A formação de filas e consequentemente a demora no atendimento é um dos maiores problemas para as empresas do atacado e varejo. Além disso, a necessidade de se implantar um sistema de leitura de dados aceito em vários estabelecimentos tem exigido dos empreendedores um novo posicionamento.
Uma das soluções encontradas para essas questões é a implantação do código de barras em seus produtos ou mesmo a exigência de que seus fornecedores ofereçam esse serviço. Mas o que é o código de barras? Como ele funciona? Como faço essa implantação? Qual o custo?
O código de barras nada mais é que o “RG” do produto, ou seja, uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner (o leitor de código de barras), que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor.
Ele permite rápida captação de dados, velocidade nas transações, precisão nas informações e atualização em tempo real e isso implica maior controle, diminuição de erros, gerenciamento remoto, velocidade no atendimento de pedidos e clientes, redução de custos.
Para você empreendedor que deseja implantar o código há duas maneiras, você pode comprar um sistema e criar seu próprio código ou implantar o código GS1. A diferença é que o primeiro só pode ser lido no seu estabelecimento e o segundo é lido em qualquer estabelecimento no Brasil e no mundo.
Para implantar os códigos de barras GS1 é necessário:
1° - Filiar sua empresa à GS1 Brasil, esse procedimento vai fornecer o Prefixo GS1 da Empresa, isso é feito pelo site www.gs1br.org. É importante providenciar todas as informações da empresa e produtos, como: área de atuação da empresa; motivo de filiação; tipo de produto; quantidade de produtos.
2° - Criar a identificação dos Itens Comerciais; isso é de responsabilidade do empreendedor, a GS1 lhe fornece seu prefixo e a quantidade de itens e o número de referência do produto é atribuído pelo detentor da marca.
3° - Escolher quais os tipos de códigos de barras e aplicações, o mais utilizado é o EAN-13 e deve ser, de preferência, preto e branco; produzir e aplicar o código de barras além de colocar as informações técnicas e de qualidade do produto; por fim, gerar os códigos de barras.
4° - Manter-se ativo junto à GS1 Brasil
Após se associar a GS1 ou mesmo para fazer a implantação do código de barras no seu estabelecimento é necessário a compra ou aluguel de um sistema, aquisição de uma impressora, a única exigência é que a mesma tenha uma impressão de qualidade e, por fim, um leitor de código de barras. Os custos podem variar, um pequeno empreendedor tem um investimento em média de até R$ 2.000,00 (dois mil reais) já uma empresa grande pode chegar a investir até R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Silvia Teixeira é empreendedora do ramo de doceria no distrito de Anhanduí e destacou mudanças com a implantação. “Minha empresa cresceu. Como eu precisava fazer a rotulagem nas embalagens dos meus produtos aproveitei para implantar o código de barras, além disso, alguns clientes perguntavam”. O investimento foi de R$ 400, aproximadamente, e Silvia contou com auxílio das consultorias do Sebrae e da GS1. “Com essa ajuda foi bem mais simples do que eu imaginava”, aponta.
A empreendedora garante que, depois da implantação do sistema de código de barras, houve uma mudança considerável em seu comércio. “Notei o aumento das vendas e a boa receptividade dos consumidores. Comercializo meus doces com mais facilidade aos representantes, que por sua vez, revendem para as redes de supermercado, valorizando ainda mais o produto”, completa.
O Sebrae proporciona apoio aos empreendedores para a implantação do código e a própria GS1 Brasil também oferece cursos, assessoria técnica e a certificação do código de barras.
Para mais informações: (11) 3068-6229 – GS1 Brasil
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