quarta-feira, 28 de março de 2012

10 tendências no segmento de varejo online

Estimativas para o e-commerce superará qualquer expectativa

Foto: Divulgação 


No ano passado, enquanto mercados de varejo internacionais sofriam queda, o comércio eletrônico continuava apresentando forte crescimento. Estimativas atuais da JP Morgan, empresa líder em serviços financeiros, indicam que a receita do e-commerce irá atingir US$963 bilhões este ano. Somente a Rakuten atraiu cerca de 3 mil novos vendedores e sua participação no mercado cresceu para mais de US$13 bilhões. 

O dinamismo deste setor está sendo impulsionado por uma onda de inovações técnicas que mudaram de forma irrevogável a relação entre vendedor e comprador. Há 10 principais tendências que a companhia espera alcançar nos próximos 12 meses, e para comentá-las sugerimos entrevista com Alessandro Gil, CMO da companhia no Brasil.


1) Dispositivos portáteis de navegação ficarão em alta – Em 2011, os dispositivos portáteis com plataforma para web transformaram o comércio virtual, abrindo um novo canal 24/7 ao consumidor e criando formas inovadoras de empreendimento para eles, que passaram de códigos QR para ofertas locais. Embora sites móveis tenham desenvolvido uma ótima navegabilidade, a incerteza do consumidor a respeito de pagamentos móveis está dificultando a conversão das vendas. A indústria está abordando esta questão e ao longo dos próximos 18 meses veremos a introdução de plataformas de serviços móveis de pagamento, o que irá aumentar a confiança do consumidor e impulsionar as vendas móveis.

2) Comerciantes menores irão adotar canais móveis – Muitas vezes são as maiores marcas que possuem os recursos para investir em novas tecnologias. No entanto, em 2012, graças ao aumento de serviços de afiliados e mercados como a Rakuten, grandes e pequenos comerciantes conseguirão aproveitar o canal móvel, sem incorrer em altos custos de infraestrutura. Sites afiliados como o Groupon e o Vouchercloud, por exemplo, permitem que comerciantes experimentem novos canais de consumo sem a implementação de um programa móvel dedicado.

3) Compras online irão se tornar mais pessoais – Já se foram os dias em que o consumidor sabia o nome de seu açougueiro ou vendedor de flores; no entanto, em 2012, veremos um ressurgimento deste modelo de serviço pessoal. Como consumidores se cansam do excesso de comunicação das marcas online, comerciantes que oferecem um serviço mais personalizado irão liderar a área de atuação para a fidelidade à marca.

4) Comércio de tablet irá criar experiência mais concreta em compras online – Para diminuir a diferença entre o celular e o computador, tablets apresentam uma excelente oportunidade aos varejistas. A rica funcionalidade do tablet substitui a tradicional experiência de barganha online numa experiência de loja virtual, tornando a web uma experiência mais tangível. Para capitalizar com isso, varejistas devem otimizar o conteúdo para tablets e pensar de forma criativa na apresentação, como se estivessem na loja.

5) Varejistas irão difundir funções online e offline – As barreiras entre os mundos online e offline estão cada vez mais difusas, uma vez que varejistas misturam as suas ofertas digitais e do mundo real. Em 2012, varejistas irão começar a juntar os pensamentos online e offline, reaplicando valores e ofertas do mundo digital nas lojas e a rica experiência do produto de lojas virtuais.

6.Um modelo de filial será planejado para lojas de rua – Serviços de digitalização de código de barras, como o ShopSavvy, auxiliam usuários a fechar o melhor negócio online para um produto que está na loja fisica. Este sistema insustentável significa para a loja física, que ela não teve papel nenhum neste tipo de venda. É importante manter o papel das lojas de rua como um modelo de referência na conversão de vendas, como acontece online, para oferecer uma participação nas vendas virtuais que elas promovem.

7) Mais pessoas irão às compras junto com suas redes sociais – Pedir uma segunda opinião antes de realizar uma compra não é novidade, mas agora em vez de levar um amigo às compras, você pode levar toda sua rede social. Em 2012, varejistas irão utilizar cada vez mais as redes sociais, não apenas para o conhecimento da marca, mas para o desenvolvimento do produto e serviços de atendimento ao cliente, também. O recurso de fazer compras em companhia de sua rede social, oferecido pela Rakuten, por exemplo, permite que comerciantes capitalizem com o serviço social, possibilitando usuários do mercado da Rakuten a convidar amigos para navegar no site e conversar por chat ao vivo, enquanto buscam pela página do produto.

8) Comunidades comerciais sem fronteiras irão surgir – No final de 2011, a Rakuten fez uma pesquisa de interesse sobre compras online no mundo e os resultados revelaram que consumidores dos mercados em expansão, como Brasil e China, estão abertos para fazer compras online internacionalmente. No próximo ano, modelos de mercado internacional irão fornecer a vendedores de pequeno, médio e grande porte a oportunidade de expandir suas operações no exterior, sem o custo abusivo tradicionalmente associado ao estabelecimento de modelos de distribuição local, instalação de lojas e etc. Vendedores poderão se envolver em comunidades comerciais internacionais e aplicar recursos com base na demanda do mundo real.

9) Modelos de transporte local e flexíveis serão vitais para a fidelidade do cliente –
Segundo relatório de janeiro de 2011 da Forrester, questões de transporte foram um dos principais motivos de abandono de carrinho na Europa. Como resultado, modelos de transporte flexíveis e específicos serão vitais para o crescimento. No Reino Unido, isso é evidenciado pela crescente popularidade do fenômeno clique & receba, o que representou 10.4 % do total das vendas de comércio digital no Reino Unido neste Natal, de acordo com o IMRG.

10) Varejistas irão se comunicar com perfis de clientes individuais – A velha máxima “informação é poder” assume um novo impulso em 2012. Hoje, varejistas online podem adquirir grandes volumes de dados sobre clientes potenciais e existentes, com base nos hábitos de navegação do usuário. Em 2012, a troca de dados entre varejistas e redes sociais irá oferecer novos conhecimentos sobre a psique do consumidor. Através do uso destes perfis de clientes, times de marketing de varejo devem transformar essa riqueza de dados em tempo útil, comunicações personalizadas e relevantes.


Fonte: Revista Fator

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