quarta-feira, 31 de outubro de 2012

3 atitudes que barram a inovação na sua empresa

A acomodação faz com que muitos negócios não inovem e até parem de crescer
 
Foto: Stock.xnchg
3 atitudes que barram a inovação na sua empresa
Respondido por Lourenço Bustani, especialista em inovação
 
A inovação não tem começo, meio e fim. Se sua empresa quer ser inovadora, ela precisa entrar em um movimento constante de atualizações. Algumas atitudes, no entanto, forçam o negócio a parar a de inovar.

Muitas empresas se dizem inovadoras no papel, mas, no fundo, não querem sair do lugar. É o famoso “deixa assim mesmo que está bom”.

1) Estagnação
Essa mentalidade de estagnação e insegurança é a principal inimiga da inovação. Enquanto as “janelas” não forem abertas, as pequenas empresas vão continuar olhando para o próprio nariz, míopes diante de uma concepção mais holística dos processos e do mundo.

2) Métricas defasadas
Ficar preso a métricas defasadas é outro ponto a se pensar. Se o pensamento das empresas continuar centrado no curto prazo e refém meramente dos resultados financeiros, a inovação vai ficar esperando na porta.

3) Preconceitos
Há empresas que são, quase sempre, contra ideias de pessoas jovens, contra o novo, o intuitivo, o subjetivo. Ou seja, contra tudo aquilo que não decorre de metodologias e frameworks teóricos. Basta arejar a mente e o coração e praticar aquilo que se prega. A inovação será consequência.


Fonte: Exame

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Loja de tapetes amplia mercado em Curitiba

Empresário consegue reverter situação de quase falência e inaugura mais três lojas

Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem
Com dificuldade para pagar as parcelas do financiamento que havia tomado junto ao sistema financeiro, o empresário Carlos Guedes só enxergava uma saída: fechar a loja de tapetes aberta em 2002, quando ele se mudou de São Paulo (SP) para Curitiba (PR). A inadimplência comprometia a saúde financeira do empreendimento. 
 
Era o ano de 2006 e a história parecia se repetir. Antes disso, quando ainda morava na capital paulista, Guedes foi obrigado a fechar uma oficina mecânica pelas mesmas razões. Só que agora ele estava disposto a mudar a sorte da loja e resolveu acatar o conselho da esposa. “Ela tinha ouvido falar que o Sebrae ajudava empreendedores. Corri até lá e foi paixão à primeira vista”, conta ele sobre o início da relação com a instituição. 

Já na primeira consultoria o empresário levou um susto. Foi aconselhado a mudar o ponto da loja, que funcionava numa rua de difícil acesso. A mudança não estava nos seus planos, mas Guedes acatou a sugestão e oempreendimento foi para um endereço movimentado, vizinho a lojas de móveis e materiais de decoração. “Fiz o que o Sebrae falou e não é que deu certo? Em novo endereço, passei a vender mais”, relata. 

Mas não foi só isso. O empresário foi aconselhado a fazer o Empretec, seminário de uma semana ministrado pela instituição em forma de imersão para desenvolver comportamentos e características empreendedoras. Para Guedes, foi uma transformação. “Mudei a maneira de ver o negócio”, diz. 

Sob orientação do Sebrae, os funcionários passaram por reciclagem, a  loja ganhou um novo padrão visual e passou a se chamar Cia. do Tapete. O empresário frequentou outros cursos, como o Varejo Mais – mais venda, mais competitividade, voltado à melhoria do comércio varejista. “Depois dos cursos, mudei a forma de vender”, explica Carlos. 

Em 2008, pouco mais de 18 meses após ter procurado o Sebrae como última esperança para salvar o seu empreendimento, Carlos Guedes inaugurou a segunda loja de tapetes. No ano seguinte, 2009, veio a terceira e a quarta surgiu em 2011. Uma oficina para consertar e reparar os tapetes foi montada em outro endereço. As quatro lojas e a oficina empregam ao todo 28 pessoas. 

De olho no futuro, Carlos Guedes planeja transformar a Cia. do Tapete em pequeno atacado, capaz de fornecer tapetes para pequenos comércios da região metropolitana de Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava e litoral. Os serviços de reparo dos tapetes já atendem a terceiros e os planos incluem a transformação da empresa numa franquia.  
40 anos
A trajetória desse e de outros milhões de empreendedores faz parte da história do Sebrae, instituição criada em 1972 para fomentar e desenvolver os pequenos negócios no Brasil. “Estamos completando 40 anos de atividades com resultados muito positivos na melhoria da gestão empresarial e da competitividade dos microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas”, ressalta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Individualmente, uma empresa não faz diferença, mas no conjunto, os empreendimentos desse porte são 99% das empresas e fortalecem a economia do país”, completa. Saiba mais sobre os 40 anos do Sebrae na internet: www.onegocioeacreditar.com.br


Serviço:
Agência Sebrae de Notícias
(61) 3243-7851 / 3243-7852 / 2104-2771 / 2104-2775 / 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

3 maneiras fáceis de incentivar a inovação na sua empresa

Especialista fala sobre como as pequenas empresas podem ser ainda mais inovadoras

Foto: Stock.xchng
Quais são maneiras fáceis de incentivar a inovação na empresa?
Respondido por Lourenço Bustani, especialista em inovação
 
É muito mais fácil conceber uma empresa inovadora quando tudo está funcionando junto. É nesse espírito de troca que nascem as ideias e se fundem os desejos em comum. Há muitos caminhos para isso. Confira abaixo três maneiras fáceis de incentivar a inovação.

1) Quebre barreiras
O rompimento das estruturas hierárquicas e a abolição dos protocolos de comando e controle são um bom começo para estimular o novo. Cada um podendo fazer a diferença para melhor, e do seu jeito, sem receio.

Abolindo essas estruturas engessadas, a inteligência estará distribuída de forma natural por todas as áreas, cargos e títulos. A empresa vai pulsar como um organismo só.

2) Estimule a contração de profissionais diferentes
É ideal também que haja uma maior valorização da diversidade. Quanto mais multidisciplinar e multicultural for a empresa, mais ricos serão os seus resultados. Como fazer disso um valor? Estimulando diálogos ativos entre todos os envolvidos, de colaboradores, fornecedores e parceiros a especialistas. O core de uma empresa é sempre o seu material humano.

3) Presenteie
Dar uma recompensa pelas ideias inovadoras, mesmo que fracassadas, é outra dica. Dessa maneira, a ideia de amanhã será sempre diferente.


Fonte: Exame

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Como definir os valores da sua empresa

Especialista afirma que a definição é importante para a organização dos objetivos da empresa

Foto: Dreamstime.com
Como definir os valores da empresa?
 
Respondido por Sonia Helena dos Santos, especialista em gestão de pessoas
 
Valor, de uma forma ampla, pode ser traduzido como um conjunto de normas e princípios socioculturais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe ou sociedade. E, dentro de pequenas empresas, os valores são como o coração da cultura organizacional, definem o sucesso em termos concretos para os empregados e estabelecem os padrões que devem ser alcançados.

Valores correspondem ao que é importante para a organização e devem ser considerados guias para o comportamento no dia-a-dia. A atribuição principal dos líderes é divulgá-los e encontrar mecanismos eficientes para internalizar os valores junto à equipe.

Em termos práticos, os valores devem estar alinhados à visão e à missão da organização e, quando internalizados e compartilhados, gerem sentimentos de sucesso pessoal, criam comprometimento e aumentam a autoconfiança. Além disso, favorecem o comportamento ético, podendo construir compatibilidade com os objetivos organizacionais e seus diversos públicos – diretoria, acionistas, funcionários, fornecedores, clientes e sociedade.

Considerando a sua importância, os valores devem ser definidos e desenhados com um caráter de perenidade, resistindo aos modismos. Portanto, podemos citar como exemplos de valores: mudança, inovação, qualidade, respeito, honestidade de propósito, dentre outros.


Fonte: Exame

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

5 passos para definir o preço de um produto

Antes de determinar o seu preço, é preciso analisar as despesas da empresa e os valores cobrados pela concorrência 

Foto: Stock.xchng
Não há como negar que grande parte dos empreendedores tem dificuldade de precificar os seus produtos. É preciso prestar atenção a tantos detalhes que donos de pequenas empresas acabam ficando em dúvida se o preço estabelecido é realmente justo e competitivo.

Existem duas formas de chegar ao preço de venda. A primeira delas é fazendo um cálculo com base nos custos e despesas e a segunda é definindo o preço de venda com base no mercado e nos clientes. “A melhor forma é fazer as duas coisas ao mesmo tempo, já que de nada adianta fazer o cálculo pelos custos se, no final, o preço não ficar atrativo aos clientes. E, por outro lado, é insensato estabelecer o preço com base na concorrência sem saber se este valor será suficiente para arcar com os custos que o negócio tem”, avalia Maurício Galhardo, sócio-diretor da Praxis Education e responsável pela área administrativa e financeira da empresa.

Confira dicas dadas por especialistas para criar um passo a passo de como as empresas que revendem produtos adquiridos prontos em fornecedores podem precificar os itens. Vale lembrar que as contas não são as mesmas para os negócios que produzem o que vendem.

1) Sistema tributário
Para começar, entenda qual é o sistema tributário de sua empresa: Simples, Lucro Real ou Lucro Presumido. Isso determina quanto você deve cobrar por cada produto, tendo em vista apenas quanto você tem de despesa para fornecer aquela mercadoria.

Se você estiver dentro do Simples, não terá direito a nenhum tipo de crédito tributário. Se a sua empresa estiver no Lucro Presumido, no entanto, você poderá retirar o valor do ICMS, que representa 18%. Já no último caso, você pode descontar o valor do crédito tributário do ICMS (18%), do PIS (1,65%) e da Cofins (7,6%), mas a regra da substituição tributária não vale para o ICMS.

2) Calcule os gastos
Toda empresa tem custos fixos e variáveis e isso também deve ser calculado para entrar no valor do produto. “Você deve criar a sua tabela de custos baseado em quanto gasta com a empresa e com o produto, pois assim chega a um valor que pode ser praticado”, afirma Luiz Biagio, professor da Business School São Paulo e autor do livro “Como calcular o preço de venda”, da Editora Manole.

