segunda-feira, 30 de março de 2015

22 dicas para gastar menos com água e energia na sua empresa

Fonte: PEGN

Donos de micro e pequenas empresas mineiras reduzem o consumo de água e energia gerando economia para o bolso e benefícios para o meio ambiente.  Os empresários são estimulados pelo "Cinco menos que são mais", um projeto de redução de desperdício, desenvolvido pelo Sebrae, com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas a partir do consumo consciente.

No Cinco Menos que são Mais a sustentabilidade é trabalhada a partir das cinco premissas de menos (redução) e mais (resultados). Menos: água, energia, matéria-prima, resíduos e poluição. Mais: lucro, competitividade, satisfação do consumidor, produtividade e qualidade ambiental.

“O empresário é orientado sobre como o aumento de rentabilidade e de lucratividade podem ser gerados com a diminuição de desperdícios, trabalhando itens como matéria-prima, água, energia, resíduos e poluição”, explica Liliane de Carvalho, analista da Unidade de Inovação e Sustentabilidade do Sebrae em Minas Gerais.

Desde 2010, 133 pequenos negócios em 40 cidades já foram beneficiados pelo programa. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 676 mil em treinamento, capacitações e consultorias para as micro e pequenas empresas participantes do projeto.

Em Betim, o projeto beneficiou, em 2014, estabelecimentos comerciais, entre bares, restaurantes, lanchonetes e padarias.  Foi o caso da Usina Choperia e Restaurante. Há dois anos e meio no mercado, o negócio é comandando por Augusto Freitas da Silva, formado pela Escola de Formação Gerencial (EFG), e seu sócio. Após participarem da consultoria oferecida pelo programa, eles perceberam que a empresa gastava muita água e energia elétrica, impactando diretamente no lucro do negócio.

“Passamos a utilizar bicos dosadores nas torneiras da parte de produção e também nos banheiros dos clientes. Conscientizamos nossos funcionários sobre a importância de economizar a água e compramos uma máquina de lavar louça para que a água limpasse mais peças de uma só vez”, explica Augusto.

Sentido no bolso

Outro ganho foi na conta de luz. Antes, o estabelecimento gastava R$ 3 mil e, agora, R$ 1,8 mil. “Colocamos sensores de presença de luz e um sistema de desligamento informatizado. Substituímos as lâmpadas antigas pelas de leds. Colocamos um timer no funcionamento do freezer, mantendo a temperatura e não perdendo a qualidade”, conta o empresário.

Após alguns meses, Augusto já sente a diferença. “Investimos cerca de R$ 5 mil e já conseguimos em cinco meses o retorno deste valor. O empresário deve entender que é um investimento, não um custo. Agora estamos estudando a possibilidade em substituir os talheres convencionais pelos de plástico, caso o cliente não se importe”, comenta.

A empresária Vânia Viana Barros, da Padaria Nutrivida, também sentiu no bolso a redução significativa do consumo de água, poucas semanas depois receber as orientações do Sebrae. A conta de água que era de R$ 1,1 mil, hoje está a R$ 400. “Conversamos com nossos funcionários e adotamos medidas simples como colocar chuveirinho de silicone nas torneiras e redutores de pressão para controlarem a saída da água; utilizamos vaporizador para a limpeza; diminuindo o gasto de água e passamos a reutilizar a água do ar condicionado para lavar o chão da padaria”, conta Vânia.

Além da economia de água, a padaria também economizou com os materiais de limpeza. “Passamos a comprar produtos concentrados em maior quantidade para ser diluído, alugamos uma lavadora de louça diminuindo o gasto com detergente. O resultado foi a economia de 40% na compra de produtos de limpeza”, admite a empresária.

Dicas para economizar água e energia na empresa:

1. Evite substituir aparelhos eletrônicos desnecessariamente;

2. Elimine vazamentos;

3. Faça a captação e o aproveitamento da água da chuva;

4. Dê preferência a equipamento que reduza o consumo de água;

5. Não deixe aparelhos eletroeletrônicos em standy by. Desligue equipamentos e aparelhos da tomada;

6. Instale painéis fotovoltaicos (painéis de energia solar). Energia solar é muito mais econômica;

7. Mantenha as fiações elétricas em bom estado;

8. Substitua lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas fluorescentes;

9. Economia de água na manutenção do jardim;

10. Use aparelhos elétricos fora do horário de pico (das 18h às 21h);

11. Lave o carro de sua empresa a seco;

12. Diminua custos de limpeza, adotando produtos biodegradáveis;

13. Envolva e capacite todos os colaboradores rumo à sustentabilidade;

14. Diminua o uso de bebedouros;

15. Prefira tecnologias limpas e de baixo consumo energético;

16. Instale torneiras de baixo consumo de água. Use torneiras automáticas;

17. Troque as antigas descargas com válvulas por descargas acopladas com caixa;

18. Economize energia desligando o monitor do computador;

19. Reformule o ciclo de vida de seus serviços e produtos;

20. Use de maneira eficiente o ar condicionado;

21. Mantenha as lâmpadas ligadas apenas quando necessário. Sempre que possível aproveite a iluminação natural, abrindo as persianas, janelas, etc;


