Por: Mundo do Marketing (http://mundodomarketing.com.br)
![]() |
Flávio Rocha, CEO da Riachuelo |
Perto das grandes redes de varejo dos Estados
Unidos, a Riachuelo tem o tamanho de uma formiga. Mas diante de um
mercado mundial que busca diferenciação e aumento de faturamento, a
empresa pode ser considerada gigantesca. Caçula no varejo brasileiro, a
companhia veio até Nova York para ensinar a gringos e a compatriotas um
modelo de sucesso.
A estratégia da companhia é baseada no entendimento da necessidade
de seu target, as mulheres da nova classe média, e na verticalização de
seu negócio. Muito além das mulheres de hoje terem dinheiro para
gastar, a consumidora da Classe C expressa a sua ascensão social por
meio da aparência. E nada melhor que a moda para deixar isso claro. Por
isso, o foco da Riachuelo foi entregar roupas da moda a um preço
acessível.
Desde 1998 a companhia promove a associação com estilistas reconhecidos
para desenharem suas coleções, como Cris Barros e Oskar Metsavaht. Tudo
na Riachuelo é produzido pela própria empresa, desde o design das
roupas até o crédito para a compra, passando pela fabricação e
logística. Ter toda a cadeia de produção
sob sua responsabilidade faz com que a eficiência e rentabilidade da
companhia, pertencente ao Grupo Guararapes, aumente a cada ano.
“Ter um processo integrado facilita a tomada de decisão. Podemos lançar
uma coleção e só produzir mais se ela está vendendo bem. Acabamos com a
briga que existe entre a indústria e o varejo. O desafio é ser
eficiente em toda a cadeia”, aponta Flávio Rocha, CEO das Lojas Riachuelo, que hoje conta com 145 pontos de venda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário