quinta-feira, 29 de novembro de 2012

10 filmes a que todo empreendedor deve assistir

Divirta-se e veja lições de empreendedorismo em filmes consagrados

Foto: Divulgação
Brad Pitt interpretou o treinador de beisebol Billy Beane,
no filme O homem que mudou o jogo
Muitas vezes saímos do cinema encantados depois de assistir a um filme. Uma boa história serve de modelo e inspiração para qualquer espectador. Por isso separamos dez filmes a que todos os empreendedores deveriam assistir. Com mensagens diretas e indiretas, atitudes lícitas (e às vezes nem tanto), eles mostram a atuação no mundo dos negócios. Prepare sua pipoca e inspire-se com a lista abaixo, composta por filmes mais recentes e outros tirados do fundo do baú. 


 

1. O homem que mudou o jogo (2011)
Longe de ser um filme sobre esporte, O homem que mudou o jogo mostra como o treinador Billy Beane (Brad Pitt) fez o Oakland Athletics se destacar na liga nacional de beisebol. A grande sacada de Beane para fazer isso foi analisar estatísticas da equipe, que tinha a menor folha salarial entre as competidoras.

2.
A rede social (2010)
A rede social conta a história de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), o fundador do Facebook, mostrando a criação da rede dentro da universidade Harvard, em 2003. Mostra sua controversa relação com outros fundadores, como o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), e com empreendedores, como Sean Parker (Justin Timberlake), o primeiro presidente do Facebook.

3.
Quem quer ser um milionário (2008)
Um dos maiores sucessos recentes do cinema indiano, Quem quer ser um milionário mostra o jovem Jamal Malik (Dev Patel) num famoso programa de perguntas e respostas na TV. Jamal busca em sua própria história, marcada por uma infância miserável e violenta, as respostas para as questões perguntadas pelo apresentador. É um exemplo de busca de força interior, algo essencial para empreendedores.

4.
À procura da felicidade (2006)
Em À procura da felicidade, Will Smith interpreta Chris Gardner, um pai de família com problemas financeiros. Tantos que sua mulher sai de casa, deixando o filho Christopher (Jaden Smith), de 5 anos. Chris consegue um estágio não-remunerado numa corretora de valores, mas não consegue dar conta das despesas da casa. Com isso, ele e o menino acabam dormindo em abrigos e estações de trem. É um grande exemplo de que se você tem um sonho, não deve desistir de alcançá-lo.

5.
Piratas da informática (1999)
Um clássico entre os apaixonados por tecnologia, Piratas da informática também é conhecido como Piratas do Vale do Silício. O filme mostra o começo de duas das principais empresas de tecnologia do mundo, a Apple e a Microsoft. Retrata as brigas de bastidores entre Steve Jobs (Noah Wyle) e Bill Gates (Anthony Michael Hall), a concorrência entre as companhias e sua importância no setor.

6.
Jerry Maguire – A grande virada (1996)
Depois de uma crise de consciência, o bem-sucedido agente esportivo Jerry Maguire escreve um documento defendendo que os agentes deveriam cuidar da carreira dos atletas de forma mais humana, ainda que isso significasse ganhar menos. Depois disso, acaba sendo demitido da consultoria onde trabalhava e perde seus clientes, à exceção do jogador de futebol americano Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr). Jerry Maguire – A grande virada é um filme que mostra como é possível vencer depois de um fracasso.

7.
Tucker – Um homem e um sonho (1988)
Baseado numa história real, o filme mostra a trajetória de Preston Tucker (Jeff Bridges), um empreendedor que tinha o sonho de criar um carro à frente de seu tempo. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele construiu o Trucker Torpedo, um carro mais seguro e veloz que os concorrentes da época. O projeto, no entanto, não deslanchou, pois sofreu com o lobby da indústria automobilística americana.

8.
O segredo do meu sucesso (1987)
O jovem Brantley Foster (Michael J. Fox) deixa uma cidadezinha no Kansas para tentar o sucesso em Nova York. Ao chegar lá, as coisas não saem como planejadas e ele se vê obrigado a pedir um emprego ao tio, Howard Prescott (Richard Jordan), que controla uma empresa milionária. Como o trabalho é modesto, Brantley, decide levar uma vida dupla, criando um personagem chamado Carlton Whitfield, um executivo de ideias brilhantes, mas que ninguém sabe de onde veio.

9.
Wall Street – Poder e cobiça (1987)
Wall Street – Poder e cobiça mostra que se você quer ser bem-sucedido, precisa enfrentar riscos. Bud Fox (Charlie Sheen) é um corretor ambicioso que trabalha no mercado financeiro. Certo dia, dá ao bilionário Gordon Gekko (Michael Douglas) algumas informações sigilosas e acaba se tornando seu discípulo, abrindo mão de ética, valores e escrúpulos para ter sucesso.

10.
O Poderoso Chefão (1972)
A clássica trilogia dispensa muitas recomendações e mostra a trajetória da família Corleone e seus negócios ilícitos. Mostra as vantagens e as desvantagens de empreender “em família”.



Fonte: PE&GN

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Estratégia de criar marcas próprias também pode fazer parte dos planos dos pequenos negócios

Pizzaria Speranza vende seu "próprio" vinho desde 1998 e também investe em azeite e geleias

Foto: JF Diorio
Novidade. Celso Cassas negocia com italianos o
lançamento de novos vinhos da pizzaria
Ter seu logotipo estampado no rótulo de diversos produtos não é estratégia usada apenas por grandes companhias. Pequenos e médios estabelecimentos também seguem a tendência de valorizar a própria marca. É o caso, por exemplo, da Pizzaria Speranza. O restaurante, localizado em São Paulo, vende seu ‘próprio’ vinho desde 1998 e também investe no azeite e geleias Speranza.

