terça-feira, 31 de julho de 2012

Pesquisa sobre e-commerce indica que apenas 30% das lojas virtuais do Brasil estão ativas

Foto: Divulgação
O crescimento do comércio eletrônico brasileiro é feito com tecnologia e pessoas. Por trás desse crescimento há uma força de trabalho cada vez mais preocupada em melhorar suas habilidades para se diferenciar nesse mercado. Além disso, um grande contingente de vagas e oportunidades são abertas diariamente no varejo digital. 

O problema se agrava pois as escolas tradicionais de graduação e formação profissional não conseguem formar profissionais para atender essa demanda, seja por lentidão na mudança de suas grades curriculares, seja por falta de professores especializados com experiência de mercado e didática. 

Tendo isso em vista, a Ecommerce School fez uma pesquisa especial sobre o mercado de trabalho no ecommerce brasileiro. A pesquisa foi separada em duas fases: uma qualitativa e uma quantitativa. 
De acordo com dados levantados na pesquisa, existem atualmente 23 mil lojas virtuais no Brasil. Dessas, apenas 30% estão ativas, ou seja, investem em divulgação e realizam pelo menos dez vendas por mês. Estima-se que esse número alcance 45.000 até o final de 2014, mantendo-se a proporção de 30% ativas. 

As outras 70% estão no ar, mas foram “abandonadas”, ou seja, não investem e consequentemente não vendem. O principal motivo pelo qual tantas lojas, são criadas mas poucas dão certo, é que a barreira de entrada no mercado é muito baixa. Com menos de R$ 50,00 por mês é possível abrir uma loja virtual. Por outro lado, falta de conhecimento e planejamento são empecilhos para continuarem no mercado. 

Confira no arquivo abaixo a pesquisa na íntegra.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Projeto destaca a luz como diferencial para empresas

Estímulo aos sentidos é ferramenta para atrair clientes e aumentar as vendas

Foto: Light Design
Marketing sensorial utiliza a iluminação
como forma de atrair clientela e vender mais
Aparecer. Esse é o pensamento de todo empresário que inicia seu negócio no mercado, cada vez mais concorrido e exigente. Mas como fazer para ter destaque entre os grandes, sendo que sua marca acabou de nascer? Uma das principais alternativas é trabalhar o marketing sensorial da empresa. 

O assunto será abordado durante o Fórum do Varejo, em Campo Grande, nos dias 6 e 7 de agosto. Realizado pelo Sebrae em Mato Grosso do Sul, o evento é destinado a empresários, gestores do comércio, formadores de opinião, diretores e líderes de diversos segmentos e irá mostrar as tendências e a importância de se explorar os sentidos do consumidor para gerar envolvimento e resultados. 

Na ocasião estará sendo apresentada a Loja Conceito, que ensinará os visitantes a trabalharem espaços que estimulem o tato, olfato, visão e audição. “A humanização do ambiente é o ponto de partida. As cores predominantes do local, sobretudo piso, parede e teto são dados essenciais na elaboração do projeto, haja vista os índices de reflexão da luz, de acordo com a cor predominante”, explica o proprietário da Light Design, Nasri Muhamad.

A empresa dele participa do evento demonstrando exemplos de iluminação inovadora, trabalhada especificamente para cada loja. "Quando um empresário do varejo contrata um projeto luminotécnico, quer comunicar-se com seu público alvo de forma estratégica, segundo seus interesses. A luz é um importante canal de comunicação”, destaca Nasri. 

De acordo com levantamento realizado pela Light Design, a maior parte da procura ainda é de residências, seguida pelas empresas comerciais. O empresário Antônio Carlos Pazuri, dono de loja em um shopping center de Campo Grande, resolveu aderir às luzes personalizadas. “Após a reforma que fizemos, aplicamos a iluminação adequada, pois a antiga já estava ultrapassada. Foi um investimento excelente, a relação custo/benefício vale a pena, além de contribuir para o aumento da clientela, que elogia muito”, comenta. 

O fórum
Durante o evento de varejo serão realizadas palestras, workshops e exposição de produtos. Tudo isso será utilizado para demonstrar as técnicas e práticas modernas para o segmento, enfatizando análises de oportunidades, identificação de tendências e o varejo 3.0 aplicado à realidade das micro e pequenas empresas. 

O valor para participar dos workshops, que serão realizados no dia 7, varia de R$ 15 a R$ 20. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-570-0800 ou pelo site do Sebrae: www.ms.sebrae.com.br.



Fonte:

Sebrae em Mato Grosso do Sul (67) 3389-5536
www.ms.agenciasebrae.com.br

Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sebrae oferece oficinas gratuitas para os empreendedores que desejam aprimorar seu conhecimento

Período de inscrição encerra no dia 29 de julho. As oficinas são online e gratuitas.


Estão abertas inscrições para as turmas-piloto de três novas oficinas pela Internet do Sebrae Empreendedor Individual (SEI): SEI Comprar, SEI Vender e SEI Unir Forças para Melhorar. Ao todo, são 200 vagas em cada turma, sendo uma turma por oficina virtual. 

É uma ótima oportunidade para aqueles empreendedores que desejam avançar sua formação, porém não dispõem de horário compatível com a oferta das oficinas do SEI. Os cursos são gratuitos. Os interessados deverão ter acesso regular à Internet. A matrícula poderá ser realizada através do hotsite http://www.ead.sebrae.com.br/hotsite/EI/ até dia 29 de julho (domingo). 

