Não chega a ser uma supernovidade, mas de uma certa forma é um atestado da força que essa tendência ganhou no varejo de eletroeletrônico. A agência de tendências Trendwatching credita a estratégia da experimentação livre e irrestrita ao sucesso de dois modelos de loja de eletrônicos: a loja conceito da Sony, no shopping Century City de Los Angeles, e a Black, da Dixons, em Birmingham, Inglaterra. Vale lembrar que as AppleStores ficaram famosas no mundo justamente por esta faceta.
Na primeira, os produtos ficam expostos em mesas, num modelo de exposição que lembra pilhas de roupas, e especialistas técnicos circulam por ali caso algum consumidor tenha alguma pergunta. Na segunda, a inspiração foi justamente o varejo de moda. A loja expõe os eletrônicos como se fossem coleções e eles são trocados conforme a estação – vendo a vitrine, parece se tratar de uma loja de roupa. Até manequins são usados para exibir os eletrônicos mais estilosos, como um headset colorido ou um e-reader de design chamativo.
O consumidor pode manipular, mexer, usar, experimentar, sem cara feia do vendedor nem tempo cronometrado. Aliás, para aumentar a sensação de aconchego, os sofás e a cafeteria são o convite para o consumidor relaxar enquanto navega pela internet. A ideia é que o consumidor passe tempo lá, que sua visita à loja vire uma rotina e ele aumente sua proximidade com tudo que está exposto ali.
A loja é amigável, no melhor cumprimento à regra: torne sua loja um ponto de encontro, um local agradável. No departamento “Knowhow” (saiba como), da Black, clientes conversam com um especialista para descobrir dicas e truques de manipulação, e suporte para personalizar e customizar seus gadgets de acordo com suas preferências.
A Dixons é o maior varejista de eletrônicos do Reino Unido, e apostou no novo formato para fisgar consumidores mais antenados, já que a Black tem um visual bem moderno, e traz apenas produtos com diferenciais valorizados por este público.
Na visão de GT Chand, gerente da Black, “com o passar dos anos, gadgets eletrônicos se tornaram itens desejados, sonhos de consumo, desde uma TV de tela plana até o último modelo de tablet. A ideia aqui é expor estes produtos que já estão no imaginário do consumidor de uma maneira que realmente reflete como a tecnologia pode ser excitante”.
Por Ticiana Werneck – No Varejo
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