quinta-feira, 31 de março de 2011

Sergipanos participam do Varejo Competitivo

Empreendedores do setor de atacado e distribuição participam de projeto visando o crescimento dos seus negócios.


Trabalhar de forma cooperada e investir em treinamento é a alternativa encontrada pelos pequenos supermercados sergipanos na hora de enfrentar a concorrência com as grandes redes. Consciente dessa realidade a ADAS – Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de Sergipe está desenvolvendo com seus associados o Projeto “Varejo Competitivo”. Hoje a ADAS possui 46 associados.

A primeira turma foi capacitada, com 35 empresas participantes. O processo teve início em novembro de 2007 e prosseguiu até novembro de 2010. Em dezembro de 2010 teve início a segunda turma, dessa vez com 28 empresas participando do Varejo Competitivo.

Segundo o empresário Juliano Cesar, ex presidente da ADAS e um entusiasta do projeto, o Varejo Competitivo de Sergipe foi reconhecido nacionalmente como o melhor programa de Varejo de todo País. “Foi um projeto idealizado pelo Sebrae Nacional em parceria com a ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores. O projeto começou a ser realizado em Fortaleza, e teve um bom impulso aqui no Estado, pois o Sebrae Sergipe efetivamente abraçou a idéia. Conseguimos concluir o primeiro grupo, com 35 varejistas, realizando um trabalho completo, tanto de cursos, como consultoria e marketing”, explica Juliano.

Para Heraldo Oliveira, atual presidente da ADAS, quando o empreendedor participa de um projeto como o Varejo Competitivo ele passa a compreender a importância de se capacitar e treinar seus funcionários, com foco em melhorar o atendimento que será dado ao cliente. “A empresa fica mais forte, tem mais condição de competir no mercado. O Projeto continua, uma nova turma foi iniciada. Entendemos que dessa forma o varejo em Sergipe fica mais forte, beneficiando a micro e pequena empresa”, orienta Heraldo, mais conhecido no grupo como Zé Vermelho.

Varejo Competitivo

Tem como proposta contribuir para elevar o nível de eficiência, qualidade e lucratividade das empresas, incentivando o associativismo, intercâmbio comercial e competitividade do setor. O programa envolve uma grade de cursos voltados ao pequeno varejista, para que ele adquira melhores práticas de gestão, conquistando melhores condições de rentabilidade e mercado.

O Varejo Competitivo é uma ferramenta primordial para qualquer empreendimento, pois permite que o proprietário tenha controle sobre vários aspectos do negócio, como estoque, fornecedores, enfim, ajuda no gerenciamento. A empresa que não possui essa ferramenta tem dificuldade de se manter no mercado.

Ações

As 35 empresas que participaram da primeira turma do Varejo Competitivo tiveram acesso a cursos na área de gestão, financeiro, automação comercial, alimento seguro, atendimento ao cliente e vendas. O grupo também participou de consultorias sobre layout de loja, organização de prateleiras, automação e manipulação de alimentos. Outra ação importante foi a de acesso a mercado, com a realização de duas missões empresariais. A primeira para conhecer o mercado varejista de Arapiraca, em Alagoas, que é referência no setor. A segunda para participar da 30ª Convenção Anual do Atacadista e Distribuidor, realizada em agosto de 2010 na cidade de Curitiba – PR.

Realização

O Projeto Varejo Competitivo é uma ação da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae, em parceria com a Federação do Comércio, Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de Sergipe e Associação do Supermercados do Estado de Sergipe (ASES).



Shopping a céu aberto chega a cinco cidades de Santa Catarina


O projeto prevê parcerias entre a iniciativa privada e o poder público

O calçadão da Praça João Costa, em Lages, será um dos locais onde será instalado o projeto

Foto:Vani Boza / Agencia RBS
Cinco cidades de Santa Catarina preparam-se para receber uma nova forma de fazer comércio. Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Joinville e Lages serão sedes do projeto Desenvolvimento de Espaços Shopping a Céu Aberto, que prevê parcerias entre a iniciativa privada e o poder público para melhorar as lojas, satisfazer os clientes e ganhar mais dinheiro.

Desenvolvido em âmbito nacional pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o projeto já é aplicado nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Em Santa Catarina, o lançamento ocorreu nesta quarta-feira, em Lages.

O objetivo é dinamizar o comércio de rua, a partir de melhorias na infraestrutura das cidades, da revitalização do espaço físico das lojas, da gestão de negócios e do bom atendimento.

Em cada cidade selecionada foram definidos locais onde o comércio é mais forte, e é nestes pontos que as ações serão desenvolvidas. Além das reformas e ampliações necessárias, será criada uma marca para valorizar e divulgar o grupo.

Isso possibilitará, por exemplo, missões de trabalho, promoções e campanhas publicitárias conjuntas mais eficazes. É como se fosse um shopping normal, com lojas diferentes ocupando um mesmo espaço, obedecendo a certas regras e envolvidas em um grande nome.

A implantação do projeto ocorrerá aos poucos, a partir da adesão dos comerciantes e das obras necessárias em ruas e calçadas, mas se possível ainda este ano já estará em prática. Em cada cidade poderão participar, neste primeiro momento, 50 empresas. As interessadas devem procurar o Sebrae ou a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

O custo para aderir ao projeto não é alto frente aos benefícios. Para cada cidade o orçamento está em R$ 480 mil, a serem aplicados em 30 meses. O Sebrae disponibiliza metade desta verba — R$ 240 mil —, e a outra metade vem dos empresários e entidades. Os comerciantes podem pagar a sua parte em 24 vezes de R$ 200, num total de R$ 4,8 mil para cada.

— O projeto tem início e fim, mas as ações continuam. Depois ficará mais fácil para os empresários se organizarem e continuarem a ter sucesso —, diz o coordenador de Comércio e Serviços do Sebrae/SC, Carlos Kinchescki.

Um exemplo da ideia do Shopping a Céu Aberto é a Rua 15 de Novembro, em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. O sucesso do projeto é a garantia de vendas pelo aumento de circulação de pessoas nestas áreas, já que o público saberá que há um diferencial ali. A projeção é de que a cada 12 meses cresçam em 10% a circulação de pessoas e o faturamento das lojas.