22. Sinalize áreas comuns de sua empresa sobre o uso e consumo de água.

Água, ajude a economizar!

sexta-feira, 27 de março de 2015

5 dicas para transformar a sua ideia em realidade

Fonte: PEGN

Nem sempre grandes ideias dão origem a grandes negócios. Mas, com certeza, você nunca vai saber disso se não pesquisar bastante ou se não colocar esses projetos em prática. O site da revista Inc. reuniu dicas para você dar vida a uma grande idea. São bem práticas e simples e o ajudarão a sair do empreendedorismo meramente platônico. Confiram:

1) Não pense demais

Pode ser um pouco contraditório, mas não gaste muito tempo falando e falando sobre sua ideia para um produto ou serviço. Crie, ouça opiniões, estude o mercado e faça tudo isso rápido. Não fique sentado adiando o momento de lançar sua ideia.

2) Não tenha medo de compartilhar

Peça o máximo de opiniões sobre seu projeto. Muitas vezes, as pessoas não pedem feedback temendo que suas ideias não sejam realmente muito boas. Mas seja criterioso sobre seu interlocutor e sempre busque ajuda especializada.
  
3) Não tente agradar todo mundo

Quando você pede a opinião de várias pessoas, elas podem ser dissonantes. Portanto, tome as decisões que realmente vão ser melhor para sua ideia, e não para ser para ganhar a faixa de Miss Simpatia.

4) Não tente fazer mais do que você pode

Se precisar mostrar um conceito mais bruto da sua ideia para clientes e investidores, como um protótipo, não tente fazer algo complicado e cheio de aplicações que não funcionarão na hora. Tente realmente mostrar em que estágio você está – e faça com que ele funcione direitinho e não o faça passar vergonha.

5) Saiba quando mudar de rumo


Ao avaliar a sua ideia constantemente – nas fases de projeto, protótipo, lançamento etc. –, você tem mais chances de descobrir quando ela realmente não vai dar certo. Se isso acontecer, faça as mudanças necessárias para que ela se torne realidade ou simplesmente desista e passe para outra. Quem percebe isso tem mais chance de sucesso.

Quer saber mais? Procure o Sebrae.

quarta-feira, 18 de março de 2015

4 motivos para se tornar um empreendedor

Fonte: PEGN

Tornar-se o próprio chefe é um dos principais atrativos para quem decide deixar um emprego para começar a empreender. Mas também existem outras vantagens na abertura de um negócio próprio. O colunista do site da revista "Inc." Jeff Haden enumera quatro bons motivos para sair da vida corporativa e abraçar o empreendedorismo.

1. Encontrar menos “múmias” pelo caminho

Trabalhar em uma grande empresa significa se portar exatamente da maneira que essa empresa determina. Haden defende que, por isso, em muitas situações você acaba sendo muito mais um terno e uma gravata do que uma pessoa. Segundo ele, você vira uma espécie de “múmia corporativa” – uma pessoa faz tudo exatamente da maneira que a empresa deseja. Não que isso seja ruim. É importante vestir a camisa do trabalho. Acontece que, pelo caminho, a maioria das pessoas com quem você se encontra ou mantém algum contato são, também, múmias corporativas. “E múmias são entediantes”, diz ele.

Poder ser você mesmo é um dos pontos positivos de se tornar um empreendedor. Haden destaca que a única pessoa a quem você precisará dar satisfação sobre seu comportamento será você mesmo.

2. Conseguir fazer as coisas do próprio jeito

As grandes e boas empresas sabem quais são as habilidades de seus funcionários e gostam de determinar quando, onde e como eles devem utilizá-las. “Você raramente consegue fazer as coisas da maneira que gostaria”, diz Haden. De acordo com o colunista, isso faz com que o empregado se sinta apenas mais uma peça dentro de uma grande máquina.

Isso não muda quando você se torna empreendedor. Quando você começa a administrar o o próprio negócio, continua sendo uma pequena peça dentro de uma máquina. No entanto, você pode determinar quando, onde e como utilizar suas habilidades – o que lhe torna uma pessoa única dentro da empresa.