Para o aluno já cadastrado no site, basta selecionar a opção "Matricule-se", informar o login, senha e escolher o curso. Além de um e-mail de confirmação da matrícula, o aluno receberá um aviso de início do curso. 

Quem ainda não possui cadastro, deve acessar a opção "Matricule-se", selecionar o campo ’Cadastre-se’ e seguir as instruções. No decorrer do curso, você contará com o apoio e a orientação de um tutor experiente no assunto, que fará o acompanhamento de cada aluno, sanará dúvidas e estimulará a discussão de temas importantes para o empreendedor. Durante o curso, você também terá a oportunidade de interagir com os outros participantes. 

Conheça um pouco mais sobre as oficinas: 

SEI Comprar 








Público-alvo 
Empreendedores individuais que tenham interesse em desenvolver as competências relacionadas ao processo de compras, com foco nos elementos que envolvem esse processo, visando melhores resultados no negócio. 

Objetivos 
A capacidade de saber administrar e planejar as compras de uma empresa são atitudes diferenciais no empreendimento. Nesse sentido, o curso Sei Comprar tem o objetivo de proporcionar aos seus participantes uma visão de que boas vendas e bons resultados no negócio dependem em grande parte, das compras que fazem. O curso dará oportunidade ao empreendedor de vivenciar estratégias para comprar bem e adquirir o que necessita, com qualidade adequada, preços e prazos de pagamentos favoráveis para atender as necessidades de seus clientes e, assim, aumentar a lucratividade. 


SEI Vender 








Público-alvo 
Empreendedores individuais que tenham interesse em desenvolver as competências relacionadas ao processo de vendas, com foco na adoção do composto de marketing, visando entender as necessidades do mercado e ampliar as possibilidades de crescimento no negócio. 

Objetivos 
A capacidade de saber administrar e planejar as vendas de uma empresa são atitudes diferenciais no empreendimento. Nesse sentido, o curso Sei Vender tem o objetivo de proporcionar aos seus participantes uma visão de que saber vender é um importante componente para a permanência de uma empresa no mercado. O curso visa contribuir para que o empreendedor pense nas vendas adotando o composto de marketing (produto, cliente, preço, ponto e promoção) trabalhando isso de forma integrada e com foco no cliente, objetivando assim aumentar seu negócio e seus lucros 


SEI Unir Forças para Melhorar 








Público-alvo 
Empreendedores Individuais que tenham interesse em desenvolver as competências relacionadas à gestão do negócio, com foco para que se possa empreender em ações coletivas, visando o atendimento de necessidades comuns e melhorando a competitividade de seus negócios. 

Objetivos 
O curso SEI Unir Forças para Melhorar, tem por objetivo contribuir para a compreensão de que melhorias na gestão do negócio e a promoção da consolidação e fortalecimento no mercado através de ações coletivas. 



Sobre o programa:

O SEI (Sebrae Empreendedor Individual) é um programa composto de soluções que tratam de temas básicos para a gestão e o fortalecimento dos negócios dos empreendedores brasileiros. É composto por seis cursos, cada um tratando de uma temática diferente, porém utilizando uma metodologia que busca promover o desenvolvimento de competências essenciais para a melhoria da gestão dos negócios. 

Fazem parte do programa: SEI Empreender, SEI Comprar, SEI Vender, SEI Planejar, SEI Controlar Meu Dinheiro e SEI Unir Forças para Melhorar. Os participantes poderão consultar o material de apoio, que contém informações complementares dos conteúdos do curso. 

Esses materiais serão disponibilizados pelo SEBRAE por meio de uma biblioteca virtual com links para download, que poderão ser impressos ou arquivados. Ao final do estudo, estará à disposição dos concluintes o certificado de participação, que o aluno poderá imprimir. Posteriormente, terceiros poderão verificar a autenticidade do certificado por meio do validador.

Mais detalhes no no site SEBRAE Empreendedor Individual


Fonte: Sebrae

quinta-feira, 19 de julho de 2012

6 problemas entre sócios que podem atrapalhar um negócio

De acordo com especialistas, falta de afinidade e falhas na comunicação são as principais dificuldades

Foto: Getty Images
A falta de empenho de um sócio ou a falta de comunicação entre sócios são problemas comuns quando uma pequena ou média empresa tem mais de um dono. Paulo Melchor, consultor jurídico do Sebrae-SP, diz que a maioria dos empresários começa uma sociedade entusiasmada, mas a escolha da parceria tem que ser feita com cuidado. “A convivência é muito grande e é preciso que eles entendam que passarão por dificuldades”, afirma.

Segundo Antônio Lage Terassovich, professor da FIA, o principal problema é quando a escolha do parceiro de negócio acontece por causa de uma amizade ou porque o outro é membro da família. “Alguns se arrependem porque depois percebem que o amigo não tem a atitude necessária para tocar o negócio”, conta. Ele recomenda que um sócio deve ser escolhido pelas competências que o empreendedor não tem.

Na prática, quando as discussões se tornam constantes, o negócio passa a ficar no segundo plano. “Algumas sociedades permanecem, mas já não existe paixão nenhuma pelo empreendimento. É como quando o casamento acaba, mas o casal fica pelos filhos”, explica Rubens Vinha Junior, professor de gestão de riscos da pós-graduação da FAAP.

Com a ajuda de especialistas Exame.com listou os principais problemas entre sócios que podem acabar com uma empresa.