Os gastos fixos são aqueles que você tem todos os meses, como o aluguel e o salário dos funcionários. Eles independem das vendas e, por isso, representam um percentual do preço praticado. “Você precisa levar em conta, também, o valor pago aos fornecedores para receber os produtos no comércio. Vale sempre somar custos de fretes ou outros custos que incidam sobre este valor”, salienta Galhardo. 

Já os custos variáveis são aqueles que mudam todos os meses. “São todos os gastos que variam conforme as vendas do negócio. São as taxas de cartões de crédito e débito, e os gastos com embalagens, por exemplo”, diz Galhardo. Como são todos proporcionais ao faturamento da empresa, a melhor forma de controlá-los é definindo o percentual que eles representam com relação às vendas. Por exemplo, gastos com taxas de cartões seriam 2% sobre as vendas, embalagens, 3%, e assim por diante.

3) Formação da primeira categoria de preço
Esse é o preço de venda líquido do seu produto. “Aqui você pensa na mercadoria livre de qualquer tipo de tributação ou possível desconto. É o que chamamos de núcleo duro do preço e é em torno dele que os demais preços são formados”, ensina Adriano Gomes, professor do curso de Administração da ESPM. 

Para chegar neste valor, é possível usar uma fórmula: o preço de venda líquido (ou PVL) é igual ao custo dividido por um menos o percentual da margem. Por exemplo, se o seu custo for de 100 reais e o percentual da margem, 20%, o PVL será de 125 reais.

4) Preço de tabela
Esse é o valor bruto do seu produto, ou seja, o que você vai passar aos clientes. Mas aqui você precisa levar em conta, novamente, a opção tributária de sua empresa. “Você deve somar o preço de venda líquido aos tributos na hora da venda, as comissões dos funcionários e ao desconto que pretende dar ao cliente, caso seja solicitado”, analisa Gomes.

Para conhecer exatamente os tributos que devem entrar nesta conta, é importante que cada empresário converse com seu contador, assim, a possibilidade de erros diminui. 

5) Posicionamento de mercado
Com o preço em mãos, você deve fazer uma avaliação sobre a sua postura diante da concorrência. “Como você tem se posicionado? Você respeita o preço praticado pelos concorrentes? Cobra mais por oferecer um atendimento diferenciado? Tem um preço mais competitivo para vender mais? Tudo deve ser colocado na balança”, salienta Gomes. 

Compare ainda o valor que você tem com o preço dos concorrentes, pois assim entenderá qual é o melhor preço a adotar. “Supondo que o seu produto custe 78 reais e que os concorrentes vendam esta mercadoria, ou uma similar, a 85 reais. Você pode subir o preço de venda, adotando o mesmo da concorrência ou algo próximo. Ou você pode trabalhar com os 78 reais, sabendo que terá um preço mais competitivo”, diz Galhardo.

Mas, se o preço da concorrência for mais baixo do que o seu, você precisará recalcular o preço do produto. “Você pode estimar margens de lucro menores caso queira vender seu produto a preço semelhante ao dos concorrentes. Ou, até mesmo, manter o preço de venda com base no calculado, usando outros recursos – como marca, entrega e atendimento – para sustentar esse preço e garantir as vendas”, conclui Galhardo. 

Além disso, você também deve analisar se o cliente está disposto a pagar o quanto você vai cobrar. “Às vezes, o empreendedor chega a um valor que pode ser pequeno perto do que o cliente está disposto a pagar. Saiba aproveitar essas oportunidades”, orienta Biagio.

Fonte: Exame

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Confira dez regras de sobrevivência fundamentais para a pequena empresa brasileira

Especialista indica que caminhos trilhar para a empresa ser bem sucedida

Foto: Felipe Rau/AE
Abrir um negócio traz, muitas vezes, incertezas a respeito do futuro do empreendimento. Muitos questionamentos passam pela cabeça do pequeno empresário no momento de se lançar no mercado. Pensando na carência de informações práticas sobre esse universo, os especialistas em micro e pequenas empresas Dirceu Pio e Pedro Cascaes Filho lançaram o livro "Caminhos Seguros para o Empreendedor" (Paco Editorial, 2012). O objetivo da dupla é instruir esses empresários a como trilhar um caminho de sucesso e livrar seus pequenos negócios da ruína.
  
Em entrevista ao Estadão PME, Dirceu Pio estabeleceu 10 regras fundamentais para a sobrevivência do pequeno empreendimento. Se você pretende ou já tem um negócio, confira e veja de que maneira você pode aprimorá-lo.

1) Como planejar a abertura de uma empresa?

Antes de abrir uma empresa, você tem que se cercar de todas as preocupações financeiras. O planejamento financeiro precisa ser feito por uma pessoa que tenha conhecimento nessa área de finanças. Caso não o tenha, o melhor a fazer é deixar esse trabalho na mão de um bom contador, que possa assessorar e que faça o serviço mais pesado.

2) Como lidar com a falta de crédito facilitado?