3. Trabalhar com aquilo que gosta

Haden diz que o número de empreendedores que abrem um negócio em uma área só porque aquele setor parece promissor é muito pequeno. A maioria, diz ele, acaba abrindo uma empresa dentro de algo que goste. “Comece um empreendimento baseado em um interesse seu, um hobby ou uma paixão, e faça mais daquilo do que estaria fazendo de qualquer jeito, mesmo se não houvesse aberto um negócio”, diz. Assim, o equilíbrio entre vida e trabalho acaba sendo atingido com muito mais facilidade.

4. Poder dizer que tentou

“Um dia, você se sentará em uma varanda pensando sobre a sua vida e as coisas que você já fez”, diz Haden. Ele conta que, quando faz isso, se arrepende muito pouco das decisões que tomou e dos erros que cometeu. “Esses erros me ajudaram a ser a pessoa que sou hoje”, afirma. O colunista diz, no entanto, que se arrepende das vezes em que deixou de tentar – especialmente se o motivo para isso foi falta de confiança ou medo do desconhecido. Uma das piores frases que você pode dizer começa com “como seriam as coisas se eu as tivesse feito de um jeito diferente?”. Não olhe para trás e não imagine, aconselha ele. Se você quer começar um negócio, comece. Ainda mais porque, hoje em dia, existem maneiras de limitar o quanto você está arriscando.

Se você falhar, ao menos você poderá dizer, lá na frente, que tentou.

terça-feira, 17 de março de 2015

Como montar um bom time de vendas para sua empresa

Fonte: EXAME

Talento ou disciplina: como construir um time de vendas vencedor?
Respondido por Enio Klein, especialista em vendas


Não é por falta de treinamento que os times de venda de algumas empresas não são eficazes. Empreendedores gastam bastante dinheiro com eles. A pergunta é: eles são adequados?
Diz o mercado que vender é talento e é comum escutar frases como: “os bons profissionais já nascem com ele, basta treiná-los em nossos produtos”. Isto não é verdade. Da mesma forma que não há dentistas natos, médicos natos, advogados natos ou engenheiros natos. Não existe vendedor nato. Podemos encontrar pessoas com perfil próximo da atividade de vendas, mas nada garante que os mesmos irão ser bons ou maus vendedores somente por causa disto.
É comum procurar candidatos a vendas com este tal talento. São características subjetivas como apresentação, facilidade de expressão, carisma, persuasão, entre outras que compõem uma personalidade que se acredita mais propensa a argumentar, convencer e negociar com pessoas. Contudo, aspectos importantes como formação, disciplina e disposição para receber treinamentos e capacidade de auto-aprendizado são frequentemente negligenciadas. É pensamento comum de que, desta maneira, construirão times de vendas vencedores.
A pretensa dicotomia entre talento e disciplina tem atrapalhado bastante a construção de times de vendas. Embora os fatores subjetivos que caracterizam os vendedores possam levar a bons resultados, estes não têm a consistência necessária para serem previsíveis ou terem regularidade. Virtuoses da venda podem dar resultado, mas podem não ser confiáveis sob o ponto de vista da gestão.
Por outro lado, tem sido cada vez mais frequente equipes menos “talentosas”, mas formadas adequadamente, abertas ao aprendizado, disciplinadas e treinadas continuamente em métodos de vendas eficazes, que apresentam, muitas vezes, resultados melhores e mais confiáveis do que os “grandes talentos”.
Abrir mão das melhores práticas, metodologias de vendas e automação não é uma boa cartilha no cenário dos negócios de hoje. Procurar os talentos é sempre bom, mas lembrando sempre que não pode abrir mão de treiná-los, prepará-los e instrumentalizá-los. 
O talento é importante, mas jamais aceite resistência em nome dele. Ser assertivo, ter previsibilidade e ser gerenciável são qualidades importantes para quem quer bom desempenho. A boa notícia é que podem ser adquiridas e desenvolvidas com a ajuda de métodos, treinamento e automação.
Aproveite este início de ano e considere estas questões em seus planos de treinamento. Você não vai se arrepender!
Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor de vendas e marketing da BSP - Business School São Paulo.