1) Ausência de comunicação
Antes de ser tomada, qualquer decisão tem que ser analisada por todos os envolvidos no negócio, não é recomendável agir precipitadamente. “Às vezes, por confiar e achar que conhece bastante o outro, um sócio decide primeiro e deixa para falar depois”, explica Junior.
Neste caso, para evitar conflitos o diálogo constante é essencial. “Se você não escuta o seu sócio, a relação passa por questões de controle de poder. Tem que ter respeito e amizade”, afirma Terassovich.

2)Visão de negócios diferente 
Para que uma sociedade seja bem resolvida é preciso que exista um alinhamento desde o começo. Segundo Terassovich, quando os empreendedores começam um negócio com visões diferentes como em relação a divisão de lucro, dos critérios que envolvem a empresa, até uma amizade pode chegar ao fim. “É fundamental que os sócios tenham a mesma visão: queremos lucro ou longevidade?”, diz.

E, quando há uma disparidade econômica entre os sócios, decisões que envolvem investimento financeiro, por exemplo, também podem resultar em discussões. “Quando uma quantia para uma parte é um mero investimento e para a outra é metade de seu patrimônio pessoal, isso pode acabar desmontando uma sociedade”, explica Junior.

3) Excesso de desconfiança
Para que o desgaste por conta do negócio seja evitado, é preciso persistência e confiança. Dificuldades financeiras acontecem, pois o retorno do negócio, em determinadas situações não chega no tempo planejado. “Um ficará cuidando da parte financeira mais que o outro, e é preciso ficar confortável com isso”, explica Junior.

Ao se deparar com problemas na empresa, reflita antes de acusar o sócio. “Não ataque a pessoa e sim o problema”, diz Terassovich.

4) Falta de engajamento
Se um sócio está na zona de conforto e não se esforça para que a empresa cresça, o outro pode se sentir sobrecarregado e desmotivado. “Se não tem empenho dos sócios, a empresa perde espaço no mercado e acaba entrando na rotina”, diz Junior.

Uma empresa precisa ser movida por paixão, se um gosta é do dinheiro do empreendimento, as chances dos envolvidos brigarem aumentam.

5) Cobrança excessiva
A dedicação ao negócio tem que ser igual. Quando uma parte sente que está dedicando mais que a outra, a cobrança não é uma solução. “Como os sócios são os donos do negócio e não há chefe para resolver a questão, às vezes é preciso do auxilio de uma terceira pessoa”, recomenda Terassovich.

Para ele, é preciso encarar o seu parceiro de negócio como um patrão e ao mesmo tempo como funcionário. É recomendável que a cobrança seja equilibrada, para que um não fique rotulado como “mandão” resultando em uma situação de conflito na empresa.

6) Não preparar um contrato 
Um bom contrato prevê o que acontecerá com as partes caso a sociedade seja desfeita. Além de evitar discussões de quem adquiriu os equipamentos e quais bens ficarão com quem, por exemplo, o documento é uma proteção para as partes envolvidas e para a empresa. De acordo com Junior, essa atitude pode evitar uma briga judicial posterior.


Fonte: Exame







quarta-feira, 18 de julho de 2012

Oito estratégias para você engajar seus funcionários e criar um importante diferencial

Equilíbrio entre bons salários, boas recomensas e benefícios ajuda empreendedor a ter uma equipe sempre motivada

Foto: Felipe Rau/AE
Não crie ilusões. Os seus funcionários não querem apenas bons salários. Da mesma forma, eles não buscam apenas bons benefícios. O segredo de uma empresa de sucesso passa pelo equílibrio entre rendimentos adequados à realidade brasileira e benefícios moldados de acordo com as necessidades da força de trabalho.

Mas ao contrário do que muita gente pensa, não é difícil atingir esse quilíbrio. Por isso mesmo, o pequeno empreendedor que pretende ganhar relevância no mercado precisa, desde já, adotar uma política de recursos humanos eficiente para, dessa maneira, criar um diferencial que poderá levá-lo ao topo.

Para ajudá-lo, o Estadão PME preparou uma lista com oito regras a seguir. Confira agora e tenha sucesso.

1) Desafio
Ofereça benefícios, mas sem abrir mão da recompensa. A equipe precisa apresentar bons resultados para merecer algo em troca.

2) Observação
Entenda quais são os problemas dos seus funcionários. Isso ajudará o empresário a melhorar o ambiente de trabalho.

3) Educação
Uma das ações que rendem mais retorno para a empresa é investir na formação da equipe, que melhor preparada pode produzir mais.

4) Customizar
Você sabe quais são os benefícios que os seus trabalhadores gostariam ou precisam? Faça uma pesquisa antes de investir.

5) Estresse
Oferecer qualidade de vida, como uma boa refeição na hora do almoço, ajuda a reduzir o nível de estresse da equipe.

6) Prêmios
Oferecer um curso e premiar os funcionários após a obtenção de bons resultados aumentam o engajamento dos trabalhadores.

7) Dinheiro
Para especialistas, dar uma parte dos lucros à equipe é mais barato do que pagar altos salários e aumenta a sensação de reconhecimento.

8) Clareza
É preciso deixar claro para o funcionário a política de carreira vigente na empresa. Isso o deixará mais motivado.


Fonte: Estadão PME

terça-feira, 17 de julho de 2012

Empresa fatura R$ 1,5 milhão com franquia de coxinhas, quibes e afins

Edson Braga investiu R$ 2,5 milhões para lançar a primeira rede de delivery e fast food de salgados do país

Foto: Reprodução
As quituteiras de plantão que se cuidem. O empresário cearense Edson Braga decidiu colocar um pouco de pressão na categoria. Há quatro anos ele passou a investir em gestão e tecnologia para profissionalizar o mercado de encomendas de coxinhas, quibes, risoles de queijo e afins. 
 
Já desembolsou R$ 2,5 milhões para estruturar a primeira franquia de delivery de salgados do Brasil, que não por acaso chama-se Salgados do Brasil. Agora, acaba de reestruturar a ideia. Além das entregas, quer também oferecer as guloseimas dentro da loja, que vai virar uma rede de fast food de salgadinhos, sempre no modelo de franquias.

A empresa tem 1 ano de vida e, até agora, arregimentou três franqueados – em Fortaleza (CE),  São Luis (MA) e Brasília – além de duas lojas próprias na capital paulista, nos bairros de Perdizes e Vila Olímpia. Com faturamento de R$ 1,5 milhão nos primeiros doze meses e previsão de dobrar as cifras em 2012, o negócio vende como principais atributos a qualidade – “não é conversa de vendedor, mas nossos salgados são ótimos” – e a eficiência produtiva, com capacidade de atender pedidos de entrega de até mil salgados em 30 minutos.

“Olha, salgado todo mundo faz. Mas o mercado, até então, é assim: tem os produtos caseiros, que têm qualidade mas é informal demais, e os industriais, que são muito ruins. O nosso tem escala, mas com qualidade. Apesar de nosso investimento em máquinas, a gente ainda finaliza muita coisa na mão”, destaca Braga.
Além da Salgados do Brasil, há 10 anos ele toca uma fábrica de massas e de sobremesas instalada em São Paulo. Foi da experiência colhida no comando desse empreendimento que Edson Braga conta ter azeitado o projeto da Salgados do Brasil.

“A gente pensou a principio na ideia como um delievery apenas. Mas percebemos que o cliente também quer ver de onde o produto sai e, uma vez lá, sentar e degustar. Por isso introduzimos o modelo de restaurante, com mesas e cadeiras para servir na hora”, afirma o empresário.

O empreendimento foi projetado para oferecer dois modelos de franquias: o de fast food, que exige investimento total de R$ 300 mil, além do imóvel que deve ter entre 35 a 60 metros quadrados; e o food service, com desembolso de R$ 400 mil e loja de 80 a 100 metros quadrados.

Enquanto o primeiro perfil de loja, mais barato, atende a demanda dos clientes por delievery e no restaurante, o segundo formato tem também licença e equipamentos para fornecer salgados para o comércio, restaurantes, padarias e lanchonetes do entorno.  “Existe uma grande demanda também nesse segmento corporativo. Fornecimento é um problema para essas empresas”, conta o empresário.

O retorno do investimento, para ambos os formatos, é estimado para 3 anos.


Fonte: Estadão PME



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Como melhorar o site da sua empresa

Estabelecer qual é o objetivo do site e estar presente nas redes sociais são algumas recomendações

Foto: Dreamstime
Seja dono de uma pequena ou média empresa, o empreendedor deve investir em um bom site para que a sua marca tenha visibilidade. “Antes de fazer um site é preciso entender qual é o objetivo dele. São vários formatos existentes, cada um deles com características específicas como site institucional, de relação com investidores, comercial e prestação de serviço”, diz Fernando de La Riva, especialista em negócios digitais. Por isso, cada um deles deve ter características e estratégias específicas que maximizem o seu objetivo e convertam o fluxo de acesso em lucro certo.

É essencial se ater ao conteúdo que você passa ao seu cliente. “Quanto mais informação relevante tiver, melhor. Se você tem produtos para mostrar, por exemplo, explore ferramentas como vídeo e fotos. E aposte também em podcast e textos envolventes”, aconselha Romeo Deon Busarello, professor de Marketing Digital do Insper. O uso dessas ferramentas traz, certamente, retorno rápido.

Você deve encarar o site como uma plataforma de aprendizado, que vai mostrar o que funciona e o que não traz retorno. “Você não sabe como o seu cliente vai reagir ao conteúdo, produto ou até mesmo ao preço? Então o ideal é que tudo seja feito em forma de hipóteses, que devem ser validadas ou não. Existem ferramentas que criam várias versões do mesmo site para que possa ser verificado qual delas funciona melhor", explica Riva.

O especialista ainda ressalta a importância do uso de ferramentas de medição e testes que podem ajudar no direcionameto de estratégias, como o Google Analytics, Crazy Egg e Kiss Metrics.

Outro ponto a que você deve estar atento é o canal de comunicação com o cliente. De nada adianta você ter um e-mail ou telefone de SAC, por exemplo, se você não retornar rapidamente a solicitação. “O ideal é que a resposta seja dada em menos de 30 minutos. Isso faz com que o cliente perceba que a empresa se preocupa em atendê-lo prontamente”, avalia Busarello.

Aposte nas mais variadas formas de comunicação, pois isso traz um ótimo retorno para a imagem da sua marca. “Tenha no site vários canais, que não se restringem apenas ao telefone e e-mail. Tenha vídeo-atendimento, chat e sistema de ligação por robô. Lembre-se de que quanto mais rápido você resolver o problema da pessoa, mais credibilidade ganhará”, diz ainda. E esses canais de contato devem estar sempre em lugares visíveis, como no topo e no rodapé da página.

