Fonte: PEGN
A música que toca na sua loja ou no seu restaurante pode parecer um mero detalhe. Mas a escolha desse som tem a capacidade de influenciar o bem-estar do cliente, a percepção de que ele tem da marca, o tempo que ele passa no local e, por consequência, quanto ele vai comprar.
O especialista em music branding Alessandro de Paula, sócio da AMP, que desenvolveu um serviço na nuvem para que as empresas tenham acesso a playlists personalizadas, dá dicas de como usar a música no seu negócio.
1. Crie uma conexão
Ao entrar na loja, o cliente deve criar laços com a marca. Há primeiro uma ligação mais objetiva – como ele avalia o produto, se o preço é razoável, se as condições de pagamento são convenientes. E existe também a conexão subjetiva, que inclui a beleza do produto, o estilo de vida que a marca promove. A música é um componente importante desse segundo tipo de laço. Por isso, a sua escolha deve ser cuidadosa.
2. Escolha o estilo
Os gêneros musicais e os artistas devem ser selecionados de acordo com as características da marca, a sensação que se quer causar no consumidor e o momento específico da loja.
3. Acerte no volume
“Música na altura errada gera um desconforto inconsciente no consumidor”, afirma de Paula. Se o cliente não se sente bem dentro do estabelecimento, ele tende a sair rapidamente. Por isso, a música não pode aparecer demais. Além disso, se a faixa é muito cativante, ela pode roubar a atenção da pessoa. “É melhor ele se concentrar na compra do que na música.” Procure também não repetir demais as mesmas faixas – isso pode entediar os funcionários e afetar a sua produtividade.
4. Faça ajustes
Quando perceber que os clientes não estão satisfeitos com o som do ambiente, troque a música – o estilo, o volume ou os artistas. Encare essa primeira fase como um período de ajustes e afine o que for necessário.
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