A pizzaria é uma das mais tradicionais de São Paulo – foi fundada em 1958 por Dona Speranza e Francesco Tarallo. Quando a casa completou 40 anos, surgiu a ideia de lançar um produto próprio. “Pizza combina com vinho e acabamos criando uma marca de bebida com quatro tipos de uva”, conta o diretor do restaurante, Celso Cassas. “Fizemos uma pesquisa em diversas vinícolas e a que mais chamou a nossa atenção foi a Salton”, relata o executivo, revelando um pouco sobre como foi a escolha do fornecedor do vinho.

No aniversário de 50 anos, foi lançada uma série comemorativa com 6 mil garrafas e, neste ano, foi a vez do Speranza Patrimônio – mais uma opção da bebida para o cliente. “Para o ano que vem, estamos negociando uma parceria com dois produtores italianos. Os nossos vinhos são os mais vendidos e tem gente que compra de caixa”, diz Cassas. 

A pizzaria vende em média entre 4,5 mil e 5 mil garrafas todos os anos. O sucesso da linha fez a pizzaria lançar, em 2004, dois tipos de azeite e seis tipos de geleia. “A ideia surgiu porque os clientes sempre perguntavam sobre os produtos que usamos, quem são nossos fornecedores. Aí resolvemos lançar o azeite e a geleia. É uma forma de fortalecer a marca da pizzaria”, afirma o administrador do local.

Para Roberto Nascimento, diretor da agência Target e especialista em marcas próprias, qualquer empresa – não importa o porte – pode ter produtos que levem sua marca. Mas antes é preciso elaborar uma estratégia que contemple todas as etapas do processo. “É simples, mas não é só colocar o nome no rótulo”, alerta Nascimento.

Planejamento
Por isso mesmo, Roberto Nascimento aconselha o pequeno empresário a estudar sobre o que é necessário fazer para agregar valor a sua marca e torná-la ao mesmo tempo sustentável e perene. “Nos últimos cinco anos, aumentou muito o número de pequenas e médias empresas investindo nessa estratégia como forma de aumentar a rentabilidade, fidelizar o consumidor e se diferenciar da concorrência”, pontua o especialista no segmento.

Além de formular um plano para criar uma marca própria confiável, o pequeno empreendedor precisa pensar sempre na qualidade. Por isso, é importante estipular critérios rígidos de seleção dos fornecedores. É importante ainda pensar muito a respeito da embalagem e até mesmo sobre como será o atendimento do consumidor no ponto de venda.

Variedade 
A Fazenda Dona Carolina, localizada entre Itatiba e Bragança Paulista, no interior de São Paulo, também investe em produtos com o nome do local. “O nosso hotel tem uma loja de objetos personalizados. Os hóspedes têm interesse em levar lembranças do local”, relata a assistente de direção da empresa, Juliana Stefani Siqueira.

Na lista de objetos personalizados estão difusores, aromatizadores de ambiente, chinelos, camisetas, boné, bichinhos de pelúcia, cafés, cachaças e doces. “É uma forma dos visitantes lembrarem da nossa marca”, completa Juliana Siqueira. Para 2013, a executiva planeja o lançamento de novos produtos e mais modelos de roupas.

A Aromas e Cia, da empresária Rosana Hollo, fornece produtos tanto para grandes quanto para pequenas empresas. “Ter opções com marca própria não é coisa só para grande lojistas”, conta Rosana, que vende os aromatizadores para hotel, loja de bijuterias e móveis. Como dica, Rosana aconselha o pequeno lojista a testar antes a aceitação dos consumidores em relação ao produto para depois investir no rótulo próprio. “É uma tendência mesmo as pequenas investirem nesse mercado”, afirma a empreendedora.

O ramo de atuação de quem coloca dinheiro no segmento é bem variado. Prova disso é o exemplo do Grupo Wood´s, que administra sete baladas sertanejas. O produto escolhido para levar a marca do grupo foi a água mineral. “Percebemos que o pessoal pedia muita água na saída, na hora de pagar a conta, e resolvemos lançar para fortalecer a nossa marca”, diz o sócio-diretor do grupo, Rafael Setrak.

A água é produzida pela empresa Ouro Fino e envasada em embalagem Tetra Pak, que conserva melhor o líquido. Antes de colocar o produto à disposição em todas as unidades, porém, a empresa preferiu realizar um teste. O projeto-piloto começou na unidade de Curitiba, no Paraná, mas deve chegar nas demais unidades mantidas pela empresa até fevereiro do próximo ano. Em média, cada casa do Grupo Wood´s vende entre 4 mil e 6 mil garrafinhas de água todos os meses. O valor do produto oscila entre R$ 4 e R$ 5 cada. 


Fonte: Estadão PME

terça-feira, 27 de novembro de 2012

4 tipos de funcionários indispensáveis para sua empresa

Para contratar a equipe ideal, especialistas afirmam que é importante definir o perfil compatível com cada cargo

Foto: Getty Images
Uma das principais dificuldades que um empreendedor tem é de gerir as pessoas da sua pequena empresa. E, para que a sua equipe trabalhe de forma eficiente e produtiva, primeiramente é preciso que os perfis profissionais e comportamentais dos funcionários sejam compatíveis para que exista essa harmonia no ambiente de trabalho. 

