quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mundo virtual iguala empresas

Para especialista, a diferença do sucesso não está no poder econômico mas na criatividade, agilidade e conexão com o público-alvo

Por: Beth Matias
Foto: Divulgação

São Paulo - Com a rede mundial de computadores – world wide web (www) - grandes e pequenas empresas ficaram muito parecidas quando o assunto é atrair o cliente. A diferença não é mais o poder econômico do marketing, mas o poder da agilidade, criatividade e capacidade de conexão com o público-alvo, acredita o consultor em marketing do Sebrae em São Paulo, Marcelo Sinelli.

Dados da pesquisa Monitor Evolution, do Ibope, mostram que o crescimento da receita da internet foi  de 71%, com R$ 3,1 bilhões em 2010 e R$ 5,4 bilhões, no ano passado. A participação da mídia virtual no bolo publicitário saiu de 4% para 6%, no período. O gasto total com publicidade em todas as mídias foi de R$ 88,3 bilhões, em 2011. 
 
Para Leandro Kenski, diretor executivo da Media Factory, agência especializada em marketing digital, a vantagem competitiva que a rede mundial oferece supera todos os investimentos. “Com certeza, a empresa que não estiver conectada a algum site, blog ou rede social perderá mercado em um futuro próximo. Nos Estados Unidos, a mídia online já pegou uma grande fatia de todo o mercado publicitário. No Brasil, nos próximos anos, muito da mídia local migrará para a internet”, profetiza. 

Kenski avalia que as pequenas empresas, muitas vezes excluídas do mercado publicitário tradicional, têm a grande chance de aumentar o bolo de participação nas mídias digitais. “Hoje o sistema de e-mail marketing é uma ferramenta simples, barata e uma forma inteligente de atrair o cliente. Uma tecnologia que não necessita de grande conhecimento e tem sua eficácia comprovada”, afirma.

Outra ferramenta disponível na internet para publicidade e marketing são as redes sociais. O Brasil, segundo o site especializado
IDG Now!, fechou 2011 como o quarto país em número de usuários ativos no Facebook, e registrou o maior crescimento no período, cerca de 300%, passando de 8,8 milhões para 35 milhões de usuários.

Para Sinelli, do Sebrae, as redes sociais – Facebook, Twitter, Foursquare, Linkedin,Youtube entre outros – podem ser uma porta de entrada para quem quer uma publicidade praticamente gratuita e com grande efeito viral. Mas as empresas precisam ficar atentas à agilidade de atendimento. “É um ótimo canal de comunicação, mas é preciso dispor diariamente de um tempo para responder aos usuários e ter o que chamamos no marketing de
good will, ou boa vontade, que cria uma imagem de receptividade da empresa às críticas e sugestões. Toda a empresa tem um dia de bola fora. É preciso apenas corrigir o erro e explicar ao usuário o que aconteceu”, diz o especialista do Sebrae.

Para saber mais como participar dessas redes, o Sebrae possui uma página na área de Inovação e Tecnologia em seu portal que ajuda o pequeno empreendedor a entender melhor o mundo das redes sociais. Acesse
http://www.sebrae.com.br/customizado/inovacao/tecnologia/mundo-digital/redes-sociais.


Serviço
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