quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E-commerce e o avanço multicanal

O tema Multicanais já é discutido desde a virada da década. A explosão do comércio eletrônico, particularmente no mercado americano, na segunda metade da década de 90, provocou reação por parte do varejo tradicional, que passou a incorporar a internet como canal de venda. Após a explosão da bolha da internet e tecnologia em 2001 (com o crash da Nasdaq), as empresas de varejo fortaleceram-se no mercado de internet. O grande desafio da ampliação de canais não está na estruturação de uma operação de comércio eletrônico, mas na capacidade de integrar os canais de venda, fortalecendo a relação da marca com o consumidor, ampliando pontos de contato e venda e potencializando a participação nos gastos dos clientes.

Nos mundo já não se discute o papel e potencial da internet. Nenhuma empresa de varejo relevante pode prescindir de uma operação de comércio eletrônico e as vendas online continuam crescendo muito acima da média geral do varejo.

Notam-se claros avanços na integração entre canais, que comprovadamente geram vendas cruzadas, ampliam o relacionamento com a marca e a conversão junto aos clientes. Integração significa, em última instância, dar alternativas para o consumidor e alcançar flexibilidade na operação. Isso significa poder comprar online e retirar na loja, ou comprar na loja usando o canal virtual ou catálogo; dar condições de troca ou devolução de compras em canais distintos e flexibilizar formas de compra que reduzam taxas de entrega e perdas de venda por ruptura.

A JC Penney, uma das principais redes de lojas de departamentos nos EUA, é a maior varejista de catálogo do país e possui uma das maiores operações de comércio eletrônico nesse mercado. Ela permite comprar online e retirar na loja sem pagar frete; comprar na loja acessando a internet e optar por receber em casa ou pegar o produto na loja sem pagar frete; a equipe da loja tem acesso à plataforma de comércio eletrônico para compra imediata de itens que apresentem ruptura na loja, possibilitando ao cliente pagar na própria loja e receber em casa; as políticas de troca não discriminam canais de origem – é possível devolver na loja produtos comprados online e receber a troca em casa sem frete.

Já a Best Buy, maior rede especializada em eletroeletrônicos no mercado americano, além de diversas opções de experiência multicanal similares às da JC Penney, instalou em lojas de menor tamanho estações para venda eletrônica assistida de produtos de linha branca - eletrodomésticos pesados. Assim, permite oferecer todo o sortimento, com atendimento pessoal e racionalização do espaço de exposição.

Números apresentados pelo Magazine Luiza nesta semana durante o DIGITAILING - Fórum Internacional de Varejo Digital, promovido pela GS&MD - Gouvêa de Souza em São Paulo, revela que os clientes multicanal gastam 33% mais que aquele que só usam as lojas físicas e 64% mais que os que só compram online. Na Livraria Saraiva, as duas principais lojas em vendas são, respectivamente, Saraiva.com e Siciliano.com. O aumento de participação de produtos de maior valor unitário – sobretudo eletrônicos, informática e digital – tornou o comércio eletrônico uma operação de alto volume e viabilidade econômica.

O desafio para a maior parte das empresas de varejo no Brasil continua sendo ampliar a integração entre os canais físico e virtual. A complexidade tecnológica, logística e operacional torna-se maior, mas os benefícios na relação com o cliente são significativos.

Alberto Serrentino, sócio-sênior e diretor da GS&MD

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Redes de alimentação cresceram 16,8% em 2010

A ABF- Associação Brasileira de Franchising e a ECD, consultoria especializada em Food Service, divulgaram os resultados da pesquisa “Panorama Global das Franquias do Setor de Alimentação”, realizada durante os meses de maio e junho de 2011 com 46 redes de franquia, ou seja, 40% das que operam no mercado. O faturamento das redes participantes da pesquisa cresceu 16,8% em 2010 e alcançou um faturamento de R$ 9,2 bilhões, o que corresponde a 61% do faturamento do setor. A expectativa para esse ano é ainda maior. “As franquias de alimentação pesquisadas esperam crescer 18,6% em 2011”, afirma João Baptista Jr, coordenador do Grupo Setorial de Redes de Alimentação da ABF.

Segundo ele, esse número poderia ser ainda maior. “O setor enfrenta desafios muito grandes como a falta de mão de obra, a alta expressiva nos custos dos imóveis e problemas logísticos que atrapalham uma expansão maior”.

A pesquisa também aponta as expectativas do segmento para 2011 e os próximos dois anos (até 2013). “O objetivo da ABF é identificar as principais tendências e desafios para as franquias do segmento de Food Service, um dos mais representativos do sistema”, explica Ricardo Bomeny, presidente da ABF.

A amostra da pesquisa foi dividida em seis segmentos presentes no setor de redes de alimentação: comida asiática (5%), pizza/massas (8%), comida variada (29%); doceria (1%); snack/cafeteria (16%) e sanduíches (41%).

Presença das lojas por Estado em 2010

Também pôde ser verificado na amostra o crescimento do franchising em determinadas regiões, bem como perfil de cada mercado. O destaque vai para o Centro-Oeste, que tem uma presença de lojas superior às despesas com alimentação fora de casa, bem como o Nordeste, que é a região com maior abertura de novas lojas. “Constatou-se que essas regiões são as novas fronteiras de expansão do sistema de franquias”, afirma Enzo Donna, da ECD Food Service, coordenador da pesquisa.

A região Sudeste continua sendo a mais representativa para o setor, com 65,7% das lojas, que equivalem a participação na despesa de alimentação fora de casa. A tendência, segundo a pesquisa, é que para os próximos anos São Paulo e Rio de Janeiro diminuam o ritmo de abertura de novas lojas. “Já Minas Gerais ainda tem espaço para crescer”, aponta o consultor.

Donna ressalta a queda na participação do Sul (com 10,7% das lojas), que, apesar de representar uma grande parcela das despesas do brasileiro com alimentação fora do lar, possui uma limitação em relação ao crescimento do número de lojas. “O sistema de franquias deverá repensar o modelo de negócio para essa região”, afirmou.

Datafolha revela o que o consumidor pensa sobre as sacolas plásticas

Pesquisa Datafolha revela que 84% dos consumidores continuam preferindo as sacolas plásticas como a maneira mais frequente para carregar suas compras. As sacolas de pano e de nylon apareceram em segundo lugar, com 11%, seguidas do carrinho de feira (3%) e da caixa de papelão (2%). Ou seja, de cada dez pessoas entrevistadas, cinco ainda consideram as sacolas plásticas como o melhor meio para transportar suas compras.

A resistência da embalagem e sua reutilização foram as principais causas que levaram a maioria a escolher as sacolas plásticas como o melhor recurso. “Por serem duráveis, resistentes, higiênicas, recicláveis e oferecerem economia e praticidade ao consumidor é que as sacolas plásticas foram apontadas como a preferida da população”, explica Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief).

O levantamento revela também que 82% das pessoas não concordam com o pagamento pelo uso das sacolas plásticas. Elas até acreditam que a cobrança daria mais lucro para o comércio, mas 57% defendem que proibir a distribuição prejudicaria principalmente a população e, como solução, 64% propôs que o próprio comércio distribuísse gratuitamente as sacolas biodegradáveis, caso as usuais fossem proibidas. Somente 10% acham que o lojista deveria vender outro tipo de sacolas.

A questão da reciclagem

Feitas de polietileno, as sacolas plásticas são 100% recicláveis, mas o Datafolha constatou que grande parte da população não sabe disso. Isso porque somente 38% respondeu que as sacolas plásticas são recicláveis, contra 45% que afirma que elas não são (17% não souberam responder). “Para que se garanta o direito do consumidor escolher a melhor embalagem para carregar suas compras e ao mesmo tempo, a preservação do meio ambiente, acreditamos que a educação é a saída que vai garantir o uso consciente e o descarte correto das sacolas plásticas”, esclarece Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, instituto socioambiental dos plásticos.

A pesquisa, realizada no final do primeiro semestre, contou com 1123 entrevistas de homens e mulheres, com idades acima de 16 anos, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.

Fonte: No Varejo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Polo de rua x shopping center: qual a melhor pedida?

O seminário “Polos Comerciais de Rua: Uma Opção Estratégica para Expansão”, realizado no dia 25/08 no auditório nobre da FGV (Fundação Getulio Vargas) deu o que falar nos quesitos: viabilidade, acesso, custo e benefícios para os varejistas e consumidores. Promovido pela GVcev - Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV-EAESP, o evento contou com a presença de pequenos, médios - como o Depósito de Lingerie, que foi apresentado inclusive como case de sucesso - e grandes varejistas, como a rede de supermercado Dia, o Extra e a Marisa, que participou da discussão e falou um pouco sobre suas estratégias.

“Uma das coisas que a gente pode interpretar com algumas análises que fizemos é que o centro de São Paulo é o retrato da cidade. Ou seja, para onde estiver seguindo o varejo, o emprego e as agências bancárias, lá estará o principal polo de concentração comercial, seja ele aberto (de rua) ou fechado (como os shoppings)”, explicou Tadeu Masano, professor da FGV, que abriu a discussão.

Mas os estudos também mostraram os prós e os contras quando um shopping fica mais próximo do polo comercial de uma rua, sem que haja prévio planejamento. Se por um lado a região passa a ser mais procurada pelos consumidores, pelo outro pode ser que o shopping acabe tirando a vitalidade do polo de rua, se as ações não forem estudadas antecipadamente. Some-se a isso o crescimento do mercado informal paralelo, do qual muitas vezes o camelô pode ajudar a atrair clientes e em outras acabar tomando toda a frente de uma loja. “Com tudo isso, sem sombra de dúvida quando um cliente vai a um polo de rua, por exemplo, acaba tendo mais opções para fazer comparações de preços e encontrar objetivamente o que procura”, esclarece Ana Maria Biazzi, presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape-SP), a respeito da evolução dos polos.

Mas como planejar possíveis centros comerciais em uma cidade como São Paulo? “Ocupando quem sabe áreas remanescentes de zonas de incorporação, criando um novo conceito de lifestyle, como acontece nos Estados Unidos”, propõe Biazzi.

Atualmente os principais polos de médio padrão em São Paulo se concentram ao centro, leste, nordeste, sudeste e noroeste da cidade.

Outros pontos de vista

Reconhecer que o varejo paulista é extremamente dinâmico não só nos shopping como nos polos de rua foi uma unanimidade entre os convidados e a platéia. “A rua é uma referência. O que não tem número simplesmente não existe para a cidade”, defendeu o convidado Luiz Bloch, assessor especial da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU-SP).

Para José Luiz Cunha, diretor de vendas da Marisa, lidar com o varejo é estar disposto a aprender todos os dias. “Independente do formato de loja, o que não dá para colocar nela hoje pode ser que dê amanhã”.

O fato é que há espaço no varejo para todo tipo de tamanho e segmento de loja. Só vai depender do planejamento, condições e foco do empresário. Se ele prefere, por exemplo, ir para o polo de rua porque não desprende de tempo para esperar o grau de maturação que um shopping às vezes exige, ou se prefere esperar mais um pouco e se lançar nele, acreditando ter capital para pagar por um aluguel mais caro, que em contrapartida oferece mais segurança, lazer e atratividade. Fica ao gosto do freguês, que neste caso fica do lado de dentro do balcão.

Fonte: No Varejo

Banca de camelô recebe selo verde

Referência para executivos de todo o mundo, David Portes ganhou destaque nas ruas do centro do Rio de Janeiro ao criar irreverentes estratégias de marketing em sua banca de doces. E para comemorar os 25 anos de sua banca, completados esta semana, o ex camelô surpreendeu o público com sorteios, premiações surpresa e ações sustentáveis, focadas na cidadania, na responsabilidade socioambiental e na diminuição de gás carbônico.

Entre as iniciativas houve também a distribuição de balões com prêmios surpresa, que vão de itens da banca a livros e dvds; a criação de kits a R$ 12, que dão direito a uma ecobag; sorteios de viagens e uma parceria com o Banco da Árvore, da qual os clientes recebem algumas mudas para plantar.

“O aniversário é da banca, mas o presente é para o planeta. Já adotamos as sacolas biodegradáveis, lixeiras seletivas e agora vamos utilizar parte do nosso faturamento para a plantação das árvores”, declara David.

Atento às tendências, na época em que montou sua banca David Portes já havia implementado sistemas como e-commerce e cartão-fidelidade, seguido de prêmios. “Foi justamente na banca que comecei minha carreira. Lá fui descoberto. Meu trabalho era pautado em fazer da compra de uma barra de chocolate uma experiência mais divertida e marcante”, explica.

Fonte: No Varejo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Conheça o 1º Laboratório de varejo do país

A ESPM tem o Retail Lab – o 1º laboratório de varejo do país – cujo objetivo é ser um pólo gerador de tendências, desenvolvendo pesquisas sobre o comportamento do consumidor no local de compra.

O espaço proporciona o contato com a realidade onde os alunos podem realizar atividades práticas nos principais canais que hoje temos no varejo. Sendo setor de mercearia, farma, magazine e um pequeno espaço de linha branca. Além dos alunos, as empresas também utilizam o espaço pra experimentos, pesquisas de comportamento ao consumidor, treinamentos e eventos.

Meios eletrônicos de pagamento já superam uso do dinheiro no Brasil

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços (Abecs) em parceria com o Datafolha aponta que os meios eletrônicos de pagamento já superam, em valor, o uso do dinheiro no Brasil.

A versão completa do estudo, que ainda está em finalização, será divulgada no fim de setembro, durante o 6.º Congresso dos Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP), em São Paulo.

Os dados já analisados revelam que os cartões (de crédito, débito e fidelidade) responderam em dezembro de 2010 por 55% do faturamento das lojas, superando o uso do dinheiro em espécie.

Para as famílias residentes nas grandes cidades, 44% dos gastos são pagos com meios eletrônicos e 40%, com dinheiro. Pelos dados do segundo semestre de 2010, 71% dos entrevistados tinham cartões para pagamentos e 67% os utilizavam habitualmente.

Entre os dados que serão divulgados durante o 6.º CMEP estão estatísticas do uso de talão de cheques (em queda), a ascensão das classes D e E no uso de meios eletrônicos e o índice de satisfação nacional de uso, tanto por lojistas como por consumidores.

A pesquisa ouviu cerca de 1,8 mil lojistas em todo o País e 2 mil residentes das principais cidades brasileiras. Realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Abecs, o 6.º CMEP será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no Transamérica Expo Center, na zona Sul de São Paulo.

Fonte: IDG Now!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pasteleira bicampeã do Melhor Pastel de Feira de SP dá receita do sucesso

Assista a reportagem acessando o BLOG



O que tem vendido bastante é o pastel da dona Maria. O quitute ganhou pela segunda vez o título de melhor pastel de Feira de São Paulo. O Bom Dia Brasil foi atrás da receita e descobriu uma história de sucesso de uma empreendedora brasileira.

Essa história começa com uma modesta barraquinha de pastel de feira. Agora, dona Maria já tem uma fábrica com quarenta funcionários. Essa brasileira, cheia de energia e ideias, mostra qual é o segredo para conquistar paladares e se destacar no mercado.

A pasteleira Maria Kuniko Yonaha usa carne moída, cebola e salsinha, mas sempre com um toque inovador. “Esse ano arrisquei com limão siciliano e esse tempero deu um diferencial. Hoje está todo mundo querendo experimentar o tempero do pastel de carne da Maria com limão”, diz a pasteleira.

A receita do recheio do pastel Dona Maria conta, mas faz segredo sobre o faturamento de uma das pastelarias mais famosas da cidade. “Eu não posso falar porque é complicado”, disse.

Ao todo são 1,2 mil quilos de massa, 200 quilos de queijo e 700 quilos de carne por semana.

O movimento da cozinha mostra como ferve o negócio. É de um galpão que saem os pastéis que abastecem uma barraca e uma pastelaria na Zona Oeste da capital paulista.

Foi o melhor pastel de feira de São Paulo em 2009, vice em 2010 e bicampeão este ano. Cada concurso da prefeitura que ela vence traz mais clientes. “Em Pinheiros, na feira, parece que dobrou de ontem para hoje, dobrou a venda”, revela dona Maria.

Dona Maria se preocupava com os custos do galpão. Por isso, abriu um ponto comercial para ajudar a pagar o aluguel e explodiu no bairro. Funciona das 9h às 20h, sempre cheio. Já paga aluguel, os 40 funcionários e até uma poupança que vai ajudar a pastelaria a crescer ainda mais.

O gerente do Sebrae, Alexandre Martins, foi conhecer o modelo de negócio e viu bons exemplos de empreendedorismo. O produto que sempre surpreende o cliente, o conhecimento do mercado, são 30 anos de experiência na barraca da feira, e, principalmente, planejamento.

