sexta-feira, 26 de junho de 2015

Em ano difícil para a economia, mercado digital brasileiro é o que mais cresce

O ano de 2015 tem sido difícil e cauteloso para diversos setores da economia brasileira, por exemplo, na construção civil, varejo e setor automobilístico, com forte retração nas vendas. Diante desse cenário, a maior parte das empresas tem optado por meios mais baratos e assertivos de se comunicar com seu consumidor, o que entre outros fatores tem contribuído para o crescimento de uma área há certo tempo explorada, mas nunca como neste ano: o mercado digital.

Em pesquisas realizadas pela ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software – e pela Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, os investimentos somente nas áreas de TI e publicidade digital têm previsão de aumento de 7,5% e 15%, respectivamente, para este ano. Isso sem mencionar os negócios relacionados à social media, produção de conteúdo e desenvolvimento de web e mobile, mais específicos, que apresentam maior preocupação estratégica sobre usabilidade e boa experiência do usuário. Outro setor que também ganha visibilidade em 2015 são as startups, muito procuradas por investidores “anjo”, dispostos a apostar em ideias inovadoras.

Segundo Andréa Migliori, Diretora de Planejamento e Comunicação da Agência Badaró, especializada em plataformas digitais com o conceito UX, o crescimento do mercado digital acontece, justamente, porque as empresas passaram a entender sua importância para o negócio. “Diante de um mercado cada vez mais acirrado, saber lidar com o cliente ou usuário e oferecer novas possibilidades, utilizando a tecnologia, são primordiais para conquistar mais sucesso e espaço. Exemplo disso é a quantidade de sites de e-commerce que cada vez mais ganham novos adeptos. A Badaró tem, inclusive, um dos clientes que utiliza esta forma para comercializar, de forma direta, nada mais que diamantes. Além disso, o investimento nas intranets e redes sociais corporativas, também pensando no público interno é uma alternativa para alinhar a comunicação da empresa, caso venha a enfrentar uma crise ou necessite de um reposicionamento no mercado”, explica Andréa.

De acordo com dados do Sebrae, além da alta demanda por serviços e produtos digitais, algumas vantagens foram listadas por empreendedores digitais entre os fatores fundamentais para sua dedicação ao segmento, como familiaridade com o meio virtual, custo reduzido de investimento inicial e menor necessidade de infraestrutura. Atualmente no Brasil, 83% desses empreendedores são homens, com idade média entre 25 e 40 anos, e na maioria das vezes (52%) trabalhando a maior parte do tempo em seus projetos.

Fonte: Portal Segs

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