Tem que evitar pedir empréstimo para parente. Somente em último caso, se tiver a certeza que vai poder pagar. Nada perturba mais um negócio do que ter um credor na família, ou um credor próximo de você. Analise as ofertas do banco de maneira geral. Analise tudo e peça ao seu contador ajuda para calcular os números.

3) Negócios com familiares dão certo?

Não pense que sociedades nunca dão certo. Deve-se saber que, muitas vezes, uma boa ideia só se viabiliza com uma boa sociedade, seja com alguém da família ou com algum amigo. Para dar certo, você precisa tomar algumas providências.

A primeira delas é fazer a autocrítica quando algo dá errado e saber que não se pode culpar o sócio por tudo. Em segundo lugar, é importante você tomar informações sobre seu possível sócio, procurar saber quem é a pessoa com a qual você vai se associar para não entrar numa fria. Por fim, uma das coisas mais importantes é você resolver as pendências do negócio no dia a dia. Deve existir uma comunicação diária.


4) Como deixar os clientes fascinados com a minha empresa ?

Ouvir o cliente tem que se tornar uma grande preocupação de rotina. Mais importante ainda é dar consequências práticas para as reclamações do cliente. Você pode ter uma pequena urna, um pequeno questionário. E é preciso estimular o consumidor a responder isso e levar muito a sério essa opinião. Se ele faz uma queixa, entre em contato com ele, ligue, dê uma satisfação.

5) Como faço um bom planejamento de marketing?

A grande missão de uma pequena empresa deve ser na área de marketing. É ele quem vai determinar se o negócio vai fazer sucesso ou se ele vai fracassar. Pesquisas apontam que as duas grandes causas da morte das pequenas empresas é a dificuldade em lidar com dinheiro e a falta de visão de marketing.

É preciso fazer algumas perguntas. Quem vai comprar o meu produto? Qual preço esse consumidor está disposto a pagar por ele? O que eu sei sobre o meu público-alvo? Como me informar sobre esse público? Qual o perfil desse dele? Quais são seus concorrentes? Capte e pesquise todas as informações e só abra seu negócio com muita informação sobre o público.


6) Que estratégias devo usar para motivar minha equipe?

De acordo com cálculos dos autores, um trabalhador dedica ao emprego uma carga horária que supera todas as outras atividades no dia: ele fica de 14 a 16 horas de seu tempo útil no emprego. Se ele não encontra no trabalho um clima agradável, um mínimo de felicidade no trabalho, como ele pode se sentir motivado? O empresário, então, deve providenciar um ambiente de trabalho agradável, descontraído, tratar com respeito as pessoas e não exercer pressão acima do razoável sobre seus funcionários.

Uma boa medida é estimular a participação dos funcionários nos assuntos da empresa. Hoje, os trabalhadores querem participar da vida do negócio, nas estratégias, dar a sua contribuição. Isso os motiva.


Outro aspecto diz respeito ao valor da empresa. Não se pode estabelecer os valores de cima pra baixo, tem quem ouvir o que essas pessoas pensam e assumir esses valores como os da própria empresa.


7) Preciso treinar meus funcionários, mas não tenho dinheiro. Como faço?

O treinamento precisa ser sistemático. Pesquisas pelo mundo inteiro mostram que o treinamento de pessoas é que faz a grande diferença no sucesso de qualquer empreendimento. Acontece que as pequenas empresas normalmente não têm condição de contratar empresas especializadas em fazer treinamento, seja para tarefas de rotina ou para atender o cliente. Então, uma medida interessante é o empreendedor ir a uma loja semelhante, ainda que seja seu concorrente, e imaginar como que ele gostaria de ser atendido lá. E então trazer essa receita pra dentro do seu negócio e treinar as pessoas pra seguir esses objetivos.

Caso opte por contratar serviços de treinamento, o empresário tem que insistir e não pode desistir de capacitar seus funcionários, porque uma hora eles vão aprender a fazer o trabalho. Ele também deve facilitar a vida do funcionário que busca por cursos externos e liberá-lo se for preciso, pois todo o conhecimento adquirido beneficia o negócio. Isso traz motivação e muitas vezes evita que ele perca o funcionário para um concorrente.


8) Como arcar com os encargos sociais na folha de pagamento?

Se o pequeno empresário optou por abrir o negócio, ele tem que saber quais são as regras trabalhistas as quais ele está sujeito. O livro recomenda que ele pense duas vezes antes de contratar alguém. Só contrate quando você percebe que é extremamente necessário, pois a legislação brasileira não favorece a pequena empresa.

A saída, então, é evitar contratar ou contratar absolutamente quando for indispensável. Há negócios que morrem por mau atendimento ao cliente. Se você for olhar com atenção, ele - o empreendedor - não tinha as pessoas necessárias pra prestar esse serviço.


9) Quais os cuidados que o empreendedor precisa ter na gestão financeira de seu negócio ?

O planejamento financeiro precisa ser feito por uma pessoa que tenha conhecimento nessa área de finanças. Caso não o tenha, o melhor a fazer é deixar esse trabalho na mão de um bom contador, que possa assessora-lo e que faça o serviço mais pesado.

10) Meu negócio está indo muito bem. É hora de abrir uma franquia?