Gilberto Guimarães, professor da Business School São Paulo, afirma que o recrutamento das pessoas certas é crucial para montar o seu time ideal. “O primeiro passo é definir qual o perfil ideal para o cargo que você está buscando”, diz.

As competências técnicas são as mais fáceis de serem avaliadas, com documentos e certificados, mas não devem ser os únicos aspectos considerados na hora da contratação. “A competência comportamental é mais difícil de medir, mas é possível traçar como a pessoa é com uma avaliação psicológica”, explica Osmar Bueno de Carvalho Junior, consultor de recursos humanos do Sebrae-SP. Com a ajuda dos especialistas, EXAME.com listou os principais tipos de funcionários para o time da sua empresa.

1) O comunicativo
A capacidade de interagir com pessoas é um traço comportamental essencial para profissionais da área de vendas, por exemplo. “Ele se abre, ouve e tem paciência. É aquela pessoa que gosta de se relacionar”, afirma Guimarães. 

A maneira como as vendas de um serviço ou produto são feitas interfere na percepção que os clientes têm da sua marca e da empresa. “Se vai trabalhar com o público, não pode ser uma pessoa mais séria porque não vai atrair os clientes”, explica Junior.

2) O executor
No caso de startups, por exemplo, colocar a mão na massa faz parte do caminho para se ter sucesso. De nada adianta ter ótima visão do mercado e uma ideia de produto ou serviço se não tem uma pessoa do time que se dedica a executar essas ideias.

No caso de pequenas empresas, Guimarães explica que em uma equipe é importante ter aquele profissional que gosta de fazer e é proativo. Esta é uma competência daqueles profissionais que sabem quais são as medidas e ações necessárias para solucionar cada problema.

3) O comprometido
O engajamento do profissional com a empresa é indispensável para que as metas sejam atingidas. Além disso, Junior ressalta que o comprometimento deve ser estendido para as pessoas com quem ele trabalha. “Tem que ter um espírito de trabalho em equipe, já que ninguém trabalha sozinho”, afirma.

Além da contratação de profissionais com esse espírito, faz parte do papel do empreendedor saber como levar o conhecimento sobre a missão, os valores e os objetivos da empresa aos funcionários. Dessa maneira, ele conseguirá ter um time mais unido e com a percepção do que precisa ser feito para alcançar os objetivos da empresa.

4) O criativo
Para que a sua empresa consiga implantar ações inovadoras, profissionais que são mais flexíveis e impulsivos tendem a ser mais criativos. “São aquelas pessoas que gostam do processo de criação”, conta Guimarães. Para ele, o líder não pode ser o único da empresa a ter essa competência.

Independente da área de atuação do seu negócio, a criatividade é necessária tanto para promover o seu produto quanto na maneira de se relacionar com o público-alvo.
Fonte: Exame

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

5 dicas para elogiar os funcionários e aumentar a produção

Foto: Divulgação
Não é novidade que elogios vindos do chefe incentivam os empregados. Mesmo assim, há gestores que não conseguem dominar a arte do tapinha nas costas. “Há uma luta de alguns patrões para não dar os créditos merecidos à equipe”, diz Bill Flint, fundador da empresa de consultoria Flint Strategic Partners, em Indiana, Estados Unidos. O empreendedor dá cinco dicas de como conseguir louvar os funcionários. Confira os conselhos que foram publicados no site da Entrepeneur:

1) Pare e converse
Tente interromper os afazeres para dialogar com os membros da equipe. Agradeça-os por se esforçarem tanto. Esse tipo de elogio inesperado estimula a maioria dos empregados, de acordo com Flint.

2) Identifique os destaques 
Peça aos gestores e aos funcionários que apontem colegas que estão se sobressaindo. Em seguida, escreva um bilhete ou fale pessoalmente com os que foram aplaudidos. “Tente ser específico, dizendo, por exemplo: fiquei impressionado com a sua capacidade de organização da agenda. Aprecio a eficiência”, aconselha Flint. Dessa forma, além de incentivar um funcionário, destacará também os valores primordiais da empresa.

3) Premie boas ideias 
Aqueles que encontrarem maneiras de economizar dinheiro, por exemplo, merecerão reconhecimento. Pode ser um agradecimento público, como um e-mail geral ou um discurso em frente a todos. Dessa forma, o restante da equipe aprenderá que inovações são valorizadas na empresa.

4) Elogie fracassos produtivos 
Mesmo quando o projeto não tem êxito, é importante ressaltar quem foram os funcionários que mais se esforçaram para que ele desse certo. “Eles provavelmente vão se sentir derrotados. Mas é trabalho do proprietário da empresa dizer que o trabalho foi apreciado e que eles não devem desanimar”, diz o empreendedor.

5) Reconheça marcos 
Dê presentes ou marque um evento para comemorar datas relativas aos funcionários. Por exemplo, quando alguém completar dez anos de trabalho na empresa, não deixe que o marco passe em branco. É essencial demonstrar apreço pela lealdade do time.


Fonte: Papo de Empreendedor/PE&GN

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

4 ações para sua empresa bater a concorrência

Investir na qualidade do produto ou serviço e focar no relacionamento com os clientes são recomendações de especialistas

Foto: Getty Images
Lidar com um concorrente que anuncia promoções com preços baixíssimos não é uma tarefa fácil para um pequeno ou médio empresário. Apesar de ser fácil, oferecer desconto e baixar seu preço não é a melhor solução a longo prazo. Neste caso, fazer diferente é uma alternativa para quem não quer reduzir sua margem de lucro e, ainda assim, se destacar no mercado.
 
