendedor nascente acha que vai crescer usando as mesmas estratégias usadas na implantação do negócio, o que não é verdade quando se trata de negócios de alto impacto.

terça-feira, 15 de abril de 2014

10 passos para você tomar coragem e empreender

Fonte:  Revista PEGN


empreendedorismo; inspiração; sucesso; crescimento;  (Foto: ThinkStock)

Empreender não é fácil. Entre a ideia inicial e a inauguração de um negócio, há vários obstáculos, que podem tornar o processo de criação longo. “O tempo de abertura varia muito, mas pode levar de seis meses a um ano, dependendo da atividade da empresa”, afirma Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper. Se o negócio exigir um protótipo, por exemplo, prepare-se para um prazo mais próximo dos 12 meses. Se o projeto for virtual, esse tempo pode ser menor.

É necessário ter coragem para empreender, não importa o tipo do negócio. Qualquer obstáculo pode ser encarado como um empecilho para não agir. Já pensou que um futuro brilhante pode escapar de suas mãos por causa de uma desculpa esfarrapada?

Para ajudar empreendedores a tomar coragem e realizar seus sonhos, o professor Nakagawa enumera algumas dicas importantes. Fique atento:

– Misture-se a outros empreendedores: Há encontros de empreendedorismo em muitas cidades. Essas reuniões são essenciais tanto para quem já tem um negócio quanto para os que procuram inspiração para abrir uma empresa. É nelas que você poderá encontrar sócios, parceiros e clientes, além de ouvir histórias de sucesso e fracassos – essenciais para quem está no começo.

– Aprenda a planejar o negócio: Para fazer isso, há duas formas principais, uma para negócios tradicionais (offline) e outra para os digitais. Se sua empresa oferece um produto ou serviço que já existe, comece traçando um plano de negócios. Com ele tudo ficará mais claro. Se o negócio for virtual, será preciso iniciar por uma forma simplificada do que você pretende oferecer. Assim será possível sentir o mercado e planejar, testando diretamente o protótipo (ou a fase beta do negócio). Dessa forma mais interativa também será possível receber mais retorno de clientes e usuários do produto ou serviço.
– Busque o sócio ideal: normalmente, toda empresa tem pessoas com duas competências: fazer e vender. Antes de abrir um negócio, tenha claro se você é do time dos que fazem ou dos que vendem. Idealmente, toda empresa tem pelo menos dois sócios, cada um com sua característica principal. Dividir as tarefas é importante para fazer o negócio engrenar. Se você acumular as duas funções, sua vida pessoal irá se tornar um caos, especialmente se você usar o dia para vender a ideia e a noite para realizá-la. Encontre pessoas com capacidades complementares às suas. O início do processo de empreender é estafante e requer muita dedicação.

– Tente (pelo menos!) fazer uma previsão do fluxo de caixa do negócio:de quanto você vai precisar para abrir o negócio? Depois de quanto tempo o caixa deverá se tornar positivo? Isso é essencial para se planejar financeiramente, especialmente se você tiver muitas contas para pagar e for o principal suporte financeiro da família. Esteja preparado para enfrentar as dificuldades iniciais e não desistir facilmente de uma boa ideia por precisar voltar a ter um salário. Se seu perfil for o de uma pessoa que só consegue ter sossego com um bom saldo na conta bancária, aumente a poupança enquanto tiver um salário fixo, por exemplo, para se sentir mais seguro depois.
– Seu preparo psicológico poderá ser até mais importante que o planejamento estratégico: ele varia muito de pessoa para pessoa, mas fique atento a pontos essenciais, como a dependência do trabalho em grupo, a estabilidade financeira, o peso da vida pessoal etc. É essencial buscar pelo menos um ou dois mentores e fazer reuniões a cada dois ou três meses para conversar sobre como vai a vida empreendedora e também a pessoal. Na ânsia de fazer o negócio se tornar realidade, muitos empreendedores abrem mão de suas vidas pessoais. Os mentores podem ajudá-lo a permanecer com os pés no chão e balancear as necessidades do negócio e de sua vida fora dele.