segunda-feira, 16 de março de 2015

7 dicas de economia para negócios caseiros

Fonte: PEGN

Uma das melhores vantagens de ser um empreendedor é ter liberdade para tomar decisões e fazer os planejamentos que julgar mais apropriados. No caso das pequenas empresas, que geralmente trabalham com orçamento mais apertado – principalmente aquelas que funcionam na casa do empreendedor –, o gerenciamento do dinheiro é fundamental para o sucesso do negócio. Por isso o empresário deve saber economizar o que for possível.
Uma seleção de ideias, publicadas no site da revista Entrepreneur, ajuda o empreendedor a entender e colocar em prática maneiras simples de economizar e, ao mesmo tempo, administrar corretamente o negócio. Confira:
1. Faça você mesmo – Começar sozinho uma empresa permite que todo o trabalho (ou parte dele) seja feito por você mesmo, e isso significa menos funcionários e corte de custos. Porém há outro benefício nessa escolha: o ganho de experiência, principalmente na dinâmica do “acerto-erro”, que é fundamental para o empresário – e não pode ser adquirida em nenhum curso, palestra ou livro, apenas com a mão na massa mesmo.
2. Publicidade – Pagar para anunciar em grandes veículos, até mesmo em sites mais conhecidos, pode custar um dinheiro muito útil para outras despesas essenciais da empresa. Por isso o empresário deve usar a internet a seu favor: postar em fóruns e blogs pode ser uma boa forma de atrair atenção para a marca e também internautas para a página da empresa. Tudo sem nenhum custo.
3. Permutas – Uma outra maneira de cortar custos é fazendo permutas, isto é, trocando serviços ou produtos por recursos necessários à empresa. Uma exemplo é contratar profissionais, como um webdesigner, e oferecer como pagamento (ou parte dele) um espaço para publicidade no site da empresa. Isso pode ser muito interessante, principalmente se o site tem boa audiência.
4. Contratação de contadores – É sempre uma boa ideia ter um contador, mas algumas dicas podem ajudar a reduzir os honorários desses profissionais. Muitos softwares, como o Quick Books, acompanham as receitas e despesas da empresa e transferem essas informações diretamente para o seu contador – fato que diminui o trabalho e tempo gasto por esse profissional. Tudo isso é traduzido em redução de custos.
5. Terceirização de pessoal – No começo de uma empresa pequena, é mais viável que o empreendedor toque os negócios sozinho. Mas, quando começa a haver crescimento, é interessante terceirizar esse serviço ou contratar free-lancers para algumas funções. A opção é benéfica porque economiza no pagamento de impostos e benefícios. Outra vantagem é poder “testar” esses profissionais antes de uma possível efetivação.
6. Estudantes como força de trabalho – A contratação de estagiários é outra maneira de economizar. Eles estão cheios de força para aprender e querem mostrar as habilidades que têm e escrever toda essa experiência nos currículos. A melhor parte é que seus salários custam menos para a empresa.
7. Networking – Envolver seu negócio em redes locais é uma boa maneira de promover você e seu negócio. Alguns sites, como o Meetups.com, são ferramentas para conectar grupos e empresas. A maioria dessas ferramentas são gratuitas ou têm custo baixo.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Como o varejo pode aumentar vendas em tempos de crise

Fonte: DINO

O comércio tradicional, baseado em lojas físicas, não irá morrer e continuará como o principal gerador de vendas, assegura Paulo E. Brugugnoli, vice-presidente do gA (Grupo ASSA). “Os varejistas sempre se reinventam – utilizam-se das inovações tecnológicas para se adaptar ao novo consumidor ao mesmo tempo que mantém e/ou incrementam eficiência e lucratividade. Em tempos de crise, controle absoluto de custo passa a ser a prioridade máxima e a loja física retoma sua importância como motor de vendas”, acrescenta.


O especialista recomenda, entretanto, que o setor deve se espelhar nos varejistas que já fazem sucesso no Brasil e no exterior. Entre as providências, por exemplo, aponta a adoção de um modelo logístico para gerenciamento distribuído de ordens de venda, arbitrando o fornecimento através de diversas lojas e centros de distribuição, como forma de atender de forma integral a demanda do cliente (fullfilment completo das ordens de venda) e mantendo-se baixos níveis de estoque nas lojas. Também salienta a adoção de novos formatos e tecnologias capazes de conectar ainda mais o cliente à loja e à marca por meio de experiências marcantes. “Estudos demonstram que é possível obter seis vezes mais venda pela loja física do que virtual. De forma alguma isso quer dizer que não devemos incorporar tecnologia ao dia a dia das lojas, uma vez que a estratégia digital deve fazer parte da experiência de compra nas lojas físicas. A utilização de meios digitais durante a experiência de compra pode incrementar em até 40% a conversão das vendas nas lojas físicas”, destaca o vice-presidente do gA.

O mapa da mina, a tecnologia como contra-ataque

Os relacionamentos existentes na redes sociais podem e devem ser explorados para identificar e desenvolver verdadeiros fãs das marcas e produtos, acrescenta Fernando Gamboa, diretor-senior de Retail do gA. O valor de uma recomendação de um "amigo digital" é muito mais forte que qualquer material de marketing e deve ser explorado por todos. Por outro lado, o cuidado com uma reclamação de um amigo digital precisa ser muito maior, devido a capacidade de dano que ela pode gerar nas redes sociais.