A raiva do concorrente grande e que oferece preço baixo pode levar o empresário a associar a concorrência com o termo inimigo, o que não é recomendável. Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas, conta que, às vezes, os esforços de empreendedores para anular o concorrente acabam resultando na perda do foco com os consumidores e com o negócio. “As pessoas acabam lembrando o cliente do concorrente de tanto que falam sobre outras marcas”, afirma.

1) Saiba tudo sobre sua empresa
É importante analisar as ações dos players no mercado, sem deixar de lado o seu negócio. É recomendável que o empresário faça uma revisão estratégica de seus objetivos periodicamente, de preferência a cada seis meses. “Ao tornar isso um hábito, ele saberá se está no caminho certo”, afirma Luis Henrique Stockler, sócio-diretor da consultoria ba}Stockler.

Para evitar que as vendas de sua pequena empresa sejam afetadas por promoções dos concorrentes, o ideal é se prevenir. Dependendo do tipo de negócio, em datas comemorativas, por exemplo, é possível se programar e investir.

2) Invista em qualidade
Liste os diferenciais do seu produto ou serviço em relação aos outros concorrentes: ressalte a matéria-prima utilizada, destaque a durabilidade do que você está oferecendo ou enfatize o design do seu produto.
Stockler recomenda que o empreendedor reserve um tempo para pensar em que pontos o que seu negócio se sobressai em relação ao concorrente. “A agenda do empreendedor fica muito focada no operacional e não sobra tempo para ter insights estratégicos”, afirma.

3) Evite comparações
Ressaltar o quanto você é melhor que as outras empresas pode ser um tiro no pé para quem está vendendo. “Evite ao máximo falar dos seus concorrentes na frente dos clientes”, afirma Rodrigues.

O cliente quer soluções para os seus problemas. Por isso, para evitar que ele vá literalmente bater na porta de outra empresa, invista no treinamento de sua equipe. Dessa maneira, o bom atendimento se transformará em uma qualidade do seu negócio.

4) Conheça as razões dos clientes
O cliente escolheu a sua empresa por algum motivo. Para especialistas, descobrir quais são as razões pelas quais o consumidor opta pelo seu produto ou serviço é importante. Se o caixa da empresa não permite o pagamento de uma pesquisa de mercado personalizada, busque alternativas baratas. Para Stockler, focar nas mídias sociais ou participar de grupos de discussão são atitudes de baixo custo para quem quer saber qual é o posicionamento do consumidor em relação à sua empresa.

Tente comprar ou criar uma metodologia para monitorar o concorrente. Vale, inclusive, acompanhar as promoções e alterações de preço que as outras empresas estão oferecendo.


Fonte: Exame

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Tamanho do Comércio Eletrônico

O mundo das compras no e-commerce cresce desenfreadamente. Facilidade, praticidade, maior leque de opções, oferta de preços diferenciados. São diversos os motivos pelo qual esse método de compra tem cada vez mais ocupado espaço no varejo. 

Confira abaixo o infográfico da Ivesp (traduzido pelo Dr. Ecommerce) sobre o tamanho do e-commerce, desde seu surgimento.






















Fonte: Duplo D





quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Por que sua empresa deve investir em inovação

Especialista conta que uma das vantagens de se investir em inovação é que o negócio ganha relevância no mercado em que atua

Foto: Dreamstime.com

Quais são as vantagens de se investir em inovação?
Respondido por Lourenço Bustani, especialista em inovação
 
Para muita gente, o conservadorismo ainda prevalece como sinônimo de comodidade. Outros já veem a inovação como um caminho natural e necessário. A grande questão é não cair na armadilha da “inovação pela inovação”. É o que definimos como “inovação consciente”, uma inovação qualificada que tem como base ser melhor para a vida das pessoas. E as vantagens de levá-la adiante são muitas:

1. Garantir a sobrevivência de seu negócio
É preciso se reinventar e se redescobrir sempre, caso contrário haverá um grande risco de você se tornar obsoleto e deixar de existir. Mais que isso, ao inovar e propor novas soluções capazes de repensar o próprio mundo em que vivemos, você estará mais perto de viver e deixar um legado.

2. Agregar relevância e significado
Processos inovadores que olhem para o todo e considerem as reais necessidades das pessoas darão vida a produtos, serviços e causas de marca mais relevantes no mercado e na sociedade como um todo. Com isso, relações mais sólidas serão estabelecidas entre corporações e cidadãos. Para migrar para esse modelo, é preciso enxergar o quão destrutivo pode ser conceber uma inovação tendo como único tópico regente a métrica financeira.

3. Permitir relações de longo prazo

É assustador pensar que quase 90% dos produtos que chegam ao mercado não se sustentam por mais de um ano. Através da inovação aberta, co-criada, é possível construir o novo junto daqueles que se beneficiarão da própria inovação. A vantagem? Antes de mais nada, resultados financeiros, que garantirão longevidade. Depois, a certeza de que sua atividade comercial faz parte de um círculo virtuoso cujos ganhos são divididos, distribuídos e compartilhados entre todos os agentes que interagem com o seu negócio.

* Lourenço Bustani é especialista em inovação e sócio-fundador da Mandalah

Fonte: Exame

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Conheça o Papo de Negócio

O Papo de Negócio é um evento totalmente gratuito e virtual que começou no dia 14 de novembro e segue até dia 23 do mesmo mês, e é parte da Semana Global do empreendedorismo. 

Nessa edição, um formato inovador que é bastante utilizado por diversas universidades norte-americanas para transmitir conhecimento está sendo utilizado: os MOOCs (em português significa Cursos Online Abertos e Massivos). 