Locais

Confira onde deve ser instalado o shopping a céu aberto no Estado:

- Florianópolis: Rua Vidal Ramos
- Blumenau: Rua 15 de Novembro
- Itajaí: Ruas Hercílio Luz e Stefano José Vanolli
- Joinville: Rua do Príncipe
- Lages: Rua Correia Pinto, parte da Rua Nereu Ramos (da esquina com a Correia Pinto ao Terminal Urbano) e os calçadões das praças João Costa e Túlio Fiúza de Carvalho.

Fonte: Jornal Diário Catarinense

quarta-feira, 30 de março de 2011

Programa, no Paraná, dissemina práticas inovadoras para empresários do varejo


VarejoMAIS chega ao sétimo ano e beneficia aproximadamente 7 mil empresas; lançamentos da edição 2011 estão programados em todo o Estado



Em 2010, Deonizia Gabardo, da Comemorare Festetii, empresa especializada em adereços para festas com sede em Curitiba, notou que era preciso aprimorar a gestão do negócio e ter mais segurança e conhecimento para tomar decisões empresariais. Para solucionar essas e outras questões, a empresária ingressou no Programa VarejoMAIS – Mais Vendas, Mais Competitividade, uma iniciativa do Sebrae/PR e Sistema Fecomércio/PR. Destacou-se tanto nas atividades do Programa, que conquistou o Prêmio de Loja Revelação, no ano passado.

A empreendedora conta que, após a experiência, adotou uma postura mais profissional diante da empresa que surgiu em 2007. “Passei a contabilizar pequenas despesas e aprendi a analisar os números do empreendimento de uma forma diferente. Minhas lojas física e virtual estão passando por um ‘banho de loja’. Tudo isso para que eu possa atingir a meta que é tornar-se uma referência em artigos para festas”, aponta a empresária.

Assim como Deonizia Gabardo, neste ano, outros empresários do comércio terão a oportunidade de aumentar o faturamento e a competitividade de suas empresas. O VarejoMAIS será lançado em diversas cidades paranaenses, nos meses de março, abril e maio. A primeira cidade a apresentar o Programa, neste ano, foi Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Em 2010, o Programa atendeu cerca de 1,5 mil empresas no Paraná, localizadas em 60 municípios. Para este ano, a meta é atender cerca de 800 empresas em 35 cidades do Estado.

“O VarejoMAIS contribui para melhorar negócios, a partir do conhecimento de práticas inovadoras para o comércio, e tem como objetivo aumentar a competitividade no varejo e profissionalizar o setor. É voltado para empresários de micro e pequenas empresas que buscam excelência”, explica Osmar Dalquano Junior, coordenador estadual do Setor do Comércio Varejista de Bens e Serviços do Sebrae/PR.

Dalquano diz que a edição 2011 do Programa trará novidades. “Queremos oferecer ferramentas aos nossos empresários, adequadas às mudanças e inovações absorvidas hoje pelo setor.” Estão programadas, de acordo com o coordenador estadual, clínicas tecnológicas do Serviços em Inovação e Tecnologia (Sebraetec), quando serão trabalhados conceitos de tecnologia, como mídias sociais aplicadas aos negócios; comunicação da loja para o “novo consumidor”; atributos de imagem e atendimento; e experiências de consumo.
Além do formato tradicional do VarejoMAIS, a solução conta com uma versão customizada para empresas do varejo, localizadas em pequenas cidades, o VarejoMAIS em Ação, e outra para atender empresários interessados em aprofundar conhecimentos, o VarejoMAIS – Segunda Fase. Desde o lançamento, em 2005, a solução beneficiou mais de 7 mil empresas.
O Programa

O VarejoMAIS proporciona aos empresários capacitação gerencial e funcional, abordando temas como vendas, finanças, promoções, recursos humanos, atendimento, comunicação visual de loja e marketing. Os consultores do Sebrae/PR e especialistas em varejo acompanham as empresas em cada uma das fases do programa que se inicia com um diagnóstico operacional do negócio. Com uma análise é possível avaliar, nessa primeira fase, pontos como atendimento, estrutura física e gestão empresarial.

Como resultado do Programa, os varejistas buscam aumentar a competitividade e os lucros das empresas, melhorando seus processos de gestão e desenvolvendo um diferencial para as mesmas. Entre os pontos abordados estão proximidade, relacionamento e atendimento ao cliente; capacitação e treinamento de pessoal; melhoria da gestão da carteira de clientes; definição de novos produtos, serviços e processos; aprimoramento administrativo e desenvolvimento de equipes de sucesso.

Mais informações sobre projetos e programas de varejo do Sebrae/PR podem ser acessadas no site setorial www.sebraepr.com.br/varejo.

Gestores apresentam expectativas da revitalização em 4 estados

Gestores dos projetos de revitalização de centros comerciais do Sebrae nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, além de representantes do Sebrae Nacional, se reuniram nos dias 23 e 24, na sede do Sebrae/MS, em Campo Grande para avaliar o andamento das propostas estaduais e indicar alterações com vistas a melhorar a execução dos projetos.Entre os assuntos, foi discutida a dinâmica dos próximos encontros para novas avaliações e a criação de um fórum de comunicação entre os estados. “É necessário avaliar o que já temos e indicar as alterações para agilizar os processos do projeto de revitalização nos espaços que foram determinados”, explica o coordenador da Carteira de Comércio Varejista do Sebrae Nacional, Ricardo Vilela.

Em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Jardim, Maracaju e Três Lagoas fazem parte do projeto de revitalização dos espaços comerciais. Para Campo Grande está prevista a revitalização da Orla Ferroviária e a melhoria na infraestrutura da Rua 14 de Julho, com o objetivo de trazer mais comodidade e conforto aos consumidores, incentivando a compra nos estabelecimentos destas regiões.

