Bons gestores sabem se adequar às novas tendências de mercado.
Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos do Varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), professor Ricardo Pastore, o varejo atualmente lida com o apagão de talentos e é preciso, mais do que nunca, entender como as pessoas decidem suas compras.
Pastore acredita que a tática evita que se invista em anúncios e promoções e que se perca consumidores no ponto de venda, na hora da compra. Para o professor, o grande ativo do varejista é o cliente. “Enquanto a indústria tem as suas marcas e produtos, o varejista tem o cliente”, avalia o profissional, que completa que é preciso, então, saber proteger e agradar o consumidor.
Para Pastore, o varejo deve aproveitar a situação de contato diário com o cliente, que se revela como uma “ligação muito forte”. Uma das táticas para o objetivo é investir em projetos a favor da sustentabilidade. “O conceito (da sustentabilidade) tem contato direto com o consumidor final e quem não o pratica já está em prejuízo em relação aos concorrentes”, explica.
Além disso, o atendimento e a própria organização do PDV surgem como outros diferenciais essenciais. Segundo pesquisa recente do Popai, 65% das compras no varejo tratam-se de produtos não planejados inicialmente – o que deixa clara a importância dos fatores citados como promotores de venda.
Atualmente, fica difícil rotular um consumidor como fiel a um varejo ou a um ponto de venda específico, já que a concorrência é enorme e a maioria dos consumidores se baseia em no quesito praticidade para realizar suas compras. Porém, existem alguns quesitos que diferenciam um ponto de venda do outro, como: Oferta de serviços aos clientes, qualidade dos produtos, apresentar características de varejo multicanal e disponibilidade de produtos.
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