Uma ferramenta criada na internet poderá interligar os 5 milhões de pequenos negócios brasileiros com centenas de milhões de empresas em todo o mundo. O 'Yes, I Can Do B2B' é uma rede social que propõe a interação de empresas que desejam fazer negócios. “Ela pode conectar um chinês a um brasileiro e fazê-los fecharem negócios", diz Pierre Grossmann, 71 anos, criador do site.
Com cadastro gratuito e com uma plataforma amigável ao usuário da pequena empresa, a Yes Can Do B2B disponibiliza um banco de dados com 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais. “O segredo da ferramenta é a taxonomia. As palavras são colocadas em português e traduzidas imediatamente para o inglês técnico. A partir daí, você pode encontrar produtos em empresas localizadas no mundo todo”.
Na ferramenta on line desenvolvida por Grossmann há empresas, indústrias e prestadoras de serviços, que vão desde os setores financeiro e de commodities até os de mineração, telecomunicações e aeronáutica. De olho na Copa do Mundo de 2014, o empresário diz que até mesmo um motorista de táxi interessado em divulgar os seus serviços pode se cadastrar. “Se na Austrália uma empresa precisar de táxis para uma viagem de negócios ao Brasil, poderá entrar em contato com ele”.
Grossmann contraria as teorias de que pessoas mais velhas conhecem pouco as ferramentas digitais. Estudioso da tecnologia, ele diz ter sido uma das primeiras pessoas no Brasil a ter acesso à rede. ”No início da década de 80, somente as universidades tinham acesso à internet e eu trouxe para o Brasil o Dialog, um aglutinador de banco de dados. Em parceria com a Unicamp, eu usava a internet”.
Em 2006, o empresário criou o Webfinder, um site que permitia a empresas encontrar o termo exato para descrever seus produtos. Além de procurar produtos e empresas, o Yes I Can Do B2B permite que a empresa cadastre seu catálogo de produtos. Por este serviço, o site cobra US$ 200 por ano. “Não dá nem US$ 1 por dia para que o produto possa ser visto por centenas de outras empresas”, argumenta Grossmann.
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