São diversos temas discutidos e o evento conta a participação de três grandes nomes do empreendedorismo digital: Bel Pesce, Edson Mackeenzy e Felipe Matos. 

Para conhecer, basta acessar o link: http://www.sebrae.com.br/papodenegocio

9 perfis empreendedores: qual é o seu?

"O empreendedorismo é uma revolução silenciosa. Que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX" (Jeffry Timmons, 1990) 

Foto: Shutterstock
O homem primitivo já tinha perfil empreendedor, pois para sobreviver naquela época era preciso construir suas próprias ferramentas. As civilizações antigas, como os egípcios, já detinham conhecimentos para as construções de suas pirâmides, o desenvolvimento da agricultura, entendimentos de matemática e engenharia.

O comportamento empreendedor faz parte da humanidade há milhares de anos, mas a condição de observação e estudo deste "modus operandi" no homem, em ser e agir, só ganhou notoriedade com as transformações sofridas nestes dois últimos séculos. Indicando que é algo relativamente novo, os apontamentos e registros ocorridos no comportamento empreendedor devem-se muito à quantidade de invenções que apareceram e transitaram, revolucionando assim esses novos tempos.
A tão falada inovação ocorreu porque vários empreendedores, por necessidade ou visão futura, fizeram que novos métodos e adventos fossem testados e acompanhados com maior clareza de entendimento e adequação, causando assim sua operacionalidade e trazendo à tona a revolução de todo conhecimento.
O momento em que vivemos pode ser assinalado como a Era do Empreendedorismo. Isso porque são os empreendedores, em sua natureza mais simples ou técnica, que estão alavancando economias, quebrando paradigmas comerciais e culturais, diminuindo percursos, revitalizando conceitos e implementando diuturnamente a globalização em várias esferas. O mundo observa um movimento frenético, mas muito necessário à perpetuação de nossa espécie como seres pensantes, onde a economia e todo processo de negociação passa por transição através dos empreendedores e seus adventos, sejam tecnológicos ou sociais. No âmbito atual, há um favorecimento para o aparecimento de uma quantidade maior de empreendedores, e com isso a necessidade de distinguir e conceituar os perfis, tipologia e suas características.
Em citação correlata com Shumpeter (1949), Dornelas (2001) diz que "o empreendedor é aquele ser que tem a necessidade de destruir ou deixar de fazer uso da economia existente", para que sua conotação de posicionamento a negócios, produtos ou serviços através da inovação aconteça de modo organizado com a extração de novos recursos – seja este tangível ou intangível.
Para começarmos a entender o perfil e tipos de empreendedores existentes, registramos o que nos diz Peter Drucker, que salientou que talento não é necessário ao empreendedor diretamente. Mas sim que o desejo de aprender, de investir tempo, de ser disciplinado, de se adaptar e implementar diretrizes e práticas para o sucesso, seja ele empresarial ou pessoal, é o que o forma e impulsiona.
Aprendemos que empreendedor é todo aquele que cria um novo modelo de negócio, a partir da identificação de uma oportunidade. Seja ela uma oportunidade por crise, necessidade, visão, desejo ou condição. Ser um empreendedor é vestir a couraça de um agente de transformação, seja em sua vida pessoal ou de todo um grupo envolvido no processo.
Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere que significa "decidir realizar tarefa difícil e laboriosa" (dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001), "colocar em execução" (dicionário Aurelio). A idéia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e correm riscos para iniciar algo, pessoal, social ou de negócios.
Veja abaixo nove perfis de empreendedores:

EMPREENDEDOR NATO

Desde cedo por motivos próprios ou influência familiar, demonstra traços de personalidade comuns aos empreendedores, o desenvolvimento de tal vocação tem forte relação com o tipo de autoridade familiar e o ambiente motivacional, tais como escala de valores e percepção.

EMPREENDEDOR HERDEIRO

Possui ou não as características do empreendedor. Ser empreendedor por afinidade e vocação, dá continuidade do empreendimento em que se encontra desde cedo.

EMPREENDEDOR FUNCIONÁRIO

Possui características de empreendedor, sente ao longo de sua carreira na empresa que trabalha a necessidade de abrir o seu próprio negócio, pelas interferências burocráticas da empresa, não podendo colocar em prática suas idéias.

EMPREENDEDOR INESPERADO

É uma pessoa que vê a oportunidade, se apega a ela e muda seu modo de viver para se moldar ao negócio que ela deseja gerir.

EMPREENDEDOR SERIAL

É a pessoa que cria oportunidade frequentemente, não tende administrar todas as suas empreitadas, mas sim delega a alguém que tenha mais experiência em gestão. Seu foco é criar e desenvolver novos negócios.

EMPREENDEDOR CORPORATIVO

É um profissional que há dentro das grandes e médias empresas, que busca sua autonomia de ação – pois não a detem integralmente, querem resultados substanciais e são pessoas bem comunicativas.

EMPREENDEDOR SOCIAL

É o profissional que tem como missão de vida própria a realização de projetos que beneficie a construção de um mundo melhor.

EMPREENDEDOR NORMAL

É uma pessoa que trabalha dentro das metas; não corre risco que não sejam calculados e planeja o futuro de forma clara e quase tangível aos que estão em seu lado.

EMPREENDEDOR POR NECESSIDADE

É uma pessoa que por necessidade de sobreviver e reter resultados de suas tarefas e ações, cria sua "tábua" de trabalho, sua plataforma de ação.