Na cidade de Maracaju, a Rua 11 de Julho, no trecho entre as ruas Antônio Marcos e Franklin Ferreira Ribeiro, receberá melhorias. As avenidas Duque de Caxias e General Costa, entre as ruas Vereador Romeu Medeiros e Coronel Juvêncio foram as escolhidas para receber a revitalização no município de Jardim. O município de Três Lagoas apresentou o projeto Shopping a Céu Aberto, que tem o objetivo de transformar o centro em um pólo comercial e local de lazer e turismo. O projeto arquitetônico já foi aprovado e está em fase de implantação.

Segundo Vilela, as empresas formais e informais do setor varejista representam 82% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. "São 1,5 milhão de micro e pequenas empresas que atuam no comércio", aponta. A revitalização da área central das cidades tem o objetivo de assegurar a competitividade dos estabelecimentos, que enfrentam a concorrência dos grandes centros comerciais e precisam de um diferencial competitivo.

A previsão é que haja uma nova reunião do grupo entre os meses de julho e agosto para discussão de resultados, recursos, verificando a possibilidade de convidar um gestor de cada região e a liderança local a fim de apresentar as modificações pendentes a serem atualizadas nos projetos.

Fonte: CORREIO DO ESTADO (MS)

terça-feira, 29 de março de 2011

Varejo fora da caixa

Você não vai mais vender. É o consumidor quem vai comprar. A tecnologia coloca o poder nas mãos do cliente. Seja ágil, maleável, honesto, útil, interativo, cooperativo, encantador, lúdico, altruísta. Ufa! É bom ir se acostumando com as tendências que despontaram no principal evento mundial sobre o assunto, o NRF Retail’s Big Show

Por Sérgio Tauhata


O consumidor ganhou superpoderes. Pesquisa e localiza o que quer levar para casa, escolhe e paga em um clique, partilha experiências e promoções e até mesmo cria produtos e serviços. De um smart-phone, tablet ou notebook, enfim, controla o que as empresas vão vender. “Não são mais as empresas que decidem, e sim os clientes que recebem o que desejam de bandeja”, diz Liana Bittencourt, sócia-diretora do Grupo Bittencourt.

Em janeiro, Liana liderou um grupo de empresários filiados à Associação Brasileira de Franchising (ABF) para uma visita ao principal encontro mundial de varejo, o NRF Retail’s Big Show, organizado há cem anos em Nova York pela National Retail Federation. Representantes das maiores redes de lojas do planeta, especialistas e negociadores de 16 países mostraram como a tecnologia digital está transferindo o poder de fabricantes e lojistas para compradores. Do Brasil, participaram 1.400 pessoas, um número 75% superior ao do ano anterior. Foi a maior delegação estrangeira no evento.

Vitrines interativas, desenhos de produtos em 3D, outdoors digitais. São cada vez mais recursos que permitem amplificar a experiência de consumo, nem todos, ainda, a custo acessível. “Essas ferramentas transformam o ponto de venda em um verdadeiro palco, onde o processo de compra vira quase um espetáculo com roteiro”, afirma Marcelo Cherto, presidente do Grupo Cherto. Adotar essas tecnologias será inevitável, mas o maior desafio será usá-las em harmonia com o novo comportamento dos consumidores. “As marcas vão ter de aprender a se relacionar como, quando e onde o cliente quiser”, afirma o sócio-fundador da consultoria Praxis Education, Adir Ribeiro. Para você entender o que está mudando e como deve se posicionar, detectamos e apresentamos a seguir oito tendências que despontaram na NRF e mostramos exemplos de varejistas que saíram na frente e servem de benchmark.
Fonte: PEGN

segunda-feira, 28 de março de 2011

Tendências para o pequeno e médio varejo

Ter preço competitivo é sim importantíssimo. No entanto, só isso não é capaz de fidelizar a clientela. Atendimento, disposição adequada dos produtos e bom ambiente são ainda mais fundamentais

Por Roseli Garcia*

Começo este artigo com um alerta voltado ao pequeno e médio varejista: eu sei que é difícil ficarmos antenados a todo o momento nas novidades do mercado. No entanto, lembrem-se sempre: é impossível evitar as novas tendências do varejo moderno, que se mostram presentes a cada dia.

Apesar dessa necessidade absoluta de atualização, não há o que temer. Mesmo com toda a voracidade dos grandes varejistas, é necessário entender apenas o seu diferencial competitivo e como trabalhá-lo. Parece algo intangível, mas ninguém conhece melhor o cliente do que aquele que o atende cotidianamente na ponta – e o pequeno e médio empresário fazem isso com maestria.

Aliás, esse diferencial de conhecer e lidar com o cliente é vital no atual cenário do varejo, uma vez que o atendimento é o fator que o consumidor mais leva em consideração na hora de escolher um estabelecimento. Sendo assim, vale reforçar sempre: é necessário ter funcionários motivados, bem treinados e que encantem o cliente. Nada de atendentes que simplesmente empurram produtos para a clientela. Isso cria diferencial competitivo e, na maior parte das vezes, personaliza no subconsciente o famoso “volte sempre, obrigado”.

A variedade de produtos/serviços também é ordem do dia. Quando o consumidor procura um estabelecimento, é porque ele tem uma necessidade que precisa ser suprida. Quando se fala disso, o que vem à mente é ter sempre um estoque recheado de mercadorias. No entanto, irei abordar alguns pontos que vão além disso. Primeiro: a trivial pergunta “há algum item na loja que você procurou e não encontrou?” sempre fornece informações preciosíssimas para o seu estoque. Segundo: o produto deve estar bem exposto. Se o indivíduo não avistar o item, isso significa que ele não estava à venda – ou seja, o campo visual deve ser explorado com amplitude.

O terceiro item está intimamente ligado ao primeiro, que é o atendimento: ambiente agradável. Uma loja é como se fosse um lar, e o cliente, ao adentrar em uma, quer sentir-se como se estivesse visitando uma casa bonita de um ente querido. Isso significa que, além de ser bem tratado, o cliente almeja estar em um ambiente esteticamente bonito, bem arejado, limpo e organizado. Isso cativa o consumidor em um sentido mais amplo, fazendo com que ele se sinta bem recebido e mostrando que a loja está à disposição dele. Em outras palavras: cria vínculos.