“Ela fez um estudo, calculou os riscos e decidiu que para dar esse passo precisava aumentar mais um ponto e foi, passo a passo, ampliando o seu negocio.”, explica o consultor do Sebrae, Alexandre Martins.

Muito antes de convencer o júri do concurso da prefeitura, Dona Maria ganhou seu público. “É muito bom e diferente”, destaca a professora Lissandra Burim. “É especial. A higiene também do local com lugar para lavar a mão. Você vê todo mundo de luva, de touca, sem contar o sabor, que é diferenciado, sequinho e bom”, afirma o estudante Leonardo Pereira de Melo.

“O segredo eu não sei. É difícil”, comenta o menino Pedro Felipe de Novaes Borges.

Dona Maria vai dar mais um passo nessa carreira empreendedora e vai lançar uma franquia.

Fonte: Bom Dia Brasil

As tendências e os desafios do varejo digital

Durante a primeira edição do Digitailing – Fórum Internacional de Varejo Digital, que aconteceu nesta terça-feira (23/8) em São Paulo, especialistas nacionais e internacionais se reuniram para apontar as principais tendências – e falhas – do e-commerce no Brasil.

Segundo dados divulgados no evento, o país possui hoje 74 milhões de internautas, sendo que 96% deles já realizaram compras pela internet. Apesar do alto índice, algumas falhas apontadas pelo consumidor ainda atrapalham as transações comerciais on-line.

Entre as principais razões para não comprar pela internet, apontadas pelo estudo “Neoconsumidor 2011”, realizado pela realizada pela GS&MD – Gouvêa de Souza com apoio do Grupo Ebeltoft, está a o receio de não receber o produto. A pesquisa apontou que 41% dos internautas não compram pela internet com medo de nunca receberem a mercadoria.

Para evitar este transtorno, German Quiroga, CEO da empresa Nova Pontocom, empresa brasileira de comércio eletrônico criada a partir da associação entre Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia, conta que, no ano passado, a companhia encerrou suas vendas com promessa de entrega para o Natal no dia 17 de dezembro. “Abrimos mão dos melhores dias de venda do fim de ano para evitar problemas com atraso de entrega. Existe algo mais frustrante para um consumidor do que comprar um presente para uma pessoa querida e não poder entregar?”, disse. Para Quiroga, a logística é o maior desafio do e-commerce brasileiro.

Já para Daniel Couto, gerente na América do Sul da Hybris, empresa especializada no desenvolvimento de softwares e soluções de marketing digital, mais do que cuidar da logística da mercadoria, as companhias nacionais devem testar diversos canais de compra.

“O consumo deixou de ser linear. O cliente pode receber um flyer de uma empresa na rua, entrar no seu site para conferir seus preços e promoções, mas finalizar a compra em uma loja física. Por isso, é preciso padronizar a linguagem de todos os canais de vendas. A boa notícia é que pesquisas apontam que um consumidor ‘multicanal’ consome até quatro vezes mais do que um ‘monocanal’. Então, é mais do que válido fazer o investimento”, afirmou.

Futuro

Durante o fórum, a rede Magazine Luiza anunciou que irá lançar o Magazine Você, uma espécie de loja eletrônica por meio da qual usuários do Facebook e do Orkut poderão montar uma “vitrine” e vender os produtos da loja. De acordo com Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas da rede varejista, os “vendedores” ganharão entre 2,5% e 4,5% do valor do produto.

Aos palestrantes internacionais que compareceram ao Digitailing coube apontar as principais tendências do e-commerce no mundo, modelo que deve ser seguido pelo Brasil nos próximos anos. Anders Borde, co-fundador e diretor da Telenor, especializada no treinamento mobile de pessoas, o futuro do e-commerce está no celular.

“Os aparelhos estão no bolso de todas as pessoas, possibilitando a compra de qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar”, apontou. Para finalizar sua apresentação, Borde mostrou o vídeo de divulgação das vitrines virtuais que a marca Tesco instalou nas estações de metrô da Coreia do Sul para vender seus produtos enquanto as pessoas aguardam os trens. Assista abaixo (em inglês):

Por Juliana Bacci - PEGN

Inovação e desenvolvimento sustentável garante sucesso para empresa em São Paulo

Assista o vídeo no BLOG


A grande de ideia da empresa de materiais escolar paulistana foi criar canetas ecológicas, produzidas a base de amido de milho. A primeira vista a caneta é igual a todas as outras. A grande diferença é que no descarte a caneta se decompõe na natureza de forma mais rápida. Se plantadas, viram adubo em seis meses.

Repórter: Solange Boulos - Jornal do SBT Manhã

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Magazine Luiza passa a vender pelas redes sociais

O Magazine Luiza anunciou ontem, durante o DIGITAILING – Fórum Internacional de Varejo Digital, em São Paulo, o lançamento do Magazine Você, uma loja personalizada, na qual os usuários do Facebook e do Orkut podem vender os produtos do Magazine Luiza. A vitrine de cada perfil pode ser montada com produtos exclusivos de uma linha, como esportes, tecnologia ou decoração.

“O Magazine Você permite que os usuários recebam indicações das pessoas em quem confiam, e que os amigos sejam remunerados por isso”, comenta Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas da rede. As compras são feitas pelas redes sociais e o fechamento ocorre no site do Magazine Luiza. Os vendedores recebem uma comissão que varia de 2,5% a 4,5% do valor do produto. “É como uma venda porta a porta, mas pela internet. É uma venda clique a clique”, diz Trajano. Os amigos do usuário que criou a miniloja virtual podem ver todos os detalhes de cada item, o preço e a dica do divulgador, que também pode enviar alertas para os amigos nas redes.