Fonte: Portal Administradores 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lojistas se unem para vender mais e revitalizar rua comercial

Donos de empresas da Alameda Jardins, em Palmas, lançam projeto de adequação para implantação de shopping a céu aberto

Muita luz para este natal e uma estrutura renovada em 2013. Essas são as propostas dos lojistas da Alameda Jardins, centro comercial de Palmas, que irão apresentar as novidades aos consumidores nesta segunda-feira (19). As iniciativas são da Associação dos Lojistas da Alameda Jardins, do Sebrae em Tocantins e do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado, com apoio da Prefeitura de Palmas.

Um túnel iluminado com 30 mil metros de mangueiras de luz é o principal atrativo da decoração deste ano. Compõem o cenário 18 peças de estrutura metálica que dão forma a figuras natalinas. As árvores do canteiro central também ficarão iluminadas, com destaque para as copas que também serão adornadas por pisca-piscas. Figuras do Papai Noel e de anjos com seis metros de comprimento por mais de um metro de altura, estarão suspensos nos postes de todo o conjunto de lojas.

Já o projeto arquitetônico do centro comercial prevê área de convivência, lazer para crianças, espaço gastronômico e uma cobertura padronizada entre as lojas, de modo que as fachadas fiquem ainda mais valorizadas. “A ideia é trazer o conforto que as pessoas têm quando vão a um shopping center”, explica a superintendente do Sebrae em Tocantins, Márcia Rodrigues de Paula.

Há dois anos, 21 lojistas da quadra 104 Sul, em Palmas, vêm fortalecendo um conceito diferenciado no comércio de rua: os estabelecimentos oferecem serviços e produtos sofisticados e de marcas de qualidade. Por isso, sentiram a necessidade de criar um shopping a céu aberto.

Neste período, o Sebrae vem auxiliando os comerciantes a se capacitarem tecnicamente para a implantação efetiva da ideia. Primeiro veio o nome de Alameda Jardins, depois a novidade da primeira decoração natalina do espaço que contempla as lojas, bem como o acompanhamento por meio de consultorias, capacitações, planejamento de marketing, formação da associação e, enfim, a adequação da estrutura física das lojas com novo projeto arquitetônico, que será o primeiro da região Norte do Brasil. De acordo com o gestor do projeto de Comércio Varejista do Sebrae no estado, Thiago Milhomem, a previsão é de que já nos primeiros meses do próximo ano a construção seja iniciada.



Fonte: Agência Sebrae de Notícias

10 Leis do Marketing nas Mídias Sociais

Foto: Divulgação
Como trabalhar sua marca nas mídias sociais? Para os pequenos empresários pode parecer um desafio muito grande entrar neste universo e trabalhar com ferramentas tão dinâmicas e novas. Se por um lado tudo parece assustador, por outro a quantidade de informações e cases podem ajudá-lo a montar uma estratégia e começar a vislumbrar sua empresa nas redes sociais.

O guia divulgado no portal Entrepreneur pela especialista Susan Gunelius é um exemplo, ela é presidente da Creative KeySplash Inc.. Para ela, os empreendedores devem aproveitar as redes sociais para criar um buzz em torno de sua marca, para isso é preciso investir em conteúdo de qualidade.

Susan preparou um guia com as 10 leis do marketing em mídias sociais, confira:

1) A Lei de Escutar

O sucesso em mídia social e marketing de conteúdo depende mais de ouvir do que de falar. Leia o conteúdo do seu público alvo e participe de discussões para saber o que é importante para eles. Só então você poderá criar conteúdos e conversas que agreguem valor aos seus clientes e prospects.

2) A Lei do Foco

É se especializar do que ser “pau para toda a obra”. Uma mídia social altamente focada e uma estratégia de marketing de conteúdo destinam-se a construir uma marca forte. Elas terão mais chance de sucesso do que uma estratégia global que tenta ser tudo para todas as pessoas.

3) A Lei da Qualidade

Qualidade triunfa sobre a quantidade. É melhor ter mil contatos on-line que leem, compartilham e falam sobre o seu conteúdo que 10 mil conexões que desaparecem depois de se conectar com você apenas uma vez.

4) A Lei da Paciência

Resultados em mídias sociais e marketing de conteúdo não acontecem da noite para o dia. Embora seja possível fazer ações relâmpago, é muito mais provável que você precisa comprometer-se a longo prazo para alcançar resultados.

5) A Lei da Composição

Se você publicar conteúdo de qualidade e trabalhar para construir a sua audiência online, seus seguidores irão compartilhar seu conteúdo com seus amigos no Twitter, Facebook, LinkedIn, seus próprios blogs e muito mais.
Este compartilhamento e discussão sobre seu conteúdo abrem novos pontos de entrada para os motores de busca. Assim seu conteúdo estará acessível a um número cada vez maior de pessoas

6) A Lei da Influência

Dedique tempo para os influenciadores online em seu mercado, que têm um público de qualidade e podem estar interessados em seus produtos, serviços e negócios. Faça contato com as pessoas e trabalhe para construir relacionamentos com eles.
Estes contatos podem compartilhar seu conteúdo com seus próprios seguidores, o que poderia colocar você e sua empresa na frente de um público novo enorme. Lembre-se: para isso a informação deve ser útil.

7) A Lei do Valor

Se você gastar todo seu tempo nas mídias sociais falando sobre seus produtos e serviços, as pessoas vão parar de ouvir. Você deve adicionar valor à conversa. Se concentrar menos em conversões e muito mais na criação de conteúdo surpreendente e desenvolver relacionamentos com pessoas influentes online.

8) A Lei de Reconhecimento

Você não iria ignorar alguém que o aborda pessoalmente, por isso você não deve ignorá-los online. Construção de relacionamentos é uma das peças mais importantes do sucesso em mídias sociais, por isso sempre reconheça e converse com cada pessoa que chega a você.

9) A Lei de Acessibilidade

Não publique o seu conteúdo e depois desapareça. Esteja disponível ao público. Isso significa que você precisa publicar conteúdo de forma consistente e participar das conversas. Se você não estiver disponível seu público não hesitará em abandoná-lo.

10) A Lei da Reciprocidade

Você não pode esperar que os outros compartilhem o seu conteúdo e falem sobre você se você não fizer o mesmo por eles. Assim, uma parte do tempo que você gasta em mídias sociais deve ser focado em compartilhar e falar sobre o conteúdo publicado por outros.


Fonte:  Pensando Grande

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

5 estratégias para falarem bem do seu negócio

O boca a boca pode ajudar a sua pequena empresa a crescer e a clientela aumenta

Foto: Getty Images/Allison Joyce
 Quais são as estratégias para os clientes falarem do meu negócio?
Respondido por Frederico Mafra, especialista em marketing
 
A divulgação ‘boca a boca’ sempre foi uma das mais eficientes formas de comunicação é tem sua abrangência potencializada pelas redes sociais.

Pesquisas mostram que as opiniões das pessoas sobre uma empresa ou um produto têm muito mais relevância e influência no comportamento de potenciais clientes do que qualquer outra forma de comunicação, como anúncios e promoção de vendas. Para os clientes falarem bem da sua pequena empresa, através do ‘boca a boca’, algumas estratégias devem ser consideradas:

1) Busque excelência no produto ou serviço
Ter um excelente produto ou serviço é essencial. Sem produto bom, não há ‘boca a boca’ que funcione positivamente; pelo contrário, o ‘boca a boca’ será um potente divulgador negativo da empresa.

2) Tenha um programa de relacionamento eficiente
O segundo passo é ter um programa de relacionamento com os clientes. Uma empresa que surpreende é comentada; aquela que não faz mais do que o comum não se destaca, não é lembrada e nem comentada.

3) Defina o diferencial da empresa
Uma boa definição do diferencial de mercado da empresa é crucial. Boa reputação, boa imagem, alta satisfação dos clientes, bons produtos e uma marca conhecida são alguns dos ingredientes para fazer com que o ‘boca a boca’ funcione de forma positiva.

4) Monitore as opiniões dos clientes
A empresa não deve se esquecer de acompanhar a opinião que o cliente tem de seus produtos e ações no mercado. Monitorar as opiniões e garantir a satisfação é importante para que o ‘boca a boca’ ajude na divulgação.

5) Use bem as mídias digitais
Por último, deve-se pensar, também, em uma estratégia de utilização das mídias digitais. Hoje, a utilização das mídias digitais tem potencializado o impacto da comunicação ‘boca a boca’. Estar na rede não basta; é importante ter estratégia e saber como usar a rede a favor da divulgação da empresa e de seus produtos.


Fonte: Exame

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

6 dicas para empreendedores ganharem tempo no dia a dia

Especialistas recomendam sempre planejar a agenda do dia seguinte e aproveitar os momentos entre um compromisso e outro

Foto: Marcin Wichary/Flickr/Creative Commons

Para quem tem uma agenda apertada e imprevisível, aproveitar bem o tempo é a única solução para dar conta de todas as tarefas do dia. A primeira coisa que os empreendedores devem considerar é que não é a quantidade de coisas que você faz durante o dia que elevará sua produtividade. “As pessoas acabam fazendo mais, só que parece que não fizeram nada”, afirma Fernando Serra, diretor acadêmico da HSM Educação e especialista em organização profissional.
Para Homero Reis, coach organizacional e presidente da Homero Reis Consultores, empresários que têm problemas com a falta de tempo, na verdade, têm outras dificuldades clássicas. “Não delega, não capacita, não prioriza e não confia”, conta. Com a ajuda de Serra e Reis, confira seis recomendações para ganhar tempo durante um dia na sua pequena empresa ou startup.

1) Faça um planejamento
Não gosta de anotar tudo em uma agenda? Resuma suas tarefas em lembretes no celular ou, se preferir anote em pequenos papeis. Mas, para os especialistas, listar as tarefas é importante para que o empresário se lembre do que é fundamental ser feito.

A revisão é essencial para que o planejamento funcione. Serra explica que ao avaliar o que foi feito e o que ainda faltou, as prioridades para o dia seguinte ficam mais claras. “Programe suas atividades e veja qual a duração delas”, explica. Com a lista mais completa possível, Reis recomenda marcar as atividades que somente você pode resolver. Isso ajudará a enxergar quais funções você pode delegar.

2) Liste também os compromissos pessoais
Ao listar os compromissos com a família e amigos, você se prepara melhor durante o dia para aquele evento importante. “Isso pode ajudar durante o dia. Regularmente, eu coloco que tenho que ir ao cinema às 21 horas com a minha mulher e isso me obriga a chegar em casa às 20 horas”, explica Serra.

Dessa maneira, o pequeno empresário pode organizar grande parte dos outros compromissos da melhor maneira. Vale lembrar que a produtividade é um aspecto que alia a vida profissional e pessoal. 

3) Prepare-se para cada compromisso
Tem um encontro com um cliente ou fornecedor? Tenha em mente qual é o seu objetivo, o que você precisa levar para esse encontro e o que irá falar. Esse exercício de organização mental ajudará na realização das atividades ao longo de um dia. “As pessoas acabam listando atividades demais e não se preparam”, afirma Serra.