Agora sim vamos falar do quarto item, que muitos colocam em primeiro: o preço. É um elemento que, sem dúvida, faz toda a diferença nesses tempos em que o consumidor literalmente faz orçamentos em um clique. O preço é sim importantíssimo para ações pontuais; no entanto, não se engane: ele sozinho não é capaz de sustentar ações contínuas com o cliente. Muito pouco adianta ter um preço competitivo com uma equipe pouco habilitada, produtos que não atendem aos desejos e necessidades dos consumidores e, para completar, um ambiente inóspito.

Para finalizar, faça esse exercício em seu empreendimento: avalie como estão, nesta mesma ordem de importância: atendimento, variedade, ambiente e preço. Eu não tenho dúvidas de que você encontrará uma forma de melhorar sua pequena empresa e, o mais importante, isso fará toda a diferença em seus negócios. Pode apostar!

* Roseli Garcia é diretora da Boa Vista Serviços / SCPC

Conheça as vantagens de ser um Empreendedor Individual

sexta-feira, 25 de março de 2011

Estudo indica oportunidades de negócios no centro de Curitiba

Projeto de revitalização favorece o surgimento de novas empresas e pretende consolidar já existentes; oportunidades foram apresentadas durante a Feira do Empreendedor 2011 - Paraná



Empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas ligados às áreas de turismo, alimentação, arte, serviços residenciais e empresariais têm no centro de Curitiba um lugar apropriado para investimentos. Os cinco setores produtivos foram indicados como boas oportunidades de negócios para se instalarem na região do Paço da Liberdade, no centro histórico e comercial da capital paranaense, e apresentados durante palestra na Feira do Empreendedor 2011 – Paraná.

Segundo a consultora do Sebrae/PR, Walderes Bello, que ministrou a palestra “Ideias de negócios – investir no Paço da Liberdade”, a região, além de revitalizada, passou por um estudo de oportunidades de negócios. “A proposta de reestruturação da região central de Curitiba ultrapassou os limites estruturais. Era preciso recuperar não só o patrimônio cultural do Paço da Liberdade, mas pensar em recuperação da economia de todo o entorno”, explicou.

Foi com base nessa proposta, complementa a consultora, que as entidades envolvidas com o projeto de revitalização da região, dentre elas o Sistema Fecomércio/PR e a Prefeitura de Curitiba, realizaram um estudo e identificaram quatro eixos principais para investimentos empresariais. A Rua Riachuelo ficou identificada com o eixo “Conceito” (de revitalização, reutilização); a Barão do Cerro Azul como eixo “Serviços Especializados”; as Praças Tiradentes e Generoso como eixo “Turístico, Histórico e Arquitetônico”; e a Rua São Francisco como eixo “Gastronômico”.
“Para chegar a esses eixos, realizamos diversas pesquisas com consumidores, turistas e empresários. Analisamos tanto as potencialidades quanto a atratividade local que já era conhecida pela população. Entretanto, a ideia central da criação de novos negócios precisa ser orientada de acordo com a proposta de revitalização da região, ou seja, é preciso que surjam ideias de negócios empreendedoras, que inovem e venham atreladas ao mesmo conceito de reinvenção, que norteia o projeto”, advertiu Walderes Bello.
Oportunidades

Durante a palestra, algumas ideias de negócio ilustraram a proposta conjunta do Sebrae/PR, Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Sistema Fecomércio/PR e Prefeitura de Curitiba, na revitalização da região do Paço da Liberdade.
No segmento da alimentação, por exemplo, foram identificadas oportunidades na abertura de cafeterias, bistrôs, pubs, confeitarias e restaurantes temáticos. “Nossa orientação é que em vez de um novo pub, o empresário inaugure um pub temático, idealizado com base no público-alvo que ele pretende atingir”, orientou.

Com o turismo, as oportunidades identificadas pelo estudo foram lojas de souvenirs temáticos, a exemplo de venda de produtos que contam a história da região; agências de viagem, para atender aos turistas; e serviços de transfers, para auxiliar no translado de pessoas até a região. “Nos serviços de turismo, o importante é que o empresário esteja atento ao relacionamento e atendimento ao cliente.”

Os destaques para se investir no setor empresarial são papelarias, empresas especializadas em digitalização e gerenciamento de documentos, serviços de tele-entrega, call centers, livrarias e barbearias temáticas. “Uma ideia inovadora seria a instalação de sebo ou livraria voltada para o público jovem, que tem muita circulação na região devido as escolas e universidades próximas”, argumentou a consultora.
“O ideal é que os empreendedores tragam novas abordagens para segmentos de negócios que já existem. O serviço de tele-entrega, no lugar de motos, poderia ser feito com bicicletas, utilizando o conceito de proteção ao meio-ambiente, por exemplo”, sugeriu Walderes Bello, do Sebrae/PR.
Já no segmento de arte, as oportunidades na região indicaram negócios como estúdio fotográfico, estúdio de gravação, loja de produtos reciclados, antiquários, loja de instrumentos musicais, lojas de artesanato e, até, escolas profissionalizantes.
Como estrutura de apoio à população residencial da região, foram identificadas como boas oportunidades de negócio, serviços para idosos, serviços de reparos residenciais, manutenção de eletrodomésticos, sapatarias, minimercados e serviços relacionados a saúde e bem-estar.

Para saber mais sobre o maior evento de empreendedorismo do Estado, acesse o hotsite www.sebraepr.com.br/feira.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Feira do Empreendedor traz soluções e idéias para empreendedores

Como conseguir manter o próprio negócio? Este é um desafio para quem sonha em ser patrão, e a resposta pode estar no planejamento. Na Feira do empreendedor esta e outras respostas estavam disponíveis para aqueles que visam ter o próprio negócio. E para queles que não tinham uma ideia muito clara sobre um empreendimento, poderia escolher entre as 100 opções disponíveis na feira.



Fonte: RECORD NEWS SUL

Boutique móvel faz sucesso nas ruas


Na van que circula Sorocaba e região, a empresária Kátia Regina Borges leva o próprio negócio onde as clientes estão. Junto com a sócia Maria Aparecida Lara, Kátia montou há sete meses a boutique móvel, e, segundo elas, já foi possível pagar o investimento, que foi de aproximadamente R$ 20 mil.