Esteja presente, também, nas redes sociais. Para os especialistas, é importante para a empresa estar presente em várias redes, como Twitter, Facebook, Youtube, SlideShare, entre outros. Cada negócio, no entanto, tem uma predisposição a ser alavancada pelas mídias sociais.
“As duas principais ações das redes são gerar engajamento e atender clientes, mas é importante testar os resultados para ver em qual rede e em qual ação é melhor investir”, conta Riva. Nesse caso, o site deve ser apenas uma forma de acesso, com espaço para um botão ou link que leve para as redes.

No entanto, também é preciso utilizar as ferramentas com cautela para não passar uma imagem ruim da sua empresa. “O erro mais comum é não entender as particularidades de cada meio, como redação, conteúdo e formas de atualização. As empresas devem perceber o que é relevante para o cliente, e a única forma de saber isso é tentando. Basta ver os acessos de cada conteúdo para ver o que funciona mais”, aponta Riva.

É recomendável que o conteúdo postado no site e nas redes sociais seja acompanhado de perto. “Não dá para ter erros de português e imagens sem conteúdo. Aliás, cuidado com o tipo de ferramenta que você usa. O que é feito em flash, por exemplo, não é lido pelos buscadores”, alerta Busarello.


Fonte: Exame

quinta-feira, 12 de julho de 2012

1 em cada 4 adultos tem ou está abrindo negócio no país

 Infográficos: William Mur, Diogo Shiraiwa e Stefan/Editoria de Arte/Folhapress

Um em cada quatro brasileiros tem um negócio ou está criando um. Com isso, o Brasil tem a oitava maior proporção de empreendedores em relação à população adulta, entre 54 países pesquisados no mundo. Tailândia e China lideram o ranking. Os EUA vêm em 16°. 

Para medir o nível de empreendedorismo, a taxa considera negócios formais e informais em estágio inicial (abertos até três anos e meio) e os estabelecidos (mais de três anos e meio).
Os dados serão apresentados hoje e fazem parte da 12ª edição da GEM (Global Entrepreneurship Monitor), feita pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade. 

No Brasil, são 27 milhões de empreendedores, ou 27% da população adulta, com idade entre 18 e 64 anos. 


O número é 28,5% maior do que o registrado em 2010. "Com a melhora no ambiente econômico e diminuição do desemprego, o empreendedorismo passa a ser uma opção por oportunidade e não necessidade", diz Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae nacional. 

No ano passado, para cada empresa aberta por necessidade (devido a perda de emprego, por exemplo), outras 2,24 foram abertas porque o investidor enxergou uma oportunidade de negócio. 

Em 2002, essa proporção era inversa: para cada negócio aberto por necessidade, 0,77 era por oportunidade. 

"Saímos do empreendedorismo de fundo de quintal para negócios feitos por profissionais mais capacitados", diz Marcelo Nakagawa, coordenador do centro de empreendedorismo do Insper. 


Além de mais profissionalizado, o empreendedor está mais regionalizado e otimista, diz ele. Nordeste e Centro-Oeste se destacam. 

Entre os que estão no mercado há menos de três anos e meio, 58% têm a percepção de que, nos próximos seis meses, há boas oportunidades para a criação de negócios. Na média dos 54 países, esse percentual era de 39%. 

Quase a metade dos empreendedores em estágio inicial (até três anos e meio) informou ainda ter pretensão de contratar entre uma e cinco pessoas em cinco anos. "Como houve mais formalização no país, é natural que isso se reflita no empreendedorismo", diz Fernando Barbosa Filho, professor da FGV. 


Após 23 anos no ramo automobilístico, José Walderez Pinto, 51, se aposentou e decidiu ­vender roupas em um shopping da zona leste. "Vi que havia espaço para vender produtos de mais qualidade. Aproveitei a oportunidade." A meta é recuperar o investimento em 18 meses. 
 






Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 11 de julho de 2012

7 atitudes que queimam a imagem do seu negócio

Não cumprir o que foi prometido ao cliente e não prestar atenção nas redes sociais são alguns exemplos 

Foto: Zach Klein / Flickr Commons 
A reputação de uma empresa deve ser zelada diariamente. Clientes ou fornecedores associam pequenas atitudes com a marca do seu negócio. Empreendedores estão sujeitos a ter que lidar com vários problemas durante a rotina de trabalho, e isso não deve ser encarado de maneira pessimista. 

"O importante, nesses casos, é sempre estar pronto para resolver os entraves o mais rápido possível, além de mostrar atitude profissional”, explica Marcelo Cherto, especialista em vendas. 

Com a ajuda de especialistas, a EXAME.com listou sete atitudes que devem ser evitadas para que a imagem de seu negócio não seja prejudicada. 

1) Não prometa se não conseguir cumprir 
Esse é um dos erros mais comuns cometidos por empresas fornecedoras de serviços ou produtos. Apenas prometa o que você for capaz de cumprir, pois caso não saia como o esperado, a probabilidade do cliente associar a empresa com uma experiência ruim é grande. 

“Isso faz com que a sua marca seja vista como não confiável, o que não é bom. Outro cuidado é sempre ser pontual, não apenas nas reuniões agendadas, como também na entrega dos produtos”, diz Cherto. 

2) Não trate os clientes de forma diferente 
A mesma regra deve valer para todos os clientes de sua empresa. “Uma vez fui à uma padaria e o cliente que passou as compras na minha frente foi muito melhor atendido do que eu, que comprei apenas um chiclete. Nunca mais voltei ao estabelecimento porque não gostei da atitude do dono", conta Rafael D'Andrea, professor de Marketing do Insper. 