Se por um lado o consumidor moderno tem o poder através do acesso instantâneo a informações, por outro lado os varejistas podem investir para conhecer como se comportam as redes sociais e atuar de forma cirúrgica para influenciá-la. “ O modelamento de redes é utilizado pelas principais entidades de saúde do mundo para prever a dinâmica de epidemias e pandemias; estes mesmos modelos podem ser adaptados para impulsionar vendas e criar tendências quando aplicados às redes sociais. Concentrando-se as ações em determinados nós das redes sociais (indivíduos influenciadores e formadores de opiniões) é possível transformá-los em verdadeiros fãs (advogados) de determinados produtos, serviços e marcas”, assinala Brugugnoli. Segundo dados divulgados da NRF 2015 (NY), 36% de todo o varejo nos EUA utilizam um componente digital e 75% dos clientes dizem que as redes sociais influenciam sua lealdade - É muita gente para ser deixada de lado!

Aceleradores da rentabilidade

Para manter a rentabilidade em alta, em períodos de esfriamento da demanda ou de crise, Brugugnoli sugere algumas boas práticas:

1. Sortimentos orientados ao cliente - quanto mais preciso for o sortimento de produtos oferecidos aos clientes de cada loja, mais otimizado poderá ser o volume de estoque a ser mantido em cada localidade, que leva a maior venda por metro quadrado, além de uma melhor experiência do cliente;

2. Suprimento inteligente - ser capaz de prever demandas e evitar rupturas através de uma logística ágil, inteligente e distribuída;

3. Lojas mais produtivas – Por intermédio da gestão efetiva da força de trabalho, de novos formatos de lojas e da utilização das novas tecnologias digitais, os varejistas conseguem ganhos expressivos de produtividade e de aumento de vendas;

4. Gerenciamento distribuído de pedidos - está é a principal agenda do varejo norte- americano para 2015, isto é, por meio de novos processos suportados fortemente por tecnologia os varejistas irão buscar reduções significativas no estoque das lojas sem que isto reduza sua capacidade de atender completamente a demanda de cada cliente;

5. Core & more - antes de mais nada o varejo deve colocar foco no seu core business sem nunca deixar de lado a necessidade contínua de evolução e inovação de seu negócio, para se manter à frente em seu segmento;

6. Simplicidade e sofisticação - deve-se buscar processos cada vez mais simples na loja, no relacionamento e no atendimento das necessidades dos clientes; para tanto, serão necessários processos sofisticados na retaguarda para garantir maior rentabilidade e eficiência do negócio;

7. Ícones e inovação - manter os ícones atuais é fundamental uma vez que estes produtos e marcas definem a identidade do varejo e sobretudo, sua relação com os clientes; não obstante é necessário manter um processo contínuo de inovação com a incorporação de novos produtos e marcas adequadas aos novos consumidores e às demandas do mundo moderno;

8. Acessibilidade e aspiração – por um lado os produtos e marcas se tornam acessíveis a um grupo cada vez maior de consumidores, sobretudo no Brasil com o aumento do poder de compra da classe C. Fazer com que estes produtos e marcas sejam aspiracionais para esta população é um grande desafio, mas aqueles varejistas que conseguirem fazê-lo irão capturar uma fatia importante do novo mercado;

9. Atender e superar as expectativas – é fundamental que antes de mais nada o varejista deva atender as expectativas de seus clientes; entretanto, não é suficiente atender as expectativas para transformar o cliente em um verdadeito fã capaz de advogar por seus produtos e marcas; é necessário surpreender o cliente todo o tempo;

10. Ter um website funcional e atrativo é fundamental - Webrooming é muito mais utilizado e efetivo nas compras do que showrooming. Neste contexto, um website funcional, com informações precisar é fundamental para uma experiência de compra entusiasmante e marcante!

Desenvolver atividades isoladas não é suficiente, alerta Gamboa. O executivo sugere que em um contexto de negócio em constante mutação, as reações do varejo devem ser cada vez mais rápidas e os modelos de negócio devem ser construídos acima de uma arquitetura de processos e tecnologia flexíveis, capazes de responder rapidamente para a manutenção da rentabilidade do negócio. “São nos momentos de crise que aparecem as melhores oportunidades. Quem sobrevive não é o mais forte, mas aquele com melhor capacidade de adaptação”, complementa Brugugnoli, parafraseando a Charles Darwin.