Fonte: JORNAL DO SBT MANHÃ (SP)

19 milhões de brasileiros deixam as classes D e E em 2010

Uma radiografia do consumo e do consumidor brasileiro no ano de 2010 e a evolução deste consumo nos últimos cinco anos. Este foi objetivo da pesquisa o Observador, encomendada pela Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs, que chegou ao seu 6º ano e foi divulgada nesta terça-feira. A pesquisa ajuda a entender o comportamento de compras e as condições de crédito do consumidor brasileiro. O resultado aponta que as classes D e E continuam em ascensão e, em 2010, cerca de 19 milhões de pessoas migraram para a classe C.

Para o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen, isso mostra que novas oportunidades se abrem para o mercado de crédito. Segundo ele, houve uma mudança na pirâmide social que passou a ser um losango, com 21% (42,19 milhões) da população nas classes A e B, 53% (101 milhões) na classe C e 25% (47,9 milhões) nas classes D e E.

A pesquisa também mostra que o brasileiro está mais otimista com o país e para o ano de 2011, com 60% deles esperando mais crescimento, 53% mais consumo e 52% esperam mais crédito.
O ano de 2010 também teve um grande aumento na renda média em todas as classe e regiões do país. A classe D foi a que demonstrou uma alta mais acentuada, com uma renda média declarada de R$ 809,00, valor que é 48,44% maior do que o declarado em 2005, que era de R$ 545,00.
Com mais renda, os gastos médios também aumentaram de 2005 para 2010 e o setor onde esse aumento foi mais significativo foi em supermercados, onde o gasto médio passou de R$ 375,00, contra R$ 276,00. Para Miltonleise Carreiro Filho, vice-presidente da Cetelem, com o aumento da renda as pessoas também vão sofisticando seus critérios de decisão e deve fazer com que as empresas comecem a repensar seus produtos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Venda porta a porta funciona para pequenas empresas?

Respondido por Daniela Khauaja, especialista em marketing, ao Portal Exame

Diversas grande empresas estão escolhendo a venda porta a porta como mais um canal para distribuir seus produtos. A Unilever, O Boticário, a Nestlé estão explorando essa opção. Sem falar das empresas de cosméticos, como Avon, Natura e Mary Kay, que têm larga experiência neste tipo de venda.

Por um lado, parece incrível que, com a crescente urbanização, ainda seja possível oferecer produtos na casa dos consumidores. Porém, essa é uma estratégia de sucesso para grandes empresas e uma alternativa viável para pequenas e médias.

Para os consumidores, comprar produtos em casa representa conforto, praticidade, privacidade e, às vezes, acesso a marcas que não são comercializadas em suas cidades. Além disso, o vendedor costuma construir relacionamentos com seus clientes e, com o tempo, passa o conhecer suas preferências.

É comum os vendedores promoverem reuniões com seus compradores em sua própria residência ou na de um deles, fazendo com que se conheçam e troquem experiências. Com isso, formam-se pequenas comunidades em torno da marca. Além de ser uma forma de conhecer de perto o consumidor de seus produtos, essa venda é interessante para pequenas empresas porque pode representar um baixo investimento, quando comparado com outras formas de distribuição.

Para se sair bem neste canal de vendas, recrute vendedores que se identifiquem com a sua marca e que estejam alinhados com o perfil da sua empresa. Essas pessoas devem se extrovertidas, eloquentes e bem relacionadas nas suas regiões geográficas.

Treinamento é essencial. Os vendedores devem conhecer as características e os benefícios de seus produtos na ponta da língua. Eles costumam ser chamados de consultores por prestarem um serviço aos clientes.

Se permitir que seus vendedores comercializem marcas de ouras empresas, seja criterioso e escolha marcas que não sejam concorrentes e que tenham a ver com a identidade da sua marca.

Estabeleça metas e motive os vendedores. Para reduzir seus custos e garantir o crescimento, transforme os vendedores em parceiros de negócios e atrele a remuneração ao volume de vendas. Quanto mais ele vender, mais ganha.


Daniela Khauaja é especialista em marketing pela Western International University de Londres e coordenadora da área de marketing de pós-graduação da ESPM.

Os 10 Mandamentos do Gerente Perfeito




Fonte: Revista ALSHOP Edição 185 / Dezembro 2010 / www.alshop.com.br

sábado, 19 de março de 2011

Criatividade nas Paredes

No ano passado, a rede H&M deu um show de tecnologia de projeção de imagens – e também de marketing – na inauguração de sua flagship store em Amsterdã, na Holanda. A criação, a cargo da agência de marketing digital Muse, utilizou uma tecnologia chamada 3D mapping, que começa a se popularizar em ações publicitárias no mercado europeu.

Por meio de técnicas visuais baseadas em modelos computadorizados das superfícies que receberão a projeção, criam-se ilusões que confundem a realidade usando luz, cor e sombra.

Na noite da inauguração, tudo começou com o que parecia uma gigantesca fita vermelha embrulhando o prédio como se fosse uma caixa de presentes. A imagem era tão natural que a fita parecia balançar ao vento.

De repente, ela se rompeu e a fachada da loja foi invadida por cores psicodélicas. Um por um, desenhos começaram a “ganhar vida”, saindo das janelas e passeando pela parede como se fossem “graffitis animados”.

Assista o vídeo!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Loja Conceito mostra como maximizar pontos de venda

Como dispor os móveis de forma a realçar as qualidades dos produtos e atrair o consumidor? Como decorar o ponto de venda? Quais as ferramentas para alavancar a venda de uma mercadoria? Dúvidas assim, que afligem nove em cada dez lojistas, podem ser resolvidas na Movelpar-2011, que termina amanhã no Expoara - Centro de Eventos, em Arapongas.

Grande novidade da 8 edição da Feira de Móveis do Paraná, a Loja Conceito disponibiliza em 350 metros quadrados, divididos em dois andares, nove ambientes temáticos nos quais o visitante poderá visualizar as vantagens da exposição adequada do mobiliário e os melhores cenários para chamar a atenção do consumidor.

