O social commerce chegou para se instalar de vez como um meio de fazer compras pela internet. Essa é a opinião do coordenador de novos negócios Daniel Ribas. Ainda de acordo com o profissional, o conceito de vendas colaborativas e sociais não depende apenas das redes de relacionamento. É tudo que envolve um ambiente social, que pode converter em vendas, como os comentários dos e-consumidores e os vídeos inseridos nos sites multimídias, que podem converter um usuário em um comprador potencial.
“Podemos separar o social commerce em duas frentes, uma de comunicação e a outra de vendas”, explica Ribas. O primeiro serve ao interesse da empresa em estreitar o relacionamento com o cliente, por meio das diversas mídias sociais. A outra ponta do chamado s-commerce abusa do sentido colaborativo, com a oferta dos produtos nas próprias páginas de relacionamento, onde a compra poderá ser finalizada e compartilhada, sem ser necessário migrar para a loja virtual. E as duas são estratégias complementares.
É justamente a possibilidade de realizar as vendas, sem forçar a mudança de ambiente ao e-consumidor, o principal atrativo do comércio eletrônico feito com a ajuda daquilo que o ser humano mais gosta: a socialização. Mas o mercado ainda precisa evoluir muito, partindo do conceito que o maior avanço neste sentido foi dado neste ano, quando o conceito de social commerce realmente emplacou. Para Ribas, “este cenário tem muito a crescer. Estamos vendo as primeiras lojas no Facebook e também aprimorando a integração das plataformas de e-commerce com esse ambiente”.
Projeção
Provavelmente em pouco tempo, o social commerce como conhecemos terá se modificado, com certeza para melhor. Cada vez mais as empresas se esforçam em criar novas tecnologias, que transforme as vendas pela internet em experiências mais pessoais. Por exemplo, a feira realizada neste mês em Cannes, na França, para apresentar as novidades que poderão futuramente modificar a forma como são feitas as compras via web, mostrou uma cabine de loja virtual que permite a visualização de uma peça de vestuário no cliente, o que poderá ser encaminhado por e-mail para os amigos, fator que ampliará positivamente o resultado do e-commerce de moda.
Por ser um setor que muda constantemente (para melhor), Daniel Ribas prefere não projetar as evoluções das ferramentas do s-commerce. A única garantia é de que a evolução virá e, assim como o e-commerce, o segmento “tem tudo para se concretizar no planejamento das empresas”.
Fonte: E-commerce Brasil
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