Alugar brinquedo, em vez de comprar

A tendência parece ganhar força com mais um site de aluguel de brinquedos ganhando mercado em São Paulo. O Joanninha, inaugurado há um mês, funciona com uma assinatura mensal e diferentes tipos de plano, com preços mensais entre R$ 80,00 e R$ 150, que definem a quantidade de brinquedos.

Bicicletas, carrinhos e mais uma infinidade de produtos estão disponíveis, e podem ser trocados assim que a criança “enjoar”. “A gente acredita na qualidade, variedade e quantidade de brincadeiras durante a infância. O ‘brincar’ de hoje é muito consumista e não é raro vermos crianças se desinteressarem por brinquedos que ganharam há pouco tempo e pedirem algo novo”, acredita uma das sócias, Alessandra Piu Sevzatian, formada em educação infantil.

Os apelos de sustentabilidade, consumo compartilhado e consciente, tem funcionado. “O que importa não é ter o brinquedo, mas um brincar mais puro, que incentive o momento da brincadeira, despertando nas crianças, amigos, pais e familiares valores como companheirismo e cidadania”, completa Alessandra.

Os brinquedos são entregues em casa, em São Paulo e Alphaville, sem cobrança de frete. Após 30 dias de locação, os pais têm o direito de trocar os brinquedos por outros diferentes, ou continuar com eles pelo tempo que quiser.

Fonte: No Varejo

13 erros que os varejistas precisam evitar

Um levantamento realizado pela Stockler - especializada em consultoria para o varejo – revela que muitas empresas esquecem de avaliar algumas etapas que as ajudariam a fazer a manutenção de sua marca no mercado e a implantar processos administrativos e de gestão, capazes de dar continuidade ao negócio.

Por conta disso, a empresa reuniu 13 erros que alguns empresários cometem, independente do segmento em que atuam. Dentre eles:

1) Não fazer um plano de negócio: muitos empreendedores nem mesmo realizam um estudo de viabilidade ou financeiro, antes de abrir um negócio. Nesse plano precisaria constar: os produtos ofertados, qual o cliente, seus diferenciais de mercado e praça de interesse. Além disso é preciso especificar a forma jurídica, o enquadramento tributário, o capital social e a fonte de recurso.

2) Não dimensionar o capital de giro do negócio: muitos varejistas acreditam, erroneamente, que o investimento inicial é o capital de giro, quando na verdade esse capital é o montante necessário para fazer a empresa girar, pagando suas despesas do dia a dia.

3) Não relacionar os indicadores (métricas) de desempenho, fundamentais para o negócio: na correria diária, os empreendedores acabam se esquecendo de parametrizar seus processos internos e, assim, não conseguem implantar avaliações que meçam a performance de cada ação para melhorar o negócio.

4) Quando constrói os indicadores (métricas), não os monitora, levando ao desconhecimento do que acontece no negócio. Pior do que não ter os indicadores é fingir que eles não existem e, como conseqüência não extrair deles as informações cruciais para o aprimoramento dos resultados.

5) Não definir ou descrever os cargos de cada integrante da equipe. Esse erro leva ao desalinhamento das expectativas dos funcionários e da própria empresa.

6) Não monitorar e nem acompanhar o desempenho das pessoas. Hoje em dia qualquer que seja o negócio da empresa, o capital humano está no centro de tudo. Gasta-se muito em treinamento e na formação de um profissional sem avaliá-lo, nem valorizá-lo.

7) Não escrever, nem formalizar a cultura da empresa. Assim como no item anterior, não esclarecer a filosofia e a cultura da empresa dificulta o desenvolvimento e a integração dos novos e atuais colaboradores.

8) Raros são os varejistas que conhecem os hábitos e costumes dos seus consumidores. Quem é o cliente? Qual é o perfil dele? Quais os seus desejos? Com que frequência ele retorna à loja? Responder a estas perguntas ajuda a entender melhor o que é atuar no varejo.

9) Não elaborar uma gestão do estoque, nem monitorar a curva ABC. Com uma avaliação precisa dos resultados da curva ABC é possível perceber o giro dos itens em estoque, o nível de lucratividade e o grau de representação no faturamento. Essas medidas também ajudam a analisar a dependência ou risco, ou ainda para que tipo de cliente a empresa deve se focar. Por isso, mais uma vez, entra aqui a importância de conhecer bem quem é o cliente em questão.

10) Não elaborar um planejamento estratégico de marketing. Neste caso entram em cena as pesquisas mercadológicas e a análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Estes estudos permitem que o empreendedor implemente ações futuras, considerando o passado, a situação atual do mercado, seus clientes e a concorrência.

11) Não monitorar os esforços e os resultados obtidos nas campanhas de marketing. Não extrair essas informações significa não se atentar para a realidade dos fatos, seus erros e acertos, com tempo hábil para as possíveis ações de correção, se necessário.

12) Não definir critérios claros para a localização do ponto e venda. Alguns varejistas já consolidados e que têm o objetivo de expandir, precisam definir os objetivos constantes e mensuráveis para a localização do PDV. Isso garantirá uma expansão criteriosa e consistente.

13) Não investir em vitrine e ambientação da loja. O lojista precisa compreender que quanto mais os produtos estiverem alinhados e as seções organizadas, mais o consumidor se sentirá confortável e permanecerá dentro da loja.

Fonte: No Varejo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nova linha do Metrô em SP abre espaços comerciais

Assista o vídeo acessando o BLOG



Em São Paulo, a nova linha do metrô abre espaços comerciais. Hoje, ter uma loja instalada numa estação significa ter ponto estratégico para um público alvo definido. Os passageiros, na maioria das vezes, compram por impulso.

São 3,7 milhões de usuários por dia no metrô de São Paulo. Montar um pequeno negócio no local é a chance de começar pensando grande. Afinal, esse é ou não o sonho de qualquer empresário: um exército de consumidores em frente da loja, fazendo fila para comprar?