– Divida seu tempo: antes de começar o negócio, sente com sua família e tenha uma conversa franca. Prepare-se (e prepare-os) para o período até o ponto de equilíbrio da empresa (quando ela sai do vermelho e começa a pelo menos não dar prejuízo). Tenha claro que essa fase será de muito trabalho (sabe aquela história de 100% transpiração? É bem por aí!) e que você terá pouco tempo para se dedicar à família e aos amigos. Toda essa preparação faz parte do investimento emocional de empreender. Depois que o negócio andar com as próprias pernas, equilibre suas vidas pessoal e profissional. Empreendedor também precisa ter descanso, tirar férias... Use a sazonalidade do negócio, por exemplo, para tirar dias de folga, viajar com a família e relaxar.
– Interaja com seu mercado consumidor:  Isso é essencial sempre, mas especialmente nos primeiros seis meses, durante a elaboração do seu plano de negócios ou do protótipo de seu produto. Vá a feiras e eventos voltados ao seu público, converse com as pessoas, mostre seu projeto.
– Contrate bons profissionais: uma das principais dores de cabeça dos empreendedores está na contratação de uma empresa de contabilidade. Para evitar problemas, converse com outros empreendedores e conheça pelo menos cinco clientes do contador que pretende contratar antes de fechar o contrato. Seu contador precisa ser “invisível” na empresa. Se a presença dele for muito frequente, será um sinal de que algo vai mal.


– Esteja ao lado da lei: tirar alvarás de funcionamento, autorizações e outros documentos públicos requer tempo. Em geral, demora-se bastante para acertar todos os detalhes do negócio. Fique atento ao período também. Uma época eleitoral ou pós-eleitoral, por exemplo, pode atrasar ainda mais a obtenção de documentos, pois geralmente há mudanças nos cargos de confiança municipais e estaduais. O planejamento legal do seu negócio precisa ocorrer em paralelo com as outras diretrizes do negócio. Não deixe para depois.
– Busque inspiração constante: se você quer ser empreendedor, precisa gostar de negócios. Busque informações sobre grandes empresas e empreendedores que você admira. Vá a feiras e congressos nacionais e internacionais, leia sobre o assunto. A inspiração pode vir até da concorrência, mas não apenas dela. Procure referências em áreas diferentes da sua. Os donos do Starbucks, por exemplo, se espelharam no design da Apple, na inovação da Nike, na logística da Zara, na experiência de ambientes da Walt Disney Company. Aprendendo com os exemplos de outros, você certamente se sentirá mais motivado.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os brechós e o pós-consumo na moda


O nome brechó vem de Belchior, comerciante antenado que no século XIX, no Rio de Janeiro, começou a vender roupas e objetos de segunda mão. Com o passar do tempo, todos os estabelecimentos que seguiam essa linha foram chamados de brechós. Mais de dois séculos depois encontramos os brechós em praticamente todas as cidades do Brasil.
"Brechós especializados em 
peças de épocas específicas funcionam
também como museus e locais de 
pesquisa para estudantes de moda e estilistas."  

Embora todos trabalhem com o mesmo conceito: venda de peças que já foram usadas, cada um tem sua particularidade. Alguns decidiram se especializar em peças de grifes famosas- nacionais e internacionais em ótimo estado. Outros preferem peças masculinas e focam sua seleção em camisetas, calças jeans e acessórios. Ainda existem aqueles que não se importam com etiquetas ou segmentos e preferem a venda em maior quantidade a preços bem baixos.  Sem contar os que optam pela venda online e, com seus e-commerces vendem um pouco de tudo, até joias assinadas. Os brechós online, por não possuírem custos fixos de aluguel,  investem mais em estoque e comunicação.