De acordo com a professora, o recomendável é evitar que um cliente receba uma resposta ou tratamento diferenciado, principalmente na presença de outro freguês. 

3) Assuma a responsabilidade dos erros 
Não é recomendável passar o problema para o cliente quando ele for procurar por sua ajuda. “Mesmo que a culpa não seja sua, sempre tente resolver o impasse que o freguês traz até a sua empresa. De nada adianta você jogar a culpa e a responsabilidade em cima do cliente ou até mesmo da assistência técnica, por exemplo. Saiba que resolver a dor de cabeça prontamente fará com que você ganhe um seguidor fiel”, ressalta Cherto. 

4) Cuidado com a ousadia 
Ter boas ideias faz com que a sua marca viva momentos diferentes ao longo de sua história. Mas sempre fique atento ao que vai propor ao público. Ousadia demais pode ser interpretada de uma maneira ruim pelos clientes. “Preste atenção em frases que podem parecer engraçadas, mas que soam de forma preconceituosa”, recomenda D'Andrea. 

5) Tome cuidado com o SAC 
Tenha essa ferramenta apenas se você der importância a ela – e se puder atender a todas as solicitações feitas por intermédio do SAC. “Muitas vezes o cliente faz uma reclamação ou um pedido através do serviço de atendimento ao cliente e jamais recebe um retorno. Isso passa a imagem de desleixo, o que não é bom para a sua empresa”, indica Cherto. 

6) Preste atenção às redes sociais 
As redes sociais podem ajudar a construir a imagem da sua empresa, mas se não forem administradas de forma correta, podem destruir uma marca. “Tudo que é postado é público, e a dimensão que os comentários pode tomar é gigante. Por isso, sempre monitore as redes sociais e responda as reclamações e dúvidas prontamente. Assim, você fortalece a imagem de boa empresa e mostra consistência ao cliente”, avalia Cherto. 

Mas não tome cuidado apenas com o seu perfil profissional. É recomendável que o empreendedor se atente ao perfil pessoal nas redes sociais também. “É preciso tomar cuidado, principalmente, com as fotos postadas. A imagem que você passa ao cliente é essencial. Lembre-se de que parte do que conhecem sobre a sua empresa é construído pelo trabalho da marca, e a outra parte vem da reputação que ela tem no mercado”, ressalta D'Andrea. 

7) Fique atento ao Serasa 
O último cuidado que o empreendedor deve tomar para que a empresa sempre seja vista de forma positiva, é estar atento ao Serasa. “Às vezes, o seu nome perde o crédito e vai para protesto sem que você se dê conta. Basta se esquecer de pagar qualquer conta pessoal que isso pode virar um transtorno. Como o seu nome está associado ao da empresa, isso pode atrapalhar a imagem construída quando alguém resolve fazer uma simples pesquisa sobre a marca”, recomenda D'Andrea. 


Fonte: Exame

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pão de Açúcar lança gôndolas virtuais

Vitrine digital começa a funcionar nesta sexta-feira, 6, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo

Foto: Divulgação
Paineis reproduzem a imagem de cerca de 300 produtos
 O espaço existente entre a realidade das compras físicas e aquelas feitas por dispositivos digitais vai sendo gradativamente preenchido por iniciativas que estão revolucionando o comportamento dos consumidores no ponto-de-venda. Nesta sexta-feira, 6, o Pão de Açúcar, o maior varejista do Brasil, testa a sua primeira vitrine virtual, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. A estratégia foi antecipada ao Meio & Mensagem em abril.

O projeto substitui as tradicionais gôndolas por painéis que reproduzem a imagem de 300 produtos, entre queijos, vinhos, frutas, legumes, café e pães, que poderão ser adquiridos por meio de smartphones ou tablets. Para concretizar a compra, o consumidor deve baixar o aplicativo do Pão de Açúcar para o seu aparelho e escanear os códigos de barra bidimensionais (QR Codes) presentes abaixo de cada produto exposto na prateleira virtual. A entrega é feita no dia seguinte. O frete inicial é de R$ 13,90.

Comandado por Andréa Dietrich, gerente de marketing digital do Pão de Açúcar, o projeto aprimora a experiência de compra proporcionada pela marca, a exemplo de outros grandes varejistas, como o Walmart, que também já oferece aplicativos para iPhone e iPad capazes até de criar listas de compras apenas com um comando de voz.

Fonte: Proxxima

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Você está preparado para o ataque da concorrência?

Preparação para lidar com a concorrência é fundamental para evitar que as vendas caiam drasticamente

Foto: Divulgação
A maioria das empresas está focada nas próprias ações e se esquece de prestar atenção no que seus principais concorrentes estão fazendo. A preparação para não ser atacado pela concorrência é extremamente necessária nos dias de hoje, em que existem menos barreiras de entrada e mais opções de produtos e serviços substitutos. Estar preparado para qualquer ataque da concorrência pode evitar que a sua empresa e suas vendas caiam drasticamente.

John Graham, autor do livro “Marketing da Atração: A Estratégia Rápida para Colocar sua Empresa no Topo”, defende que a única iniciativa prudente é a de “blindar” seu negócio, tornando-o à prova de balas, antes que o tiroteio comece.