O espaço tem ambientes decorados para sala de estar, jantar, gourmeteria, home office, living, sala de TV, suíte casal, dormitório solteiro e infantil. ''Agora que a feira se consolidou como um dos mais importantes eventos do setor moveleiro, queremos oferecer ao lojista um serviço diferenciado'', explica o diretor de marketing do Expoara, Tiago Lucchese, sobre a iniciativa de se criar a Loja Conceito. ''Estamos repassando ao lojista informações de qualidade para o grande objetivo que é alavancar suas vendas.''

Conhecer um pouco mais sobre a correta disposição do mobiliário com a intenção de atrair o consumidor é, na verdade, apenas um chamariz para repassar aos lojistas orientações sobre vários outros assuntos que influenciam positiva ou negativamente a venda de produtos.

Consultores do Sebrae/PR ficam à disposição dos lojistas para consultorias, acompanhando os visitantes durante as paradas nos vários ambientes, ressaltando pontos estratégicos, dando dicas de melhoria e tirando dúvidas. ''Queremos mostrar ao lojista que ele pode explorar muito melhor seu ponto de venda'', afirma Júlio César dos Santos Rodrigues, consultor do Sebrae-PR.

A lista de assuntos é extensa. Começa pelo marketing olfativo - sim, o espaço pode ter seu cheiro. A Loja Conceito da Movelpar utiliza um componente olfativo que remete a uma floresta no começo do outono. Passa pela questão da facilidade de acesso - fora da loja, para o cliente estacionar; dentro dela, para que ele tenha contato direto com o móvel que pretende comprar.

Passa também por uma boa gestão financeira: os cuidados com a carteira de clientes, a melhor maneira de fidelizá-los, detectar o que estão comprando e o que querem comprar. Nesse sentido, afirma o consultor, é possível o lojista antecipar tendências.

E ainda alcança o paisagismo, a decoração, fachada e vitrine, o layout, iluminação, cores e texturas, tecnologia interna, estoques. E, sobretudo, pelo atendimento, que é apenas um subitem do que Rodrigues chama de ''pessoas'', ou seja, a qualificação do corpo de funcionários e a cumplicidade entre eles para que, no fim das contas, a empresa consiga aumentar as vendas.

Fonte: FOLHA DE LONDRINA


quarta-feira, 16 de março de 2011

Pão quentinho na vending machine

Pelo visto esse é um assunto inesgotável. Depois das vending machines de sapatilhas femininas, bicicletas, jeans e até caranguejos vivos (na China), aparecem pela França (onde mais?) as máquinas automáticas de pão. Assim como a de refrigerante, basta inserir a moeda, apertar o botão da opção e esperar o pão descer quentinho pela rampa (esse aquecimento leva cerca de um minuto).

Quem destacou a novidade foi o famoso chef David Lebovitz, que tratou de escrever sobre ela no seu blog. A grande vantagem da máquina é a possibilidade de se conseguir pão quentinho a qualquer hora do dia – mesmo se o desejo bater lá pelas 3 da manhã. Lebovitz se disse um “pouco” surpreso por estas máquinas serem tão populares pelo país, principalmente por ser conhecido mundialmente como o país do pão.

“Impressionado por ver uma generosa seleção de pães congelados” escreveu ele, já que os pães são mantidos assim nas máquinas até serem selecionados e cozidos na hora. Uma das explicações para o sucesso delas é que para os franceses que residem fora dos grandes centros, encontrar pão fresco não é uma tarefa tão fácil.

Ele mesmo admitiu que recorreria às máquinas se precisasse de pão nos dois dias da semana em que as padarias, por lei, não abrem. Mesmo afirmando que não comentaria sobre a textura e gosto do “pão de máquina”, Lebovitz diz que ela pode muito bem tirar mercado das padarias. Quando se deparou com uma delas, gravou o vídeo abaixo .





A título de curiosidade, enquanto escrevia esta nota esbarrei em outras estranhas criações francesas nessa mesma seara, como a vending machine de pizza e a de batata-frita. Parece mentira mas não é, confira as fotos.


Fonte: No Varejo

INOVAÇÕES EM LOJAS – Le Postiche

Le Postiche passa por reposicionamento estratégico, reformula lojas para focar soluções e tem forte expansão em seus resultados - CLIQUE AQUI, VEJA AS FOTOS E LEIA A REPORTAGEM.

segunda-feira, 14 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Na Austrália, açougue de luxo conquista clientes

Carnes ficam expostas em vitrine de vidro com iluminação especial

O Victor Churchill é um açougue que se diferencia dos convencionais por ser um espaço de luxo, com piso de mármore, paredes feitas de tijolos do Himalaia, iluminação indireta para as peças expostas em vitrines de vidro e teto rebaixado. Além disso, os clientes da loja esperam seus pedidos ao som de uma trilha sonora feita pelo regente da Orquestra Sinfônica de Sydney, na Austrália.

O estabelecimento foi fundado em 1876 e é o fornecedor de alguns dos mais famosos restaurantes de carne da Austrália, China e Singapura. O conceito diferenciado do Victor Churchill e a decoração de luxo são responsabilidade do escritório de design australiano Dreamtime.



quinta-feira, 10 de março de 2011

Como pedir desculpas ao cliente

Crédito: Desculpas sinceras

O empresário americano Michael Michalowicz é especialista em empreendedorismo. Ele também apresenta um programa de TV nos EUA e escreveu o livro The Toilet Paper Entrepreneur, onde dá dicas para empresários.

Em seu blog, onde ele escreve sobre o tema do livro, ele listou uma série de dicas sobre um tema que nem sempre é tratado pelos empresários. “Como um empreendedor, você precisa cuidar muito bem dos seus clientes. Eles são o que faz seu negócio respirar. Quando você faz alguma besteira com algo (o que sempre acontece alguma hora), é sempre bom ter algumas cartas na manga, então guarde algumas dessas dicas de como pedir desculpas e colocar as coisas no caminho certo”:

Fale agora – Quando você cometer um erro, assuma-o perante seu cliente assim que identificá-lo. Se você não tiver a solução ainda, fale pro seu cliente que você o contatará assim que a encontrar.