No que diz respeito à sustentabilidade na moda, os brechós significam uma das soluções mais efetivas para a questão do pós-consumo. Eles representam a plataforma principal para distribuição de roupas que seriam descartadas prolongando, assim, a vida útil das peças . Além disso, proporcionam o surgimento de uma nova economia baseada no descarte: nada mais sustentável do que reaproveitar o que se tornaria  lixo para gerar renda e diminuir o impacto negativo da indústria da moda no meio ambiente.

Com a chegada do fast fashion no início dos anos 2000, a moda ganhou um ar descartável. As tendências ficaram mais acessíveis e mais baratas ocasionando uma alta no consumo e consequentemente, no descarte. Depois de uma década, essa maneira rápida e inconsciente de se relacionar com o consumo na moda começa a ser questionada e, comprar peças usadas, exclusivas e reaproveitadas tem se tornado uma alternativa fashion.

A experiência da compra em um brechó pode ser estimulada por três fatores fundamentais: necessidade , curiosidade e ideologia. As classes de poder aquisitivo mais baixo buscam apenas preço, as que podem gastar mais são atraídas pela novidade em adquirir peças que não são encontradas nas lojas convencionais e para muitos, a compra em lojas de segunda mão significa consumir de forma mais conectada com as questões sociais e ambientais. Para esse ultimo grupo, a ida a um brechó significa garimpar peças únicas que tragam consigo um pouco de história de décadas passadas em suas modelagens, acabamentos ou estampas. Além disso, peças de segunda mão podem ser reformadas e customizadas.

"A diversidade de peças e os preços
 convidativos são atrativos fundamentais 
para o bom andamento do negócio."





Algumas marcas já usam peças de brechós como matérias-primas para suas coleções. Usando técnicas como o upcycling transformam roupas antigas em peças novas e exclusivas.




" Acessórios como bolsas, sapatos 
e bijuterias são muito procurados nos brechós 
e quando encontram-se em bom estado a venda é certa".
Independente da categoria da clientela, os empresários desse segmento precisam estar atentos à todas as etapas do consumo e quebrar constantemente o paradigma de que os brechós são lugares feios e entulhados de roupas velhas. Hoje é necessário olhar para o nicho de brechós da forma mais profissional e crítica. Os estabelecimentos precisam ter vitrines atraentes, peças expostas em lugares adequados e o ambiente sempre bem cuidado.  


"O mix de peças precisa oferecer para
 o cliente variedade de  modelagens, cores e estampas. 
O consumidor busca peças usadas mas quer compor looks atuais."

Em tempos de economia criativa, sustentabilidade e inovação, os brechós fazem parte de um novo modelo de consumo cada vez mais em alta.  É uma maneira de consumir roupas de forma mais atual, consciente, pois além de permitir preços mais acessíveis, reduz a quantidade de recursos já utilizados na produção e é uma relação onde todos ganham: comerciante, consumidor e meio ambiente.



"O ambiente precisa ser condizentes com o público. 
Hoje em dia os consumidores estão exigindo mais das lojas de segunda 
mão e por isso é essencial decorar de forma atraente."


Chiara Gadaleta - Consultora do Sebrae


terça-feira, 1 de abril de 2014

Saiba como tirar uma licença para funcionar

Fonte: Revista PEGN

10 passos para escolher e regularizar a sede do seu negócio

Antes de colocar a empresa para funcionar, é preciso garantir que o imóvel esteja registrado, vistoriado e legalizado (Foto: Estúdio AFF)

Uma empresa passa a existir depois do registro na Junta Comercial e da obtenção do CNPJ na Receita Federal. Mas, para começar a funcionar de fato, necessita de uma sede, mesmo que seja a casa do empreendedor. Esse imóvel precisa estar registrado, vistoriado e legalizado. Se for alugado, tem de ser verificada sua situação antes de partir para a retirada de alvarás e licenças . A etapa seguinte é providenciar uma série de documentos que formalizarão e trarão segurança — legal e física — à empresa. Confira as respostas para as principais dúvidas dos empreendedores sobre a futura sede.

