sexta-feira, 10 de maio de 2013

Livres de preconceito, os brechós se tornam negócio interessante

Fonte: Correio Braziliense  (com adaptações)

O capital inicial é pequeno, se comparado a outros empreendimentos. Além de roupas, objetos de decoração, as lojas se converteram em espaços para a exposição de produtos culturais.

Uma mistura de preços acessíveis, inovação, moda vintage e desenvolvimento sustentável. Os brechós conquistaram consumidores e empresários, além dos fornecedores. 

A explosão desse tipo de negócio está relacionada em boa parte à mudança da imagem do segmento. Comuns em outros lugares, como Estados Unidos e países europeus, no Brasil existia um certo preconceito em relação ao gênero. Se antes os brechós estavam associados à venda de objetos velhos e com cheiro de naftalina, agora eles se repaginaram, apostaram em novos nichos e se transformaram em estabelecimentos bem equipados e profissionais. Alguns tornaram o brechó um ponto cultural, e aproveitam o espaço para divulgar artistas locais, customizar roupas antigas e valorizar o vintage.

Para abrir uma loja, o capital inicial é menor do que o exigido por outros segmentos, e a margem de lucro é boa — pode chegar até a 15% por peça —, o que torna o negócio atraente aos interessados. Como as mercadorias são vendidas, geralmente, por consignação, o empreendedor não precisa de muito dinheiro para formar estoque. Assim, ele pode focar os primeiros gastos na estrutura da loja e em funcionários.


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