Cara-a-cara ou telefone, nunca e-mail - Erros podem resultar em conversas mais emocionais, que não ficam bem em e-mails. Encontre seu cliente ou pelo menos telefone-o.

Detalhes – Dê os detalhes sobre o que aconteceu e não minimize as falhas. Mas também não seja dramático. Prenda-se aos fatos.

Assuma o erro – Reconheça que você causou alguns danos ao seu cliente e que isso pode até ter efeitos indiretos que você não sabe.
Lamente sinceramente - Seja sincero e explique como você lamenta o ocorrido.

Valorize – Agradeça seu cliente por ser seu cliente e por ficar com você ao longo dos anos.

O conserto - Conclusão, você precisa consertar as coisas. Proponha uma solução e tenha certeza de que seu cliente considere-a apropriada. Também esteja preparado para oferecer algum tipo de restituição.

Arranque a raiz - Depois que você resolver o problema, confirme que seu cliente está totalmente satisfeito com isso. Depois, tome medidas para garantir que esse erro não aconteça nunca mais.
Versão brasileira do blog Saia do Lugar – www.saiadolugar.com.br

Fonte: Blog Empreendedorismo em Mato Grosso do Sul

11º Rodada de Negócios da Moda Pernambucana

Clique na imagem para ampliar.

Vitrine sensacional

O consumidor não quer mais entrar em uma loja, falar com o atendente e provar um produto. Agora, espera viver experiências interativas. Quer tocar na vitrine e ver holografias, torpedos, vídeos e tudo sobre o que a marca tem a oferecer. Pisar no chão e interferir no ambiente. Entrar no provador e se sentir único. Se toda essa tecnologia digital estimular os cinco sentidos, melhor ainda. Vários estudos e pesquisas mostram como visão, audição, olfato e paladar influenciam o comportamento de compra (veja o quadro abaixo). Os equipamentos e estratégias que mostramos a seguir podem acalmar e distrair um cliente impaciente com a demora. Ou instigá-lo a investir em produtos que ele, de início, não compraria. Estão se tornando populares nos Estados Unidos e começam a tomar as vitrines brasileiras.
Confira na Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, clicando no link abaixo:

quinta-feira, 3 de março de 2011

As Tendências do Varejo Global: Destaques da NRF 2011

Fabianni Melo e Raissa Rossiter

Com um mercado consumidor emergente e um futuro cheio de oportunidades, as empresas brasileiras de varejo possuem o desafio de inovar permanentemente e se adaptar às tendências que vão se consolidando no cenário global. É o que sinalizam as palestras de especialistas que conferiram as novidades da Convenção NRF 2011 – National Retail Federation.

Destacamos três grandes tendências no varejo global.

1. Varejo Multicanal - a evolução do varejo com o multicanal, destacando que o cliente é um só, se utiliza dos vários canais para fortalecer a marca. Mobilidade e redes sociais emergem como ferramentas complementares. A integração dos canais digitais e a entrada do mundo móvel e das redes sociais, no varejo, se dão por diversos meios como: cupons gerados com código no celular que podem ser resgatados em qualquer loja; cartão presente via código bidimensional e via celular, com o mesmo esquema de resgate; possibilidade de consulta de estoque da loja física; saber em qual loja, mais próxima, o cliente encontra o produto; possibilidade de compra via celular e retirada do produto na loja física ou opção por receber a entrega em casa. Os canais precisam interagir e o tráfego recíproco fortalece e estreita a relação com a marca.

2. Sustentabilidade – em evidência a transparência e informação das empresas quanto ao impacto ambiental do produto comercializado para que o cliente decida o que ele prefere levar. Mas, atenção, o consumidor não está disposto a pagar mais para obter um produto ou serviço sustentável e, mais ainda, quando não encontra, de forma clara, esta informação.

3. Inovação e Experiência – como manter a loja física atraente, relevante para ser considerada pelo consumidor? É importante o investimento na loja física para ofertar ao cliente novas experiências, estímulo, sensações e sonhos, mantendo muita emoção na relação com o cliente. Outra dica é transformar os produtos básicos em objeto de desejo a partir da forma de exposição em busca do estímulo do prazer e, conseqüentemente, a conquista o cliente. Customização e personalização de produtos: esta é a experiência que a Disney oferece aos clientes em suas lojas. Nelas, é possível montar seu produto com a opção de colocar aroma e outros acessórios. A partir daí, o consumidor terá a lembrança da boa experiência vivida no ambiente da loja física, o que o motivará a divulgar o fato e a voltar ao PDV.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Site cria curso de e-commerce para pequenos empreendedores

Fonte: Agência Sebrae

Micro e pequenas empresas representam 54% das vendas realizadas pelo Mercado Livre em 2009.

O Mercado Livre entrou no universo da capacitação. O site de vendas lançou o Circuito de Capacitação para E-Commerce, programa inédito de educação a distância para vendedores e empreendedores da web. A solução atende a novos usuários, que ainda estão conhecendo as oportunidades de ganhar dinheiro por meio do comércio eletrônico, e também os mais experientes, interessados em profissionalizar e incrementar seus negócios.

“Temos como missão democratizar o comércio eletrônico para que seja rápido e com uma política de preço agressiva. Criamos soluções para que o empreendedor anuncie, venda, compre e tenha segurança. Tudo isso muitas vezes de maneira gratuita”, afirma o diretor geral de operações da empresa no Brasil, Helisson Lemos.

São 19 cursos voltados para quem quer vender no site, com diversas técnicas de construção e gestão em e-commerce. Para participar do programa, o interessado deve preencher o cadastro no site http://www.mercadolivre.com.br/circuito e fazer sua matrícula no curso desejado. A taxa de inscrição pode ser paga pela plataforma de pagamentos online MercadoPago e varia de acordo com o nível desejado, iniciando com cursos gratuitos e chegando ao valor máximo de R$ 69,90 para os cursos avançados.

Os números do MercadoLivre impressionam. São 50 milhões de usuários cadastrados em 13 países, 9 milhões de compradores e 3 milhões de vendedores. O alvo principal da gigante de compras online nos últimos meses têm sido os empreendedores e as micro e pequenas empresas. O segmento representa 54% das vendas realizadas no site, em 2009.