O metrô de São Paulo tem hoje 62 estações. Nelas, há negócios de todos os tamanhos e tipos. Vendem roupas, livros, bijuterias, relógios, sapatos e lanches rápidos. “Essas lojinhas estão em um ponto estratégico. A gente chega de metrô, vai pegar o ônibus, para para um lanchinho rápido, né?”, diz Cinthia Bettoi Pais, professora.

Mas nem sempre consumidor passando na frente é igual a venda. É preciso dar um empurrãozinho para ele entrar. A dica de uma loja de bolsas e sapatos é pendurar produtos bem na frente e caprichar na iluminação da vitrine.

Quem quiser ter um negócio no metrô precisa participar de uma licitação pública. Os editais são publicados pelos jornais de grande circulação, no Diário Oficial Empresarial e no site www.metro.sp.gov.br.

A proposta a ser encaminhada deve partir dos preços mínimos estabelecidos pelo metrô. Os aluguéis variam, conforme o tamanho do espaço e a estação. Uma pequena máquina de autoatendimento paga a partir de R$ 800 por mês. Uma loja de quatro metros quadrados custa a partir de R$ 2.100.

O metrô recebe as propostas lacradas e faz a abertura em data marcada, na presença dos interessados. É como um leilão, ganha quem oferece o maior valor. “E esse aluguel é versátil. A pessoa pode participar de uma licitação, e assinar um contrato de dois anos, renováveis por mais dois anos. Mas ela também pode obter uma carta de autorização de uso para ficar um mês, às vezes até 24 horas para fazer algum evento numa estação”, afirma Sérgio Avelleda, presidente do Metrô.

Mas para a nova linha Amarela, que está sendo inaugurada, não há necessidade de licitação. A negociação é direta com a concessionária do percurso, a Via Quatro. A preferência é por produtos práticos e baratos.

“Então é um negócio que seja de rápido acesso, semi-pronto. Então um pão de queijo, um café. Também pode ser uma revista, um livro ou algo que permita ele deixar de manhã e pegar de tarde, exemplo de lava roupa, fazer ajuste em uma determinada roupa, concertar um sapato, coisa dessa natureza”, afirma Luis Valença, diretor da Via Quatro.

Quem já montou um negócio no metrô, nem pensa em sair. Uma loja de noivas, por exemplo, apostou com tudo no espaço. De um lado, a loja fica em frente a uma rua. Dentro, continua por toda a estação. Na verdade, a empresa alugou e uniu cinco lojas numa só, e fez uma das maiores vitrines que já se viu no metro. São 30 metros quadrados de extensão, até chegar ao outro lado da estação, que dá para outra rua. É visibilidade para todos os lados, e a empresa não precisa nem fazer muita propaganda do negócio, é só caprichar na vitrine, que consumidor passando e olhando, tem o dia inteiro.

O empresário Caio Capelletti montou a loja de noivas em 2005. Ele mostra que o campo de visão é estratégico. “Nove a cada dez pessoas que sobem as escadas viram à direita, e aí elas tem a visão da minha vitrine. Um ponto totalmente estratégico”, diz.

Com a loja no metrô, o empresário fez um golaço nos concorrentes que ficam numa famosa rua de noivas a três quarteirões do local. “Com essa loja, nós somos os primeiros a poder mostrar nossa qualidade e nosso produto para as noivas”, diz. A loja fatura R$ 90 mil por mês.

“A gente já desce do metrô e já tem acesso à loja, não precisa procurar estacionamento nem precisa vir de carro porque o metrô facilita”, diz a consumidora Rosana Pereira da Silva.

Também é possível alugar espaços inteiros na rua, que ficam do lado da estação e pertencem ao metrô. É o caso da estação República, no centro, onde a empresária Cinthia Capela montou uma loja de bijuteria. Cyntia paga aluguel alto, de R$ 8.530 por mês, mas garante que vale a pena. “Você tem uma garantia muito alta de retorno de investimento, porque gente passando na frente da sua loja você vai ter sempre”, diz.

Segundo a empresária, o publico de metrô tem pressa. Por isso, ela investe em atendimento. A loja tem cinco funcionárias treinadas para atender com rapidez. “Você tem que investir muito em qualidade de atendimento, em rapidez de atendimento, porque senão a pessoa desiste da compra, mesmo porque ela vai comprar ou indo para o trabalho, ou voltando, ou na hora de almoço”, diz.

Hoje, o metrô de São Paulo tem 81 lojas abertas. Até 2014, serão inaugurados mais 200 pontos comerciais em novas estações. Oportunidade para bons negócios com público certo.

Fonte: PEGN

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um quiosque e dois iPads

O casal Thiago Dunker e Silvia Dunka acaba de partir para sua segunda empreitada no mundo da moda: em abril, investiram R$ 55 mil para abrir a Divertees, um quiosque que vende t-shirts animadas. Para atrair o público jovem, decidiram usar iPads como vitrine.

"Eu e a Silvia já tínhamos uma loja multimarcas, a Tournee. Por causa do público jovem que invade a cidade no verão, tivemos a ideia de abrir outra empresa, um quiosque no Atlântico Shopping, que vendesse t-shirts originais e divertidas, relacionadas a cinema, música, TV e quadrinhos. Como o espaço reduzido não permitia exibir todas as estampas, decidimos instalar dois iPads no balcão, que funcionassem como vitrine. São dois aparelhos, fixos no balcão em displays de acrílico: o cliente escolhe o modelo e pede ao vendedor. Já esperávamos uma grande procura em função da novidade, mas o sucesso nos surpreendeu. Os iPads geraram tanta mídia espontânea que, uma semana depois da inauguração, o estoque foi reposto às pressas. O boca a boca nas redes sociais também ajudou bastante. Ainda não construímos o site, mas a Divertees já tem 400 seguidores no Twitter e 800 amigos no Facebook. Com isso, vendemos 450 camisetas no primeiro mês de atividade e faturamos R$ 25 mil. Acredito que podemos dobrar esse valor e alcançar um faturamento de R$ 50 mil mensais. Em setembro inauguramos a primeira filial, em outro shopping, e logo pretendo lançar o sistema de franquias.”