Mesmo que o conceito pareça óbvio, poucas empresas estão realmente preparadas quando o tiroteio começa – sejam tiros dos competidores mais agressivos ou de uma economia conturbada. A maioria das empresas simplesmente torce pela melhora das condições. “As coisas vão melhorar”, dizem confiantemente. “Já passamos por isto antes”. Para Graham, essas frases refletem simplesmente a ignorância empresarial, que pode levar uma empresa a fechar suas portas.

Pode parecer um pouco de exagero de sua parte, mas Graham tem razão no que diz, e quem já passou por isso sabe do que estou falando. O mercado é competitivo e os clientes, hoje, têm muito mais opções do que tinham antes. E sua equipe tem de estar preparada para enfrentar e superar essa concorrência.

Existem passos práticos que uma empresa pode dar, para garantir seu futuro. E o que vai acontecer se você respeitar essas estratégias? Nos tempos de vacas gordas, você ganhará dinheiro como nunca. E se um concorrente tentar derrubá-lo, você não será vulnerável. Parece bom? E é! Confira aqui os conselhos de Graham para você montar suas defesas e blindar sua empresa:

- Nunca pare de se preocupar.

- Nunca tome um cliente por garantido.

- Nunca se contente com o que tem.

- Nunca assuma que você realmente conhece seus clientes.

- Nunca assuma que amanhã será melhor do que hoje.

- Nunca pare de vender sua empresa para seus clientes.

- Nunca dependa da reputação do preço mais baixo.

O trabalho de blindar sua empresa não é mais uma opção. Também não é o tipo da coisa que você deixa para fazer quando tiver tempo e as coisas estiverem mais tranqüilas. Essa blindagem é justamente a base para manter sua empresa forte e crescendo.
Além disso, é uma estratégia que requer planejamento, atenção consistente e intensidade. Mas os resultados sempre valem a pena, como diz o ditado: “Não existe nada mais emocionante do que tentar te atingir e não conseguir”.


Fonte: Empreender para todos

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Empresárias investem no visual e organização de lojas de móveis no PR

Irmãs empresárias ganharam mais clientes e aumentaram o faturamento. Para isso, elas se inscreveram no programa 'Varejo Mais', do Sebrae.

Foto: G1
Empresárias de móveis do Paraná investem na organização e no visual das próprias lojas para vender mais. E o resultado chegou logo: elas conquistaram mais clientes e aumentaram o faturamento.

Há dez anos, as irmãs Dahiane e Gislaine Conradi abriram uma loja  em um dos pontos mais disputados de Curitiba. Porém, tudo era desorganizado e era difícil atrair a clientela.

“Era bem bagunçado. Não tinha setor. A pessoa ‘ah, eu quero um banco de jardim’. Aí tinha um banco na frente, um no meio, um atrás. Hoje não, a pessoa quer um banco de jardim a gente tem um espaço para o banco do jardim. Espaço para a cama. Espaço para a sala de jantar. É tudo setorizado”, explica Dahiane.

Mas, para tudo ficar assim organizado, elas se inscreveram no programa “Varejo Mais”, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que atende micro e pequenas empresas do comércio varejista.

 
A Federação do Comércio do Paraná (Fecomercio-PR) é parceira da iniciativa, que já atendeu mais de 9 mil empresas no estado. O objetivo é a busca do aperfeiçoamento e de diferenciais de mercado. “Com esse diagnóstico nós podemos apontar a partir daí quais são as orientações que o empresário tem que por em pratica para que sua loja possa melhorar”, diz Gilberto Keserle, do Sebrae de Curitiba.

O treinamento capacita os participantes em marketing, vendas, planejamento e visual. O Sebrae e a Fecomercio arcam com 80% dos custos do curso. Em pouco tempo, o resultado é sempre positivo.

“Isso foi um beneficio grande para o Sebrae porque cumpre com o seu dever. A nossa missão também, de cumprir com o apoio de sustentabilidade a essas empresas. Ao Sebrae cabe o início desse processo todo e a nós cabe a sustentação desse processo todo. Então, a missão da federação está sendo cumprida à risca com a parceria do Sebrae. Ajudou a todos, o empresário, a Fecom e o Sebrae”, diz Darci Piana, da federação.

Na loja, as irmãs empresárias colocaram em prática tudo o que aprenderam: organização total, cada peça no lugar certo: tanto a mesa de jantar, como os móveis para a sala. E o cliente passou a se sentir em casa.
“As primeiras mudanças a gente sentiu diferença no momento em que a pessoa entrou na loja. Quando a gente mudou a frente da loja, a vitrine, a gente já sentiu outro tipo de pessoa entrando na loja, mais satisfeita, achando o que ela estava procurando”, diz Dahiane.

E as mudanças renderam mais: a empresa recebeu os prêmios de loja revelação e loja referência. Os troféus, recebidos do Sebrae, estão em exposição em lugar de destaque.

O crescimento nas vendas foi imediato: 30%, só no primeiro mês.

Todos os móveis da loja são feitos aqui em uma fábrica no comando de Gervásio Conradi - o pai das empresárias. Há mais de 20 anos ele acompanha de perto toda a produção. O investimento foi de R$ 5 mil em 1990. E com o tempo se multiplicou, com a participação direta das filhas.

“Setenta por cento dos produtos que a gente vende são de madeira de reflorestamento. Os clientes preferem, porque é mais barato e a gente está contribuindo com a natureza também. Mas a gente também tem madeira nobre, mas é de remanejo florestal”, relata Dahiane.