Pesquisa realizada pela Nielsen a pedido do MercadoLivre revela que hoje existem na América Latina 52 mil famílias cuja renda depende exclusivamente das vendas no site de compra e venda. O levantamento mostra também que nos próximos seis meses 9 mil postos de trabalho deverão ser criados. A média de cada lojista no site é de 3,4 empregados.

A empresa recentemente lançou o Mercado Shops, uma plataforma gratuita de desenvolvimento de comércio eletrônico. “As lojas virtuais recebem publicidade do MercadoLivre. O nosso objetivo é gerar conhecimento”, diz Lemos. Para quem quer uma página sem publicidade, mais limpa e com suporte, pode optar por uma versão paga de R$ 99 por mês. Segundo Lemos, já foram desenvolvidas milhares de lojas online.

Programa Comércio Varejista abre vagas na cidade de Colina

Projeto é uma parceria entre o Sebrae-SP, Associação Comercial e Industrial e Prefeitura Municipal. Inscrições encerram no dia 4 de março. 



Termina nesta sexta-feira, dia 4, o prazo para empresários do município de Colina se inscreverem no projeto Comércio Varejista, realizado na cidade pelo Sebrae-SP, em parceria com a Associação Comercial e Industrial (ACIC) e a Prefeitura Municipal. 
Na terça-feira, 22, empresários do município estiveram reunidos na sede da Associação Comercial para conhecer mais sobre o projeto. Rafael Matos do Carmo, consultor do escritório regional do Sebrae-SP em Barretos, apresentou o formato e a metodologia do projeto, respondeu às dúvidas sobre o processo e comentou sobre os termos de compromisso e adesão.
“Muitos empresários se interessaram pelo projeto, mas alguns deles ainda não entregaram o termo de adesão. Há vagas para os interessados, que deverão procurar a ACI até sexta-feira, dia 4 de março”, afirma Rafael.
O Projeto Comércio Varejista está sendo viabilizado em Colina em parceria com a Associação Comercial e Industrial e Prefeitura Municipal. Informações e inscrições na ACIC, pelo telefone (17) 3341-1006.


Livia Borges
MS&L a serviço do Sebrae-SP
Fonte: SEBRAE/SP

terça-feira, 1 de março de 2011

Varejo deve se concentrar em incrementar experiência de consumo em 2011

Usar tecnologias interativas e integrar diferentes canais de vendas, além de oferecer uma estratégia de diferenciação do negócio, serão pontos importantes para o setor neste ano

Por Rafael Farias Teixeira
Modificar e incrementar a experiência do consumidor a partir do momento em que ele entra na loja é o maior desafio do varejo para 2011, segundo especialistas presentes em seminário sobre tendências e expectativas para o varejo realizado hoje (23) pelo Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp).

Painéis touchscreen, quiosques de atendimento, etiquetas monitoráveis, vitrines interativas, realidade aumentada e outras tecnologias deverão ser utilizadas para tornar a experiência de compra um evento memorável para o consumidor. “As lojas que se sobressaem são aquelas que contam histórias, que fazem parte da memória do cliente, que significam algo para ele”, afirma Maurício Morgado, da FGV-Eaesp.

Segundo Regiane Romano, CEO da Vip-Systems Informática e professora da FGV, esse universo tecnológico já é uma realidade em diversos lugares do mundo. A loja de departamento Bloomingdales, de Nova York, investiu mais de US$ 8 milhões em painéis interativos que ajudam consumidoras a acharem a maquiagem perfeita para seus rostos. As clientes ainda podem imprimir uma lista de compras com cada um dos produtos. “A tecnologia precisa ser usada para transformar a experiência de compra do consumidor”, explica Regiane. “Mas ela deve ser um meio, não um fim. Além disso, o investimento feito na tecnologia precisa ser recuperado com as vendas.” Esse novo panorama também começa a se tornar cada vez mais comum no Brasil, tanto em grandes redes de varejo, como Walmart e Pão de Açúcar, quanto em lojas menores. A marca Ellus, por exemplo, já utilizou uma vitrine interativa na sua unidade da rua Oscar Freire, em São Paulo.

Outro passo importante no varejo será a integração de todos os canais de vendas. Para Regiane, as marcas unirão as experiências proporcionadas pela loja física, pela internet e pelo smartphone. “Interatividade na própria loja e fora dela será essencial e deve ser explorado”, afirma.

Diferenciação

Mesmo com todos esses “anabolizantes” para a experiência do consumidor, ainda é preciso saber qual a identidade de sua marca e quais dessas tecnologias realmente se encaixam em seu perfil. “É aí que entra o posicionamento da empresa, o momento de definir quem ela é”, afirma Morgado. Um exemplo de negócio que faz isso é a rede de supermercados Aldi, de origem alemã. O empreendimento deixa claro quem é seu público: pessoas que não querem perder tempo na hora de fazer suas compras e que procuram preços baratos. A disposição dos produtos é simples e não há muitas opções de marca. “É preciso escolher o melhor aspecto de sua empresa e investir dele”, afirma Juracy Parente, também professor da FGV-Eaesp.

Parente dá um exemplo de como às vezes é difícil identificar os pontos fortes ou a identidade de uma rede. “Feche os olhos e entre em uma unidade de qualquer uma dessas redes de farmácia ou grandes lojas de roupa. Você conseguiria diferenciar uma da outra?”, questiona. Ele ainda explica que, para um varejo voltado para as classes mais altas, o nível de diferenciação tende a ser mais elevado, enquanto nas classes mais populares as diferenças são mais tênues. “O consumidor de luxo quer exclusividade, enquanto o mais popular quer ‘inclusividade’, quer poder participar do consumo”, afirma Patente. O último ainda quer aproveitar uma experiência de consumo de qualidade, já que muitas vezes o ato de comprar é associado também ao entretenimento.

Nesse caso, Parente cita como exemplo a rede de fast food árabe Habib’s, que uniu preços populares e acessibilidade a unidades que contam com estacionamento, espaço para crianças, salão de festas e bom atendimento.