“Lojas com ambientes mais agradáveis vendem mais”. Essa é a constatação de Regina Blessa, presidente do Instituto de Estudos em Varejo – IEV. Durante uma breve apresentação, Regina mostrou exemplos que provam que é possível ter uma loja agradável sem gastar tanto para isso. ”O PDV é a melhor mídia de todas, infelizmente muita gente não dá atenção suficiente para ele”, considera.
Para Regina isso se deve a falta de mensuração do retorno obtido via material promocional no PDV. Hoje há técnicas avançadas que permitem medir o fluxo da loja e saber quais áreas são mais quentes (vendem mais) e quais são mais frias (vendem menos). Aos fornecedores Regina alertou: “Compra de espaço não é promoção, você está apenas posicionando seu produto, mas não é mídia”, afirmou.
Segundo ela é fundamental ter uma gestão de implementação, controle e análise das campanhas no PDV. Para isso o varejista deve ficar atento a alguns pontos simples, mas que fazem toda a diferença. “As etiquetas de preço podem ser de cores diferentes nas peças em promoção”, exemplifica.
Na hora de sinalizar a gôndola, o varejo não precisa gastar a mais. Ele deve aproveitar os materiais dos fornecedores, desde que sejam bem feitos, obviamente. Quanto aos displays, eles não devem atrapalhar a circulação nos corredores. As pilhas de promoções funcionam bem, mas devem ser sinalizadas e organizadas.
A vitrine requer atenção redobrada. “Deveria ser prática comum do varejista ficar do lado de dentro observando a cara que as pessoas fazem ao olhar para a sua vitrine”, considera. A moda do momento é o digital signage (as telinhas dentro do PDV). Regina alerta para o fato do conteúdo transmitido ali ter que necessariamente dialogar com seu produto. “Outro ponto relevante é ter colaboradores uniformizados, pois eles transmitem confiança”, conta.
A comunicação no PDV tem três objetivos básicos: primeiro, mostrar o que o varejo tem a ofertar; segundo, levar informações sobre esses produtos e terceiro, motivar a compra. “Ter um identidade visual bacana é fundamental, assim como ter um site com telefone da sua loja e, claro, não se esqueça de colocar alguém para atender esse telefone”, brinca.
Sobre as redes sociais, Regina considera que o varejista que deseja ter deve se dedicar a ela. Ou seja, não adianta ter um perfil morto ou demorar muito para responder uma solicitação do consumidor. “Uma boa experiência de compra pode ser primeira de muitas ou a última chance que o consumidor dá para a sua loja”, finalizou.
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