Antes de abrir uma franquia, você precisa saber se ela está bem posicionada no mercado em que vai chegar. Checar se existe demanda na região pelo produto que você vai oferecer é uma boa estratégia. Tem que pesquisar o público e analisar os concorrentes. Se não fizer isso, você pode fazer uma opção por uma franquia errada no lugar errado e enfraquecer seu negócio. Você tem que olhar a franquia pelo lado do posicionamento da marca, se ela terá uma bos visibilidade como tem a sede. 


Fonte: Estadão PME

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mobile Payment: como facilitar a vida do consumidor e vender mais

O Boletim Oportunidades & Negócios do mês de Outubro fala sobre a nova modalidade de pagamento: o Mobile Payment. Mas o que realmente é e como funciona? 

“Mobile Payment” ou Pagamento Móvel, também conhecido como Dinheiro Móvel (“Mobile Money”) ou Carteira Móvel (“Mobile Wallet”), genericamente, refere-se ao serviço de pagamento que é operado através de dispositivos eletrônicos móveis, como os celulares. As diversas soluções existentes em mercado foram desenvolvidas em uma parceria entre instituições financeiras, empresas de TIC e Operadoras de Telecomunicação. 

Confira do documento abaixo o boletim na íntegra.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Qual é a cor certa para a sua empresa?

Foto: Divulgação
A imagem visual de uma empresa e de uma marca é tão importante quanto o desenvolvimento do negócio. É preciso entender muito bem o espírito do negócio e do público-alvo para traduzí-lo em imagens que irão representar a empresa. "É a identidade visual que irá ajudar a fixar a marca na memória das pessoas", explica o consultor Luiz Lopes, da agência de comunicação empresarial Vision Online. Parceira do projeto Extreme Makeover, a Vision está cuidando da reformulação do site e do logotipo da agência de ecoturismo DNAventura, uma das participantes do projeto.

O logotipo é apenas a parte mais evidente deste trabalho, mas a identidade completa é construída por elementos que vão desde as cores, a tipologia e os tipos de linhas até texturas, sons e cheiros que seu produto ou loja possam ter.
 
E tão importante quanto ter uma identidade visual coerente e bem definida é padronizá-la – a identidade deve ser a mesma desde a fachada da sede até a ilustração dos cartões de visita, passando pelo layout do site, pela customização dos perfis das redes sociais e por anúncios, panfletos informativos e todo tipo de material promocional, seja ele um banner de rua ou uma caneta.

Para começar qualquer tentativa, Lopes destaca a importância de escolher a cor certa: é ela que está na base de tudo. “Cada marca deve ter um motivo para escolher a sua cor”, diz ele, ressaltando diversos estudos que definem a sensação que cada cor provoca nas pessoas.

No Brasil, o assunto foi aprofundado pelo pesquisador Modesto Farina, autor do livro “A Psicodinâmica das Cores em Comunicação”

Veja as principais palavras associadas a cada cor:

Azul - É a cor dita como preferida pela maioria das pessoas no mundo. Sua ligação natural a elementos como céu e mar conferem a ela serenidade e universalidade. Está ligada a temas como confiança, responsabilidade e segurança, além de tranqüilidade.

Vermelho - Força, sensualidade, paixão, perigo, agressividade: sempre temas fortes. Estudos indicam, inclusive, que a visão da cor estimula reações cerebrais e corporais, como a aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração.

Verde - Saúde, natureza e riqueza são temas frequentemente relacionados ao verde.

Amarelo - O amarelo é universalmente associado a um elemento forte: o sol. Por isso é vinculado a sensações como calor, alegria, otimismo e claridade.

Laranja - Uma cor bastante viva e em certo aspecto até infantil – é a preferida de muitas crianças. Remete a exuberância, diversão e vitalidade.

Roxo - Dosa a força e a paixão do vermelho com a tranqüilidade do azul. Vincula-se a temas como sofisticação, espiritualidade, dignidade e mistério.

Rosa - Sim, o rosa é naturalmente feminino. Mas seu impacto varia bastante conforme a tonalidade: tons mais fortes de rosa evocam diversão, juventude e energia. Já os mais claros têm um ar romântico e suave.

Marrom - Pode ser ligado a simplicidade, durabilidade e estabilidade, mas só se for muito bem usado. Seu uso é pouco recomendado na publicidade, já que é muito associado à sujeira e negatividade.

Preto - Ao mesmo tempo em que é uma cor extremamente negativa, vinculada a temas como a morte, é também clássica e forte. Bem usada, carrega seriedade, poder, sofisticação, elegância e sedução.

Branco - Uma cor clean e básica. Remete à simplicidade, clareza e pureza.

Na dúvida, vale sempre ver e se espelhar no que as grandes empresas estão fazendo – a conclusão pode ser surpreendente. A comunidade virtual COLOURlovers fez isso, literalmente: reuniu os logotipos das 100 maiores empresas da internet e os separou por grupos de cor. E a liderança ficou com o azul, seguido do vermelho. 

