Saber trabalhar fatores como inovação, local x global, sustentabilidade, público-alvo e criatividade é o ponto-chave para obter sucesso em uma loja de varejo, segundo Cristiano Kheirallah, diretor da CK Arquitetura.
Para apresentar exemplos bem-sucedidos, o arquiteto fez uma viagem pelo mundo em sua palestra. Como símbolo de projeto inovador, Kheirallah citou a agência conceito do banco BNP Paribas, situado em Paris. Entre as novidades estão lounges equipados com Ipads, onde é possível pesquisar os produtos oferecidos pela instituição financeira, área para crianças e ambientes coloridos, que misturam diferentes texturas. “Ninguém vai ao banco com prazer e é isso que esta agência quer mudar. A ideia é que o cliente se sinta bem e queira voltar”, explica o diretor.
Já em Nova York, o arquiteto buscou o exemplo da Aeropostale, para mostra como antes de ser global é importante agradar ao público local. Cada setor desta famosa loja de vestuário faz referência a uma importante região da metrópole, como os bairros Soho e Greenwich Village.
Na tão falada área de sustentabilidade, Cristiano Kheirallah destacou as instalações da loja Wenger, especializada em canivetes, relógios e que recentemente lançou uma coleção de tênis. Localizada em um prédio do século 20, no estado americano do Collorado, a loja manteve cerca de 80% das instalações originais e os painéis das paredes foram pintadas por artistas locais, reforçando a ideia de baixo custo e valorização da comunidade.
Ainda segundo o arquiteto, uma das lojas que melhor se relaciona com seu público-alvo é a californiana The Hundreds, que vende peças voltadas a jovens do movimento hip hop e aficionados por skate. “Ao passear pela loja é possível se deparar com diversas pegadinhas. Não é a toa que a inauguração ocorreu no dia 1º de abril”, relata Kheirallah.
E a lúdica e colorida Wonka Store, inspirada no filme ‘A Fantástica Fábrica de Chocloate’ foi considerado o melhor exemplo de criatividade no varejo. “O consumidor se sente dentro de uma pintura ao caminhar pelo ambiente, tudo parece comestível, não há prateleiras”, destaca o diretor da CK Arquitetura.
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