O processo usado é totalmente artesanal. O material é diferenciado, o que atrai ainda mais a clientela. E com isso, o faturamento chegou a R$ 60 mil mensais entre a loja e a fábrica. O segredo foi seguir o roteiro sugerido pelo varejo mais.

“Esta talvez seja a maior atratividade do programa como um todo. Ele tem uma duração relativamente curta porque em um ano ele inicia e encerra. Ele consegue fazer com que o empresário perceba os resultados efetivos que traz e todos pontos efetivos do comércio”, afirma Gilberto Keserle Volta, do Sebrae de Curitiba.


Fonte: G1

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Com baixo investimento, máquina de fazer fraldas atrai empresários

Desafio é focar em diferenciação do produto e em preço baixo. Casal fabrica fraldas e ainda vende produto em uma loja.

Foto: G1
Pequenos empreendedores realizam o sonho de ter um negócio próprio com a máquina de fazer fraldas descartáveis. Um dos atrativos é o baixo investimento.

O equipamento é fabricado por diversas empresas e produz fraldas de vários modelos.

A empresa de Clovis Canello fabrica cinco modelos da máquina de fralda. Um deles, por exemplo, é manual, custa R$ 1,5 mil e faz 300 fraldas por hora, sem contar o tempo para o acabamento. O modelo automático faz 800 fraldas por hora e custa R$ 2,6 mil.

“É um negócio muito promissor, o ramo de fraldas, afinal, nascem milhares de crianças pelo Brasil todos os dias”, afirma o empresário.

O grande apelo do negócio é o preço da fralda. Considerando o custo do plástico, da manta e energia elétrica para a máquina, cada fralda sai por R$ 0,18 . Vamos supor que você venda pelo dobro, R$ 0,36. Ainda assim, é metade do preço das marcas famosas. É com esse argumento que se busca cliente.

 
Basta uma pessoa para operar a máquina que faz fralda descartável. O equipamento trabalha com um rolo de plástico, um rolo de tecido filtrante, uma manta de celulose no meio, elásticos e cola. A máquina derrete a cola, e fixa os materiais com um rolo compressor. “Eu vou colocando a manta com gel, obedecendo a um espaço de 10 centímetros entre uma e outra, e ficando esperto para não perder esse espaço”, explica o empresário.

De acordo com Canello, a fralda já sai praticamente pronta, faltando apenas o acabamento final. Depois, basta fazer a abertura para as pernas com um estilete e colocar a fita adesiva. Só falta embalar.
Muitas empresas fazem a máquina de fraldas. Outra fábrica é do empresário Victor Cortez, que produz o modelo para vários tamanhos. Custa R$ 6.450. “O diferencial do equipamento é que permite fazer tanto fraldas geriátricas quanto infantis”, revela.

Com a máquina, é possível fazer 63 mil fraldas por mês. Com essa produção, o faturamento mensal é de R$ 193 mil. Mas atenção: produzir é até fácil; o desafio é vender. “Para vender, o empreendedor vai precisar elaborar uma estratégia de preço bem definida, focando em diferenciação do produto e em preço baixo, assim ele vai conseguir ter lucro maior nesse mercado, que é muito competitivo”, avalia Cortez.

Em Campinas, interior de São Paulo, os empresários Rosimari Fabiani e o marido Walter Barreto Filho são exemplos de quem se deu bem nesse mercado. Eles compraram uma máquina no ano passado e começaram a fazer fraldas em casa. Os empresários apostaram na qualidade do produto.

“Quando a gente começou a fabricação, a gente pesquisou vários tipos de manta que têm no mercado”, diz Rosimari.

Para vender, os empresários foram à rua e ofereceram a fralda de porta em porta, dizendo que estão começando a trabalhar com fraldas infantis, com pacotão econômico, e que possuem todos os tamanhos. De cara, eles tiveram uma surpresa: o produto vendeu muito. O negócio deslanchou rápido.

Eles alugaram um espaço e contrataram duas funcionárias. A produção disparou. Para não encarecer o produto, ambos desenvolveram uma embalagem simples: um plástico transparente com um folheto dentro.

Além da fralda infantil, descobriram outro mercado promissor: o das fraldas geriátricas. “Tem muita procura. São poucos concorrentes. A população está envelhecendo, o preço é bom, a gente tem uma margem boa, o nosso faturamento está aumentando a cada dia”, revela a empresária.

Ponto de vendaCom o espírito empreendedor aguçado, o casal fez mais uma aposta no final do ano passado e investiu no ponto de venda. Os empresários montaram uma loja para vender as fraldas. A propaganda não poderia ser mais simples: uma faixa com o preço. Hoje eles vendem 24 mil fraldas por mês.

Quem cuida da loja é o filho dos empresários, Alexandre Costa. O que mais faz sucesso é o pacotão econômico: 100 fraldas por R$ 26. A consumidora Ana Maria Scespecioni leva para a sobrinha. “São cem fraldas, mais econômico, e dá para o mês todo”, diz.

O investimento na loja foi pequeno: R$ 3 mil para reforma e prateleiras. O retorno do negócio é surpreendente. A empresa fatura R$ 50 mil por mês vendendo fraldas descartáveis.
“A gente costuma dar uma amostra para o pessoal e dentro tem o preço dos pacotes, econômico e simples. Aí o pessoal experimenta, vai indo, acaba conhecendo nosso produto (...). Aí vende bem, graças a Deus”, diz Costa.


Fonte: G1