Priorizar o que é fundamental para cada reunião, seja com clientes ou funcionários, ajudará o empreendedor a realizar as tarefas com qualidade, economizando tempo no futuro.

4) Delegue mais
Pensar que não existe ninguém para fazer as coisas por você é uma desculpa que toma muito tempo do empresário. “Se você tem pessoas capacitadas, elas não fazem porque você não manda”, resume Reis. Reúna profissionais que você confie e que possam colaborar. 

“Se você é um empreendedor, você usualmente é um centralizador e acaba fazendo coisas que deveria delegar”, afirma Serra. Por isso, ao fazer o planejamento de suas tarefas diárias, não se esqueça de marcar aquelas que podem ser feitas por outras pessoas. 

5) Aproveite cada minuto 
O momento em trânsito é ideal para que empreendedores que andam de táxi ou transporte público coloquem em dia tarefas como retornar ligações, responder e-mails e se atualizar com notícias. “Nesse momento, relaxe, escute uma música, pratique o inglês ou coloque sua agenda em ordem”, ensina Serra.

Durante viagens, faça da espera em aeroportos um momento para realizar uma tarefa que irá economizar tempo posteriormente. Ler jornais, revistas ou revisar relatórios de sua empresa são atividades produtivas.

6) Desapegue do celular 
Hoje, o celular é um dos principais elos que o empreendedor tem com o seu negócio. Entretanto, para que seu dia renda mais, essa ferramenta tem que ser bem utilizada. “Se estou em uma reunião com o cliente, não posso deixar o celular ligado e vibrando o tempo todo”, diz Serra.

A concentração é indispensável para um dia produtivo e a recomendação dos especialistas é que há momentos que o celular precisa ser desligado, para evitar a tentação de checar e-mails, ver quem ligou ou receber notificações de redes sociais. 



Fonte: Exame

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ex-sacoleira de sapatos femininos cria mais de 20 lojas em 30 anos

Fotos: UOL
Telma Maia Polo passou de sacoleira de sapatos a
empresária, e é dona da rede de franquias Lessô
Há cerca de 30 anos, a enfermeira Telma Maia Polo já fazia sucesso vendendo calçados no hospital em que trabalhava como chefe do centro cirúrgico em São José do Rio Preto (438 km a noroeste de São Paulo). Ela incrementava sua renda revendendo sapatos comprados na capital.

“Eu era sacoleira, viajava e voltava com malas e malas cheias de pares. Vendia para as amigas dos hospitais da cidade”, conta. Hoje, ela está à frente da rede de lojas de sapatos e acessórios femininos Lessô, fundada por ela há 28 anos e que possui duas lojas próprias e 16 franquias nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Fora isso, tem lojas de outras marcas.

Polo enfrentou as dificuldades típicas das sacoleiras – fazer longas viagens e carregar sacolas pesadas. “Quando meu pai viu o que eu passava, pagou meu irmão para me acompanhar e me ajudar a carregar o peso”, diz.

Já naquela época, a vocação comercial de Polo era tão grande que não demorou para que ela trocasse de profissão e apostasse suas fichas numa loja de calçados. Alugou a garagem de uma amiga e montou o estabelecimento com apenas algumas prateleiras e poltronas para que as clientes pudessem experimentar os sapatos.

A sorte é que a garagem da amiga ficava ao lado de uma famosa butique da cidade. Então, o movimento de mulheres era grande. Segundo ela, mesmo as clientes chiques da butique entravam por "curiosidade" na sua garagem e encontravam sapatos diferentes dos que havia na cidade.

“Fui criando relacionamento, conquistando clientes. Cuidava de todas as atividades da loja e, quando ia ao banco, levava a sacola de sapatos para vender. Até hoje tenho clientes daquela época e continuo levando os produtos até elas, mas agora são motoboys que levam os sapatos na casa das clientes para elas experimentarem”, diz.

Relacionamento garantiu clientes e parcerias comerciais 

A marca própria Lessô está se
expandindo por meio de franquias
O relacionamento sempre foi o forte da empreendedora, tanto com clientes, quanto com fornecedores. Segundo Polo, isso garantiu parcerias e exclusividade de modelos por parte dos fabricantes.

Durante a transição de sacoleira a empresária, ela foi sofisticando seus produtos e adaptando o negócio. Polo foi uma das primeiras a vender as marcas Arezzo e Victor Hugo no interior. Ela mantém duas lojas multimarcas e uma da Victor Hugo, de sapatos, bolsas e carteiras, além da marca Lessô.

A expansão por cidades do interior inicialmente foi um processo natural, segundo a empreendedora, mas a Lessô já está em capitais como Rio de Janeiro e Brasília.

Hoje em dia, em vez de viajar para São Paulo para comprar por atacado, ela visita a Europa e os Estados Unidos em busca de inovação para seus produtos, que são fabricados por parceiros no Brasil. Alguns dos modelos são exclusivos para sua marca.

“Junto com meus fornecedores, invisto em pesquisa e desenvolvimento”, declara. A rede apresentou crescimento de 10% no faturamento em 2011 e possui duas linhas diferenciadas de produtos -a Mezzo Punto, de sapatos sofisticados e que é de uma empresa desvinculada da Lessô, e a Lessôzinha, de tamanhos infantis.

Polo já foi conselheira do Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora, da qual foi fundadora, e diretora da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto.

Por seu empreendedorismo, Telma ficou entre as 10 finalistas do prêmio Mulher de Negócios do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em 2010.


Fonte: UOL