segunda-feira, 27 de maio de 2013

Comércio justo muda realidade de pequenos negócios

Fonte:  ASN/ Faces do Brasil

Entende-se por comércio justo e solidário “o fluxo comercial diferenciado, baseado no cumprimento de critérios de justiça e solidariedade nas relações comerciais que resulte no protagonismo dos Empreendimentos Econômicos e Solidários (EES) por meio da participação ativa e do reconhecimento da sua autonomia”.

Mais do que a venda de produtos, o comércio justo provoca uma transformação na qualidade de vida dos envolvidos. Respeito à legislação trabalhista, sustentabilidade, igualdade de gênero, combate ao trabalho infantil, redução de atravessadores, empreendedorismo com vínculos na comunidade, segurança no ambiente profissional e produção orgânica compõem o conjunto de práticas dessa nova forma de pensar as relações de mercado. Esse regime tem raízes fortes na cultura da cooperação e do associativismo, quando empresários se unem e se fortalecem para atuar de forma competitiva.

Apoio ao comércio justo

O Sebrae apoia esses empreendedores do agronegócio, artesanato, confecções e turismo, em projetos locais e setoriais. a  na atuação com comércio justo. Nos últimos anos, por conta do debate cada vez mais intenso em torno de questões como desenvolvimento sustentável, clientes de supermercados e outros estabelecimentos ficaram mais exigentes. Por isso, se informam sobre os processos que envolvem a origem dos produtos levados para casa. Atentas a isso, muitas empresas põem em suas prateleiras artigos produzidos de maneira mais justa.  “É importante promover a educação e conscientizar os consumidores a respeito dessas novas relações comerciais, que promovem a inclusão social, com geração de emprego e renda, respeito ao meio ambiente e ao ser humano. Com o comércio justo toda a sociedade lucra”, afirma  o gerente de Comércio e Serviços do Sebrae Nacional, Juarez de Paula.

Evento:

Começou ontem a Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário que é promovida pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), pela Prefeitura do Rio de Janeiro, pela Plataforma Brasileira de Comércio Justo (Faces do Brasil), pela World Fair Trade Organization (WFTO) e conta com o apoio do Sebrae Nacional.

Durante a semana, haverá o Salão Mundial de Comércio Justo e Solidário, nos dias 30 e 31 de maio. Lá, cerca de 200 produtores de 30 países e de todas as regiões brasileiras venderão seus produtos ao varejo e participarão de uma rodada de negócios. Os interessados em conhecer de perto esse sistema poderão participar até o dia 31 na praia de Copacabana.

Para saber mais sobre a Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário acesse: http://www.facesdobrasil.org.br/

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