sexta-feira, 16 de março de 2012

Aluguel de roupas para bebês: a ideia de uma empresa inovadora que deu errado

Negócio inovador criado nos Estados Unidos fracassou em janeiro deste ano

Foto: Divulgação
A ideia era simples, inovadora e com tremendo potencial para prosperar. Uma empresa norte-americana, com sede em São Francisco, oferecia aos potenciais clientes a seguinte oferta: mediante o pagamento de uma quantia mensal - a partir de US$ 33 -,  recebiam alguns conjuntos de roupas para os bebês.

Os pais vestiam seus bebês durante um tempo e, quando os conjuntos não serviam mais, os devolviam para a empresa. A Plum (ameixa em inglês), nome dado ao negócio iniciado em 2011, então emprestava os conjuntinhos para outras mães interessadas em economizar na compra desses itens.

Em 24 de janeiro deste ano, no Facebook, a empresa anunciou que encerraria suas atividades. O comunicado era claro quanto ao motivo do fracasso da empreitada. Tratava-se de uma ideia nova, mas que infelizmente não se sustentava financeiramente."Foi uma decisão muito difícil e vamos sentir falta de todos os nossos queridos fãs e consumidores".

A lamentação desses fãs/consumidores foi imediata. "Acredito que vocês estavam à frente do tempo. Sorte na próxima aventura", afirmou uma fã. "Uma grande ideia. Pena que não deu certo", escreveu outra.


Mas o que deu errado?


Pode-se especular que houve falta de planejamento inicial. Mas talvez a resposta seja outra. Um negócio bastante famoso nos Estados Unidos é o baby planner - uma espécie de consultoria que ajuda a gestante a escolher todo tipo de produto e serviço de que a criança pode precisar. Do berço até a creche.


Esse tipo de personalização começa a ganhar espaço no País e uma consulta de duas horas com uma dessas empresas que oferece o serviço no Brasil não sai por menos de R$ 380. Talvez o comentário na página do Facebook da Plum tenha acertado em cheio: os consumidores buscam exclusividade, não compartilhar produtos.

Fonte: Estadão PME 

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