quinta-feira, 14 de abril de 2011

RFID: ela ainda vai seduzir o varejo

A tecnologia de Radio Frequency IDentification (RFID - Identificação por Radiofrequência), pela qual uma etiqueta é capaz de armazenar diversas informações sobre um item e ser lida por antenas, está substituindo o código de barras em vários segmentos: na cadeia produtiva, na identificação de pessoas, no controle de estoques e expedição de mercadorias, em pedágios, órgãos públicos, entrada e saída de shows, estádios e eventos.

Para chegar à boca do caixa do varejo, porém, a RFID ainda tem um caminho lento a percorrer. A diversidade de itens a serem controlados e o custo elevado em todas as etapas do rastreamento (em contraposição às apertadas margens de lucro do varejo) são as dificuldades apontadas pelo segmento. A NL Informática, especializada em software de gestão, lançou um projeto-piloto para mostrar a aplicação dessa tecnologia aos seus clientes do comércio. Criou uma loja conceito em Caxias do Sul (RS) com identificação por radiofrequência.

No showroom é simulada a venda de roupas em que as peças e embalagens são dotadas de tags inteligentes (com o chip de identificação) e lidas remotamente por antenas e coletores RFID nas mãos de funcionários. Essas informações seguem para um computador no caixa que confere a compra e fornece o preço, explica a gerente comercial da NL, Grasiela Tesser.





"Ao entrar na loja, o cliente escolhe o produto e uma antena faz a leitura da mercadoria de forma instantânea enviando as informações para o caixa para a emissão do cupom fiscal e pagamento".

O software de gestão de vendas da NL (para check-out, retaguarda e pré-venda) está integrado à RFID da loja. Outra aplicação da tecnologia é auxiliar no inventário. Os produtos etiquetados são lidos pelos coletores ao serem aproximados da gôndola e contados de uma só vez, compondo o inventário. Dois clientes varejistas da NL (que ainda não podem ser revelados) estão testando a integração da RFID no seu inventário.

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