1. O que é e como se faz uma consulta prévia sobre o imóvel?
É o primeiro documento para a instalação do negócio. Deve ser solicitado à prefeitura (em várias cidades, basta acessar o site). O certificado irá informar se a atividade da empresa é permitida no endereço pretendido. As leis de zoneamento e planos diretores definem as áreas exclusivamente residenciais e aquelas em que é autorizado o funcionamento de comércio ou indústria.

2. O que é habite-se?
É uma autorização da prefeitura para que o imóvel seja ocupado. Atesta que foi construído de acordo com o que está declarado no projeto. Deve ser obtido antes da assinatura do contrato de aluguel. “É importante observar se continua válido. Em caso de alterações na construção, são necessários uma nova aprovação e um novo Habite-se”, afirma Régis Amadeu, diretor da Soluções Consultoria.

3. O que é um alvará de funcionamento?
É o documento que autoriza o uso do local para fins não residenciais. Em casos de imóveis de menor porte, muitas prefeituras oferecem opção de alvará eletrônico. Para construções maiores e atividades que exigem instalações mais complexas (clínicas, por exemplo), costuma ser necessário o parecer de um responsável técnico (engenheiro ou arquiteto) sobre as condições de higiene, segurança, acessibilidade e outras exigidas pela legislação de cada município. Para conceder o alvará, as prefeituras cobram taxas que variam conforme o tamanho e a finalidade do imóvel.

4. Quem tem empresa em casa precisa de alvará?
Em princípio, toda atividade econômica realizada em local fixo precisa do documento, mas há exceções. “Se a casa estiver em zona exclusivamente residencial, o alvará de funcionamento é dispensado para atividades intelectuais, sem recebimento de clientes e sem funcionários”, diz Amadeu. Se a empresa funcionar em condomínio, é preciso pedir autorização aos vizinhos.

5. O que acontece a empresas que funcionam sem alvará?
Podem ser punidas de acordo com o Código de Posturas do município. As penalidades incluem multa e interdição administrativa.

6. Que facilidades são oferecidas aos microempreendedores individuais?
Os MEI podem entrar em atividade com um alvará de funcionamento provisório, obtido gratuitamente. O próprio empresário, ou seu procurador, fornece as informações e se responsabiliza por sua veracidade. O certificado provisório só não é concedido a atividades consideradas de alto risco.

7. O que é um alvará de licença e quem o concede?
É o documento expedido depois de vistorias feitas por órgãos como a Vigilância Sanitária, a Secretaria de Saúde ou o Corpo de Bombeiros (esta é exigida em praticamente todos os casos). Para saber quais vistorias são exigidas, é necessário consultar a legislação municipal. O número de licenças obrigatórias está relacionado com a complexidade e a periculosidade da atividade.

8. Que empresas precisam de alvará da vigilância sanitária?
Todas as que afetam direta ou indiretamente a saúde dos usuários ou do cidadão em geral, como restaurantes, lanchonetes, indústrias de medicamentos e de cosméticos, pet shops e salões de beleza.

9. Quem precisa pedir licença ambiental?
Qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou danosa ao meio ambiente. O mesmo vale para empreendimentos em locais protegidos pela legislação ou que necessitem de perfuração de poço, estação de tratamento de água ou de esgoto ou abate de árvores. A licença é concedida por órgãos municipais ou estaduais, como secretarias do meio ambiente.

10.  É recomendável usar os serviços de advogados e despachantes para obter alvarás e licenças?
Exceto nas atividades mais simples, a contratação de profissionais especializados pode evitar dores de cabeça causadas por falta de atenção a detalhes da legislação e da documentação exigida. “Se a regularização do imóvel depender de um projeto técnico, a assessoria se torna indispensável”, diz Amadeu.