Fonte: PEGN

sábado, 20 de agosto de 2011

Pequenas empresas vão lucrar mais, diz pesquisa do Sebrae

Pesquisa do Sebrae mostra que este é um bom momento para micros e pequenos empresários. Segundo a pesquisa, até a Copa de 2014, empresas pequenas na internet são as mais vão lucrar. Terão boas oportunidade negócios ligados a construção civil, móveis , agronegócios, vestuário, tecnologia da informação, turismo, artesanato e projetos culturais. Segundo o IBGE, no Brasil existe cerca de 10 milhões de pequenos grupos atuando no mercado.
Assista no BLOG a reportagem do SBT Brasil.

Repórter: Patrícia Vasconcellos
Opinião: Joseval Peixoto

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Especialistas apontam dez práticas que podem destruir um pequeno negócio!

Veja a lista das principais armadilhas apontadas por quem entende do assunto para manter o sucesso de um pequeno negócio.

O empreendedor que começa seu negócio normalmente espera problemas, como os entraves burocráticos e as dificuldades financeiras dos primeiros meses.

Mas o pequeno empresário corre outros riscos, muitas vezes não tão óbvios.

1) Contratar pessoas baratas

"Esse não é nem risco, é certeza de derrota", diz Hélio Rodrigues da Costa, professor da Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-RJ).

Para o especialista, muitas vezes uma pessoa qualificada para a vaga faz o trabalho de dois ou três funcionários. "É preciso identificar onde na empresa você precisa de pessoas-chave [e investir nisso]", diz Costa.

Reinaldo Miguel Messias, consultor do SEBRAE de São Paulo, vai além: "Se você pagar a média do mercado para contratar alguém que está do lado de fora [desempregado], você vai pegar os funcionários que as outras empresas não quiseram", diz ele.

A solução, para o especialista, é pagar mais para tirar bons funcionários de outras empresas.

2) Não reter funcionários e perder conhecimento humano

Esse risco é unânime entre os especialistas e, segundo eles, uma das maiores dificuldades de qualquer empresa é reter bons funcionários. "Hoje em dia é muito difícil achar pessoas comprometidas", diz Ana Lígia Finamor, professora da FGV-RJ.

Hélio Rodrigues da Costa alerta também que o conhecimento na empresa não pode ficar ligado a uma pessoa ou a um grupo de pessoas, para que o negócio não corra risco caso elas saiam.

Ou seja: é preciso evitar aquelas situações em que há tarefas que "só fulano sabe fazer". "As empresas treinam pessoas, mas têm poucos mecanismos para reter o conhecimento delas", diz o professor.

3) Não pagar funcionários e tributos dentro da legalidade

Para Messias, não pagar os direitos trabalhistas ou tributos e outras obrigações em dia é "um empréstimo a longo prazo", já que quase inevitavelmente a empresa vai ter que pagá-los posteriormente e em valor maior.

4) Não trocar fechaduras e cadeados e checar estuque do teto para evitar assaltos

Quando o empresário começa o negócio, alugando uma loja ou galpão, é preciso ficar atento à segurança. "Você não sabe quem alugou o imóvel antes", diz o consultor do SEBRAE, então é preciso trocar fechaduras e cadeados das portas.

O consultor do SEBRAE também aconselha que os empresários examinem o estuque do teto, para ver se ele é facilmente quebrável, pois ladrões podem entrar retirando telhas e roubar mercadorias e dinheiro.

5) Não respeitar a privacidade do cliente

O empreendedor deve ter cuidado com as boas intenções: às vezes, ao enviar cartões, presentes ou outras gentilezas à casa do cliente, pode causar problemas a ele, já que a compra feita pode ser uma surpresa para alguém ou mesmo um segredo.

Messias dá um exemplo: "O sujeito compra um carro e a concessionária manda flores para a casa dele agradecendo pela compra. O problema é que o sujeito é casado e o carro comprado não era para a família, e sim para outra pessoa."

6) Comprar para você, não para o cliente

O empresário precisa pesquisar e conhecer o gosto do cliente e fazer as compras com fornecedores de acordo com isso, e não com seu gosto pessoal, alerta o consultor do SEBRAE.

7) Colocar todos os ovos na mesma cesta

Uma situação frequente quando o empreendedor está começando os negócios é depender muito de um único cliente ou fornecedor. A situação deve ser evitada: "É um risco muito grande", diz Messias.

8) Não calcular todos os custos

Tanto antes de abrir o negócio, para preparar o imóvel, fazer contratações e formar estoque, quanto depois, com a empresa funcionando, é muito frequente que os empresários tenham problemas para estimar seus custos.

"Normalmente, a pessoa tem uma idéia, mas depois se surpreende com todos os gastos que precisam ser feitos", diz Costa, da FGV. Resultado: margem de lucro menor e ainda mais dificuldades para a pequena empresa.

9) Não se relacionar bem com fornecedores

"O fornecedor deve ser seu parceiro, ele vai te dar dicas de tendências, de estoque etc. Você vai ter vantagens", diz Messias, do SEBRAE.

10) Usar boas práticas sem adaptá-las à sua empresa

"Um dos maiores erros do pequeno empresário é pegar boas práticas que existem é achar que elas servem para todo mundo", diz o professor da FGV-RJ. "É preciso entender a lógica por trás da prática e adaptá-la à sua empresa."