Veja como ficou o trabalho deles:


Fonte: Blog Extreme Makeover

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

4 clichês que os vendedores devem parar de usar já

Especialista fala sobre as frases feitas que atrapalham a venda e até espantam o cliente

Foto: Getty Images
Quais clichês os vendedores devem parar de usar?
Respondido por Mário Rodrigues, especialista em vendas

Toda venda bem-sucedida nasce de uma relação de confiança entre um vendedor e o cliente. Por isso, o uso de jargões populares, mentiras ou falar demais podem ser erros fatais durante um processo de negociação. Consumidores gostam de ser ouvidos e sentir que estão fazendo a melhor escolha ao adquirir um produto ou serviço.

1) Foi feito para você
Uma situação comum, e que provavelmente muitos já passaram por ela, é o provador de loja. Existem vendedores que gostam de usar expressões como "essa roupa ficou perfeita, até deixou você mais magro" ou "parece que essa peça foi feita especialmente para você", essas frases podem demonstrar para o cliente que a verdadeira preocupação está apenas em fechar a venda de olho na comissão.

2) Só isso?
Cuidado também com expressões que desdenhem do poder de compra das pessoas. Quando um cliente ouve "tem certeza que é só isso?" ele pode entender que a compra dele é insignificante para a loja.

3) Você não vai encontrar oferta melhor
Dizer também que "não existe nada melhor no mercado" ou "pode pesquisar, tenho preços imbatíveis" podem ser erros graves. Subestimar a concorrência não é a melhor saída. Aliás, evite citar o trabalho concorrente, não dê motivos para que o cliente busque outras propostas e foque em provar por que o seu produto é melhor. Aposte nos diferenciais, nas vantagens e benefícios que ele proporcionará e sugira o fechamento da compra com base nesses argumentos.

4) “Querida...”
Intimidade em excesso com o cliente também pode ser uma atitude negativa. Expressões como "flor", "amiga" e "querida" podem incomodar, pois cada pessoa tem um perfil e um motivador de compras. Portanto, converse, mas saiba respeitar os limites. Não force uma aproximação, isso poderá ter um resultado contrário ao que se esperava. Já foi o tempo em que o "bom de papo" era considerado o melhor vendedor. Estabelecer um diálogo é importante, mas é necessário entender que cada atendimento terá características diferentes.


Fonte: Exame

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Como amenizar os danos de uma crise nas mídias sociais

Aprender a lidar com  as mídias sociais é fundamental, tanto para evitar quanto para gerenciar crises

Foto: Shutterstock

A empresa Visou bem que tentou amenizar todo o falatório gerado pelo mau atendimento de um de seus funcionários, mas obviamente o dano já estava feito. Além dos comentários e das críticas, a empresa tem de conviver com piadas como o perfil falso “Visou Indelicada”, que mistura a ideia do perfil “Gina Indelicada” com o episódio da Visou.

Como a sócia da marca Natasha Souto explicou em sua mensagem de desculpas para a cliente Nina Cazire, o primeiro erro foi contratar uma pessoa com pouca experiência em mídias sociais ou sem o preparo necessário para lidar com SAC 2.0. Segundo Conrado Adolpho, autor do livro “Os Oito Ps do Marketing Digital” e professor sobre o tema, contratar pessoas despreparadas é algo muito comum. “Faltam profissionais capacitados e que estejam dispostos a receber o que o mercado anda oferecendo”, afirma. Rafael Kizo, diretor de novos negócios da agência digital Focusnetwork, afirma que uma empresa não pode contratar uma pessoa apenas porque ela tem um blog, uma conta no Twitter com muitos seguidores ou porque ela simplesmente é popular em outras mídias. “A raiz de tudo continua sendo comunicação, relações públicas, atendimento ao cliente. O ideal, portanto, é que o profissional primeiro tenha experiência nessas áreas e depois agregue alguma especialidade em mídias sociais”, diz.

Kizo ainda salienta importância de manter um monitoramento da marca para identificar uma crise o quanto antes. “Use ferramentas que te alerte toda vez que sua marca for mencionada, por exemplo”, afirma. É preciso também ter um plano de contenção de danos já organizado, mesmo que por precaução. 

Mas o que fazer quando a marca “se queima” nas mídias sociais e a fumaça do desastre consegue ser vista por todos os cantos da internet? Adolpho dá algumas dicas:

1) Antes mesmo de uma crise como essa estourar, cuide da imagem da sua empresa. Aquelas que acumulam problemas e reclamações em mídias sociais só receberão mais críticas quando uma crise acontecer. E aí o trabalho para conter os danos será muito maior.

2) Para empresas que ainda são pequenas e poucos conhecidas nesses meios e que passam a ser reconhecida por uma crise – como no caso da Visou –, essa é hora de usar essa notoriedade em proveito próprio. Mostre eficiência, resolva o problema rapidamente e demonstre que, apesar da crise, você saber se virar.

3) Depois que uma crise estourou, o primeiro passo é resolver o problema do cliente que iniciou tudo: se o problema for um produto atrasado, entregue imediatamente; se for uma quantia que não foi estornada, faça a transferência. Seja o que for, conserte e conserte RÁPIDO.

4) Depois disso, você precisará se retratar, e para isso terá de assumir publicamente seu erro e pedir desculpas. Adolpho sugere que para isso você fuja do meio em que a crise começou. No caso da Visou, tudo começou no Facebook, então o ideal seria que ela fizesse uma retratação em um post de blog ou em um vídeo do YouTube. “Como todo o problema começou lá, mesmo que tentem pedir desculpas, a conversa sempre vai girar em torno da crise e os comentários continuarão negativos”, diz. “Você precisa começar um novo diálogo, cujo foco seja o pedido de desculpas da empresa.”

5) Por último, a empresa tem de dar tempo ao tempo, não jogar mais combustível na fogueira e aproveitar para mostrar resultados do trabalho que começou a ser feito depois da crise.


Fonte: PE&GN

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Veja 12 passos para acertar na gestão da sua empresa

Nesta sexta-feira (5) é comemorado o Dia das Micro e Pequenas Empresas. Confira as dicas para aprimorar sua empresa e ganhar competitividade

Foto: Divulgação
De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), o Brasil é o terceiro país com o maior número de empreendedores, com  27 milhões de pessoas envolvidas ou em processo de criação de um negócio próprio, atrás apenas de China e Estados Unidos, num ranking de 54 Estados. No entanto, na "Demografia das Empresas 2010", do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada em agosto deste ano, os dados mostram que quase metade das empresas fecha após três anos (48,3%). 

De acordo com Jairo Martis, superintendente-geral da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), entidade que incentiva práticas de gestão baseadas no Modelo de Excelência da Gestão (MEG), a principal dificuldade para que micro e pequenas empresas sejam bem planejadas e administradas é a falta de informação. "A grande barreira é a falta de conhecimento, de ferramentas, e a baixa escolaridade."
 
No entanto, segundo ele, o perfil administrativo das micro e pequenas empresas tem se profissionalizando nos últimos cinco anos com ajuda de entidades de auxílio ao empreendedor. "Antes, a gestão era muito empírica. O empreendedor entrava no mercado sem conhecer os cenários. Isso mudou", afirma.
Confira abaixo os 12 passos listados por Jairo Martis para ajudar os micro e pequenos empreendedores a aprimorar sua gestão e ganhar competitividade:
   

1) Conheça e ouça os clientes
Agrupe os tipos de clientes com características similares, identifique e analise suas necessidades, a fim de oferecer os serviços ou produtos adequados a esses grupos. Considerando suas diferenças, divulgue produtos e serviços no canal mais adequado para atingir os clientes. Promova avaliações periódicas do nível de satisfação e crie um meio de comunicação para ouvir as reclamações e sugestões, a fim de identificar oportunidades de melhoria.

2) Preocupe-se com o meio ambiente e seja socialmente responsável 
Fique ciente dos danos que as atividades e instalações da empresa causam ao meio ambiente – faça o consumo controlado de água, energia elétrica e papel, e descarte corretamente sobras de produção, lixo, lâmpadas fluorescentes, cartuchos de impressora e embalagens. Promova ações e projeto sociais, conscientizando e envolvendo os colaboradores com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável. Doações que auxiliam temporariamente a comunidade são atividades isoladas que não atingem esse objetivo.

3) Tenha a melhoria contínua como meta
Promova a melhoria por meio da inovação dos produtos, serviços, processos e métodos de gestão, a partir das contribuições de colaboradores e de informações obtidas externamente (com outras empresas, concorrentes, universidades, centros de pesquisa, associações, rede de relacionamentos, etc). Essa atitude contribui para o aumento da competitividade da empresa.

4) Estabeleça sua missão, visão e valores
Toda empresa deve estabelecer e disseminar sua missão, visão e valores aos colaboradores, para que todos persigam os mesmos ideais e saibam o que os dirigentes esperam da organização no futuro.

5) Tenha um planejamento estratégico
Estabeleça estratégias para alcançar os objetivos da empresa, levando em conta informações relativas a clientes, mercados, fornecedores, colaboradores, sua capacidade de prestar serviços, produzir e vender. Isso permite posicionar a organização de forma competitiva e garantir a sua continuidade. Em seguida, elabore planos de ação, definindo responsáveis, prazos e recursos necessários para a execução de atividades que visam atingir as principais metas e estratégias.

6) Faça a gestão das pessoas
Defina claramente as funções e responsabilidades dos colaboradores, pontuando a participação de cada um e promovendo a sinergia do trabalho em equipe. Disponibilize ações de capacitação com base em um plano de treinamento, a fim de desenvolver as habilidades e conhecimentos para exercer as atividades diárias. Na hora de contratar, selecione colaboradores que estejam aptos a atender as necessidades atuais e futuras da organização.

7) Promova a qualidade de vida
Adote ações que garantam o bem-estar e a satisfação dos colaboradores, promovendo um ambiente mais participativo e agradável que proporcione motivação para a realização do trabalho. Exemplo: promova benefícios adicionais aos exigidos por lei, confraternizações, áreas de lazer, programas participativos, etc

8) Controle o desempenho
A empresa deve estabelecer indicadores e metas que permitam controlar as principais atividades e analisar o desempenho do negócio. Reuniões regulares com os dirigentes da organização são fundamentais para mensurar os resultados obtidos e tomar medidas corretivas, quando necessário. Esses indicadores e metas precisam contemplar aspectos relacionados a finanças, produção, vendas, fornecedores, clientes, colaboradores e questões ambientais.

9) Faça o controle financeiro
Utilize o fluxo de caixa e um plano orçamentário para, no mínimo, um ano. Assim, é possível assegurar a disponibilidade de recursos para a compra de materiais e serviços, o pagamento de funcionários e despesas, além do investimento em equipamentos para comercialização, prestação de serviços, produção e entrega.

10) Organize as informações 
As informações necessárias para a execução das atividades da empresa, análise e condução dos negócios devem estar definidas e organizadas por um sistema padronizado, que disponibilize ferramentas e tecnologias mais eficazes para atender as necessidades dos colaboradores. A empresa deve ainda compartilhar as informações a fim de permitir a execução adequada das funções. Quando registradas e documentadas, essas informações possibilitam a continuidade das atividades em caso de substituição de profissionais.

11) Faça benchmarking
Obtenha regularmente informações comparativas de outras empresas do mesmo segmento, com o objetivo de adotar novas práticas e métodos de melhoria dos serviços, produtos e processos. Isso também permite identificar diferenciais favoráveis ou desfavoráveis a serem tratados.

12) Execução de atividades 
As principais atividades da empresa devem ser executadas de acordo com padrões definidos, a partir de requisitos legais e de informações sobre as necessidades do cliente, bem como da descrição de processos.


Fonte: UOL

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Como inovar e lucrar fazendo o bem

Ser sustentável e inovador faz bem para o caixa da empresa e para o meio ambiente

Foto: Dreamstime.com
Como inovar e lucrar fazendo o bem
Respondido por Lourenço Bustani, especialista em inovação
 
A economia global está atravessando um momento muito simbólico. Foi-se o tempo em que a responsabilidade social era só tendência. Hoje é, ou ao menos deveria ser, uma regra. Por isso, o cenário atual é fértil para ações efetivamente positivas e inovações.

1) Siga o seu coração
Essa é a condição básica de um empreendedor que quer inovar fazendo o bem. Vai ter gente querendo colocar a casa abaixo, dizendo que o bem é uma utopia, que o importante é dar conta dos salários e da margem de lucro no final do mês, não importam os outros. Mas isso não vai ter efeito se o propósito vencer as posturas destrutivas do mercado.

2) Olhe pelo olhar do outro
Navegue em vários sistemas e ambientes para compreender quando e como as pessoas são impactadas por aquilo que você faz, pelo produto ou pelo serviço que você oferece. Eles melhoram a vida das pessoas? Se essa resposta for não, pare. Pense. Mude.

3) Sentimentos também são métricas de sucesso
Lógico que o dinheiro é importante. Com ele a empresa sobrevive, cresce; mas é impossível olhar para o ser humano e fazer o bem se o conceito de sucesso não se ampliar. Existe vida além do dinheiro: gerar felicidade e bem-estar deve fazer parte do seu lema.


Fonte: Exame

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

3 dicas para planejar o orçamento de sua empresa em 2013

Especialista fala sobre como determinar o orçamento anual de uma empresa

Foto: Pawel Kryj
Como planejar o orçamento de sua empresa em 2013?
Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças

Faltam poucos meses para o final do ano e chegou a hora de começar a pensar em 2013. Este é o melhor momento para rever seus objetivos e começar um planejamento para o próximo ano.

A primeira regra para um orçamento anual eficiente é que ele deve contemplar diferentes cenários para a administração do negócio. Uma solução simples é criar três cenários: uma previsão normal, um cenário de crescimento acima do previsto e um cenário pessimista. Desta forma, é possível que o empreendedor possa ajustar suas políticas internas conforme os cenários.

1) Encontre o preço médio
O orçamento anual de uma empresa deve se concentrar na previsão de três variáveis: preço, quantidade e custo. A pequena empresa, muitas vezes, não controla o preço dos produtos que cobra e tem de seguir o mercado. Faça uma análise do comportamento dos concorrentes e das tendências do mercado no qual a empresa atua. Os preços são sazonais ou influenciados pela taxa de câmbio? Costumam apresentar muita volatilidade? Uma vez respondidas essas e outras perguntas, é possível chegar a um preço médio de referência para criação do orçamento.

2) Faça uma previsão de vendas
A previsão de vendas, por sua vez, depende de variáveis internas à empresa (capacidade de produção ou distribuição, número de empregados etc) e fatores de mercado. Dados históricos são importantes para esse tipo de previsão, assim como a taxa esperada de crescimento. O empreendedor deve responder a algumas questões: é possível que haja uma demanda maior ou menor do que a esperada para os produtos? A empresa é capaz de suprir um surto de demanda? Os dados históricos apresentam sazonalidade?

3) Reveja os custos
Já a previsão de custos resulta, em parte, da previsão de vendas, e deve, portanto, estar alinhada aos cenários construídos para essa etapa. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados: dentro de um orçamento anual, o orçamento de investimentos e financeiro representam custos que não estão ligados às vendas presentes e, portanto, estarão separados da previsão de custos diretos de produção. O orçamento de investimentos é particularmente importante, pois nele estarão descritos os caminhos para o crescimento da empresa a médio e longo prazo.



Fonte: Exame