Por exemplo, o sistema de pagamentos usado por uma grande empresa de mineração pode ser um exemplo de boa prática, mas dificilmente fará sentido para uma pequena padaria usá-lo.

Fonte: G1 - Paula Leite
Fonte: http://portal.pr.sebrae.com.br/blogs/blog/financas

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bematech inicia piloto de aplicativo móvel para seu sistema de gestão focado no segmento alimentício

A Bematech, empresa do segmento de tecnologia para o comércio brasileiro, anuncia o início de testes piloto de um novo aplicativo para dispositivos móveis, em complemento ao software Bematech Chef (usado por bares, restaurantes, casas noturnas, padarias e parques temáticos). Com a inovação, o sistema passa a oferecer a função de comandas eletrônicas para equipamentos como o iPad e iPod touch.

A novidade, que aprimora o portfólio da companhia, permite que os funcionários dos estabelecimentos usuários do software possam realizar os pedidos na mesa e passá-los automaticamente para a cozinha, além de ter acesso ao mapa das mesas disponíveis no salão, bem como à conta final do cliente. Tais recursos reduzem os custos de hardware para os lojistas e melhoram a velocidade no atendimento aos clientes.

O piloto está rodando em um restaurante de comida japonesa - Kenzo Lounge Sushi - de Santos-SP, por intermédio da revenda Sansystem, do litoral paulista. A automação do estabelecimento permite que a operação seja rápida e eficiente, além do “toque especial” de tecnologia e inovação.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mesmo com incertezas, brasileiro não vai desistir de consumir, diz especialista

O brasileiro não vai realizar mudanças drásticas em seus hábitos de consumo ou desistir de consumir por conta do conturbado cenário econômico apresentado nas últimas semanas.

Ao menos, esta é a opinião do especialista em consumo e coordenador do curso de marketing da pós-graduação e MBA da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Richard Vinic, para quem a falta de educação para o consumo e a demanda reprimida durante anos explicam a resistência a mudanças nos hábitos de consumo do brasileiro.

“O Brasil sempre teve uma demanda reprimida muito grande, que diminuiu, nos últimos anos, com o aumento do poder de compra da classe C (…) Contudo, o brasileiro não tem educação para o consumo e, hoje, mais de 80% das decisões de compra são emocionais, o que aponta que o brasileiro não vai abrir mão do que conquistou, o cenário conturbado não vai impactar, por enquanto”, analisa.

Compras maiores

A exceção, diz Vinic, são os consumidores das classes mais altas que, por terem uma postura de maior pesquisa e informação, podem substituir produtos e, principalmente, adiarem a compra de bens de maior valor agregado, como carros e imóveis.

O professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Fábio Gallo, também acredita em desaceleração das compras maiores. Contudo, para ele, o atual cenário econômico internacional não é a principal razão de tal movimento e, sim, as medidas tomadas pelo governo desde o final do ano passado.

“Seremos afetados pelo menor dinamismo do mercado internacional, mas a desaceleração do consumo vem ocorrendo desde o fim do ano passado, em virtude das ações tomadas pelo governo (…) Para o segundo semestre esperamos que o menor crescimento do consumo continue. O dinheiro está muito caro no Brasil, o crédito está mais caro, isso conduz o consumidor a adiar as compras mais caras e substituir produtos (...) Podemos esperar presentes mais baratos no Natal”, finaliza.

Fonte: Info Money Pessoal

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vendas para o Dia dos Pais têm forte crescimento em 2011

O Serasa Experian divulgou nesta segunda-feira, 15/08, que as vendas que antecederam a semana do Dia dos Pais cresceram 8,8% em relação ao mesmo período de 2010. O crescimento foi maior do que os 6,9% na comparação entre 2010 e 2009.

Segundo o levantamento, as vendas no final de semana do Dia dos Pais também apresentaram crescimento, com uma elevação de 7,2% na comparação com o final de semana de 6 a 8 de agosto de 2010. O aumento foi ligeiramente inferior aos 7,7% registrados do final de semana do Dia dos Pais do ano passado em comparação com o período em 2009.

Análise da Serasa Experian mostra que o bom desempenho é reflexo do aumento da renda, do desemprego ainda em patamares baixos e das facilidades de crédito. As promoções do varejo e também os parcelamentos de produtos de menor valor agregado facilitaram a compra, principalmente por parte dos consumidores mais endividados

Nas lojas do Grupo Pão de Açúcar, as principais categorias sazonais, como linha branca, TVs, itens de informática, cuidados pessoas, telefonia e eletroportateis, comprovaram o crescimento esperado pela Companhia.

O segmento de informática superou as expectativas e cresceu 40% em vendas, em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para a venda de notebooks, que dobrou no final de semana. Já a categoria de portáteis cresceu 76% em relação a 2010. Os barbeadores, por exemplo, registraram um crescimento de 12% com base no resultado do ano anterior.

Muitas famílias optaram pelo churrasco no domingo, e, com isso, o volume de carne bovina vendido pelo Pão de Açúcar cresceu cerca de 30%, se comparado a um final de semana comum.

sábado, 13 de agosto de 2011

A casa feita de sacolas plásticas


Escrito por Ticiana Werneck

Os alunos da escola Politecnico di Milano, na Itália, deram um fim bem original às polêmicas sacolas plásticas.

Com a ajuda dos projetistas do estúdio Ghigos Ideias, eles usaram 1.500 delas em um experimento arquitetônico, que teve como base uma casa não-finalizada.

Lá, na cidade de Ameno, os estudantes provaram que é possível reutilizar as sacolas de maneiras inusitadas e o resultado pode ser surpreendente.Veja as imagens: